Clínica Passeio da Estrela

Clínica Passeio da Estrela Clínica de Diagnóstico e Tratamento em Psicogeriatria

Clínica Passeio da Estrela é uma instituição especializada no tratamento de patologias do envelhecimento, nomeadamente doenças do Sistema Nervoso Central. Tem desenvolvido investigação em novas terapêuticas para o declínio da Memória, Doença de Alzheimer, outras Perturbações Cognitivas e Depressão no Idoso. Instituição independente de investigação, diagnóstico, tratamento e formação, com sede em Lisboa, foi criada em 2004, pelo Dr. Pedro Macedo.

Podemos contrariar o Envelhecimento Biológico? (parte I)O que é o Envelhecimento Biológico?O conceito de envelhecimento ...
13/12/2025

Podemos contrariar o Envelhecimento Biológico? (parte I)

O que é o Envelhecimento Biológico?

O conceito de envelhecimento biológico foi criado para se ter uma ideia mais precisa do estado do nosso organismo, que é diferente da idade da pessoa. Para isso, os cientistas desenvolveram ferramentas para determinar a Idade Biológica baseadas no estudo das células, nomeadamente no estudo do DNA, a que chamaram de relógios epigenéticos. Quantificar a Idade Biológica é necessário para que se possam conduzir estudos demonstrativos dos efeitos de vários fatores no envelhecimento, nomeadamente na resposta a intervenções que se julguem protetoras do envelhecimento no homem. Estes estudos podem, inclusive, prever riscos de mortalidade. A Epigenética é um campo da Biologia que estuda alterações microbiológicas celulares que influenciam a divisão das células. O Envelhecimento Biológico diz, por isso, respeito não só à determinação da Idade Biológica, mas também prevê como se vai desenrolar o processo de envelhecimento. Assim, a Senescência não só resulta da idade, mas também da forma como o envelhecimento vai acontecer. Células senescentes são células com idade que sofreram alterações irreversíveis do DNA, mas que resistem à morte e eliminação, continuando ativas e excretando moléculas proinflamatórias.

11/12/2025

Clínica de Diagnóstico e Tratamento em Psicogeriatria.

Clínica Passeio da Estrela é uma instituição especializada no tratamento de patologias do envelhecimento, nomeadamente doenças do Sistema Nervoso Central.
Tem desenvolvido investigação em novas terapêuticas para o declínio da Memória, Doença de Alzheimer, outras Perturbações Cognitivas e Depressão no Idoso.

Instituição independente de investigação, diagnóstico, tratamento e formação, com sede em Lisboa, foi criada em 2004, pelo Dr. Pedro Macedo.

Memória Digital na Longevidade.Pode a Memória Digital substituir a Humana?A perda de memória é um dos maiores medos do h...
06/12/2025

Memória Digital na Longevidade.

Pode a Memória Digital substituir a Humana?

A perda de memória é um dos maiores medos do homem no seu processo de envelhecimento. Este medo pode ser ultrapassado com a ajuda da memória digital? Ou melhor, a memória digital substitui a memória humana? Esta hipótese poderá ser uma aspiração futura da tecnologia, mas a subjetividade, o significado e valor pessoal da informação armazenada e a dificuldade em estabelecer associações significativas entre os dados originam uma memória superficial a nível de valor humano. Mas, a memória digital pode ser muito útil, não como substituta ou em competição da nossa memória biológica, mas em complementaridade, expandindo as suas capacidades, funcionando como um exocórtex, uma extensão externa. Na longevidade, ela pode compensar déficits de memória episódica, apoiar a orientação temporal, reduzir a ansiedade diante do esquecimento e preservar a autonomia funcional, permitindo que se criem ajudas importantes à vida quotidiana. Não pode é a memória que está na nuvem transformar-se numa dependência, nem ser motor de preguiça mental, porque aí vai ter um efeito negativo sobre as capacidades cognitivas e outras dessa pessoa. A memória digital deve submeter-se ao uso inteligente e controlado do homem.

O Digital desafia a Longevidade.A Longevidade ganha com a Tecnologia.Longevidade é indissociável da tecnologia, porque s...
04/12/2025

O Digital desafia a Longevidade.

A Longevidade ganha com a Tecnologia.

Longevidade é indissociável da tecnologia, porque só vivemos mais e melhor graças aos avanços da ciência e das técnicas. O envelhecimento deixa de ser um destino biológico e passa a dialogar com tecnologia, inteligência artificial, medicina de precisão e, sobretudo, com novos modos de estar no mundo. Mas, pode ser o caminho para a desumanização? Pode representar um desafio ético e humano, de que temos de ter consciência para preservar a nossa identidade e a relação com os outros, não nos deixando invadir pelas imagens e informações avulsas que nos distanciam da sensibilidade, das emoções e do significado do humano. O Homem e os valores humanos têm que se manter como o centro das preocupações, com as suas memórias e sentido subjetivo da vida, permitindo que a era digital, não se sobreponha, mas, antes, permita que haja mais dignidade, sentido e inclusão social no envelhecimento. Propor um corpo que viva mais, sem atentar à qualidade e profundidade da experiência humana, é uma proposta de futuro sem sentido.

Estranha forma de Vida.A dor do outro não me pertence e nem a minha me pertence.Nunca conseguimos compreender o sentir d...
29/11/2025

Estranha forma de Vida.

A dor do outro não me pertence e nem a minha me pertence.

Nunca conseguimos compreender o sentir do outro. Uma paciente narrava, magoada, como sentia que tinha sido maltratada e chorava amargamente por razões que pareciam problemas de lana caprina, mas, quando lhe referiam a desproporção entre o que sentia e o problema em si, insurgia-se, revoltada, contra a falta de empatia. Ela tem razão porque o outro, por maior que seja o conhecimento que tem da pessoa, nunca consegue entender completamente a dor daquela pessoa, que às vezes, nem o próprio a entende. O nosso sentir é complexo porque se constrói de forma subjetiva, com a participação do nosso mundo interno, dos acontecimentos de vida e da relação com os outros. Ter a veleidade de perceber por completo a dor do outro é ainda mais difícil na longevidade porque participam fatores de mudança da perceção, do pensamento e fragilidade da pessoa. Como canta Amália Rodrigues – “coração independente, coração que não comando, vives perdido entre a gente, teimosamente sangrando”.

27/11/2025

Ser incompreendido na Longevidade.

Afinal, porque é que não nos entendemos?

Veja o vídeo completo.

Longevidade é Liberdade. Já não precisa de provar nada a ninguém.Envelhecer é um desafio que pode tornar-se a melhor fas...
22/11/2025

Longevidade é Liberdade.

Já não precisa de provar nada a ninguém.

Envelhecer é um desafio que pode tornar-se a melhor fase da sua vida assim, tenha a sabedoria de compreender e enfrentar esse período tão especial e rico. É de riqueza que falamos, quando se consegue olhar para trás de forma livre e se compreende a vida que tivemos, ou melhor, que levamos porque fomos autores dela. A longevidade pede desapego do controle sobre nós e sobre os nossos desejos, permitindo que possamos finalmente conduzi-la com mais consciência e determinação do que queremos verdadeiramente para nós. Procurar novos reptos demonstra que temos determinação e flexibilidade, mas também aceitação de quem somos e do que queremos. Mas, há quem não queira nada e esses são os que abandonam usufruir de uma fase singular da vida para se entregarem a um vazio letal. Acredite que pode e deve amar, que pode construir e fazer o que não julgava possível. Envelhecer não deve ser um processo cinzento da vida, em que julgamos ter de nos portar como bons velhinhos, confundindo sabedoria com a anulação da criatividade, mas, antes, uma etapa de fruição, sem termos de nos preocupar com o que os outros possam julgar.

Quem sou eu?Conhecermo-nos na Longevidade.Observarmos os nossos pensamentos e comportamentos ajuda a compreendermo-nos n...
20/11/2025

Quem sou eu?

Conhecermo-nos na Longevidade.

Observarmos os nossos pensamentos e comportamentos ajuda a compreendermo-nos no processo de envelhecimento. Quem somos agora? Como temos evoluído como pessoa na longevidade? São perguntas incontornáveis que promovem a capacidade de percebermos o que acontece dentro de nós, com o nosso corpo, com os acontecimentos de vida, com os outros e com a forma como organizamos a nossa vida. Com a idade, podemos desenvolver um fatalismo passivo, em que reduzimos a nossa existência a uma derrota de vida com pensamentos como “não tenho mais tempo”, “já não consigo”, “não sei o que ando cá a fazer”, “a vida não tem sentido”, “sou um fardo”, que temos de contrariar de forma exigente e desenvolver o interesse por estarmos mais atentos a nós e colocar-nos questões sobre nós próprios, que só encontram resposta se mantivermos a vontade de nos entendermos, de ouvirmos os nossos desejos, de sermos capazes de mudar em nós o que não nos agrada ou prejudica num percurso de nos definirmos e nos construirmos. Envelhecer é um processo dinâmico e de mudanças, onde a curiosidade e vontade de viver vão de braço dado e são o remédio contra a cristalização psíquica.

A Agressividade na Doença de Alzheimer.A Agressividade como alteração do pensamento.O estudo das doenças degenerativas q...
15/11/2025

A Agressividade na Doença de Alzheimer.

A Agressividade como alteração do pensamento.

O estudo das doenças degenerativas que comprometem as capacidades cognitivas traz conhecimento sobre o nosso funcionamento sem patologias, a nível do pensamento e reações emocionais, entre outros. Para compreender a agressividade na Doença de Alzheimer e doenças relacionadas, temos que entender as alterações neurobiológicas subjacentes, mas também o que se passa no pensamento da pessoa doente. As alterações de pensamento com confusão, ideias deliróides ou delirantes, pensamentos depressivos, dificuldade em integrar estímulos, sobretudo se não são familiares, dificuldade em reconhecer o outro, originam sentimentos como medo, perda de referências com a sensação de estar perdido, insegurança, e podem traduzir-se em agressividade verbal e física, que é incompreensível para quem está a lidar com o doente. Perceber o que vai na cabeça desta pessoa ajuda a poder perceber a razão da agressividade e conseguir encontrar forma de lidar com as situações críticas, da mesma maneira que também permite compreender parte do nosso funcionamento e da forma como podem surgir em nós reações incompreensíveis. Estas perturbações não fazem parte da personalidade do doente de Alzheimer, mas serem semelhantes, no seu mecanismo, às reações de uma pessoa sem compromisso cognitivo por doença degenerativa.

13/11/2025

O Humor na Longevidade.

Veja o vídeo completo.

A Maturidade Emocional.A Longevidade espelhada nas emoções.A vida emocional de cada um pode seguir vários caminhos, dura...
08/11/2025

A Maturidade Emocional.

A Longevidade espelhada nas emoções.

A vida emocional de cada um pode seguir vários caminhos, durante uma vida longa, e isso espelha-se nas relações interpessoais, que se transformam. Mudamos, mas podemos mudar de forma diferente, dependendo de circunstâncias de vida de cada um e da forma como se organiza o nosso pensamento e o nosso cérebro. Tanto pode representar menos idealização e relações menos apaixonadas, dando lugar a ternura, como pode representar menos flexibilidade na aceitação do outro, sobretudo quando há mudanças nos outros. Amar alguém por décadas é também aprender a odiar partes dessa pessoa, a saber integrar sentimentos opostos vividos de forma mais pacífica. Amor e ódio aprendem a conviver de forma equilibrada, permitindo haver uma maior aceitação do outro como ele é, na sua totalidade. Mas, as emoções podem também seguir outros destinos e agravarem-se traços de personalidade da pessoa ou surgirem manifestações inesperadas resultantes até de alterações do próprio cérebro que conduzem a maior hostilidade.

Amor na Doença de AlzheimerO Cérebro desorganiza-se, mas o Afeto continua.Ser ou não capaz de Amar na Doença de Alzheime...
06/11/2025

Amor na Doença de Alzheimer

O Cérebro desorganiza-se, mas o Afeto continua.

Ser ou não capaz de Amar na Doença de Alzheimer e doenças relacionadas é uma grande questão. Podemo-nos convencer de que as pessoas com estas doenças deixam de ser capazes de amar, mas não estamos certos disso. O amor vai-se modificando progressivamente nas suas manifestações e formas de expressão, mas está lá. Na pessoa com Alzheimer a atrofia do hipocampo e do córtex pré-frontal medial compromete a empatia e a memória afetiva. O paciente pode reconhecer rostos familiares, mas não consegue ligá-los ao que sentia por eles antes, mas sente a sua falta e reage bem a uma aproximação afetiva sensorial, como uma festa, um abraço ou um beijo. A narrativa emocional da vida desfaz-se aos poucos e condiciona por isso uma expressão afetiva descontextualizada do significado relacional. De forma diferente, na Doença Fronto-temporal perde-se o julgamento moral e o controle dos impulsos e o amor é desinibido e inadequado, sem freio na sua expressão, podendo ser cruel. Saber interpretar o amor em função da doença é um dos maiores desafios carregados de humanidade, porque conseguimos, desta forma, chegar à Pessoa.

Endereço

Rua De Santo António à Estrela, Nº42
Lisbon
1350-293

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 10:30 - 20:00
Terça-feira 10:30 - 20:00
Quarta-feira 10:30 - 20:00
Quinta-feira 10:30 - 20:00
Sexta-feira 10:30 - 20:00

Telefone

+351213977016

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