Isa Broncas - Psicóloga Clínica

Isa Broncas - Psicóloga Clínica Consultas de Psicologia Clínica:
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10/10/2025

A Saúde Psicológica é uma parte integral da Saúde do ser humano, não há Saúde sem Saúde Psicológica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define-a como um estado de bem-estar que permite às pessoas realizar as suas capacidades e potencial, lidar com o stresse normal do dia-a-dia, trabalhar produtivamente e contribuir ativamente para a sua comunidade.

Portanto, a Saúde Psicológica está relacionada com a capacidade de utilizarmos as nossas competências para gerir os desafios do dia-a-dia nos diferentes contextos em que vivemos (por exemplo, na escola, no trabalho ou na família).

A Saúde Psicológica também diz respeito à forma como pensamos, sentimos, avaliamos as situações, nos relacionamos com os outros e tomamos decisões. Quando temos Saúde Psicológica sentimo-nos confiantes e capazes de lidar com a nossa vida e com as outras pessoas.

É claro que todos temos momentos em que nos sentimos sozinhos, tristes ou zangados. No entanto, quando um acontecimento de vida ou situação altera a forma como costumamos pensar e sentir, de forma duradoura ou temporária, podemos enfrentar problemas de Saúde Psicológica. E, nesse caso, a nossa vida pode parecer-nos bastante mais difícil de gerir.

Procurar ajuda é fundamental!

20/11/2024

Neste dia em que se comemora a Convenção Internacional dos Direitos das Crianças, é importante reafirmar que elas têm direito a ser (“só!”) crianças. E a terem muito tempo para que a infância não lhes fuja. Que têm direito a crescer com sobressaltos e devagar. O direito a serem frágeis e sensíveis. E a errar e a perder. O direito ao espanto e ao encantamento. E a perguntar “porquê?”, eternamente.

Mas é indispensável que se diga que as crianças nunca serão nem felizes nem saudáveis se os pais se virem privados dos seus mais indispensáveis direitos para crescer!

O direito a não serem pais de manual. O direito a não viverem presos a tutoriais. E o direito a insurgirem-se contra uma psicologização insuportável de tudo e de mais alguma coisa, como se eles, só por si, não pudessem ser pais movidos pela sensatez e pelas convicções que lhes aprouver. Atentos. A porem-se em causa, Mas a ousarem ser melhores pais, todos os dias.

E têm direito a não achar graça nenhuma a todos aqueles que lhes dizem que, não os querendo culpabilizar, lhes trazem culpa e mais culpa. Por tudo o que alguém ache que eles fazem mal feito. Tentando espartilhá-los num ideal de tecnocracia parental que não lhes permite que aprendam a ser pais, errando; devagarinho. Só porque não renunciam ao seu milenar direito a ter convicções. E à comovente rebeldia de reclamar um sexto sentido que os leva a escutar com o coração e a pensar com alma e coração.

Os pais têm, ainda, o direito de reclamar a sua bondade, mesmo quando não pedem desculpa sempre que dizem: “não!”. E a não ficar sufocados mal levantam a voz. Ou quando, de tão exaustos, podem, por uma vez que seja, não ser justos.

Os pais têm o direito a reclamar que os pais perfeitos são os grandes inimigos dos bons pais. E que, ao contrário daquilo que lhes dizem, o futuro irá continuar a aceitar pais inseguros e filhos imperfeitos. Mas que nada disso faz com que os pais e as crianças, sempre que não se privem dos seus direitos, façam do amor uma urgência com futuro.

31/10/2024
28/02/2024

As crianças, hoje, têm, regra geral, poucos irmãos. São filhas de pais mais velhos. Com mais recursos e mais vida. São pouco educadas por “aldeias”. E crescem, sobretudo, em famílias nucleares. Nem sempre com tanto de avós, como deviam ter.
São crianças, muitas vezes, pouco contrariadas. E, talvez por isso, menos tolerantes à frustração.
São melhor amadas. E daí, felizmente, um bocadinho mais egocêntricas. Em relação às quais os pais repetem: “Só quero que seja feliz.” Como se tudo se submetesse a esse desejo. E ele condicionasse os nãos. As regras. O modo como elas “não podem” estar tristes. A forma como brincam pouco sozinhas. E a agenda de pais que eles imaginam não poder ter.
As crianças, hoje, são demasiado sedentárias. Não correm muito. Não andam à bulha. Não se sujam. Brincam de menos. Caem pouco. E mal se aleijam. Têm os melhores pais que a Humanidade já produziu. Mas, de tão protegidas, tornam-se frágeis.
Parecem crescer contra o corpo. Tirando a forma ele se tem vindo a entrincheirar, perigosamente, na ponta dos dedos.
São protagonistas na vida das suas famílias. Mas têm menos auto-estima. Em consequência do comboio de expectativas que os pais colocam sobre elas.E que, de tanto lhas “exigirem”, as tornam mais inseguras.
São crianças muito pouco autónomas.
Mas são lindíssimas!
São mais informadas e têm mais mundo.E, porque têm muito mais horas de histórias contadas que os seus pais alguma vez tiveram, são crianças muito ágeis com as palavras. Por mais que, ao crescerem presas a écrans, as usem de menos.E, por isso, se possam tornar mais impacientes, menos atentas e mais impulsivas.
As crianças, hoje, são nativas-digitais.Muito mais tecnológicas. Mas que manuseiam menos e pior o faz de conta, a fantasia, a imaginação e a criatividade.
Quanto mais protegidas elas são maior é a sua infância. E quanto maior ela se torna mais têm oportunidades para crescer melhor. Por mais que lhes estejamos a dar menos tempo (e menos oportunidades) para serem crianças.
O desafio passa, então, por lhes oferecermos tudo o que lhes falta para serem, ainda, melhores. Evitando os erros que, por bondade, vamos cometendo. Mas que estragam o que de bom já lhes estamos a dar.

22/09/2023

🧠 Para assinalar a Semana da Saúde Mental, o Grupo de Saúde Mental de Sines organiza, no dia 7 de outubro, a caminhada SaudávelMENTE.

A caminhada passará por diversos pontos da cidade de Sines e, em cada ponto, será realizada uma dinâmica alusiva à Saúde Mental através da utilização de analogias ao espaço e aos próprios pontos e referências a serem utilizados.

Com início às 9h00, a atividade terá um limite máximo de 30 inscrições, que poderão ser efetuadas a partir deste link: https://forms.gle/RitFTpGiXieX9xfAA

Programa completo aqui: https://www.sines.pt/pages/396?news_id=3738

04/09/2023

🗣 "Foi a 4 de Setembro de 2008 que foi criada a Ordem dos Psicólogos Portugueses. Hoje, Dia Nacional do Psicólogo, é um momento simbólico para agradecer a todos os que desbravaram o caminho até agora.

Um caminho através do qual muito mudou.
Um caminho com muitas conquistas para quem precisa dos serviços dos psicólogos.
Um caminho de desenvolvimento da profissão, para mais qualidade, mais acesso, mais reconhecimento e mais futuro.

No futuro, temos de continuar a ser persistentes, tanto como o que nos permitiu aqui chegar, talvez mais ainda, para vencermos o desafio da valorização da profissão. Esse é o futuro. Essa é a continuação deste caminho." Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

02/08/2023

Fossem eles poucos e já seriam demais os filhos que se afastam dos pais. Mas são muitos! A maioria, no contexto de um processo de separação. Alguns, com uma responsabilidade enorme do pai: porque, ao separar-se da mãe do filho, entendeu separar-se do filho; porque protagonizou episódios tão irrefletidos, tão impulsivos e tão agressivos que terá assustado muito um filho a ponto dele ter muito medo do pai; porque se colocou num papel egocêntrico e narcísico e entende exigir a um filho aquilo que não lhe dá; etc. Há, sem dúvidas, muitos pais que, na ânsia de serem amados, são muito pouco pais na relação que têm com os filhos, após uma separação. Diante de gestos de grande hostilidade de um pai, há mães que ficam divididas entre o compromisso de consolidar a relação de um filho com o pai e o dever de auxílio, de o proteger de comportamento graves que o pai possa ter tido. Ficando ao abandono diante da “cegueira” de alguns tribunais.

Mas, hoje, queria falar-vos daquelas mães que, à boleia de uma birra de um filho, de uma “narrativa” entre o real e o confabulado, ou em resultado duma vergonha por um “acto estúpido” no qual ficou emaranhado, sentem que um filho pode alimentar uma fractura com o pai, de forma quase interminável. Recusam-se a intervir. E colocam-se numa postura, aparentemente isenta, remetendo para aquele filho e para o pai a responsabilidade de o fazerem. É verdade que, por vezes, muito devagarinho, apelam ao diálogo. Mas não o promovem. Nem o exigem.

Ora, por mais que os filhos sejam crescidinhos, é responsabilidade de ambos os pais promoverem a relação de cada filho com cada um dos pais. Fracturar a relação com o pai não só não protege um filho como o expõe à negligência e ao perigo.E compromete o seu desenvolvimento!Porque nada se repara sem cicatrizes que não perdurem.O que se ganha quando uma mãe passiva deixa que uma relação do seu filho com o pai desmorone? Tê-lo do seu lado significa ganhá-lo, pelo respeito? Deixá-lo crescer sem pai beneficia-o em quê? Alimentar enredos e ficções ensina-o a ser melhor filho, mais justo e melhor pessoa? Fazer-se de vítima antes de fazer de mãe, devolve-o ao bom senso? Maltratá-lo por omissão torna-a mais mãe?…

13/04/2023

O Dalai Lama deu recentemente um beijo na boca a uma criança, pedindo-lhe em seguida para que esta lhe chupasse a língua. Este comportamento gerou uma enorme polémica, seguindo-se depois um pedido de desculpas público pelo sucedido.

04/09/2022
A importância de olhar para dentro.
25/05/2022

A importância de olhar para dentro.

05/03/2022

A Guerra afecta-nos a todos.

👉 É natural estarmos preocupados e perturbados com o que está a acontecer na Ucrânia.
👉 E é natural sentirmos dificuldade em gerir as emoções e os sentimentos que a situação nos provoca.

🟢 Mas podemos regular os nossos pensamentos e sentimentos, podemos contribuir com aquilo que está ao nosso alcance para construir a Paz, cuidando de nós e dos outros.

Saiba como no novo documento da Ordem dos Psicólogos Portugueses: "A guerra afeta-nos a todos: gerir emoções e sentimentos numa situação de crise" em https://bit.ly/34cWrSb

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