13/10/2025
Muitas mães ofereceram o que aprenderam: cuidado prático, mas pouca presença emocional.
Elas garantiam que nada faltasse a comida estava pronta, a casa em ordem, as tarefas cumpridas mas o essencial, o vínculo emocional, muitas vezes ficava em silêncio.
Essas mães não sabiam perguntar “como você está?” porque ninguém jamais perguntou isso a elas.
Foram criadas para serem fortes, eficientes, controladas não sensíveis.
E sem perceber, passaram adiante a ausência que também receberam.
A criança, mesmo rodeada de zelo, cresceu sentindo que precisava merecer amor, provar valor, não incomodar.
E carregou para a vida adulta o hábito de cuidar dos outros enquanto ignora as próprias necessidades.
Por dentro, existe uma parte que ainda anseia ser vista, reconhecida e acolhida não pelo que faz, mas por quem é.
Essa ausência não é sobre culpa, é sobre herança emocional.
E curar essa ferida não é acusar a mãe, é interromper o ciclo de desconexão.
Hoje, você pode oferecer a si mesma aquilo que sempre esperou ouvir:
“Eu te vejo. Eu te escuto. Eu te sinto. E o que você sente importa.”
👉 Você também cresceu com uma mãe presente no fazer, mas ausente no sentir? 💭