Joana Calado - Psicóloga Clínica / Coach / Practitioner

Joana Calado - Psicóloga Clínica / Coach / Practitioner Psicoterapia de Adultos, Adolescentes e Crianças. Coaching. Especializacao avançada en Terapaia Familiar e de Casal. Intervenção com a Comunidade LGBTQIA+.

Inteligência Emocional. Consultas de Psicologia Clínica
Psicoterapia de adultos / Adolescentes / Crianças

Fim de ano e luto, o que merece atenção: O sofrimento de quem está em luto não começa nem termina por causa das festas. ...
21/12/2025

Fim de ano e luto, o que merece atenção:
O sofrimento de quem está em luto não começa nem termina por causa das festas. O que acontece neste período é uma maior ativação emocional.
Datas carregadas de signif**ado tendem a despertar lembranças, vínculos e ausências que já fazem parte do processo.
Sentir a dor mais presente nestas épocas não indica retrocesso, nem fragilidade emocional.
Trata-se de uma resposta esperada diante de estímulos simbólicos intensos.
Outro ponto central é o conflito entre o mundo interno e o cenário externo. Enquanto o ambiente social convoca celebração e convivência, a pessoa enlutada pode estar a viver algum recolhimento, cansaço ou silêncio. Reconhecer este desencontro ajuda a reduzir culpa e a autocrítica.
O cuidado neste momento não está em evitar datas comemorativas nem em exigir reações emocionais que não correspondem à realidade vivida. O foco deve ser atravessar este período respeitando limites, possibilidades e o ritmo próprio do luto.
Também é importante observar como a pessoa está a funcionar. Alterações signif**ativas no sono, no apetite, no nível de energia, no isolamento ou na esperança merecem atenção e suporte adequado.
Observar não é rotular, é cuidar.
O luto não pede performance emocional.
Pede presença, continuidade e respeito ao processo.
Atravessar o fim do ano não é sobre dar conta de tudo, é sobre seguir sem se abandonar. Sem se criticar e sem receber críticas.

17/12/2025
14/12/2025

Entre uma carinho e um suspiro pequeno, nasce algo que a poesia sempre intuiu e que a ciência, aos poucos, começa a comprovar.
Quando a mãe toca o seu bebé, o cérebro dos dois acendem como constelações que se reconhecem, sincronizando ondas, ritmos e emoções.
Pesquisas mostram que esse encontro- pele, afeto, presença- cria um fenómeno chamado sincronização neural: um alinhamento silencioso onde o sentir se torna aprendizagem, o vínculo torna- se arquitetura cerebral e o amor transforma-se em biologia viva.
É como se cada gesto desenhasse caminhos no cérebro da criança, ensinando o mundo não pelo som das palavras,
mas pela música do cuidado.
Porque antes de entender a fala, o bebé entende o toque.
Antes de decifrar ideias, ele decifra o afeto.
E é nesse pequeno milagre - onde ciência e ternura se encontram - que mãe e filho descobrem algo imenso:
o amor não é só sentido, ele é literalmente capaz de moldar cérebros, acender a caminhos e mudar destinos.
Amor que toca, amor que ensina, amor que constrói.
Nada no mundo é mais poderoso que isso.

12/12/2025

Ser mulher, nos dias de hoje, é carregar um conjunto de expectativas que muitas vezes chegam antes mesmo de qualquer escolha pessoal. Ser mãe, então, acrescenta outra camada de exigências, algumas silenciosas, outras escancaradas, todas elas difíceis de equilibrar. Vivemos numa época em que o discurso da liberdade feminina convive com estruturas que ainda exigem perfeição, entrega total e disponibilidade permanente.

A mulher é chamada a ser forte, mas também doce; independente, mas presente; profissional dedicada, mas mãe impecável. Espera-se que ela dê conta de tudo — da carreira, da casa, dos filhos, da vida emocional da família, e ainda encontre tempo para si mesma, como se isso fosse apenas um detalhe encaixável no fim da lista. E quando não dá conta, pesa a culpa, essa sombra constante que acompanha tantas mulheres que tentam fazer o impossível.

Ser mãe hoje é lutar contra modelos idealizados que mostram um amor que nunca cansa, uma paciência que não se rompe e um corpo que não muda. É tentar educar filhos num mundo que se transforma rápido demais, enquanto se tenta não se perder no meio da própria transformação. É ter medo, é ter coragem, é aprender a improvisar, é fracassar e recomeçar — tudo no mesmo dia.

Mas, apesar do peso, há também potência. Há mulheres que se apoiam, que se reconhecem nas batalhas umas das outras, que constroem novas formas de maternar, mais reais, mais humanas. Há uma força que nasce da vulnerabilidade, uma sabedoria que surge do cansaço, um amor que resiste mesmo quando tudo parece difícil.

Ser mulher e ser mãe nos dias de hoje é pesado, sim. Mas também é um ato profundo de resistência, de criação e de identidade. É, acima de tudo, a busca constante por existir inteira — não apenas para o mundo, mas para si mesma.

30/11/2025

A Importância de Passar Tempo com os Filhos.

Num mundo cada vez mais acelerado, em que as rotinas parecem não dar espaço para pausas, um dos recursos mais valiosos que podemos oferecer aos nossos filhos é também o mais simples: tempo de qualidade. Estar presente não signif**a apenas dividir o mesmo espaço físico, mas sim envolver-se emocionalmente, criar memórias e fortalecer vínculos.

Passar tempo com as crianças contribui diretamente para o seu desenvolvimento emocional, social e cognitivo. É nesses momentos que elas se sentem vistas, seguras e valorizadas. Uma conversa tranquila, um jogo divertido, uma caminhada ao final da tarde ou até tarefas do dia a dia realizadas em conjunto podem ser oportunidades de conexão profunda.

Além disso, o tempo partilhado fortalece o sentimento de pertença e ajuda a desenvolver competências essenciais como a empatia, a autorregulação emocional e a comunicação. Para os pais, estes momentos também funcionam como uma oportunidade de observar, compreender melhor e acompanhar mais de perto o mundo interno dos filhos.

Não se trata de quantidade, mas de qualidade. Pequenos gestos, quando genuínos, têm um impacto enorme na autoestima e no bem-estar das crianças.

Criar espaço para estar verdadeiramente presente é um investimento afetivo que deixa marcas positivas para toda a vida.

29/11/2025

Adolescência.

28/11/2025

Adolescência, Relação com os Pais, Crises e Amor.
A adolescência é um período de transformação profunda. O corpo muda, as emoções intensif**am-se e o mundo interior ganha uma nova complexidade. É uma etapa marcada pela procura de identidade, autonomia e pertença — e isso reflete-se, inevitavelmente, na relação com os pais.

À medida que o adolescente tenta descobrir quem é, os pais são convidados a redescobrir o seu papel. Os limites começam a ser testados, as opiniões passam a divergir e surgem crises que, muitas vezes, são o reflexo de uma necessidade legítima: ser ouvido, ser compreendido e ser reconhecido como alguém em construção.

Estas crises — que tantas vezes assustam ambos os lados — não são sinais de falha, mas sim oportunidades de crescimento. Atrás das explosões emocionais existe quase sempre um pedido de validação, de espaço e, sobretudo, de amor.

Amor esse que, na adolescência, também se transforma. O jovem passa a valorizá-lo de forma diferente, experimenta novas formas de vínculo e descobre, com o tempo, que o afeto dos pais continua a ser um porto seguro, mesmo quando tenta navegar sozinho.

A relação entre pais e adolescentes exige diálogo, flexibilidade e presença emocional. Não se trata de controlar, mas de acompanhar. Não se trata de impor, mas de orientar. E, acima de tudo, trata-se de manter um vínculo que permita ao jovem crescer com confiança — sabendo que, mesmo no meio das suas tempestades, existe sempre um lugar onde pode regressar e ser acolhido.

A adolescência é desafiadora, sim. Mas é também um espaço fértil de reencontros, aprendizagens e amor que amadurece.

Queridos mamã e papá:Diga-me com palavras e atitudes que posso continuar a amar-vos a ambos e ajudem-me a manter um rela...
16/11/2025

Queridos mamã e papá:
Diga-me com palavras e atitudes que posso continuar a amar-vos a ambos e ajudem-me a manter um relacionamento próximo com ambos. Afinal, foram vocês que se escolheram como meus pais.
Não me façam testemunha, árbitro ou mensageiro responsável pela cobrança de uma apólice que não é minha. Tenham em mente que qualquer coisa que façam para se magoarem um ao outro, quer queiram quer não, me irá magoar pessoalmente em primeiro lugar.
Não se critiquem nem se menosprezem diante de mim, mesmo que tudo o que digam seja verdade.
Entendam que, por muito maus que tenham sido como maridos, são os meus pais e, portanto, preciso de ver os dois tanto quanto possível. Não lutem para ver qual f**a comigo, pois não pertenço a nenhum deles, mas preciso de vocês os dois.
Lembrem-se que estar comigo é um direito, não um privilégio que ambos têm e que eu tenho.
Não me coloque em situações em que tenho de escolher com quem ir ou de que lado estou. Para mim é uma tortura porque sinto que se escolher um sinto falta do outro, e amo e preciso de ambos.
Diga-me que não tenho culpa da vossa separação, que a decisão foi vossa e que não tenho nada a ver com isso.
Nunca deixem de cumprir um compromisso ou visita que prometeram. Não fazem ideia da excitação com que aguardo a vossa chegada, nem da grande dor que me causa voltar a ver que falharam.
Não me peçam para servir de espião ou para lhes contar como vive ou o que faço com o meu outro pai. Sinto-me desleal para com ele e não quero ser informador. Não me usem como instrumento da vossa vingança, contando-me tudo sobre o quão mau o meu pai/mãe foi. A única coisa que certamente conseguirão é que eu fique cheio de ressentimento contra aqueles que tentam deteriorar uma imagem que preciso de manter muito elevada.
Certifiquem-se de que compreendi que, embora o vosso relacionamento conjugal tenha terminado, o nosso relacionamento é diferente e continuará sempre.
Lembrem-se que embora a separação possa ser uma oportunidade para terminar um casamento infeliz ou estabelecer uma nova relação, para mim constitui a perda da única oportunidade que tenho de crescer ao lado das pessoas que mais amo e mais preciso: o meu pai e. minha mãe.
Lembrem-se que a melhor coisa que podem fazer por mim, agora que já não se amam, é respeitarem-se um ao outro.
Se a relação não resultou como casal, pelo menos deixem que funcione como pais.
Autor desconhecido

Sou uma apaixonada por fotografia e por lugares bonitos. Este registo do terceiro dia em São Miguel mostra um dos sítios...
11/11/2025

Sou uma apaixonada por fotografia e por lugares bonitos.
Este registo do terceiro dia em São Miguel mostra um dos sítios mais maravilhosos que visitei.
A lagoa das sete cidades tem realmente uma vista de cortar a respiração, mas visitar as ruínas do Hotel Monte Palace abandonado há uma série de anos fez-me sentir dentro dum filme/livro cheio de suspense.
Este dia f**ará na minha memória para sempre.

05/11/2025

Ensina o teu filho a ser luz, não ferida.
Um pai não cria apenas um filho.
Cria o tipo de homem que o mundo vai ter um dia.
Desde cedo, o teu filho precisa de ver, não apenas de ouvir, que a mulher não é um troféu, não é um objeto, não é a extensão do desejo de ninguém.
A Mulher é presença, é voz, é respeito, é acolhimento, é cuidado.
E quem não aprende isto em casa, vai aprender a ferir alguém no futuro.
Ensina-o a respeitar o não, a ouvir sem interromper, a observar sem invadir.
Mostra que força é cuidado.
Que chorar é humano.
Que ser homem é saber estar ao lado.
O exemplo pesa mais do que qualquer discurso.
De nada adianta falar em respeito se o teu filho te vê a calar a mãe, diminuindo a colega de trabalho, a g***r com a vizinha.
As palavras ensinam pouco.
O comportamento educa.
Um pai que ensina o filho a respeitar mulheres está a ensinar o mundo a ser mais digno.
Porque o respeito é o primeiro ato de amor, e o amor, quando é de verdade, nunca magoa.
Um dia, o teu filho vai amar alguém.
E o modo como ele vai amar dependerá do que ele viu em casa.
Ensina-o a ser luz, não ferida.
A ser abrigo, não ameaça.
A ser presença, não silêncio.
O futuro começa no que ele aprende a ver em ti.
E o respeito que ele oferece a uma mulher começa no respeito que ele te viu ter por todas elas.
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Não precisas de ter problemas graves para fazeres terapia, basta teres vida, quereres cuidar dela e de quem te rodeia.  ...
04/11/2025

Não precisas de ter problemas graves para fazeres terapia, basta teres vida, quereres cuidar dela e de quem te rodeia.

30/10/2025

Este pai enche a filha de beijos como quem marca a sua alma para sempre.

O cérebro da filha responde libertando ocitocina a hormona do vínculo, da confiança, da segurança.

E é aí que a ciência confirma o que tanta gente se esquece: afeto não tem idade.

O carinho que se dá hoje constrói memórias emocionais que ecoam por toda a vida.

O AFETO é mais que gesto.

É a base invisível da identidade.

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Ourém
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