Clínica Passeio da Estrela

Clínica Passeio da Estrela Clínica de Diagnóstico e Tratamento em Psicogeriatria

Clínica Passeio da Estrela é uma instituição especializada no tratamento de patologias do envelhecimento, nomeadamente doenças do Sistema Nervoso Central. Tem desenvolvido investigação em novas terapêuticas para o declínio da Memória, Doença de Alzheimer, outras Perturbações Cognitivas e Depressão no Idoso. Instituição independente de investigação, diagnóstico, tratamento e formação, com sede em Lisboa, foi criada em 2004, pelo Dr. Pedro Macedo.

Riscos de Lesão Traumática do Cérebro na Longevidade.O traumatismo cerebral aumenta o risco de Doença Degenerativa.Sempr...
23/10/2025

Riscos de Lesão Traumática do Cérebro na Longevidade.

O traumatismo cerebral aumenta o risco de Doença Degenerativa.

Sempre pairou a dúvida sobre o alcance dos danos causados por traumatismos crânio-encefálicos na eclosão de doenças como a Doença de Alzheimer e doenças relacionadas. Estudo levado a cabo em Ontario, no Canadá, baseado na análise de processos de doentes, que deram entrada nos Serviços de Urgência e foram hospitalizados, trouxe-nos a evidência de que a Lesão Traumática do Cérebro na Longevidade pode ter efeito direto no aparecimento de Doença Degenerativa do Sistema Nervoso Central. Por si só, a lesão traumática é um problema pela dificuldade em ser diagnosticada, mesmo que haja manifestações clínicas, pois os sinais e sintomas de lesão cerebral podem ser relativamente complexos e confundidos com os de outras condições clínicas frequentes no envelhecimento, como por exemplo, infeções urinárias, em que também podem surgir sinais de declínio cognitivo.

Amar na Longevidade.A complexidade do saber amar.Saber amar nunca é amar perdidamente, como escrevia a poetisa, e muito ...
18/10/2025

Amar na Longevidade.

A complexidade do saber amar.

Saber amar nunca é amar perdidamente, como escrevia a poetisa, e muito menos na longevidade. A longevidade permite a construção de relações com vínculos duradouros vividos durante muitos anos, mas também possibilita a vivência amarga de muitas perdas. A complexidade de emoções humanas envolvidas no amar alguém, sujeita-se sempre à dicotomia entre a alegria de amar e a dor da separação. Aprender a amar e a aceitar a separação é um trabalho interno entre o apego e o desapego, ou melhor, entre a confiança na entrega e a aceitação da perda. Amar nunca é o estado de felicidade idealizada, mas também não é perda de tempo. Saber amar é compreender verdadeiramente a natureza humana, perceber que é um risco que é necessário correr, com muita dor à mistura, mas que nunca se pode deixar entorpecer, nem mesmo na longevidade, ou muito menos na longevidade. Afinal, será que podemos amar perdidamente?

16/10/2025

O Jardim do Velho Cedro.

O que é duradouro raramente se vê, mas sustenta o que existe, como a Longevidade.

Veja o vídeo completo.

Vale a pena ser velho?Benefícios da Longevidade.Ao longo do tempo, a ideia de juventude como paradigma de felicidade, re...
11/10/2025

Vale a pena ser velho?

Benefícios da Longevidade.

Ao longo do tempo, a ideia de juventude como paradigma de felicidade, relegando o envelhecimento a um conjunto de problemas, vai estimular o querermos ser o que não somos, impedindo de disfrutar o que pode ser o melhor momento da vida de cada um. A idade traz-nos liberdade, pois passa a ser um período de vida em que não temos de prestar contas a ninguém, não temos de provar nada, permitindo, com mais sabedoria e experiência, realizar o que sempre quisemos e não pudemos. Temos tempo para nós, para fortalecer vínculos familiares, consolidar e fazer novas amizades. É um tempo de oportunidades único, em que conseguimos privilegiar o essencial e o que de mais verdadeiro há em nós, mas que também temos o condão de desperdiçar, deixando escapar como areia por entre os dedos sob a ideia de que envelhecer é um tempo de descanso que com facilidade se transforma em vazio.

O Homem Invisível.A Longevidade torna-nos invisíveis?A longevidade traz consigo o aparente silêncio do existir no Mundo....
09/10/2025

O Homem Invisível.

A Longevidade torna-nos invisíveis?

A longevidade traz consigo o aparente silêncio do existir no Mundo. A idade apura no homem uma figura que ganha em descrição com o tempo, sendo que descrição não é ausência, é antes presença do essencial despida de novidades cintilantes. O homem não se torna invisível com o tempo porque perdeu o brilho da sua presença, mas porque o brilho deixou de ser importante para ele. O olhar do outro sobre nós deixa de contribuir para a imagem que temos de nós. A superfície deixa de ser importante para dar lugar à profundidade e ao amadurecimento. É por isso uma forma superior de estar presente, mais recolhida e livre, onde o ser é cada vez mais ser. A longevidade não é lugar para vaidades e exercício narcísico, é sim um momento de superior reconciliação e transmissão de valores. Não queira passar por novo, porque aí está a perder o jogo e não vai reforçar a sua identidade.

- Encontre-se e diga “Ainda sou eu!”.O reencontro na Longevidade.A procura de identidade na longevidade é o processo de ...
04/10/2025

- Encontre-se e diga “Ainda sou eu!”.

O reencontro na Longevidade.

A procura de identidade na longevidade é o processo de ganhar consciência das transformações que ocorreram progressivamente ao longo da vida. Ao rever a própria vida, as conquistas, os fracassos, os vínculos, as perdas e as alegrias, não estamos apenas a organizar memórias, mas sim a construir a narrativa que nos constitui, em que somos nós quem a conta. Na revisão de vida desenham-se três movimentos, a saber, a integração, a reconciliação e a afirmação. Na integração, ligam-se as vivências, procurando sentido mesmo para o que parece desligado. A reconciliação é um processo de pacif**ação das revoltas e mágoas. Finalmente, a afirmação representa a consciência do que permanece essencial para o próprio face às mudanças que acontecem a nível físico e mental. É, por isso, o objetivo último de um processo em que percebemos que não somos apenas a sucessão de papéis sociais (profissional, pai e amigo), mas também o fio condutor que nunca se rompeu. (Veja o vídeo “A Árvore e o Rio”).

02/10/2025

A Árvore e o Rio – Sermos nós mesmos na Longevidade.

Veja o vídeo completo.

A Arte de Conquistar o Tempo.Dar força ao tempo subjetivo.Envelhecer, em geral, é confundido com acumular experiências e...
27/09/2025

A Arte de Conquistar o Tempo.

Dar força ao tempo subjetivo.

Envelhecer, em geral, é confundido com acumular experiências em que nada parece novo, como se a idade nos abolisse o desejo e a curiosidade. É verdade que muitos se fecham na monotonia do já visto, já sabido, já vivido. É aí que nasce o risco do cinismo: a sensação de que a vida não tem mais nada a oferecer. Mas aquele que preserva o desejo de se espantar desafia essa lógica. Descobre que a novidade não está apenas nos grandes acontecimentos, mas também no pôr do sol repetido, na palavra inesperada, no gesto gratuito de ternura. O espanto atua sobre o tempo e devolve ao tempo da longevidade a textura e densidade que muitas vezes se esvai com a repetição. Não o tempo cronológico, mas o tempo subjetivo. Para quem perdeu essa capacidade, os dias tornam-se iguais, e os anos escorrem velozes. Já para quem se surpreende, o tempo expande-se: cada instante torna-se denso e é diferente do outro, cada encontro é novidade e estímulo. O espanto devolve à vida a textura que a repetição tende a apagar. A longevidade com esta energia da descoberta deixa de ser apenas tempo que passa e torna-se num tempo intenso.

O Espanto é o Elixir da Longevidade.Ter a capacidade e o desejo de se espantar.O espanto é condição inerente à longevida...
25/09/2025

O Espanto é o Elixir da Longevidade.

Ter a capacidade e o desejo de se espantar.

O espanto é condição inerente à longevidade, se não quisermos entender a longevidade como um passar de anos com cristalização de hábitos, crenças e perceções, como se vivêssemos anestesiados na monotonia dos motes subjacentes de “já vi tudo” e “nada me surpreende”. O desejo de nos espantarmos, de procurar a surpresa e contrariar a rotina automática, mantém a abertura e flexibilidade para irmos entendendo o Mundo e a Vida, mesmo quando são difíceis de perceber. É em si um ato que cultiva a juventude psíquica e no desejo de encontro com o inesperado admitimos que o mundo continua maior do que nós, revelando a nossa humildade e disponibilidade para aprender e aceitar que o Mundo é maior que a nossa compreensão. Quem perde a capacidade de se espantar vive num tempo acelerado: os dias são iguais, o tempo “voa”. Já quem se surpreende sente o tempo expandir-se. O mesmo instante torna-se mais denso, mais vivido. Pode-se viver sem espanto, mas não se queira acreditar que está a usufruir da longevidade.

O enigma do Sábio.Deixar que a sabedoria nos conquiste.Usa-se a expressão “procurar a sabedoria”, como se fosse um objet...
20/09/2025

O enigma do Sábio.

Deixar que a sabedoria nos conquiste.

Usa-se a expressão “procurar a sabedoria”, como se fosse um objeto perdido numa biblioteca secreta ou um prémio reservado aos eleitos, como se a conseguíssemos caçar. Não somos os caçadores, mas sim os hóspedes da mesma. A sabedoria, ao contrário do conhecimento técnico ou da informação, não se acumula, não se coleciona, não se revela sob a pressão da ansiedade, mas floresce quando abrimos espaço dentro de nós para o silêncio, a escuta e a transformação. Ela atravessa-nos desde que tenhamos disposição para compreender e não procurar ter razão em tudo. Conquistar sabedoria é a aceitação de ser conquistado por algo maior do que nós, pela experiência, pela fragilidade humana, pela lucidez diante dos limites. A sabedoria não se oferece aos que correm atrás dela e de certezas, mas aos que suportam conviver com perguntas. Por isso é que nem tudo o que é apregoado como sabedoria o é, e há muita sabedoria que se revela discretamente.

18/09/2025

Como se adquire a Sabedoria.

Veja o vídeo completo.

Traduzir o que um doente de Alzheimer nos quer dizer – II.Ir à Pessoa e não à Doença.A Pessoa não se esgota no diagnósti...
13/09/2025

Traduzir o que um doente de Alzheimer nos quer dizer – II.

Ir à Pessoa e não à Doença.

A Pessoa não se esgota no diagnóstico. Ir à pessoa e não à doença é o mote para compreender o que numa primeira abordagem pode parecer incompreensível. Na Doença de Alzheimer há compromisso da essência do ser, da sua identidade, por prejuízo da memória, da linguagem, do saber-fazer e da orientação no tempo e no espaço. Parece que a pessoa se vai perdendo com a perda das capacidades. Mas, se observarmos atentamente, vemos que a Pessoa continua lá, precisamos de olhar para o que f**a e não para o que falta, reconhecer no incompreensível outra forma de expressão, que temos de traduzir, valorizando o gesto, o olhar, as expressões faciais e corporais, as emoções e as palavras, mesmo quando parecem ter um novo sentido ou se traduzem em lampejos onde podemos perceber o que ainda faz vibrar aquela Pessoa. Não podemos é votá-la ao esquecimento, negando a Pessoa que continua ali.

Endereço

Rua De Santo António à Estrela, Nº42
Lisbon
1350-293

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 10:30 - 20:00
Terça-feira 10:30 - 20:00
Quarta-feira 10:30 - 20:00
Quinta-feira 10:30 - 20:00
Sexta-feira 10:30 - 20:00

Telefone

+351213977016

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