Anabela Cunha_Psicóloga

Anabela Cunha_Psicóloga Olá bem-vind@s a esta página que pretende ser um espaço de partilha e de reflexão sobre a Psicol

À boleia de uma idealização da família, perpetuam-se relações disfuncionais que contribuem para problemas psicológicos m...
09/12/2024

À boleia de uma idealização da família, perpetuam-se relações disfuncionais que contribuem para problemas psicológicos muito graves.
A família, que é suposto ser lugar seguro, de afeto, onde se recebe e dá amor, lugar de tranquilidade, de conforto e felicidade, muitas vezes é o oposto. É lugar de conflitos, de falta de amor, insegurança, cobrança, tristeza, ansiedade e medo.
E muitas vezes, mais do que seria suposto, as pessoas permanecem nestas relações disfuncionais porque existe grande dependência emocional e dificuldade em colocar limites. Por ser família vai-se "desculpando" e permitindo todo o tipo de abusos. Existe uma espécie de "aliança secreta" que não permite abandonar determinados padrões enraizados. As pessoas sentem que não são felizes, mas não conseguem perceber porquê. E torna-se muito difícil sair dessa realidade. Até porque muitas vezes é a única realidade que conhecem.
Outras vezes, já perceberam exatamente o motivo da sua infelicidade, mas, por inúmeros fatores, não conseguem sair desse círculo vicioso.
A época natalícia acaba por ser dificílima para muitas pessoas, porque é altura de se confrontarem com uma realidade muito dura.
Se estás nessa situação, talvez seja altura de procurar ajuda e de perceber que existem outras POSSIBILIDADES e outras REALIDADES para além da que te fizeram acreditar!

18/09/2024

Baseado na Teoria do Apego de John Bolwby.
06/09/2024

Baseado na Teoria do Apego de John Bolwby.

Sinto que existem muitas idéias preconcebidas sobre os bebés que podem gerar muitas dúvidas e inquietações aos pais. Uma...
12/07/2024

Sinto que existem muitas idéias preconcebidas sobre os bebés que podem gerar muitas dúvidas e inquietações aos pais.

Uma delas diz respeito ao facto dos bebés serem mais ou menos irrequietos ou "chorões". E existe a ideia de que o bebé ideal é aquele bebé mais calminho, que dorme a noite toda ou que até adormece sozinho no berço, que "não dá trabalho nenhum". Mas será que é mesmo assim?

O que a ciência nos diz é que um bebé mais calmo pode não ser um bebé mais saudável. É esperado que um bebé chore, que procure o contacto físico, que desperte várias vezes durante a noite para mamar (até porque a amamentação não tem apenas a função de alimentar!), que vá comunicando com os adultos! Quando isso não acontece podemos estar perante algum problema que é preciso avaliar. Os bebés mais pequeninos comunicam através do choro, o que significa que a ausência de choro, pode ser ausência de comunicação.

É normal que um bebé chore, que seja irrequieto, que dê trabalho. Vivemos numa sociedade muito focada nas necessidades dos adultos e muito pouco preparada para satisfazer as necessidades dos bebés, que são como seria de esperar, muito diferentes das dos adultos, devido à sua imaturidade.

Quando um bebé chora, porque tem alguma necessidade, mas essa necessidade não é atendida, ele até se pode calar, mas não significa que esteja calmo ou que "aprendeu a lição". Significa que o nível de stress e cortisol atingiu um pico tão elevado no seu organismo que ele tem que "desligar" para se proteger. Quando isso acontece, numa tentativa desesperada de se adaptar ao meio ambiente, o bebé acaba por "aprender" que não pode exprimir as suas emoções, reprimindo-as, o que pode trazer consequências muito graves ao longo do desenvolvimento.

Baseado na Teoria do Apego de John Bowlby e na Teoria Polivagal de Stephen Porges

Os bebés quando nascem são completamente imaturos e dependentes e precisam de alguém que esteja totalmente disponível pa...
11/07/2024

Os bebés quando nascem são completamente imaturos e dependentes e precisam de alguém que esteja totalmente disponível para satisfazer as suas necessidades básicas. Necessidades fisiológicas, como comer e dormir, mas também necessidades emocionais e psicológicas, como a necessidade de afeto, contacto físico, atenção, segurança e continuidade.

A sociedade tende a "exigir" uma autonomização muito precoce dos bebés. O ser humano é o mamífero que demora mais tempo a amadurecer. Estima-se que o amadurecimento completo do cérebro humano ocorra (espantem-se!!!) por volta dos 25 anos! E depois exigimos dos bebés, com dias ou meses de vida, coisas absurdas, como serem capazes de se acalmarem sozinhos, quando até os adultos têm muita dificuldade em fazê-lo.

É esperado que um bebé precise de contacto físico, segurança, previsibilidade, afeto, carinho e amor. Só assim poderá aprender a regular as suas emoções e crescer de forma saudável.
Para isso precisa de um cuidador principal disponível emocionalmente ("uma mãe suficientemente boa") que estabeleça um vínculo seguro e lhe proporcione um ambiente acolhedor e saudável.

E quando isso não acontece? Nem sempre existe uma relação mãe-bebé saudável. Por inúmeros fatores: doença mental, violência doméstica, gravidez não desejada, imaturidade, dificuldades económicas, etc.

Quando existem fatores de risco, podemos estar a colocar em risco a saúde (física e mental) do bebé. Por isso é importante saber identificar possíveis sinais de alerta que possam existir durante a gravidez e no pós-parto e procurar ajuda psicológica.

É na relação primária entre mãe e bebé, ainda no útero, que se começa a construir o psiquismo do bebé, o seu mundo inter...
10/07/2024

É na relação primária entre mãe e bebé, ainda no útero, que se começa a construir o psiquismo do bebé, o seu mundo interno. É nessa relação simbiótica, em que mãe e bebé são um só, que se iniciam trocas de experiências que irão contribuir para a relação após o nascimento.
No momento do nascimento mãe e bebé passam a ser dois corpos separados, mas dependentes emocionalmente. O bebé precisa do contacto com a mãe e da sensação de segurança e continuidade que tinha no útero, pois só assim poderá sobreviver psiquicamente.
Daí a importância, nos primeiros meses, de fornecer ao bebé um ambiente acolhedor e contentor, o mais próximo possível do ambiente intrauterino: contacto pele a pele, sentir a respiração, os batimentos cardíacos e o odor da mãe, amamentação em livre demanda, um ambiente calmo e seguro, afeto e sobretudo muito amor. Isso contribui, muito mais do que se pensa, para o desenvolvimento saudável do bebé.

Baseado na Teoria do Desenvolvimento Maturacional de Winnicott

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Marco De Canavezes

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