12/12/2024
🧠 𝙏𝙧𝙖𝙪𝙢𝙖𝙨 𝙙𝙞𝙨𝙩𝙤𝙧𝙘𝙚𝙢 𝙖 𝙧𝙚𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙤 𝙘𝙚́𝙧𝙚𝙗𝙧𝙤. Segundo o autor, a maioria do sofrimento humano está relacionado ao amor e à perda, por isto o trabalho dos terapeutas deve ser ajudar as pessoas a reconhecer, experimentar e suportar a realidade da vida com todos os prazeres e desgostos. Não é possível melhorar até que compreendamos o que sentimos, o que requer uma força necessária para rememorar os eventos mais traumáticos.
➡️ 𝙀𝙨𝙩𝙚 𝙚́ 𝙤 𝙘𝙚́𝙧𝙚𝙗𝙧𝙤 𝙚𝙢 𝙩𝙧𝙖𝙪𝙢𝙖: as respostas adaptativas que o cérebro ativa diante de uma situação de stress leva o indivíduo à ação. O nosso cérebro primitivo é voltado à sobrevivência, caso as respostas normais sejam impedidas de agir, as hormonas do stress continuam a ser segregadas. O primeiro efeito é limitar a atividade pensante do cérebro a fim de que os aspetos fundamentais da amígdala (responsável pela detecção, geração e manutenção das emoções relacionadas ao medo, bem como de respostas apropriadas à ameaça e ao perigo) e do sistema límbico (coordena as respostas emocionais e processa a memória emocional, influenciando diretamente o comportamento humano) permaneçam no comando. Dessa forma, o organismo continua a defender-se contra uma ameaça que pertence ao passado.
➡️ Eis a importância de trazer a mente dos pacientes para o presente, ou seja, para o atual estado de segurança e conforto do indivíduo, na terapia. O autor defende que além do movimento de fazer terapia, se deve praticar atividades como o mindfulness, meditação que promove o estado de atenção plena. O autor fala também de algo que considero de grande importância, criar novas conexões neuronais, para dessensibilizar e ressignificar o trauma (e a memória associado a ele). E isto, 𝙚́ 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚 𝙙𝙪𝙧𝙖𝙣𝙩𝙚 𝙖𝙨 𝙨𝙚𝙨𝙨𝙤̃𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙝𝙞𝙥𝙣𝙤𝙨𝙚, substituir os antigos caminhos neuronais, por novos, mais positivos.
Este é um pequeno resumo dos muitos estudos e informações contidas neste maravilhoso livro. Espero que tenha despertado a curiosidade em lê-lo. Boas leituras! 😊 📖