03/03/2025
Os bebés e as crianças, assim como os adultos, têm dias difíceis, explosões emocionais e comportamentos desafiadores. Muitas vezes, nesses momentos, os pais podem sentir-se frustrados e tentados a responder com punição ou afastamento. No entanto, é justamente quando a criança “menos merece” — ou seja, quando está a chorar, a gritar, a desafiar as regras ou agir de forma desregulada — que ela mais precisa de conexão, segurança e amor.
Isso não significa permissividade, mas sim acolher a criança sem reforçar o comportamento indesejado. Significa ajudá-la a nomear e regular as suas emoções, mostrando que o amor dos pais não depende de bom comportamento, mas é incondicional. Esse tipo de abordagem fortalece o vínculo afetivo e ensina à criança habilidades emocionais que levará para a vida toda.
Isto aplica-se na Parentalidade, mas podemos pensar também nas nossas relações pessoais.
Muitas vezes, nos momentos em que menos parecemos merecer amor—quando estamos irritados, tristes ou a agir de forma difícil—é quando mais precisamos dele. Isso aplica-se tanto às relações pessoais quanto ao autocuidado.