22/11/2025
O ritmo acelera, as notificações multiplicam-se e a sensação de urgência instala-se antes mesmo de percebermos o que estamos a sentir. A ciência explica parte disto: quando somos expostos a estímulos intensos e repetidos, o cérebro entra em modo de alerta.
A compra deixa de ser uma decisão consciente e passa a ser uma resposta emocional.
Comparação, pressão social, medo de “ficar para trás” — tudo isto pesa.
E muitas vezes, o que procuramos não é o objeto em si… mas a sensação de alívio, de pertença, de validação.
Acreditamos que o consumo pode ser uma escolha consciente, alinhada e equilibrada. E a regulação começa antes do carrinho de compras: começa na forma como nos escutamos.