Clínica Dr Celso Oliveira - Psicoterapia Integrativa com/sem Hipnose

Clínica Dr Celso Oliveira - Psicoterapia Integrativa com/sem Hipnose Psicoterapia com Hipnose Clínica Centrada na Pessoa e Focada nas Soluções

Ovar
Largo SerpaPinto O que é a Hipnose? Celso Oliveira (Novembro/ 2012)

A Hipnose é um estado Específico de Consciência, natural em todas as Pessoas e que todas as Pessoas podem aprender a usar .
É um estado específico de consciência natural e não modificado e muito menos alterado.

É um estado que podemos aprender a usar e que consiste no afunilamento da nossa atenção para o nosso interior. A hipnoterapia é a utilização guiada dessas habilidades naturais da Pessoa pa

ra resolver dificuldades e/ou encontrar soluções terapêuticas para essas dificuldades. Tratamentos
A Hipnoterapia pode ser utilizada em variadas situações, nomeadamente:
- Depressão
- Pânico, ansiedade, medos e fobias
- Perturbações Obssessivo- compulsivas (POC)
- Problemas de Concentração e Memória
- Distúrbios do sono
- Distúrbios alimentares (Anorexia, Bulimia, Controlo alimentar, etc.)
- Redução de Peso
- Problemas se***is (Frigidez, Impotência Sexual, Ejaculação Precoce, etc.)
- Hiperatividade e Défices de Atenção
- Problemas de concentração e memória
- Controlo da Dor (Fibromialgia, Artrite, etc.)
- Problemas dermatológicos (Psoríase, Vitiligo, Lúpus, etc.)
- Problemas de Socialização (Timidez e dificuldades de relacionamento)
- Dificuldades no desempenho escolar (insucesso, desmotivação e ansiedade)
- Adições (Tabagismo, Alcoolismo e Dr**as)
- Mudança de Hábitos (roer as unhas, etc.)

𝐀 𝐋𝐞𝐢 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐥𝐡𝐨: 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐧𝐜𝐢𝐥𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫(por Celso Oliveira)A 𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜, t...
02/08/2025

𝐀 𝐋𝐞𝐢 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐥𝐡𝐨: 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐧𝐜𝐢𝐥𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫
(por Celso Oliveira)

A 𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜, tal como formulada por 𝐘𝐨𝐬𝐡𝐢𝐧𝐨𝐫𝐢 𝐍𝐨𝐠𝐮𝐜𝐡𝐢, propõe uma visão desafiante e transformadora das nossas relações interpessoais. Afirma que 𝐚𝐪𝐮𝐢𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐜𝐨𝐦𝐨𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐞́, 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐚𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬, 𝐮𝐦 𝐫𝐞𝐟𝐥𝐞𝐱𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐬𝐩𝐞𝐭𝐨𝐬 𝐧𝐚̃𝐨 𝐫𝐞𝐬𝐨𝐥𝐯𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐞𝐬 𝐞𝐦 𝐧𝐨́𝐬 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨𝐬. Esta premissa, enraizada em fundamentos da psicologia da projeção (Freud, 1911) e mais tarde aprofundada por autores como Jung, convida-nos a deslocar o foco da queixa para a consciência, da acusação para a auto-observação.

1. O que significa “ver-se no outro”?

Segundo esta lei, as reações emocionais negativas que experienciamos perante determinadas pessoas (raiva, irritação, desprezo, ressentimento) podem indicar a presença de partes internas rejeitadas ou inconscientes. Estas emoções funcionam como um alarme: algo em nós está a ser espelhado pela atitude do outro.

Por exemplo, quando nos incomodamos com alguém que consideramos autoritário, é possível que:
• tenhamos reprimido a nossa própria assertividade ou necessidade de controlo;
• estejamos em conflito com a forma como exercemos ou abdicamos da nossa autoridade;
• estejamos a projetar numa figura externa uma imagem parental internalizada e não resolvida.

2. Instrumento de introspeção, não de culpa

Importa frisar que a Lei do Espelho não procura culpabilizar a pessoa por sentir-se afetada, mas sim oferecer-lhe uma ferramenta de leitura emocional que permita compreender os conteúdos latentes da sua psique.

É um instrumento psicoterapêutico de grande utilidade em abordagens como:
• IFS – Internal Family Systems (Schwartz, 1995), que trabalha com partes internas em conflito;
• Terapia Focada nas Emoções, onde o acesso à emoção primária é fundamental;
• Mindfulness e Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), que reforçam a auto-observação sem julgamento.

3. Aplicações práticas: quatro passos para a utilização da Lei do Espelho

A prática da Lei do Espelho pode ser estruturada em quatro movimentos progressivos:

a) Identificação

Pergunta central: O que me incomoda nesta pessoa?
Elencar, de forma honesta, os traços ou comportamentos que provocam reações negativas.

b) Reflexão

Pergunta central: O que este comportamento ativa em mim? Em que medida se relaciona com algo que nego ou recuso em mim próprio?
Aqui começa o processo de autoexploração. Podemos utilizar escrita terapêutica ou diálogo interno.

c) Reintegração

Pergunta central: Que parte de mim está ferida ou esquecida e precisa de atenção?
A consciência destas partes leva à sua aceitação compassiva, permitindo reintegrá-las em vez de as projetar.

d) Agradecimento e perdão

Pergunta central: Posso ver nesta relação um mestre disfarçado? Posso agradecer a oportunidade de me conhecer melhor?
Este passo não implica justificar abusos ou eliminar limites saudáveis, mas reconhecer que o outro nos ajuda, mesmo inconscientemente, a crescer.

4. Limites e precauções clínicas

É importante contextualizar o uso desta técnica com sensibilidade clínica e ética:
• Situações de trauma, abuso ou relações tóxicas não devem ser interpretadas à luz desta lei de forma simplista. Nestes casos, o foco deve ser a proteção, a validação e a recuperação da vítima.
• A Lei do Espelho não invalida a responsabilidade alheia, mas sim amplia a responsabilidade pessoal no modo como reagimos, interpretamos e damos significado às experiências relacionais.
• É contraindicada a utilização isolada desta técnica em pessoas com estados de vulnerabilidade aguda (ex. depressão maior, estados dissociativos, luto complicado), a não ser que integrada num processo psicoterapêutico estruturado.

5. Aprofundamento teórico e aforismos associados

Carl Jung afirmava:

“Tudo aquilo que nos irrita nos outros pode levar-nos a uma melhor compreensão de nós mesmos.”

Esta ideia assemelha-se profundamente com a Lei do Espelho. É, de certo modo, uma pedagogia do encontro: cada relação, cada conflito, cada desconforto pode ser um convite à cura.

A aceitação da sombra (Jung, 1954), a integração das partes internas exiladas (Schwartz, 2001) e a libertação emocional (Greenberg, 2011) são expressões convergentes deste mesmo princípio: tudo aquilo que negamos nos condiciona, tudo o que acolhemos nos transforma.

Referências bibliográficas
• Noguchi, Y. (2006). La Ley del Espejo. Editorial Oniro.
• Jung, C. G. (1954). The Development of Personality. Princeton University Press.
• Schwartz, R. C. (1995). Internal Family Systems Therapy. Guilford Press.
• Greenberg, L. S. (2011). Emotion-Focused Therapy. APA Press.
• Neff, K. (2011). Self-Compassion: The Proven Power of Being Kind to Yourself. HarperCollins.

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