Terapia Familiar, de Casal e de Grupo IAcademia Alexandra Alvarez

14/10/2025

Cada um de nós só vê o que consegue ver, só sente o que consegue sentir e só entende o que consegue entender.
Com esta frase eu quero muito que abram a possibilidade dos limites da perceção e da compreensão humanas.
Eu sinto verdadeiramente que cada pessoa interpreta o mundo a partir do seu próprio ponto de vista, moldado pelas suas experiências, emoções, conhecimentos e capacidades. Não é nada contra o outro, ou contra nós mesmos, será uma limitação.
Eu acredito que o que “vemos”, “sentimos” e “entendemos” não é uma verdade absoluta, mas uma interpretação pessoal da realidade. Duas pessoas podem viver o mesmo acontecimento e, ainda assim, percecioná-lo de maneiras completamente diferentes. Isso mostra como a perceção é subjetiva.
Então a humildade e empatia são necessárias:
se reconhecermos que cada pessoa só compreende o que está ao seu alcance, passamos a julgar menos e a tentar compreender mais os outros. Cada um está a ver o mundo a partir da sua própria janela — e nenhuma janela mostra tudo.
E aqui temos um convite ao crescimento pessoal.
Se quisermos “ver”, “sentir” e “entender” mais, precisamos ampliar o nosso olhar, educar as emoções e aprender continuamente. Ou seja, o autoconhecimento e a aprendizagem permitem-nos perceber o mundo de formas cada vez mais amplas e profundas. Estás disponível para fazer esta “viagem” emocional de abertura ao outro? Alexandra Alvarez, a Vossa Terapeuta.

08/10/2025

Dia 3 - Dia 3 - As setas que nos guiam:
No Caminho de Santiago há sempre setas amarelas a indicar a direção, estas setas também simbolizam as que encontramos na nossa vida! Importa estamos atentos, muitas vezes as setas estão lá e nos não as vemos, perdendo -nos para nos reencontrarmos. Com atenção, quando a estrada parece confusa, é reconfortante encontrar um sinal que diz: “Segue por aqui, confia.”
Nas famílias e nos casais, também precisamos de sinais: pequenos gestos, palavras, escutas atentas, escolhas diárias que apontam para onde queremos ir juntos.
Às vezes as setas desaparecem ou estão gastas pelo tempo… e precisamos parar, observar, perguntar, ajustar o rumo.
O caminho partilhado não é feito de certezas absolutas, mas de atenção aos sinais que nos mantêm próximos.
👉 Que setas tens seguido no teu caminho em família ou em casal?
👉 Quais as setas que gostarias de pintar de novo para reorientar a caminhada?
💛 Que cada passo nos leve a um destino onde nos sintamos em casa .
Alexandra Alvarez, a Vossa Terapeuta.

05/10/2025

Dia 1- Caminhar não é só andar! Ontem dei os primeiros passos no Caminho de Santiago e percebi que caminhar não é só andar. Cada passo parece abrir espaço para escutar – a mim, ao caminho, e também às histórias das pessoas que cruzam o meu dia. É ouvir o chão, o corpo, e os pensamentos que vão surgindo.
Logo no início encontrei uma mãe e o filho. Caminhámos juntos grande todo o dia. Fiquei a observá-los, sem intenção de “trabalhar”, mas é inevitável: o meu olhar de terapeuta familiar apareceu. Vi a mãe a a partilhar um projeto emocional com o filho, e o filho a valorizar este tempo de qualidade a sós com a mãe. A forma como se ajustavam um ao outro lembrou-me de muitas famílias que acompanho: tantas vezes é assim, um abranda, outro puxa, e juntos vão encontrando o passo certo.
A certa altura encontrei uma vara bifurcada caída no chão. Peguei nela e sorri: parecia um símbolo das escolhas e dos caminhos que se abrem nas famílias – seguir pela esquerda ou pela direita, insistir ou mudar, parar ou avançar. Quantas vezes, nas sessões, estamos diante dessas bifurcações, tentando encontrar juntos a direção possível? Parecia lembrar que a vida está cheia de escolhas, não há sempre uma estrada certa — só a que decidimos seguir naquele momento.
Cheguei cansada, mas leve.
Sinto que não caminho sozinha, cada passo pode ser também um gesto de cuidado por cada família, por cada casal, por cada pessoa.
Termino o dia cansada, mas grata. Sinto que este Caminho não é só meu: trago comigo as histórias das famílias que acompanho. Talvez, ao caminhar, eu também as leve a respirar um pouco de esperança. Alexandra Alvarez, a Vossa Terapeuta.

04/10/2025

Caminho afora- Transformar adentro
(a decisão de partir)

Nos próximos 6 dias partilharei convosco a minha experiência imersiva, pensando em mim mas trazendo cada um de vós: o meu Caminho a Santiago de Compostela, querendo muito que esta caminhada me faça refletir nas caminhadas que cada um de nós e as famílias e casais fazem, ao longo da vida e ao longo dos seus diferentes ciclos, onde também eu me incluo.
Nesta travessia, não vou à procura de respostas — vou em direção a mim. Vou chamar a esta série de partilhas: ao “caminhar” vou transformar .

E sim decidi partir e partilhar! Tal como vocês partilham comigo em cada sessão.
Vou com receios, com medos , talvez nem sempre seja capaz, mas mesmo assim Vou, sem deixar que o medo ou o passado decidam por mim. Vou disposta a partilhar, integrar e mudar, acreditando em mim. Preparar a mochila é o primeiro desafio… todos temos mochilas…e bem sabemos que muitas vezes carregamos mais do que precisamos ou coisas que já não nos servem.
Pergunto-me/Pergunta-te: O que levas contigo por necessidade… e o que levas por hábito?

Nas relações e nas famílias, mudar começa sempre antes do primeiro passo.
O que em ti está pronto para começar, mesmo sem garantias de como vai acabar?

Buen Camino 👣👣👣

28/09/2025

Se tu, o teu casal ou a tua família estão a atravessar um momento desafiante, estou disponível para acompanhar esse processo com segurança e respeito.
📩 Envia mensagem privada ou agenda a tua primeira sessão.
O primeiro passo pode mudar toda a história. Alexandra Alvarez, a Vossa Terapeuta.

27/09/2025

Cuidar da saúde emocional não é um ato individual — é também uma forma de fortalecer os vínculos que nos sustentam. Quando a terapia é feita em casal ou em família, deixa de ser apenas um espaço de escuta e passa a ser um lugar de reconciliação, transformação e construção Os desafios não nascem no vazio — aparecem dentro das relações. Por isso, trabalhar emoções e conflitos em casal ou em família permite compreender padrões, reparar feridas e criar novas formas de estar juntos. A terapia torna-se mais eficaz quando envolve quem faz parte da história. Alexandra Alvarez , a Vossa Terapeuta.

27/09/2025

19/06/2025

As férias, para muitos casais, são o momento mais aguardado do ano… Mas também pode ser um dos mais desafiantes.

Quando o descanso começa, emergem também: Diferenças nos gostos: praia ou cidade? descanso ou aventura?
Ritmos opostos: acordar cedo vs. dormir até tarde
Expectativas sobre os gastos
Dificuldades na organização do tempo. Necessidade de espaço individual vs. tempo a dois

Nem sempre é fácil alinhar desejos. Às vezes, as férias amplificam o que no dia-a-dia vai sendo empurrado para debaixo do tapete.

Mas isso não é, necessariamente, mau. É uma oportunidade de escuta, negociação e descoberta.

💡 O que acontece quando um casal aprende a dialogar sobre as suas diferenças, em vez de fugir delas?

As férias podem ser o espelho da relação — e também um convite para crescerem juntos.
E se estas divergências forem uma porta para o diálogo? Para o reajuste da relação?

🔍 A terapia pode ajudar a transformar frustração em compreensão. A alinhar expectativas. A encontrar um “nós” dentro do “eu e tu”.

📍 Relações saudáveis também se aprendem.
📩 Envia mensagem se quiseres saber mais.

📌 Já passaste por isso? Como foi para ti?
🔁 Partilha ou marca alguém com quem já fizeste férias desafiantes (ou inesquecíveis!).
Se sentem que há algo por trabalhar, lembrem-se que procurar apoio é um gesto de cuidado com a relação.
Alexandra Alvarez, a Vossa Terapeuta.