Psicóloga Rita Leal

Psicóloga Rita Leal Consultas de Psicologia on-line é um serviço que respeita todos os princípios éticos e deontológicos

05/12/2025

Segundo a OMS, em média, um adolescente precisa de dormir de 8 a 10 horas por dia. São raros os adolescentes com quem trabalho nos vários contextos, que dormem pelo menos 7 horas. Ou por um motivo ou por outro, deitar antes das meia noite é pouco frequente e acordar antes das 7 horas da manhã, começa a ser o mais comum, principalmente entre as meninas que cada vez mais dão importância à skincare e aos rituais de beleza antes de sair de casa. Isto significa que, a maior parte, retira ao sono aquilo que não pode ser retirado - o tempo e a qualidade -, já que é ele O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SAÚDE MENTAL.

Podemos cuidar da alimentação, fazer exercícios, ter hábitos para isto ou para aquilo para sermos eficientes, autónomos e capazes, mas se não dormimos o suficiente, alguma função de extrema importância vai ficar comprometida. Quando percebemos as horas que eles dormem e percebemos o aumento tão significativo das perturbações mentais na adolescência, conseguimos perceber que, por muitas outras coisas que lhes estejam a faltar e a não satisfazer as suas necessidades vinculativas, emocionais e relacionais, o sono e o descanso será dos factores mais determinante.

Precisamos de criar uma cultura que premeia o sono e do descanso, principalmente para as fases de vida ainda em crescimento e desenvolvimento. Sem tempo para se descansar, crescer, reorganizar, limpar e reparar, o cérebro e consequentemente o corpo, não vão funcionar bem e de acordo com o necessário para criar saúde física, mental e emocional.

Precisamos de nos responsabilizarmos pelas horas de descanso dos mais novos, de criarmos com eles hábitos que premeiem um crescimento saudável e que não continuar a normalizar a falta de descanso, os telefones dentro dos quatros e as noites com menos de 8 horas diárias de sono.

Diana

04/12/2025

As pessoas só são ansiosas porque fogem dos problemas. E só se deprimem porque aqueles de quem gostam não percebem “um caracol” daquilo que elas sentem; e, por causa disso, cada tristeza que vivam expõe-nas a mais outro desamparo. Ansiedade e depressão são sempre um exercício de sabedoria. Debaixo da ansiedade vive o medo. Paredes-meias com a depressão uma solidão que se intromete.

E, no entanto, somos todos muito próximos uns dos outros. Convivemos e conversamos. Partilhamos gostos mas jogamos mais do que devíamos com tudo o que sentimos. As nossas vidas cruzam-se em muitas caminhadas. E as personagens que acabamos por criar ganham tamanha autonomia que, na maior parte das vezes, parecem ser nós. Mas, por pudor - às vezes, talvez por teimosia - evitamo-nos conhecer. E, por isso, de omissão em omissão, aquilo de que fugimos de perceber, traz-nos ao medo. E a forma como evitamos falar do que sentimos empurra-nos para a sensação de que, por mais que acompanhados, estamos sós.

Por causa da veleidade de sermos Deus sem que ninguém se aperceba de tamanha vaidade, criámos a ideia que seremos tanto melhores quanto mais controlamos os sentimentos com que costuramos os nossos sentidos com aquilo que sentimos. E as ideias, que, livremente, de associação em associação, despontam dentro de nós. As imagens, que, de mãos dadas umas nas outras, constroem os símbolos com que criamos as metáforas (e que poucas vezes desconstruímos). E a fantasia, que enreda e encena a capacidade inacreditável com que, como um livro em que se viaja, a vida se transforma em histórias. O que nos põe a todos a transformar ansiedade e depressão em bodes expiatórios. Como se fugir delas fosse quase o mesmo que viver sem elas. A forma como fazemos por nos controlarmos em vez de pensarmos connosco e pensarmos com os outros, sempre que falamos com eles, alimenta uma ideia de domínio sobre tudo o que sentimos que é um atentado à sabedoria e à beleza. E, também, à liberdade.

É a forma como fugimos do que pensamos quando sentimos que cria o desapontamento. E é o desapontamento que se acumula que faz com que do medo se fuja para os braços da solidão.

03/12/2025
“Às vezes tudo o que precisamos é que nos escutem os silêncios. […]Às vezes, mais do que ajuda para levantar, tudo o que...
03/12/2025

“Às vezes tudo o que precisamos é que nos escutem os silêncios.

[…]

Às vezes, mais do que ajuda para levantar, tudo o que precisamos é de ter o nosso tempo no chão.
[…]

Por vezes os silêncios são gritos estridentes, ouvidos apenas por quem se dá ao trabalho de nos conhecer.

CC ( Para ti apenas)

03/12/2025
02/12/2025
02/12/2025
02/12/2025
27/11/2025

Um adolescente, farto da supervisão e das orientações constantes dos pais, expressou o seu desejo de ser deixado em paz com um bilhete na porta do quarto.

No dia seguinte, ele testemunhou o que a ausência de "intromissão" realmente significava:

A cozinha estava limpa, mas o seu prato sujo era o único na pia, um sinal de que ele era o único responsável pelas suas ações.
A comida reservada e o dinheiro para o almoço desapareceram, forçando-o a enfrentar as necessidades básicas por conta própria.
Pequenos gestos de cuidado, como costurar um botão solto ou garantir que houvesse meias limpas na gaveta, simplesmente não aconteceram.

À noite, o distanciamento continuou. Os pais saíram sem ele e, ao voltarem, interagiram apenas entre si, tratando-o com uma indiferença que ele mesmo havia solicitado. Ninguém o lembrou de usar chinelos no chão frio, ele sentiu o desconforto e agiu por iniciativa própria.

Quando ele tentou a liberdade de sair sem rumo, a solidão rapidamente o fez voltar. O quarto desarrumado permaneceu intacto, e a necessidade levou-o a pedir o dinheiro para o almoço, restabelecendo um mínimo de comunicação funcional.

O padrão repetiu-se na manhã seguinte: dinheiro na mesa, mas a autonomia total em todas as outras áreas.

Antes de sair, o adolescente mudou o bilhete: "Desculpem… e, por favor, nunca mais me deixem sozinho."

Ele percebeu que, para obter as meias limpas, o prato lavado e o casaco reparado, ele precisava agir. Agiu como um adulto, cumprindo as suas obrigações.

Nesse processo de autogestão, ele teve uma epifania: o que ele via como "incomodação" era, na verdade, uma rede de segurança e amor constante.

"A verdadeira lição foi que a liberdade total, sem o amparo e a atenção dos pais, é apenas solidão e responsabilidade prematura. As constantes orientações e intervenções dos pais eram, na verdade, a manifestação prática e diária do cuidado."
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Ser Mãe

25/11/2025

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