13/10/2025
🌿A fertilidade é o reflexo da saúde global e por isso, há exames “não ginecológicos” que são tão ou mais importantes do que FSH ou estradiol.
Avaliar insulina, vitamina D, tiroide, inflamação e metilação é entender o corpo de forma integrada.
📍Insulina e HOMA-IR
A resistência à insulina pode estar por trás de anovulação, SOP, inflamação e dificuldade em engravidar, mesmo com glicemia “normal”.
O que avaliar:
Insulina em jejum
Glicemia em jejum
Cálculo de HOMA-IR
📍Vitamina D
A vitamina D atua como uma hormona esteroide, essencial à função ovárica, implantação embrionária e imunidade uterina.
O que avaliar:
25(OH)Vitamina D sérica
Níveis ótimos (não apenas “normais”) favorecem a regulação hormonal e reduzem o risco de infertilidade inexplicada.
📍PCR ultrasensível e ferritina
A inflamação silenciosa e a má disponibilidade de ferro afetam diretamente a qualidade ovocitária e endometrial
O que avaliar:
Proteína C reativa ultrasensível (PCR-us)
Ferritina
Ferritina demasiado baixa (100 ng/mL) são sinais de desequilíbrio inflamatório e oxidativo
📍Tiroide (TSH, T3, T4, Anti-TPO, Anti-TG)
A função tiroideia influencia cada fase do ciclo, a ovulação e a manutenção da gravidez.
O que avaliar:
TSH
T3 livre
T4 livre
Anti-TPO e Anti-TG
Anticorpos elevados (tiroidite de Hashimoto) estão associados a maior risco de infertilidade e perdas gestacionais precoces
📍Homocisteína e vitamina B12
A homocisteína elevada indica metilação deficiente, essencial à ovulação, implantação e prevenção de defeitos do tubo neural.
O que avaliar:
Homocisteína
Vitamina B12
Folato
Uma metilação equilibrada é um dos pilares da fertilidade funcional.
🌸 Porque fertilidade não é apenas ovular, é estar metabolicamente pronta para gerar vida.
Como nutricionista funcional especializada em saúde feminina, estas são algumas das análises que mais frequentemente mudam o rumo do acompanhamento das minhas pacientes.