PsiClinica-Pxo

PsiClinica-Pxo Serviços de psicologia no âmbito privado, em funcionamento na ilha do Porto Santo, Madeira Orientação escolar e profissional (vocacional).

Ao longo da vida todos nós, sem exceção, somos sujeitos a momentos de mal-estar, que na generalidade das situações conseguimos resolver autonomamente. No entanto, por vezes, e não sendo sinónimo de doença mental ou "loucura", acontecem-nos situações que diminuem signif**ativamente a nossa qualidade de vida, de tal forma que, sozinhos, já não conseguimos solucionar ou enfrentar a situação. É aqui, que entra a ajuda profissional. Os psicólogos visam então ajudar as pessoas a recuperar o equilíbrio e bem-estar recorrendo para isso a técnicas e métodos científicos comprovados. Os serviços aqui oferecidos, pretendem destacar-se pela qualidade e variabilidade de opções visando o bem-estar intelectual e emocional nas diferentes fases da vida. Oferecem-se:
Psicoterapia de criança, adolescente e adulto
Avaliação Psicológica de criança, adolescente, adulto, condutor e outros.

04/09/2025

19/08/2025
13/07/2025
Da que pensar não?
04/01/2025

Da que pensar não?

Cérebro da criança versus Amor dos pais

Estas são imagens do cérebro de duas crianças, com a mesma idade. O que elas tiveram de diferente? O AMOR DOS PAIS (ou a falta dele)!
O cérebro da esquerda é de uma criança de 3 anos, que foi bastante amada e cuidada pelos pais. O da direita é de uma criança, também de 3 anos, mas que foi negligenciada.

As tomografias (TAC) foram divulgadas pelo Texas Children’s Hospital, nos Estados Unidos, e mostram claramente o impacto que o amor dos pais (ou a falta dele) tem no desenvolvimento.

O cérebro da direita, que é menor e tem estruturas mais obscuras, pertence a um bebé que viveu com uma família abusiva, que lhe causou sofrimento e traumas emocionais. Já o da esquerda, visivelmente maior, vive com uma família amorosa e feliz.

“Estas imagens mostram o impacto negativo que a negligência e os maus tratos têm no desenvolvimento do cérebro do bebé e da criança. (...) Este cérebro da direita é bem menor do que a média esperada para esta idade e tem ventrículos aumentados e atrofia cortical. Essencialmente, isto signif**a que o bebé da direita irá sofrer com atrasos no desenvolvimento e problemas de memória”, explicou o professor e psiquiatra Bruce Perry, chefe do setor de psiquiatria do Texas Children’s Hospital.

Dr. Perry também explicou que bebés e crianças que sofrem negligência emocional nos seus primeiros anos de vida têm dificuldades para formar vínculos saudáveis com outras pessoas, podendo desenvolver, no futuro, problemas em relacionamentos, tornando-se excessivamente dependentes de outras pessoas ou socialmente isolados.

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03/08/2024

Não é verdade, minha querida, que haja um tempo para tudo. Um tempo para se crescer. Um tempo para acreditar na Fada dos Dentes ou no Pai Natal. Um tempo para termos medo uns dos outros. Ou um tempo para nos mantermos ao colo de quem amamos a sentir, quando nos apertam, que o ar se respira mais fundo e devagar. O pai pode estar enganado, claro, mas eu acho que, talvez os pais vejam o mundo como se tivessem deixado de saber que as perguntas difíceis surgem sempre do nada. Ao contrário de ti; quando me perguntaste:

Pai, o que é que há por trás das estrelas?

Há alturas em que um pai f**a todo atrapalhado! E se engasga. E tosse, levemente. E foge com os olhos. E se desvia do assunto. E desconversa, até. É essa a forma que os pais usam quando acham que têm que saber tudo. E deixam os filhos sem resposta. Como o pai fez.

Para as boas perguntas nunca temos a resposta na ponta da língua. Porque elas só procuram o simples. Quando nos dizem: “Vá lá, mexe-te!” E nos convidam a desarrumar e a pensar.

Se o pai tivesse sido capaz de te responder, ter-te-ia dito que sempre que imaginamos que há um tempo para tudo não damos conta que há um tudo para o tempo. (Estranho, não é?) E que esse tudo f**a ali quando deixamos que as pessoas que se chegam ao mais fundo de nós sejam aquelas cujos os seus olhos brilham só porque nos vêem. As que entendem que, pertinho do nosso coração, o tempo nunca passa. Nem mesmo devagar! E as que guardam a nossa mão dentro da delas. E, só por isso, cada obstáculo se transforma num pequeno degrau. Mas, mesmo assim, o pai estaria a complicar. Se o pai tivesse conseguido, ter-te-ia dito que, por trás das estrelas, o céu acaba ali. Logo ali! Porque a luz das estrelas é tão estrambólica, de linda; tão límpida; e tão brilhante e viva (e tão arrepiante, até), que, ao pé dela, de rompante, não há o hoje nem o depois. O por trás e o adiante. Ou o ontem como o para sempre. A estrela é a sua luz! Uma espécie de tudo. (Que simples que é…) Já percebeste que o pai não sabe o que é há por trás das estrelas. Mas - isso, eu sei! - há pessoas que são a luz das estrelas. Como tu! E, ao pé delas, seja qual for a pergunta, existe só o seu brilhar.

10/07/2024

Chegados a esta altura do ano há sempre pais que f**am zangados. Porque os fihos reprovaram e não deviam. Porque tiveram negativas ou porque tiveram notas " baixinhas. Porque o ano lectivo foi, todo ele, em serviços mínimos. Sem brio. Sem método. E com preguiça.

Daí a que chovam castigos é um pequeno passo. Que se diga que, depois de um ano todo de férias, é altura de se f**ar fechado a " queimar as pestanas" enquanto os amigos se bronzeiam não tarda nada. Ou que se conclua que, no ano a seguir, se fique sem o futebol vem logo a seguir.

Recomecemos pelo princípio. Não há alunos que não adorem ter boas notas. Quando as não têm, a responsabilidade disso é, também, dos professores, das turmas onde estiveram, do estilo de vida que foram tendo ao longo do ano e, claro, também dos pais. Logo, castigá-los só a eles que sentido acaba por ter?...

É evidente que as notas são nem "trocos" nem coisas insignif**antes. Se é verdade que os bons alunos não têm que tirar, imperativamente, boas notas, as notas não têm que ser nem valorizadas em excesso nem desvalorizadas em demasia.

É verdade que o verão pode muito bem servir para deitar contas ao que correu mal. Planear. Corrigir. Exigir. Etc. Mas privar de férias grandes as crianças que tiveram resultados escolares constipados ou zurzir e zurzir, recordando-lhes isso várias vezes, não as incentiva a tornar a escola num caso de amor à primeira vista. E, sendo assim, ninguém se dá ao descanso. Ninguém sai a ganhar.

19/03/2024

Amanhã, será o dia em que muitas pessoas falam da forma como as mulheres são, ainda, são discriminadas. E como, para estranheza de todos, há, ainda, uma aragem sexista que nos envergonha e que qualquer pessoa de bom senso não entende. Mas como há tantas pessoas a falar de tudo aquilo que nos separa dum mundo mais justo e mais bonito, gostava de falar de tudo aquilo que acho admirável nas mulheres.
Admiro, profundamente, a forma como, ao contrário de muitos de nós, as mulheres falam daquilo que sentem. E batalham pelas relações. E exigem. E reclamam. E não desistem.
Na verdade, admiro-lhes a fé! A forma como mergulham nelas próprias e perscrutam, por entre todas as dúvidas, as suas convicções e lutam por elas, duma maneira infatigável.
E admiro - imenso!! - a forma como são mães! O modo como parecem distrair-se de si próprias e dão e dão e dão. E deixam de dormir meses a fio e, no limite da exaustão, escutam, sorriem e mimam como se nada nelas as virasse do avesso e as revolvesse. E nada as deixasse à beira do colapso. Mesmo quando não podem mais.
E admiro a forma como se dividem e se desdobram e parecem ter listas sobre listas na cabeça. E olham por tantas pessoas, de tantas formas que, a seguir, há quem imagine que elas não precisam de ter quem, delicada e ternamente, olhe por elas. De forma reconhecida, todos os dias.
E admiro o jeito como se zangam! Como falam, esbracejam, ameaçam e se enfurecem. E, logo a seguir, se desmancham, se comovem e voltam a ser frágeis
E admiro-lhes a alma (imensa!). E a bondade. E a forma como, ao pé dos seus cuidados, o mundo parece ser muito mais simples e mais compreensível.
E a forma como assumem querer ser felizes. E perscrutam em si quem as preencha. Mesmo que nada disso as faça deixar de quererem os sonhos, os projectos e as carreiras a que se sentem com direito.
Por tudo isto, amanhã, para mim, é também um dia de gratidão. Por tudo isto, o que havemos de dizer senão “muito obrigado!”?

26/02/2024

É fácil divorciarmo-nos! Basta que embrulhemos em silêncio alguns ressentimentos. De seguida, juntarmos a isso todas as vezes em que, por um pequeno-nada, nos decepcionamos. Depois, repararmos que já nem vem à memória a última vez em que atribuímos admiração a um rasgo de brilho por um comportamento qualquer. Em cima disso, os desmazelozinhos que, não sendo exorbitantes, existem, e que trazem com eles um sentimento de descuido que faz com que a vida perca a sua graça. Mais a forma como nos tomam por seguros e, quase num ápice, estamos menos em primeiro lugar do que era indispensável para nos sentirmos vizinhos do enamoramento. E a partilha, sem entusiasmo, de todos os: “como é que foi o dia?”. E a forma como se deixa de falar pelos cotovelos e quase se passa a falar com os cotovelos. Mais o tecido adiposo que se torna primeiro, uma atropelo; depois, uma pachorrice; e, finalmente, num indiferente companheiro (silencioso) de viagem. E a última vez em que o “até logo” foi dado de fugida e isso nem sequer nos magoou nem aborreceu. E o olhar - límpido! - com que já não somos recebidos. E as rotinas e os impasses que se acumulam. E a sensação de que se evita conversar porque a convicção de que somos escutados partiu, de férias e, qual nómada digital, ficou pela última viagem romântica e, entretanto, não voltou. Mais a fadiga antes do amor. E o jeito como o erotismo deixou de ser urgente e se engripou. E a forma, entre o medroso e o mecânico, como nos tocam. E o jeito como compensamos tudo isso chorando, quando muito, mais vezes e mais de mansinho no cinema. E as irritaçãozinhas - que, até elas, se tornam esquivas - que fazem com que a surpresa migre e fique só o “vai-se andando”. E os assuntos das crianças, as agendas das crianças, mais os melindres, os amuos e as trapalhadas da família. E as demais porcariazinhas que, todas juntas, nos fazem perguntar se estamos juntos, se estamos perto ou se não estaremos, simplesmente, sem estarmos. E sem termos bem a noção do que é isso de estar.

Não, não somos nós quem envelhece. É a forma como, assustadoramente, sem surpresa, o namoriscar se divorcia de nós. E, quase sem queixa, a isso diz-se que sim. E quase tudo se deixa.

26/02/2024
19/12/2023

Há pais que, ao divorciarem-se da pessoa com quem vivem, se divorciam dos filhos. Deixam de querer saber deles. Nalguns casos, vivem na mesma cidade; “duas ruas abaixo”. E passam-se anos - 5, 10, 20! - em que os ignoram. Não os contactam. Jamais estão presentes numa festa de Natal. Fazem questão de os desconhecer. Não fazem ideia do nome dos amigos ou dos seus professores. E nem sequer lhes telefonam no seu aniversário…

Terão, com certeza, muitas razões para entenderem fazer como fazem. Podem, até, considerar-se vítimas nalguns momentos do processo de paternidade. Mas nunca colocam os interesses de um filho em primeiro lugar! E com o seu comportamento trazem-lhes dor. E um sofrimento profundo que condiciona o seu desenvolvimento, pela forma como isso os magoa, profundamente, todos os dias. Estas crianças perscrutam, de forma incansável, a “culpa” que possam ter tido para que um fosso tão absurdo se tenha cavado entre si e o seu pai. E, por mais que digam o contrário, buscam e rebuscam razões para que um pai, de forma obscura e incompreensível, lhes falhe e falhe e falhe.

A exposição a essas experiências de sofrimento não deixa provas físicas de maus-tratos. E faz-se no recato do silêncio. Mas condiciona todo o desenvolvimento de uma criança! E a sua auto-estima, também; claro. E a forma como se sente inferiorizada e humilhada diante das outras crianças. Gera uma “depressão de fundo” que vai ganhando espaço dentro de si. E um sentimento de desamparo, sem resgate possível ou reparação.

Não acho que estes pais que fazem questão de se divorciar dos filhos mereçam que os filhos se “divorciem” deles, banindo-se o seu nome do registo de paternidade. Mas gostaria muito que, um dia, estes pais pudessem ver estes comportamentos - mais que negligentes, abertamente maltratantes - avaliados por um tribunal. E que a sua conduta merecesse condenação inequívoca. Por maus-tratos graves! Com repercussão no presente e no futuro. Até para que estas crianças sintam que o seu sofrimento merece o respeito que precisa de ter. E para que numa decisão sábia se confirme, por parte das “pessoas crescidas”, a dor que sem ela f**ará sempre envolvida na penumbra e na dúvida.

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Categoria

Serviço de Psicologia

Ao longo da vida todos nós, sem excepção, somos sujeitos a momentos de mal-estar, que na generalidade das situações conseguimos resolver autonomamente. No entanto, por vezes, e não sendo sinónimo de doença mental ou "loucura", acontecem-nos situações que diminuem signif**ativamente a nossa qualidade de vida, de tal forma que, sozinhos, já não conseguimos solucionar ou enfrentar o problema. É aqui, que entra a ajuda profissional. Os psicólogos visam então ajudar as pessoas a recuperar o equilíbrio e bem-estar recorrendo para isso a técnicas e métodos científicos comprovados. Os serviços aqui oferecidos, pretendem destacar-se pela qualidade e variabilidade de opções visando o bem-estar intelectual e emocional nas diferentes fases da vida.

Também providenciamos serviços que certif**am aptidões psicológicas como sejam para a condução de veículos de emergência, de pesados e de passageiros ou porte de armas. Oferecem-se:


  • Psicoterapia de criança, adolescente e adulto

  • Avaliação Psicológica de criança, adolescente, adulto.