Inês Chiote Rodrigues - Psicóloga Clínica

Inês Chiote Rodrigues - Psicóloga Clínica - Acompanhamento psicológico individual
- Avaliação psicológica
- Workshops
- Orientação vocacional
- Formação para empresas

Desde cedo escrevia histórias onde personif**ava objetos e sentimentos. Nunca mais me esqueço de uma peça de teatro que escrevi em que as personagens principais eram a alegria e a tristeza. Foi a partir dessa peça que comecei a refletir sobre o papel das emoções na nossa vida. A partir desta reflexão, surge uma vontade maior de entender o Ser humano, contribuindo para o desenvolvimento de cada um.

É então, aos 15 anos que percebo que quero ser Psicóloga. Ao longo do meu percurso profissional, fui notando como a área da Psicologia é um mundo e como me entusiasma poder aprender mais um pouco todos os dias sobre o funcionamento do Ser Humano. Fui reparando como me sentia em pleno e realizada antes, durante e, sobretudo, depois das sessões com os meus pacientes. O Projeto Traços do Ser nasce da união entre a Arte e a Psicologia. Na dupla que forma a equipa do Traços do Ser acabava sempre por surgir esta união, resultando numa partilha motivadora e diferente da área da Psicologia. Desta forma, é na arte da escrita que irei contribuir mais neste Projeto, tentando que o leitor se identifique na simplicidade das palavras. Olho para o trabalho em Psicologia Clínica como um meio para a Pessoa viver melhor, de acordo com as suas necessidades e o que mais lhe faz sentido. Acredito que cada Pessoa é única e que a sua singularidade faz dela um Ser com potencialidades, livre para escolher o seu caminho. Como tal, no trabalho que desenvolvo procuro que cada Pessoa sinta confiança suficiente para poder Ser, descobrindo e fortalecendo os seus recursos, ao mesmo tempo que lida com as suas fragilidades. Ser é viver e Liberdade é poder escolher, por isso, procurar ajuda num momento em que algo não está bem possibilita a construção de uma vida em pleno.

Cada bebé é um bebé, cada pós-parto é um pós-parto, cada mãe é uma mãe...Também a mãe de dois volta a ter que se reinven...
22/07/2025

Cada bebé é um bebé, cada pós-parto é um pós-parto, cada mãe é uma mãe...

Também a mãe de dois volta a ter que se reinventar e a conhecer-se num papel que não é novo mas com um filho novo!

Também a mãe de dois volta a sentir-se confusa sobre quem é agora, como encaixará este papel novo "não novo" na sua rotina e dinâmicas familiares e relacionais.

Também a mãe de dois se sente cansada, culpada e angustiada. Não há pausas entre cuidar da necessidade de um filho, e correr para cuidar da necessidade do outro. Parece que não se é por inteiro em lado nenhum!

Também a mãe de dois continua a fazer parte de um casal que agora, mais uma vez, se reorganiza, dividindo-se entre um filho e outro.

Também a mãe de dois sente saudades da vida antes, do que já tinha conquistado, ao mesmo tempo que sente alegria e gratidão pelo que tem agora.

E no pouco ou nenhum tempo que sobra para a mãe cuidar de si, lembre-se que pedir ajuda é o primeiro grande passo!

Quem por aí se sente nesta viagem?

03/07/2025
Digo muitas vezes, sem qualquer pretensão, que a maternidade vive-se, mais do que se explica! A teoria pode ajudar-nos m...
04/05/2025

Digo muitas vezes, sem qualquer pretensão, que a maternidade vive-se, mais do que se explica! A teoria pode ajudar-nos muito (e se ajuda!)! Mas parece ser, sobretudo, a vivência e sentimento de pertença e identif**ação que apaziguam a culpa e solidão que da maternidade podem vir!

Uma mãe que ouve "não precisas de explicar, eu senti essa escuridão no pós-parto" ou "não és uma má mãe porque pensas determinadas coisas, nós mães também pensamos" respira de alívio. Porque entende que não é a única que viaja do romance ao terror num ápice, sem que isso diga algo de errado sobre si!

Aproveitemos as nossas vivências intensas enquanto mães para nos julgarmos menos e nos abraçarmos mais umas às outras!

Que falemos mais e romantizemos menos, esse pode ser o colo que tantas mães precisam! E que paremos de confundir sentimentos e de compartimentalizar tudo! Alguém pode querer muito ser mãe e sentir-se triste com vivências desse papel, sem ser uma má mãe! Alguém pode amar os seus filhos e querer ser outros papéis para além de mãe, sem ser uma má mãe! Alguém pode querer ser "só" mãe para se sentir realizada, sem ser "poucochinha" ou então a mãe ideal! Não há melhores nem piores mães, tão pouco estamos num campeonato!

A vocês, mães, dou-vos um grande abraço com todo o respeito e admiração do mundo pelo que só vocês sabem que conseguem fazer enquanto mães! Essa força que não se explica e os tantos silêncios que engolem muito em prol de tudo e todos! Não se é mais mulher por se ser mãe, mas, sem dúvida, que este é um papel transformador para uma mulher!

E dou também um grande abraço a vocês, mulheres, mães, de colo vazio ou que querem muito viver este papel mas ainda não conseguiram! E um abraço especial a quem já não tem a sua mãe neste plano terrestre ou que sentem a sua ausência mesmo na sua presença! E ainda às Mães que são pais e aos pais que são mães!

À minha mãe... Um GRANDE obrigada 🤍

Aos meus filhos... Que me ensinam todos os dias a ser mãe 🤍

Ser Pai...Uma verdadeira responsabilidade! Um viva a todos os Pais que se esforçam por sê-lo no seu todo! No tempo que d...
19/03/2025

Ser Pai...

Uma verdadeira responsabilidade! Um viva a todos os Pais que se esforçam por sê-lo no seu todo! No tempo que dedicam aos seus filhos, no tempo que investem em evoluir e quebrar padrões tóxicos, no tempo que sabem ser o bem mais precioso. O tempo, aquele que não volta para trás, e que é a base das memórias que nutrem e f**arão para sempre!

Um viva aos Pais capazes de mostrar que este também é um papel determinante na vida de um filho e que se há coisas que "só cabem" a uma Mãe, também há coisas que "só cabem" a um Pai. E que tudo f**a em harmonia!

Um viva aos Pais que têm a humildade de olhar para dentro, para esse Pai que outrora foi criança , e que escolhem cuidar dessa criança para melhor cuidar dos seus filhos.

E um abraço a todos os que gostariam de viver este papel mas que ainda não conseguiram; aos que sentem a ausência de um Pai mesmo na sua presença, aos que já não o têm neste plano terrestre, aos Pais que são Mães e às Mães que são Pais!

E claro, um grande obrigada ao meu Pai e outro grande obrigada ao Pai dos meus filhos ❤️

Ser mulher...Não se resume a tomar conta da casa;Não se limita a andar bem arranjada;Não signif**a ser maior por ser mãe...
08/03/2025

Ser mulher...

Não se resume a tomar conta da casa;

Não se limita a andar bem arranjada;

Não signif**a ser maior por ser mãe;

Não é ser mais digna por ser submissa;

Não é "ser uma senhora" porque cala a sua voz;

Não é ser mais ou menos respeitada consoante a quantidade de parceiros que tem;

Não é ter sucesso apenas porque é bonita!

Ser mulher deveria signif**ar apenas ser, livremente, independentemente do género. Que continuemos a lutar pela igualdade, pois ainda há muito por fazer!
E lembremo-nos que o preconceito começa, muitas vezes, dentro de cada uma de nós! E do nosso mundo interior podemos nós cuidar!

Um abraço a todas as mulheres 🤍

Com a chegada de um primeiro filho, queremos controlar tudo e é um mundo de frustrações quando nos apercebemos que o que...
19/02/2025

Com a chegada de um primeiro filho, queremos controlar tudo e é um mundo de frustrações quando nos apercebemos que o que idealizamos é muitas vezes diferente do que é possivel na prática. Isto pode ajudar muito com a chegada do segundo filho, em que se navega mais ao sabor do vento, flexibilizando e relativizando muito mais, em prol do bem estar de todos.

Por outro lado, com a chegada do segundo filho, toda a estabilidade emocional e familiar que já estava estabelecida, volta a sofrer um reboliço. Afinal, o irmão mais velho perde a atenção de filho único, a mãe perde a possibilidade de estar 100% para um, sentindo que tudo o que faz parece ser pela metade, o casal enquanto pai e mãe divide-se entre os dois filhos para lhes garantir todos os cuidados. Como f**arão todas as relações desta dinâmica? Serei eu a mesma mãe? Sequer a mesma mulher e pessoa?

Voltam as dúvidas e o desafio maior: sensação de falha. E também a frustração em relação ao que a teoria diz e ao que é possível na prática:

- Proporcionar momentos de filho único ao mais velho. Como? Se há um recém nascido 100% dependente !

- Dar atenção sobretudo ao mais velho que é quem sente mais. Então e o mais novo? Quem lhe garante todos os cuidados, sabendo que numa fase inicial é a mãe que lhe garante, pelo menos, a alimentação (no caso de amamentar, claro)

E muitas mais outras coisas poderia falar e hei-de falar. Mas acima de tudo dizer que a dúvida não é no amor que se sente pelos dois, mas na capacidade para o demonstrar justamente.

Este ano não vos desejei um feliz natal, pois estava concentrada no meu maior presente de natal: a chegada do meu segund...
31/12/2024

Este ano não vos desejei um feliz natal, pois estava concentrada no meu maior presente de natal: a chegada do meu segundo filho.

Aproveito agora o mote da entrada para um novo ano, para refletir, agradecer e deixar as minhas intenções.

Refletir sobre este ano que passou: Num mundo em guerra e num país caótico na gestão de várias áreas tão importantes, como por exemplo, a saúde, não darmos realmente nada como garantido. Pouco é o que controlamos e aceitarmos esta nossa condição é meio caminho andado para vivermos um dia de cada vez com aquilo que ele tem para nos dar. E, claro, usarmos a nossa autodeterminação para traçarmos o nosso caminho de acordo com o que precisamos e nos faz sentido.

Agradecer por aquilo que valorizamos e que lá está, por vezes damos como garantido. No meu caso, agradeço ter saúde, assim como os meus. Agradeço ter uma casa, viver num cantinho sem guerra, ter a minha família por perto, bons amigos e a profissão que sempre me apaixonou.

Quanto às minhas intenções: a vocês vos desejo que ,mais do que uma viragem do ano com promessas e objetivos irrealistas, sigam o vosso caminho tendo-vos como centro para não perderem o norte. O nosso coração diz tudo, basta sabermos escutá-lo, ampará-lo e traduzi-lo.

E se tivermos dificuldade nessa escuta e leitura, podemos sempre pedir ajuda de alguém que nos guie nessa jornada.
Bom ano e até breve ♥️

Sentir remete-me para os nossos sentidos, pelo que podemos sentir através de tantas pistas! O que vemos, o que cheiramos...
19/11/2024

Sentir remete-me para os nossos sentidos, pelo que podemos sentir através de tantas pistas! O que vemos, o que cheiramos, o que ouvimos, o que tocamos, o que saboreamos. No fundo, tudo sentimos através do nosso corpo!

Tendencialmente procuramos o agradável e evitamos o desconforto. E com o nosso corpo não é exceção! Contudo, lembremo-nos que é no sentir, mais ou menos agradável, que se encontra a lupa para o nosso coração. Coração esse que se limita a expressar o que precisa na forma do sentir.

Então, ao invés de artificializarmos o sentir, quer seja pelas anestesias ao desagradável, quer seja pela potência máxima ao agradável, que sejamos capazes de acolher o sentir por si só. Ele é o nosso melhor conselheiro! Só precisa de ser acolhido e acalmado para, depois, juntamente com o pensar, listar as nossas necessidades e tomar decisões.

E por aí, como está o seu sentir?

Ainda hoje nos esquecemos que o cérebro é um órgão como outro qualquer do nosso corpo: coração, rins, pulmões, etc. Talv...
10/10/2024

Ainda hoje nos esquecemos que o cérebro é um órgão como outro qualquer do nosso corpo: coração, rins, pulmões, etc. Talvez porque no cérebro se inclui a mente. Mente essa que é pensante, que parece ter vida própria e que exigimos que o mínimo é estar sob o nosso comando!
Pois lembremo-nos que, tal como os pulmões podem f**ar doentes ou falhar, não só porque há uma componente genética que não controlamos, como também porque podemos ter hábitos que adoecem esse órgão, também o cérebro e a mente funcionam da mesma forma.

Daí ser tão importante apostar na prevenção (adotar hábitos saudáveis que nutram a nossa mente), mas também intervir, incluindo, muitas vezes, medicação, para que o cérebro e a mente não adoeçam. E para que não adoeçam de tal forma que o resto do corpo e a vida em geral fiquem condicionados de uma forma realmente prejudicial. Podendo levar, em última instância, à morte. Porque sim, pouca ou nenhuma saúde mental também pode levar à morte!

Que o dia de hoje sirva, uma vez mais, para reforçar a importância de cuidarmos da nossa saúde mental, libertando-nos do preconceito e agindo sobre aquilo que apenas temos controlo!

Se queremos a mente no comando, precisamos, antes de mais, de conhecê-la!

Este ano, a Organização Mundial da Saúde, aproveita o dia para falar sobre saúde mental no trabalho. Importante porque afinal é o sitio onde passamos a maior parte do tempo e os casos de burnout têm aumentado cada vez mais. Que sirva de mote para pensarmos sob a perspetiva das empresas naquilo que é a promoção de bem-estar e saúde mental no trabalho e sob a perspetiva de cada um de nós, trabalhadores, no que diz respeito à forma como regulamos as nossas necessidades, colocamos limites e equilibramos vida pessoal com vida profissional.

Gravidez...Um estado de graça para muitas mães e um estado sem tanta graça para muitas outras.É importante respeitarmos ...
05/09/2024

Gravidez...

Um estado de graça para muitas mães e um estado sem tanta graça para muitas outras.

É importante respeitarmos todas as experiências e aceitarmos que daquilo que é suposto àquilo que é a realidade pode ir uma grande distância!

E lembremo-nos também que, quer seja na gravidez, quer seja na vivência da parentalidade, qualquer emoção é válida. E que as emoções são independentes da vontade.
Quero com isto dizer que uma grávida pode sentir-se triste mesmo querendo muito ser mãe. E que uma mãe pode sentir-se zangada mesmo querendo muito ser mãe. E que uma mãe pode ter saudades da vida sem ser mãe, mesmo gostando muito dos seus filhos.

Paremos de pôr rótulos a tudo aquilo que sentimos! E que estejamos mais atentos ao sentir, acolhendo tudo o que daí vem, acalmando as tempestades e definindo, depois, o que realmente é importante acionarmos.

Por este lado, estar grávida novamente tem sido abrir caminho para sentir novas coisas, coisas menos novas, refletir e, sobretudo, agradecer! Porque cada gravidez é única, especial e diferente, mesmo sendo gerada no mesmo corpo 🤍

Lugar... O espaço que uma pessoa pode ocupar. Sim, refiro-me a algo tão importante quanto não só sentirmos que temos um ...
01/08/2024

Lugar... O espaço que uma pessoa pode ocupar. Sim, refiro-me a algo tão importante quanto não só sentirmos que temos um lugar, como também sabermos qual o nosso lugar.

Seria bom que todos sentíssemos, desde cedo, pertencer a um lugar! E que com esse sentimento de pertença pudéssemos então seguir caminho para saber o lugar que ocupamos. Infelizmente nem sempre acontece, o que deixa muitos de nós com uma sensação permanente de "não pertença" a procurar ocupar todo o lado e mais algum sem sentir que a lado algum pertence.

Por vezes, isto faz com que haja constantemente troca de lugares, ocupando lugares aos quais não pertencemos nem deveríamos pertencer, causando desordem dentro de nós e nas dinâmicas relacionais à nossa volta. E essa desordem causa sofrimento que se pode manifestar de várias formas.

Assim sendo, que possamos todos nós voltar à origem, procurando dar-nos esse lugar, agora, dentro de nós, para que daqui em diante consigamos priorizar-nos. E lembrando também de investir em todos os outros lugares que ocupamos tendo como centro e norte o nosso lugar.

Sabe e sente qual o seu lugar?

Os porquês são, por vezes, caminhos infinitos de dúvidas, incertezas, culpas... Há quem goste de encontrar signif**ado e...
20/06/2024

Os porquês são, por vezes, caminhos infinitos de dúvidas, incertezas, culpas... 

Há quem goste de encontrar signif**ado em tudo (☝️ acuso-me!), mas nem sempre é fácil encontrar as respostas que precisamos.

E se nos desafiarmos a colocar um travão no mundo dos porquês quando o corpo nos sinaliza angústia em crescendo (porque só expandimos possibilidades tirando-nos de um lugar saudável), e a pôr o pé no acelerador no mundo da ação? Que é como quem diz acionar o modo de aprendizagem com perguntas mais prováveis de terem resposta, tais como:

- "O que posso aprender com isto?"

- "Se acontecer de uma próxima vez, o que poderia fazer diferente?"

- "O que é que levo comigo, a partir daqui, que me pode ajudar de agora em diante?"

Na teoria parece fácil, mas na prática, num mundo cheio de "controladores" como nós, os espaços em branco são difíceis de tolerar e somos um tanto ou quanto obsessivos em tentar preenchê-los. Mas talvez seja um bom treino, para nós seres humanos, tolerar um espaço sem resposta, confuso, doloroso, sem querer fugir dele à pressa para desligar a dor de uma vez. O espaço em branco pode f**ar assim... em branco! E estarmos em paz com isso!

Tentamos?

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