CACV - Consultório de Angiologia & Cirurgia Vascular

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Contamos com a larga experiência do nosso corpo clínico de especialistas como garantia do sucesso dos tratamentos efectuados.

23/11/2022
13/07/2022

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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VIAGENS LONGASO QUE É A TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E A EMBOLIA PULMONAR?Trombose venosa profund...
23/11/2021

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VIAGENS LONGAS

O QUE É A TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E A EMBOLIA PULMONAR?

Trombose venosa profunda (TVP) implica a presença de um trombo (coágulo) dentro das veias profundas das pernas. Pode condicionar inchaço e dor no membro, mas também pode ocorrer sem sintomas signif**ativos e sem dar sinais.
A TVP pode ter resolução completa, quando o trombo se dissolve por processos naturais. No entanto, se o trombo se prolongar ao longo das veias profundas, podem ocorrer 2 tipos de situações:
a) O trombo pode soltar-se da veia, propagar ao longo da circulação e alojar-se nos pulmões. A isto chama-se uma embolia pulmonar. Pequenos êmbolos ao nível dos pulmões podem provocar dor no peito e, por vezes, tosse com sangue. Na presença de múltiplos êmbolos pulmonares ou um êmbolo de maiores dimensões a pessoa pode desenvolver falta de ar. Um êmbolo de grandes dimensões pode bloquear por completo os principais vasos pulmonares e levar à morte.
b) O trombo pode condicionar um bloqueio crónico das veias profundas da perna ou lesar as suas válvulas de um modo irreversível, levando ao aparecimento de inchaço crónico do membro afetado, por vezes com o desenvolvimento de lesões na pele do tornozelo.

PORQUE OCORRE A TROMBOSE VENOSA PROFUNDA?

Todas as veias do membro inferior têm válvulas que direcionam o sangue para cima, em direção ao coração. As veias profundas encontram-se entre os músculos, pelo que a atividade dos músculos (ao mexer as pernas, caminhar ou qualquer exercício que envolva os membros inferiores) ajuda a impulsionara sangue para cima, ao longo das veias. Quando as pernas estão inativas, principalmente quando sentado ou em pé, o sangue tende a estagnar nas veias profundas.
A estagnação do sangue pode eventualmente levar à trombose.
Sentado com as pernas dobradas (como acontece num avião ou no carro) pode também limitara fluxo ascendente do sangue que se encontra nas veias da barriga da perna. Quanto maior for o período de estagnação, maior a probabilidade de trombose.
Quando o sangue é anormalmente "espesso" ou "viscoso" arisco de trombose é maior: isto pode ser provocado por desidratação e por diversas condições médicas, hereditárias ou adquiridas.

QUEM ESTÁ EM MAIOR RISCO DE DESENVOLVER UMA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA?

Existem diversas situações que se associam a um risco aumentado de trombose:
• antecedentes de TVP ou embolia pulmonar
• antecedentes de cirurgia major recente
• gravidez
• pílula ou tratamento hormonal de substituição
• doença maligna (cancro)
• obesidade
• doença cardíaca grave
• algumas doenças do sangue
• varizes
O risco de TVP é provavelmente maior em pessoas que apresentam mais de um destes fatores de risco. Não existe evidência direta das pessoas com maior risco de TVP na sequência de viagens longas. No entanto, a imobilização e desidratação resultantes podem ser os fatores desencadeantes em indivíduos com predisposição prévia.

IMPACTO DO RISCO EM VIAGENS PROLONGADAS

As pessoas que não apresentam nenhum dos fatores de risco previamente listados têm um risco de TVP (mesmo num voo de longa distância) mínimo — no máximo, 1 evento em centenas de pessoas. Nas pessoas que apresentam fatores de risco e que não tomaram qualquer precaução para prevenir a trombose o risco é detetável, numa escala dei evento por cada 20 pessoas que façam um voo de longa duração (no entanto, muitas destas tromboses são mínimas e não causam qualquer problema).

O QUE FAZER PARA REDUZIR O RISCO DE TROMBOSE VENOSA EM VIAGENS LONGAS?

De seguida apresenta-se alguns conselhos práticos, principalmente úteis para pessoas que vão fazer voos de longa distância ou outras viagens de longa duração:
Mexa as suas pernas
Não fique com as suas pernas dobradas durante muitas horas. É importante esticar as suas pernas de vez em quando e mover a articulação do tornozelo, fazendo movimentos com os pés para cima e para baixo. Levante-se e estique as pernas de vez em quando
Mexer as pernas acaba com a estagnação do sangue nas veias profundas da barriga da perna e é o exercício mais simples e mais ef**az que pode fazer.
Não fique desidratado
Beba bastantes líquidos - o ideal á a água.
Evite álcool em excesso, que tende a causar desidratação.
Use meias de compressão
• As meias de contenção elástica reduzem o risco de TVP. Também o ajudam a reduzir o edema do tornozelo que muitas pessoas desenvolvem em viagens de longa duração;
• As meias de compressão abaixo do joelho são as mais confortáveis e parecem ser igualmente ef**azes às meias até à raiz da coxa;
• Estão disponíveis vários graus de meias de compressão elástica graduada medicinais; o grau 1 ou 2 são os indicados na maioria das pessoas (as meias de compressão grau 3 são demasiado fortes tendo em conta o objetivo previsto e podem ser desconfortáveis);
• As meias de compressão elástica graduada medicinais podem ser prescritas pelo médico. Podem ser adquiridas em farmácias, ou para-farmácias ou lojas de material ortopédico;
• Existe uma ampla gama de tamanhos. É necessário tirar medidas à sua perna para adquirir as meias adequadas à sua perna;
• As pessoas com problemas arteriais dos membros inferiores de o vem procurar aconselhamento medico antes de utilizar meias de 1-e compressão elástica.
Anticoagulantes
Os medicamentos anticoagulantes podem ser úteis num pequeno grupo de pessoas que têm antecedentes de problemas de saúde que os colocam num risco particularmente alto para o desenvolvimento de uma TVP. Este tratamento deverá ser efetuado apenas se expressamente recomendado pelo médico.

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VARIZES(by Sociedade Portuguesa de ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR)O QUE CAUSA VARIZES?Uma grande percentagem da populaçã...
13/10/2021

VARIZES
(by Sociedade Portuguesa de ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR)

O QUE CAUSA VARIZES?
Uma grande percentagem da população Portuguesa (cerca de um terço) é afetada por varizes. É frequente observar varizes em pessoas da mesma família, existindo um forte componente hereditário. As mulheres são mais afetadas, podendo atingir até 50% de todas as mulheres. Fatores hormonais como a puberdade, gravidez, menopausa, uso de contracetivos orais (pílula) ou terapêutica de substituição hormonal podem afetar a doença. Outros fatores predisponentes incluem a idade, ocupações que envolvam períodos prolongados de pé, obesidade, tabagismo e traumatismos prévios nas pernas.

QUE SINTOMAS PODEM PROVOCAR AS VARIZES?
As queixas frequentemente associadas com varizes são dor, inchaço, sensação de peso e cansaço que geralmente agravam ao longo do dia e aliviam com a elevação das pernas. Em indivíduos com doença de longa duração podem ocorrer ainda alterações da coloração e consistência da pele nomeadamente o seu escurecimento e endurecimento especialmente no 1/3 inferior e interno e a nível dos tornozelos, e em casos avançados no aparecimento de feridas (úlceras venosas) que podem ser muito difíceis de cicatrizar. Nos doentes com varizes há ainda o risco de pequenos traumatismos lhes causarem rotura e sangramento com perdas de sangue signif**ativas. Além destes sintomas, também existe um embaraço estético relacionado com a doença.
Que exames podem ser realizados para investigar as varizes?
O diagnóstico é geralmente feito por um Angiologista e Cirurgião Vascular. Após a colheita da história clínica, é habitual a realização de um exame físico (observação) e solicitação de uma ecografia com estudo Doppler (eco-Doppler) que vai permitir identif**ar os segmentos venosos afetados e propor o tratamento mais adequado. Excecionalmente podem ser necessários exames mais complexos, como TAC ou angiografia, para complementar o estudo da doença.

PRECISO DE TRATAMENTO PARA AS MINHAS VARIZES?
Os tratamentos propostos vão depender das alterações encontradas. Estes poderão incluir medidas mais conservadoras, como alterações no estilo de vida ou perda de peso, uso de meias elásticas compressivas e/ou a toma de medicação para melhorar a circulação ou tratamentos invasivos, como a escleroterapia (injeção de uma substância no interior da veia para a secar) e intervenções cirúrgica. Dentro destas últimas, podem ser oferecidas diversas técnicas com ou sem remoção das veias afetadas, isoladamente ou em complementaridade.

O QUE É A ESCLEROTERAPIA DE VARIZES?
Escleroterapia é o termo utilizado para a injeção local de um líquido para "secar" as varizes. Pode ser utilizado em varizes de pequeno calibre (derrames) ou em varizes maiores, tronculares, neste último caso frequentemente sob a forma de uma espuma. Dependendo da complexidade, estes procedimentos podem ser feitos em ambiente de consulta ou no bloco operatório, e podem ser usados em associação a outras técnicas de tratamento. A taxa de complicações baixa, habitualmente sob a forma de pigmentação da pele nas zonas tratadas ou mais raramente pequenas ulcerações.

EM QUE CONSISTE UMA OPERAÇÃO A VARIZES?
Em alguns casos, o tratamento cirúrgico pode ser indicado. Existem várias técnicas que podem ser usadas isoladamente ou em complementaridade. Estas podem incluir a extração e/ou laqueação das veias por cirurgia convencional ou procedimentos ablativos minimamente invasivos como o laser endovenoso, a radiofrequência ou cola biológica. A grande maioria destes procedimentos podem ser realizados sem necessidade de internamento hospitalar.

QUAL A EVOLUÇÃO DAS VARIZES?
Ainda que os tratamentos atuais sejam eficientes, é importante ter consciência de que este é um problema crónico, havendo sempre o risco de surgimento de novas varizes no futuro. É por isso necessário um acompanhamento contínuo e a adoção de medidas de prevenção entre as quais o uso de meias elásticas compressivas, a prática de exercício físico regular, a manutenção de um peso saudável, a abstinência tabágica e a evicção da exposição prolongada ao sol e ao calor assim como a longos períodos na posição de pé ou sentada.

01/07/2021

O COVID E CO-EXISTÊNCIA DE DOENÇA VASCULAR

Um dos mais tristes eventos da nossa história recente, é sem dúvidas, a tão conhecida COVID-19. E como desde cedo percebemos, parece ter vindo por muito tempo.

Atualmente, os vários e específicos sinais e sintomas desta patologia, foram já comentados e dados a saber à sociedade, contudo, várias complicações – das que destacamos as Vasculares têm acontecido. São destes quadros que falaremos. 5
Afinal, sendo uma doença principalmente do sistema respiratório, o que ocorre para o surgimento de vários eventos Vasculares, na maioria com finais tão complicados e indesejáveis?
- Sabemos que esta doença, e estas novas estirpes (ou variações) do Corona Vírus, estão entre nós, mas cientistas, médicos e pesquisadores, por todo o mundo, não têm poupado esforços, no que diz respeito à sua investigação, a fim de conhecermos mais detalhada e pormenorizadamente todas as suas complicações - “sequelas”.
É, portanto, consensual, entre a classe médica, OMS e Investigadores a nível mundial, que a pré-existência de Doença Vascular, venosa e/ou arterial, estão entre os mais graves fatores de risco, e que como já dito, apesar de afetar inicial e principalmente a função respiratória, é igualmente um importante fator desencadeante de complicações Vasculares.
Segundo a OMS - 39% dos Médicos envolvidos nas mais recentes pesquisas, e no tratamento desta patologia, indicam que pelo menos 1 dos seus pacientes, tiveram ou foram acometidos por um quadro Vascular, envolvendo fenómenos Tromboembólicos.
A incidência destes fenómenos, tem vindo a variar de indivíduo para indivíduo, independente das múltiplas variações e mutações genéticas do vírus.
Alguns doentes desenvolveram estas complicações durante o processo ativo da doença, e outros foram acometidos após até 45 dias do diagnóstico inicial e já depois de terem recebido alta Hospitalar.

Entre os diversos doentes, percebeu-se que os que estiveram internados, com uma forma mais grave da doença, tiveram comprometimentos Vasculares Arteriais. Ao contrário, os pacientes que estiveram em casa, por terem tido formas menos agressivas da doença, foram os que predominante sofreram de eventos Vasculares a nível Venoso, como a Trombose Venosa.

Saliente-se, no entanto, que nem todas as pessoas que apresentaram quadros trombóticos tinham problemas circulatórios pré-existentes, e muitos estavam com idades jovens, entre os 30 e 60 anos. Não eram idosos.
A nível Hospitalar, existem recursos terapêuticos, e o recurso aos mesmos, foram uma importante decisão, para os casos de doentes com as formas mais graves de doença, bem como para os casos que constituíram receio da formação de trombos pulmonares e/ou coronários.
A trombose, segundo a OMS, é um dos problemas cardiovasculares que mais mata no mundo. Trata-se da formação de coágulos no interior das veias e artérias, que causam a obstrução total ou parcial dos vasos. Durante este advento pandémico, este facto foi muito visível e mereceu sempre uma particular atenção.

Recentemente, o Colégio Americano de Cardiologia, fez uma publicação, sobre as implicações da infeção pelo novo coronavírus em pessoas com pré-existência de doença vascular. Neles, a pré-existência de qualquer forma de doença vascular não torna o indivíduo mais suscetível a infetar-se com o vírus do que que outro individuo saudável – mas caso ocorra, estas complicações aumentam consideravelmente.
A afirmação de que só doentes idosos desenvolverão problemas Vasculares, também não corresponde à realidade, destaca-se sim a realidade que, alterações de coagulação em indivíduos de qualquer idade, no contexto desta doença (Covid-19) conduzirão com maior probabilidade a eventos catastróficos.
As principais complicações vasculares f**am a dever-se a lesões, na parede interna dos vasos, (a que designamos por endotélio) que se deveram a reações inflamatórias. Estas reações por sua vez podem apresentar outros riscos importantes como estados de hipercoagulação, lesão das paredes internas já referidas, lesões mecânicas pela acumulação e pressão física de plaquetas e outras células com funções iguais no interior dos vasos e não só, já ao contrário, nos vasos venosos observam-se por esses motivos situações de estase sanguínea, que é a diminuição da velocidade no interior da veia, levando a uma maior propensão da formação de coágulos.
Quem já possui previamente doença vascular, deve, portanto, receber maior atenção, por parte da classe médica.

01/07/2021

PORQUE NOS DEVEMOS VACINAR, APESAR DO RISCO DE TROMBOSE ESTAR JÁ CONFIRMADO?

Casos de trombose após administração das vacinas para a covid-19 de alguns Laboratórios - AstraZeneca e Johnson & Johnson (Janssen), têm causado receios entre muitas pessoas que aguardam pela sua toma da vacina. No entanto, pela baixa ocorrência de casos relatados, por enquanto, a associação não está totalmente clara, mas já existem estudos em andamento para investigar a reação.

Pelo que já se sabe da covid-19, entende-se que existe uma reação imune de forma inesperada da vacina, causando algumas perturbações nos processos de coagulação, mas o mecanismo exato ainda não é conhecido
Outa linha de pensamento aponta também que a reação possa estar diretamente relacionada com o “veículo” usado nestas vacinas, julgamos tratar-se de dois tipos diferentes de Adenovírus.
Analisando a relação risco/benefício, a respeito da vacina da Oxford/AstraZeneca, recentemente a EMA – Agência Europeia do Medicamento, havia registado 222 quadros de trombose entre 35 milhões de vacinados, cerca de um a cada 175 mil imunizados.
Sobre a Janssen, que é subsidiária da Johnson & Johnson, seis casos de trombose foram registados entre sete milhões de vacinados, ou seja, menos de um caso por milhão.

OS RISCOS COMPENSAM OS BENEFÍCIOS?

O benefício de ser vacinado é claramente alto, dispensando qualquer argumento, pois a vacina reduz signif**ativamente a necessidade de hospitalização, a ocorrência de formas graves da doença e principalmente a morte com alta eficácia, entre 70% e 90%, variando da proveniência das vacinas.
A incidência de problemas vasculares é baixa o suficiente, para desmistif**ar o receio de não se ser vacinado, face ao risco de qualquer complicação, dizem os Cirurgiões Vasculares.
Entre os doentes hospitalizados, a taxa de trombose é de aproximadamente 17%, para 3.342 internados. É também importante que se perceba, que as tromboses não são as únicas complicações conhecidas, muitas outras conhecidas, fazem parte do conjunto de complicações, contra as quais, médicos por todo o mundo lidam diariamente no combate desta patologia.

O QUE DIZER SOBRE O USO REGULAR MEDICAÇÃO HORMONAL, A GRAVIDEZ E O TABAGISMO?

As tromboses não são exclusivas entre doentes do s**o feminino, que têm indicação médica para o uso de terapêutica de reposição hormonal (menopausa) ou também com a finalidade de controlo contracetivo.
No entanto, é sobre os doentes do s**o feminino, que acontece maioritariamente algum tipo de evento tromboembólico após a toma da vacina. Mesmo com esse risco estatisticamente estudado e assumido, a incidência de tromboses é maior sobre doentes que usam essa terapêutica do que os doentes vacinados sem qualquer terapêutica hormonal.
Segundo dados da EMA, uma em cada mil mulheres que usam terapia hormonal, desenvolvem a formação de coágulos sanguíneos. Os números podem variar de acordo com a população estudada. Por exemplo, no Brasil, as doentes nesta condição, têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismos venosos do que as que não usam essa medicação.
Nos fumadores, o risco é maior, os registos recentes apontam para 763 casos por cada milhão de cidadãos.
O quadro também pode ocorrer no decurso da gravidez — uma a cada um milhão de gestantes desenvolve o problema.

TOMO OU NÃO A VACINA?

Não existem até ao presente momento, evidências que nos permitam com rigor, justif**ar que a existência de Doença Vascular pode ou não propiciar ou incrementar as eventuais complicações e efeitos secundários desta vacina.
Sabemos sim, que todas as complicações e efeitos secundários da vacina superam ou justif**am a toma da vacina, pois a alternativa pode ser um quadro da doença grave (COVID), ou até mesmo complicações que conduzem a quadros com prognósticos delicados, imprevisíveis e as vezes muito maus.
Importa saber que, nos locais da realização das vacinas, em todos os postos em Portugal, está sempre presente uma equipa médica, que através de um questionário que terá que responder, permite à equipa perceber se se pode ou não fazer a vacina e em algumas circunstâncias considerar-se uma antecipação ou adiamento de uma determinada dose.
Em última análise, a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) terá sempre um parecer mais qualif**ado e tratamento de qualquer informação que entenda transmitir a respeito da sua saúde.

O CACV, através do seu pessoal médico, não responderá nunca, sobre a decisão de realizar ou não a vacina, para o efeito contacte o número anteriormente referido.

Colaboração com a Revista Prevenir
20/08/2020

Colaboração com a Revista Prevenir

VARIZES!Oportuno quando a sintomatologia se agrava!
18/07/2020

VARIZES!
Oportuno quando a sintomatologia se agrava!

O tratamento de veias doentes varicosas, com cirurgia ou escleroterapia(secagem), vai provocar doença noutras veias?Não,...
08/07/2020

O tratamento de veias doentes varicosas, com cirurgia ou escleroterapia(secagem), vai provocar doença noutras veias?
Não, ao eliminar-mos os trajectos insuficientes(doentes), vamos desviar o fluxo anómalo para a circulação normal, aumentando a eficiência do sistema, com redução da pressão venosa no tornozelo, só assim se compreende o alívio das queixas a resolução do edema e melhoria do aspeto.

Conheça a Relação da Obesidade com as VarizesUma nova projeção da OMS – Organização Mundial da Saúde revela que existirã...
14/11/2019

Conheça a Relação da Obesidade com as Varizes

Uma nova projeção da OMS – Organização Mundial da Saúde revela que existirão aproximadamente 2,3 bilhões de adultos obesos até 2025 no mundo inteiro. Em alguns países em desenvolvimento, o número de cidadãos acima do peso já ultrapassava os 50% em 2014. O excesso de peso é um fator de risco para muitas doenças, inclusive, neste caso existe uma clara relação entre obesidade e varizes.
O stress, sedentarismo e uma alimentação pouco saudável são alguns dos fatores que mais colaboram para o aumento da quantidade de pessoas com excesso de peso. Os muitos quilos a mais estão associados a diversas patologias (aterosclerose, hipertensão, problemas articulares, diabetes, entre outros) e prejudicam a circulação sanguínea.
Qual é a relação entre obesidade e varizes
Ao contrário do que se pensa, não é a obesidade que causa as varizes. O peso em excesso é, apenas, um fator de risco, ou seja, uma condição que pode favorecer a dilatação dos vasos sanguíneos e aumentar a chance de surgimento de varizes
A relação entre obesidade e varizes está no fato de que, numa pessoa obesa, o volume abdominal é maior, pois há mais gordura entre os órgãos, o que provoca uma pressão interna, contínua, principalmente sobre as veias pelas quais o sangue retorna para o coração. Assim, o sangue não consegue fazer o caminho de volta ao coração como deveria e parte dele f**a retido nas veias da perna, pressionando as paredes, fazendo com que ocorra a dilatação e a formação das varizes.
A pressão e o volume abdominal maior do que o considerado adequado também enfraquecem a musculatura pélvica. Os músculos são parte importante do retorno venoso porque ajudam a bombear o sangue que circula nos membros inferiores até o coração. A falta de força muscular para auxiliar na circulação é outro fator que afeta o fluxo do sangue.
Dicas simples para evitar ou controlar a obesidade
Grande parte dessas situações podem ser evitadas ou contornadas quando:
• Há controle da alimentação:
A recomendação é a de que uma pessoa consuma cerca de duas mil calorias diariamente. Parte dessas calorias deve ser proveniente de produtos lácteos, carnes, cereais, frutas, verduras e legumes para que a alimentação seja equilibrada. Adaptar a dieta ou mantê-la para que atenda às orientações é uma boa forma de controlar o peso.
• Se dorme bem:
A falta do sono altera o metabolismo humano e faz com que surja a sensação de fome. Consequentemente, o consumo diário de calorias torna-se maior. Além disso, quem dorme pouco sente-se mais cansado e menos disposto. A falta de disposição afasta as pessoas da prática de atividades físicas. O sedentarismo é um dos fatores relacionados com à obesidade.
• Se realiza exercícios físicos regularmente:
Caminhar, correr, andar de bicicleta, nadar, praticar alguns exercícios em casa ou simplesmente trocar o elevador pelas escadas são maneiras de manter-se ativo e afastar a obesidade. Ir ao ginásio é uma opção para os que gostam do ambiente e preferem exercitar-se em aparelhos, mas não é imprescindível para o controlo do peso.
O mais importante, na verdade, é estar saudável, não só para evitar, prevenir ou retardar o surgimento das varizes, mas para viver mais e melhor!

ESCLEROTERAPIA COM ESPUMAA escleroterapia de varizes com espuma, é uma técnica excelente, cada vez mais utilizada no tra...
01/08/2019

ESCLEROTERAPIA COM ESPUMA
A escleroterapia de varizes com espuma, é uma técnica excelente, cada vez mais utilizada no tratamento do Sindroma Varicoso. Relativamente indolor, é muito parecida com a convencional escleroterapia de varizes.
Em termos de procedimento em si, pode ou não ser combinada com a já conhecida escleroterapia convencional, a maior diferença é, que neste caso, o medicamento injetado na veia varicosa é trabalhado pelo médico, a fim de o deixar com um aspeto de espuma (musse), misturando o medicamento com o ar, fazendo o uso de duas seringas conectadas entre si, através de uma pequena to****ra de três vias, ou dispositivo especifico, Varixio. É injetada nessa forma, mediante o uso de agulhas muito finas, que tornam o processo simples e praticamente indolor, podendo ser indicado como complemento ou como alternativa à cirurgia, em casos selecionados. Pode haver necessidade de ser realizado com o apoio de um ecógrafo.
O médico fará uma avaliação completa da saúde da paciente para efetuar o procedimento com segurança.
Como já é sabido, as varizes não tratadas, muito mais do que comprometer a sua aparência, podem causar dor, cansaço, edema, prurido, inquietação nas pernas. A sua evolução pode provocar alterações da coloração junto aos tornozelos, por vezes irreversíveis (alterações tróf**as), favorecendo o aparecimento de úlceras e tromboses venosas, podendo haver risco para vida do paciente pelo risco acrescido de embolia pulmonar.
O tratamento adequado e atempado pode impedir que as complicações ocorram, trazendo benefícios à circulação sanguínea, e à sua saúde em geral.
Estamos preocupados com a sua saúde, mas valorizamos também o aspeto estético.
O procedimento é realizado em regime ambulatório, não carecendo de internamento, nem períodos de repouso, pelo contrário, sugerimos sempre uma marcha moderada após o tratamento.
Ao contrário da cirurgia, não existe interrupção das suas atividades da vida diária.
Infelizmente, dependendo do estado de desenvolvimento da sua doença venosa, poderá já não beneficiar desta técnica. Muitos casos podem ser tratados com a espuma, mas existe um número ainda signif**ativo de doentes, para os quais esta técnica não é recomendável, só poderão ser tratadas com a convencional cirurgia de varizes.
Na consulta de avaliação clínica, o Cirurgião Vascular dará uma completa explicação da sua situação, fará uma proposta de tratamento e com certeza uma estimativa de quantas sessões terão de ser feitas para tratar suas varizes.
A região em que são aplicadas as injeções contendo o medicamento nesta forma, podem f**ar temporariamente escuras e com nódulos. Esses efeitos secundários, no entanto, desaparecem progressivamente, através do uso de meias elásticas, medicação e cuidados que o seu Cirurgião irá indicar.
Após a conclusão do tratamento, recomenda-se revisões periódicas, uma a duas vezes por ano, para o controlo evolutivo da doença.
Em nosso entendimento as Principais Indicações para esta técnica são:
-Quando a cirurgia convencional, laser e radiofrequência ou outras não podem ser utilizadas.
-Como complemento de outras técnicas para tratamento de varizes residuais.
-Em doentes idosos, obesos ou de alto risco para outras técnicas cirúrgicas/anestésicas.
-Em doentes múltiplas vezes operados e que recusam nova intervenção.
-Em doentes que recusam alternativas cirúrgicas.

Vantagens da Escleroterapia com Espuma

A grande vantagem da escleroterapia com espuma em relação ao método convencional é a
sua eficácia nas varizes de maior calibre, anteriormente apenas tratadas por cirurgia. A espuma,
por ser mais densa, “empurra” o sangue ocupando todo o volume das varizes sem que haja
muita diluição da substância esclerosante pelo sangue. Desta forma a penetração e ação da
substância na parede vascular das varizes é maior, melhorando a eficácia do procedimento.
Até as veias safenas podem ser tratadas desta forma em casos selecionados após critérios de avaliação clínica e com Ecodoppler venoso .
No tratamento das varizes maiores, a vantagem é que o tratamento é totalmente ambulatorial.
O paciente faz o procedimento e volta para suas atividades habituais, sem a necessidade de repouso ou afastamento profissional.
A relação custo/benefício é porventura superior a outras técnicas, risco mínimo e um sucesso comparável a outras técnicas em estadios idênticos, nas mãos de técnicos experientes.
Com a escleroterapia em geral e a espuma em particular, a ação terapêutica do medicamento não se limita ao local da intervenção mas é abrangente percorrendo múltiplos trajetos insuficientes e na dependência da variz primariamente injetada. Para se retirar a máxima eficácia da técnica, a administração não deve ser aleatória mas metódica e planif**ada.

Desvantagens da Escleroterapia com Espuma

A melhoria clínica é rápida mas em certos casos, existe uma maior incidência de inflamação e pigmentação residual transitória, após o tratamento.
É certo que grande parte dessas manchas desaparecerão, mas ainda assim algumas podem permanecer por alguns meses, num doente clinicamente melhorado.
Uma outra provável ou potencial desvantagem desta técnica, é a durabilidade do resultado obtido. Sabe-se que nas varizes de maior diâmetro e/ou comprimento podem recanalizar. Carecendo de nova intervenção. Mas como o processo é simples pode ser repetido sempre que necessário.
Nas varizes reticulares e de menor diâmetro, a parede da veia é mais fina e o resultado local é excelente.

Cuidados técnicos na realização da escleroterapia de varizes com espuma:
,
O volume de espuma injetada nas suas varizes será cuidadosamente considerado pelo seu médico;
O tratamento de varizes mais dilatadas e das veias safenas é possível em casos selecionados, poderá ter que ser realizado com o auxílio de um ecógrafo, para haver certeza de que a agulha ou cateter estão dentro da variz a tratar;
O método é muito seguro, mas como todos os tratamentos em Medicina, tem alguns riscos que dependem da técnica e de particularidades de cada doente. O seu uso tem que ser muito bem ponderado tendo em conta os riscos e os benefícios;
Não é um método que substitua totalmente a cirurgia ou a esclerose convencional de varizes; como dissemos tem critérios específicos. É o seu Cirurgião Vascular que vai definir se é o método adequado para o seu caso;
A terapia de compressão complementar, com ligaduras ou meia é fundamental para o sucesso após escleroterapia com espuma. O grau e o tempo de compressão será definido pelo seu médico.
Como qualquer método de tratamento vascular, deve ser realizado por um Angiologista ou Cirurgião Vascular com experiência no tratamento de varizes e que esteja familiarizado com a técnica.
A esclerose com espuma é um procedimento que quando bem indicado, bem executado e bem acompanhado é uma excelente ferramenta no tratamento de varizes reticulares e veias varicosas maiores, contudo, não é uma técnica que venha substituir outras, mas sim mais uma opção ao dispor do seu médico a adicionar aos outros existentes para o tratamento da doença varicosa.
Existem determinados tipos de cardiopatia que contra-indicam a realização da esclerose com espuma.



By Martins, João
Cirurgião Vascular
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