01/11/2025
O rancor nasce quando nos agarramos ao passado, quando insistimos em reviver a injustiça ou a decepção. Ele pesa, consome a nossa energia e impede que sigamos em frente com serenidade.
É por isso que escolher não o alimentar é um ato de amor próprio. É perceber que a vida continua e que a experiência, mesmo que dolorosa, nos ensinou algo.
Não é esquecer nem minimizar a dor - nunca será -, mas é reconhecer os sentimentos, senti-los plenamente, e depois decidir conscientemente que não queremos que eles nos definam nem nos aprisionem.
Porque quando algo termina é natural sentir dor, frustração ou raiva, mas a grande lição da vida ensina-nos que o fim pode ser menos amargo.