
26/08/2025
As estatísticas mostram que as relações tóxicas e abusivas são uma realidade significativa em Portugal, especialmente entre os jovens. É essencial reconhecer sinais de controle, violência psicológica ou abuso como parte de uma cultura que ainda normaliza condutas perigosas nas relações íntimas.
As relações interpessoais saudáveis desempenham um papel fundamental no bem-estar físico, emocional e psicológico dos indivíduos. De acordo com Baumeister e Leary (1995), a necessidade de pertença é uma motivação humana básica, sendo que vínculos afetivos consistentes estão diretamente associados à saúde mental e à satisfação face à vida.
Pesquisas demonstram que pessoas com relações sociais positivas tendem a apresentar menor incidência de depressão, ansiedade e stress.
𝐍𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐬𝐚ú𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥, a qualidade das relações tem-se mostrado mais relevante do que a quantidade. Segundo Umberson e Karas Montez (2010), relações conflituosas podem aumentar os níveis de cortisol e comprometer o sistema imunológico, enquanto interações positivas promovem resiliência psicológica e maior expectativa de vida.
Além disso, um relatório da Harvard Study of Adult Development realizado sobre felicidade e saúde, concluiu que a principal variável associada a uma vida longa e saudável são as relações satisfatórias, mais do que fatores como status sócio económico ou nível de escolaridade (Waldinger & Schulz, 2015).
Em termos de bem-estar subjetivo, Diener e Seligman (2002) demonstraram que pessoas mais felizes costumam ter relacionamentos fortes e de apoio.
🧡𝐏𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨, 𝐜𝐮𝐥𝐭𝐢𝐯𝐚𝐫 𝐫𝐞𝐥𝐚çõ𝐞𝐬 𝐬𝐚𝐮𝐝á𝐯𝐞𝐢𝐬, 𝐛𝐚𝐬𝐞𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐧𝐨 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨, 𝐧𝐚 𝐞𝐦𝐩𝐚𝐭𝐢𝐚 𝐞 𝐧𝐨 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐨 𝐦ú𝐭𝐮𝐨, 𝐧ã𝐨 é 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭ã𝐨 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐞𝐦𝐨𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥, 𝐦𝐚𝐬 𝐭𝐚𝐦𝐛é𝐦 𝐮𝐦 𝐟𝐚𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐬𝐚ú𝐝𝐞 𝐟í𝐬𝐢𝐜𝐚, 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥 𝐞 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞.
🧡Se dói não é Amor!
Com Amor AP