22/10/2023
A presença de adaptações no processo de avaliação de um aprenDis reflete um perfil de aprendizagem, com base neurobiológica, justificado por uma equipa multidisciplinar que valida essas características cientificamente!
Estamos em meados de outubro, cada aprenDis estará a passar pela primeira fase de avaliações formais, na maioria das escolas.
Com a chegada das fichas de avaliação, surge sempre a ideia que as adaptações e as medidas (já acordadas!!), poderão não ser “aplicadas” nesta primeira ronda para que os professores consigam perceber quem é o aluno, o que realmente sabe.
Cremos que esta ideia, para além de ser redutora, é contraproducente.
📉Redutora, pois acreditamos que o aluno não se conhece apenas em momentos de avaliação formal e que, se já tem o direito de beneficiar de medidas na avaliação, é porque revelam dificuldades persistentes que condicionam o acesso ao sucesso educativo, hoje e amanhã.
❌ Contraproducente, principalmente porque ainda vivemos numa política de te**es, em que o aprenDis acredita que a nota que vem assinalada no teste é o que a descreve (sabendo nós, que isso é completamente errado). Logo, ao verem uma classificação que não reflete o seu esforço e potencial, desmotivam e (por vezes) desistem.
Nunca se exigirá a um aluno que retire os seus óculos para fazer um teste, nem que largue as suas muletas para a aula de educação física. Nunca!