TEANOs � TEANOs – Terapias Holísticas & Loja Esotérica
Sou o Bruno — terapeuta holístico, alquimista de afetos, que aprendeu a fazer da dor, flor.

Acolho cada alma com escuta, presença e amor. Terapias por marcação. Produtos esotéricos da Terra e do Sagrado.

✨ Hoje a TEANOS faz 3 anos ✨Hoje celebramos 3 anos de caminho, de luz partilhada, de clientes que se tornaram casa e de ...
29/11/2025

✨ Hoje a TEANOS faz 3 anos ✨

Hoje celebramos 3 anos de caminho, de luz partilhada, de clientes que se tornaram casa e de uma história tecida de verdade, coragem e espiritualidade.

Para marcar este dia especial, temos uma oferta maior, cheia de boas-vindas e boas energias — um presente para agradecer todo o carinho que nos tem sido dado desde o primeiro dia.

E como sempre… vem aí a pergunta do dia.
A primeira pessoa a responder corretamente ganha o presente especial de aniversário.

❓ Pergunta de hoje:

O que simbolizam os elefantes presentes nas cortinas da TEANOS?

(Resposta nos comentários — quem acertar primeiro, leva o miminho místico do dia.)

📍 Centro Comercial Rio Lima, loja 34 — Ponte de Lima
📞 914 249 762

No dia em que abri a porta da TEANOS, percebi que não estava apenas a abrir uma loja.Estava a abrir um destino.Não houve...
29/11/2025

No dia em que abri a porta da TEANOS, percebi que não estava apenas a abrir uma loja.
Estava a abrir um destino.

Não houve festa, nem inauguração, nem barulho.
Houve só uma porta, um silêncio cheio e um coração pronto.
E ali entendi algo maior do que eu:
a TEANOS não nasceu de um desejo — nasceu de um plano maior.

Chama-lhe destino.
Chama-lhe casualidade.
Chama-lhe espiritualidade.
Chama-lhe Deus, Universo ou energia.
O nome é irrelevante:
o impulso não veio de mim — eu apenas segui.

Enquanto arrumava os últimos detalhes, passou-me tudo pela cabeça:
o mensageiro, os sinais, os obstáculos, a fadiga, a coragem emprestada,
as pessoas certas no momento certo,
e aquela força invisível que me empurrou mesmo nos dias em que eu mal me aguentava.

Ao final da tarde ouvi passos no corredor:
era a minha prima Diana.
Veio de mansinho, com plantas, com luz, e com um abraço que não era só dela —
era da minha linhagem inteira, dos que já partiram,
como se todos me dissessem ao mesmo tempo:

“Vai. É aqui.”

Nesse momento percebi:
a TEANOS não é para mim — é através de mim.
É um lugar para quem chega cansado, perdido, triste, em dúvida.
Para quem precisa de escuta, calma, chão, verdade.
Para quem precisa de um recomeço.

A porta abriu-se naquele dia —
mas foi a espiritualidade, o destino e a energia antiga
que a destrancaram muito antes de eu chegar.

E quando fechei a loja ao anoitecer, soube finalmente:

Depois de tanto caos e de tantas noites a sentir-me perdido, a dor virou flor.
E se eu floresci… outros também podem.
É por isso que a TEANOS existe.

Depois de meses inquietos —entre a fábrica, as viagens, as conversas com a Pineu,as caminhadas luminosas com a Solinhoe ...
28/11/2025

Depois de meses inquietos —
entre a fábrica, as viagens, as conversas com a Pineu,
as caminhadas luminosas com a Solinho
e a presença firme da Fada, sempre certeira,
sempre a ver um passo mais à frente do que eu —
comecei a perceber que a TEANOS ganhava forma
mesmo antes de eu acreditar nela.

O meu avô — o último pilar vivo da infância e da memória antiga —
estava internado há meses, cansado da vida,
como quem apenas espera a hora justa
para regressar à terra onde tudo começa outra vez.

Chegou então o dia de preparar o gabinete
para a abertura dos dias seguintes.
Era o dia de colocar cada peça no lugar,
fazer a montra, arrumar o espaço,
respirar fundo e dizer ao universo:
“estou pronto para receber o que vier”.

Mal empurrei a porta, o telefone tocou.

O meu avô tinha partido.

Esse instante rasgou o tempo ao meio.
Fiquei parado no limiar —
entre a vida que começava
e a vida que terminava.
Foi como ver uma flor nascer
no mesmo segundo em que outra voltava à terra.
Um ciclo familiar encerrava-se,
e outro — o meu — abria-se num silêncio absoluto.

Depois das despedidas físicas, voltei sem forças,
sem clareza, sem chão.
E quando eu não tinha nada para dar,
foi o universo que se aproximou de mim.

Um casal da fábrica, por quem eu já tinha enorme carinho,
percebeu o meu silêncio.
Perguntaram o que se passava.
Eu disse apenas:
“Queria ter aberto a loja… agora não consigo.”

Eles não hesitaram.
Vieram.
Arregaçaram as mangas.
Criaram uma montra tão bonita
que parecia saída de um conto de fadas,
escrito à mão pelo próprio destino.
Trouxeram luz onde ainda havia luto,
trouxeram ordem onde ainda havia caos.

E desde esse dia, para sempre,
ficaram os Meninos da Montra.

E ali, naquele ponto impossível do caminho,
entre a dor e a flor,
entre um mundo que se despedia
e outro que nascia diante de mim,
eu percebi a verdade que nunca mais me deixou:

O universo não trabalha sozinho —
usa pessoas para fazer milagres.

E foi assim, entre lágrimas, força emprestada
e mãos que chegaram na hora certa,
que a TEANOS nasceu.
E foi assim que o meu avô pôde ver,
do lado onde mora a saudade,
que eu avancei.
Que cumpri o caminho!

Depois da chave na mão, parecia que o tempo acelerou.Fábrica, mensagens, decisões, ansiedade — tudo misturado.A ideia in...
27/11/2025

Depois da chave na mão, parecia que o tempo acelerou.
Fábrica, mensagens, decisões, ansiedade — tudo misturado.

A ideia inicial era simples: um gabinete pequeno, discreto, só para eu não adormecer outra vez na rotina.
Mas quando entrei naquele espaço, percebi que já não estava no mesmo ponto da minha vida.
A montra grande, aberta para o centro comercial, não combinava com um “cantinho escondido”.
Era como se o próprio lugar dissesse:
“Ou vens inteiro, ou não vale a pena.”

E, sem perceber bem como, a loja começou a nascer.
Primeiro na imaginação, depois nas listas, depois nos contactos.
Onde arranjo prateleiras? Como organizo cristais? Onde encontro essências? Que energia quero que isto tenha?

E no meio desse turbilhão, havia uma pergunta que me picava por dentro:
“Como é que há tão pouco tempo eu estava perdido, parado, sem direção…
e agora parece que tudo se move ao mesmo tempo?”

Enquanto tentava construir a minha nova vida, a vida antiga chamava-me com força.
O meu avô adoeceu.
Internado. Meses.
E ali não era só o meu avô — era uma raiz minha.
Um pedaço vivo da minha linhagem.
Eu não tinha o avô… eu vinha dele.

Viver esses dois mundos — o nascimento da TEANOS e o declínio de quem me antecedeu — partiu-me e uniu-me ao mesmo tempo.
Como se a vida estivesse a ensinar-me, à força, que tudo o que floresce nasce sempre ao lado de algo que se transforma.

Nesse caos organizado, a família Pineu foi porto e abraço.
Monção, conversas, gargalhadas, refeições simples, pausas que me mantinham a respirar.
Foram chão quando eu tremia.

A Fada — sempre discreta, sempre atenta — trouxe aquilo que só ela sabe trazer:
clareza, direção, organização da alma.
Com a experiência dela, ajudou-me a perceber passos, encaixar peças, ganhar visão.
Ela não fez magia: ela ensinou-me a vê-la.

E no meio de tudo — o espaço, a loja, o avô, o medo, a esperança — uma certeza começou a crescer devagarinho, quase escondida:
eu não sabia ainda quem me tornaria,
mas finalmente deixara de estar parado.

Eu estava a avançar.
Sem garantias, sem mapa, mas a avançar —
e isso, naquele momento, já era milagre suficiente.

Depois do verão das pétalas, chegou aquele momento silencioso em que a vida pede continuidade — não com pressa, mas com ...
23/11/2025

Depois do verão das pétalas, chegou aquele momento silencioso em que a vida pede continuidade — não com pressa, mas com cuidado.
E foi aí que comecei a procurar um espaço.

Não era para me assumir.
Não era para existir à vista.
Não era para abrir um negócio, nem para me mostrar ao mundo.

Era só para não voltar a adormecer.
Para não ser engolido outra vez pela fábrica, pela rotina, pelo automático.
Era para manter vivo aquilo que o curso tinha despertado — o estudo, a curiosidade, a descoberta, a magia de sentir que havia mais.

Queria apenas um cantinho meu.
Um lugar pequeno, modesto, discreto —
onde pudesse continuar a aprender, a experimentar, a perceber que caminhos existiam,
sem ter ainda um destino traçado.

A Fada — chegada devagar, discreta, quase invisível — trouxe uma força que não combinava com o silêncio dela.
Veio com um propósito que eu ainda não entendia,
e foi-se tornando, aos poucos, o chão onde eu tremia.

Encontrei um primeiro espaço — pequeno, acolhedor, perfeito para quem ainda não sabe quem vai ser.
Mas não pôde ser.
As condições não deixavam.
E senti o velho fantasma: “lá vem mais um NÃO”.

Dias depois surgiu outro.
Maior, exposto, impossível de esconder.
Um espaço para quem já tem mais certezas,
mesmo que eu ainda não soubesse dar nome às minhas.

O coração apertou:
“E se é cedo demais?”
“E se não é para mim?”
“E se isto é grande demais para o que eu sei?”

E então o destino revelou-se com um detalhe impossível de inventar.

Quando os senhorios me entregaram a chave, o porta-chaves era feito com um pedaço de fio — igual à pulseira que eu usava no dia em que encontrei o Mensageiro.
O corpo arrepiou-se inteiro.
O medo calou-se.
E algo dentro de mim disse — não como quem imita, mas como quem sente no próprio peito:

Não sigo caminhos marcados — sigo o caminho que me chama.

Escrevi à Fada, emocionado, a contar o sinal.
Ela respondeu com uma leveza e serenidade tremenda —
como quem já sabia antes de eu saber.

E foi nesse instante que entendi apenas isto:

Agora já não há volta a dar.
Agora é caminho.
Agora é destino a cumprir-se, mesmo sem mapa.

O verão que chegou depois do curso trouxe algo que eu já não esperava:a recuperação completa da minha amizade com a Pine...
22/11/2025

O verão que chegou depois do curso trouxe algo que eu já não esperava:
a recuperação completa da minha amizade com a Pineu.

Uma ligação antiga, nascida em 2007, no tempo do termalismo, e que sempre foi mais família do que amizade.
Mas desta vez ela não voltou sozinha — voltou trazendo o Pedro, um gajo do caraças, inteiro, leal, daqueles homens que chegam com verdade e que fazem logo sentir que são casa.
E trouxe também a pequena Luena, essa menina rara e luminosa, que parece ter nascido com o coração virado para o céu.

Entre Ponte de Lima e Monção, entre caminhadas, conversas, gargalhadas e silêncios bons,
eu encontrei descanso.
Trazia dores antigas, cansaços escondidos, problemas que me pesavam —
e aquela família emprestada acolheu-me como se sempre tivesse sido minha.

Ao mesmo tempo, a Fada — sempre a Fada — aparecia com aquelas palavras que não se explicam, só se sentem.
Ideias, coragem, sinais, empurrões certos, como se ela pressentisse o caminho que eu ainda não via.
E não só — tirou rochedos de cima das minhas costas, pôs as ideias no lugar, acalmou tempestades, e foi flor no meio do deserto.

E foi ali que percebi uma coisa essencial:
a semente que o Mensageiro tinha deixado no meu caminho meses antes começava finalmente a romper a terra.
Depois de tanta noite, de tantos nãos, de tanto peso,
começavam a surgir as primeiras pétalas — tímidas, mas certas.

Foi um verão feliz.
Não perfeito — mas mágico.
Um verão onde tudo começou a alinhar-se ao mesmo tempo:
as amizades certas, as pessoas certas, a coragem certa —
e eu, pela primeira vez em muitos anos, a respirar com leveza, alegria e paz.

Um verão onde percebi, com o coração cheio,
que o “da dor à flor” não era um lema bonito.
Era a minha vida a desabrochar.

O curso terminou tão depressa que quase não dei por isso.Tinha sido um ano cheio — de trabalho, de viagens, de mudanças,...
21/11/2025

O curso terminou tão depressa que quase não dei por isso.
Tinha sido um ano cheio — de trabalho, de viagens, de mudanças, de quedas e de renascimentos.
Um ano bom, diferente, vivo.
Um ano que me transformou.

Quando o fim começou a aproximar-se, duas ideias começaram a rondar a minha cabeça.

A primeira era voltar a mandar currículos para várias termas.
Sempre senti que, se juntasse o que aprendi em termalismo ao novo mundo holístico, podia nascer ali qualquer coisa bonita.
Uma terapia mais completa, mais profunda, mais minha.

A segunda era mais humilde:
arrendar um pequeno estúdio.
Um espaço só meu, onde pudesse praticar, manter o foco e perceber qual era, afinal, o meu lugar dentro deste universo.

E foi por essa altura que a Fada — que tinha feito o curso comigo — reapareceu.

Durante o ano, ela tinha sido uma presença discreta, mas boa.
Nunca em exagero.
Mas sempre certa quando falava.
Tinha-me dado umas picadas certeiras, daquelas que acordam mas não magoam.

Umas semanas depois do curso acabar, enviou-me uma mensagem.
Tinha feito outra formação e precisava de alguém para testar umas técnicas.
Perguntou se eu estava disponível.

Para mim, foi só isso:
uma colega simpática a pedir ajuda.
Nada mais.

Eu não fazia ideia — nenhuma —
do papel que ela viria a ter na minha vida.
Nem imaginava que aquela mensagem, tão simples, tão normal,
ia ser o primeiro passo de uma história gigante.

Mal eu sabia que aquela Fada se tornaria essencial:
na história da TEANOS,
na minha história pessoal,
e na própria caminhada do Bruno que eu me estava a tornar.

Naquele momento, era só um “sim”.
Só isso.

Mas foi um “sim” que mudou tudo —
e eu só percebi muito depois.

✨ Pergunta–Concurso TEANOS ✨Desde o primeiro dia, há dois objetos que nunca saíram da nossa montra — só mudam de lugar.A...
21/11/2025

✨ Pergunta–Concurso TEANOS ✨

Desde o primeiro dia, há dois objetos que nunca saíram da nossa montra — só mudam de lugar.

A primeira pessoa a acertar nos comentários qual deles é, ganha a torre de selenite da imagem, cristal de paz, pureza e elevação.

🌿 Levantamento do prémio feito em loja.
📍 Centro Comercial Rio Lima, loja 34 – Ponte de Lima
📞 914 249 762

Há anos que eu não sentia isto: aquele reconhecimento silencioso de chegar ao sítio certo, como quem encontra uma porta ...
19/11/2025

Há anos que eu não sentia isto: aquele reconhecimento silencioso de chegar ao sítio certo, como quem encontra uma porta que sempre esteve ali.
A primeira vez foi no curso de termalismo.
A segunda — e a mais profunda — aconteceu quando entrei no curso de terapias holísticas no Porto.

Eu era o mais novo, o menos experiente, o que estava ali pela primeira vez.
Mas bastou respirar aquele ar, olhar à volta, ouvir aquelas vozes… e soube.
Soube que aquele chão me pertencia.

E, olhando agora para trás, faz sentido.
Porque pouco antes deste renascimento veio o contrário: a queda mais funda.
Aquela fase em que tudo parecia desabar — o acidente do meu pai, a queda da minha mãe, a minha vida parada, o medo, o desespero, a sensação de que nada iria voltar a endireitar.

Foi ali que percebi, mesmo sem ter percebido na altura, aquilo que o Alquimista diz:
a hora mais escura é sempre a que vem antes do nascer do Sol.
Eu só não sabia que aquela escuridão era o aviso de que algo maior estava a chegar.
O caos era o empurrão. A dor era a preparação.
A vida estava a reorganizar o caminho às escondidas de mim.

O ano que se seguiu foi brutal.
Um ano dividido entre trabalho, estudos, pandemia, noites curtas e dias longos.
Mas também um ano de viagens, paz, relações novas, alegrias profundas, uma metamorfose que não pediu licença.
Um ano em que me deixei ir — finalmente.

E houve um regresso silencioso que mudou tudo:
a Pineu voltou.
Devagar, palavra a palavra, gesto a gesto, até ocupar novamente o lugar que sempre foi dela.
E mal eu sabia que ela seria essencial no nascimento da TEANOS.

No fim daquele ano, entendi:
não foi só uma formação.
Foi um renascer.
Foi a luz depois da noite mais escura.
Foi o destino a levar-me, pela segunda vez na vida, exatamente para onde eu sempre fui chamado.

Nas nossas caminhadas, o Solinho ouvia mais do que falava.Eu andava dividido — avançar para o curso de terapias holístic...
13/11/2025

Nas nossas caminhadas, o Solinho ouvia mais do que falava.
Eu andava dividido — avançar para o curso de terapias holísticas ou recuar outra vez?
O coração puxava, mas o medo sussurrava sempre mais alto.

Ela parou, encarou-me com aquele sol no sorriso e disse só isto:
“Vai. Desta vez, confia.”

E naquele instante algo alinhou dentro de mim.
Inscrevi-me no curso de terapias holísticas.
Senti — pela primeira vez em muito tempo — que estava a dar um passo em frente.

Na véspera da primeira aula, o destino mostrou a costura invisível das coisas.
A escola onde eu teria feito o curso de massagens — aquela que não avancei por causa da queda da minha mãe — tinha acabado de fechar.
Um desfalque.
Alunos enganados.
Cursos interrompidos.

Fiquei parado, com o corpo arrepiado dos pés à cabeça.
A cabeça vazia.
O coração cheio.
Só consegui pensar:
“Se eu tivesse ido… estava perdido no meio disto.”

Foi ali que percebi — com um baque seco por dentro —
que aquilo que me parou naquele dia, afinal, tinha-me protegido.
Que o caos também guarda caminhos.
Que o destino, às vezes, sabe mais do que nós.

E então fui à aula.
Sentei-me no meu lugar e senti uma coisa rara: pertença.
Não conhecia ninguém, mas reconheci aquela energia.
Havia uma verdade silenciosa ali, como se aquele espaço tivesse sido guardado para mim desde sempre.

Naquele momento, sem esforço, sem dúvida, sem medo, eu soube:
não era acaso — era o meu caminho a abrir-se, finalmente.

Passaram algumas semanas desde a operação da minha mãe.A casa, aos poucos, voltava a respirar.Havia ainda dores, havia c...
12/11/2025

Passaram algumas semanas desde a operação da minha mãe.
A casa, aos poucos, voltava a respirar.
Havia ainda dores, havia cansaço, mas já não era aquele desespero que me paralisava.
Era um silêncio mais leve — o de quem aceita que há coisas que só o tempo sabe curar.

Eu também comecei a abrandar.
Deixei de lutar contra o que tinha acontecido e comecei a entender —
às vezes o que parece castigo é apenas o destino a arrumar o caminho.

Foi nesse tempo que o Solinho, a amiga das caminhadas, voltou a aparecer.
Voltámos às conversas longas, às passadas lentas,
aos dias em que o mundo parecia caber entre duas pessoas a falar sobre tudo e nada.

E um dia, enquanto navegava pela internet, vi um anúncio:
“Curso de Terapias Holísticas — Presencial, Porto.”

Mas este era diferente.
Não era um curso rápido, nem um conteúdo qualquer online.
Era o primeiro curso certificado de terapeutas holísticos em Portugal —
presencial, completo, com professores, matérias, práticas e estrutura.
Era algo real, sólido, com alma e método.
Pela primeira vez, eu sentia que não era apenas uma curiosidade espiritual,
mas uma formação com propósito.

Quando vi aquele anúncio, algo em mim despertou.
Um arrepio, talvez. Um reconhecimento.
Foram várias emoções misturadas — e a maioria delas, eu nem sabia nomear.
Medo, esperança, saudade, coragem, e uma sensação estranha
de estar diante de algo que, de algum modo, já me esperava.

Fiquei ali, parado, a olhar para o ecrã, dividido entre o medo e o chamado.
O medo do que podia correr mal outra vez.
E o chamado que sussurrava: “Tenta mais uma vez.”

Não fiz inscrição naquele instante.
Mas aquele curso, aquele momento, não me saiu mais da cabeça.
E hoje sei: era o destino a preparar o próximo passo —
mesmo que, na altura, eu ainda não soubesse o seu nome.

O mundo estava parado.As ruas vazias, os hospitais fechados,os abraços proibidos.Era o tempo do medo e do silêncio.O meu...
11/11/2025

O mundo estava parado.
As ruas vazias, os hospitais fechados,
os abraços proibidos.
Era o tempo do medo e do silêncio.

O meu pai ainda se recuperava,
a minha mãe precisava de operação,
e eu, sozinho, a tentar ser tudo o que era preciso.
Filho único no meio da incerteza.
O corpo cansado, a alma em apneia.

Durante semanas, tudo foi igual.
As horas confundiam-se,
os dias pareciam um só.
O mundo inteiro parecia suspenso —
e eu com ele.

No dia da operação da minha mãe,
sentei-me sem saber o que fazer com tanto vazio.
Foi então que o telemóvel vibrou.
Um nome antigo acendeu-se no ecrã: Pineu.

Sem saber de nada,
sem imaginar o que eu vivia,
ela escreveu-me.
Uma mensagem simples, mas com o peso das coisas certas.

E naquele instante,
um sorriso rasgou o cansaço.
Foi como se o universo me dissesse:
“Ainda há vida. Ainda há quem te sinta.”

A nossa ligação sempre foi diferente.
Profunda, antiga, como se viesse de antes desta vida.
E naquele momento, sem eu ainda o saber,
ela voltava ao meu caminho
para ser uma das presenças mais fortes
quando tudo recomeçasse.

A mensagem dela foi isso:
um sopro.
Um sinal de que a esperança ainda respirava
— e que o que parecia fim
era, afinal, o início de um novo ciclo.

Endereço

Centro Comercial Rio Lima, Loja 34
Ponte De Lima

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Terça-feira 15:00 - 19:00
Quarta-feira 15:00 - 19:00
Quinta-feira 15:00 - 19:00
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