Maria Andresen

Maria Andresen Consultas de psicologia clínica, psiquiatria, psicodrama para crianças, jovens e adultos. Consulta de Pais, bebés , regulação emocional e desenvolvimento.

Grupos de desenvolvimento de competências. Terapia da Fala e Terapia Ocupacional


ERS 25834/2025

Como não viver o Natal?Não o viva na perfeição.A perfeição não existe! É muda, chata e não deixa espaço para o imprevist...
12/12/2025

Como não viver o Natal?

Não o viva na perfeição.
A perfeição não existe! É muda, chata e não deixa espaço para o imprevisto, para o erro, para o humano. Onde tudo tem de estar certo, ninguém cabe por inteiro.

Não o viva na comparação.
Comparar é afastar-se da própria história. Cada família tem a sua forma de AMAR, de falhar e de se encontrar — e nenhuma precisa de parecer com a dos outros.

Não o viva na pressa.
A pressa rouba o encontro. O Natal acontece quando há tempo — tempo para esperar, para escutar, para f**ar.

Não o viva no julgamento…. Que peso!
No julgamento não há curiosidade, nem escuta, nem possibilidade de reparação. Há o vazio.

E não o viva excessivamente estruturado.
Quando tudo está demasiado organizado, não sobra espaço para a vida acontecer. O vínculo precisa de flexibilidade, não de controlo.

Talvez o Natal não seja sobre fazer bem.
Talvez seja sobre estar — com falhas, com limites, com Verdade.

11/12/2025

Porque o Pai Natal existe e porque é que é tão importante ? ♥️

05/12/2025

Se eu me portal@mal estrago o Natal?
O QUE É AFINAL O NATAL PERFEITO? ♥️🌟 🔜

Há inícios que não são suaves.Há bebés que chegam ao mundo antes do tempo — e, sem saberem, começam a vida a lutar.Na pr...
17/11/2025

Há inícios que não são suaves.
Há bebés que chegam ao mundo antes do tempo — e, sem saberem, começam a vida a lutar.

Na prematuridade, o corpo é pequeno demais para o susto, e o susto é grande demais para caber na recordação.

𝙈𝙖𝙨 𝙚́ 𝙞𝙨𝙨𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙤 𝙩𝙤𝙧𝙣𝙖 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙙𝙞𝙛𝙞́𝙘𝙞𝙡:
𝙣𝙖̃𝙤 𝙛𝙞𝙘𝙖 𝙖 𝙧𝙚𝙘𝙤𝙧𝙙𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤, 𝙛𝙞𝙘𝙖 𝙖𝙥𝙚𝙣𝙖𝙨 𝙖 𝙈𝙚𝙢𝙤́𝙧𝙞𝙖.

Uma espécie de eco silencioso que, mais tarde, pode aparecer como ansiedade, hipersensibilidade, dificuldade em confiar, ou um medo que não se sabe explicar.

Esta Experiência traumática demasiado precoce, demasiado intensa, num tempo em que o bebé ainda não tem palavras, nem imagens, nem pensamento.
O corpo guarda o que a memória ainda não sabe guardar.

E, muitas vezes, os pais também f**am com marcas: o terror de perder, a culpa de não ter conseguido evitar, a sensação de que a vida começou antes de estarem prontos.
A prematuridade atravessa a família inteira.

Mas há uma boa notícia:
tudo o que foi vivido sem compreensão pode, mais tarde, ser compreendido.
O que começou assustador pode transformar-se quando é acolhido por vínculos seguros, presença constante, e alguém que ajude a dar sentido ao que o corpo guardou em silêncio.

Porque o início da vida pode ser assustador —
mas não precisa de definir a vida inteira.
🌸

A tecnologia abriu portas que as crianças não sabem fechar.E, muitas vezes, pela primeira vez, entram sozinhas num unive...
16/11/2025

A tecnologia abriu portas que as crianças não sabem fechar.
E, muitas vezes, pela primeira vez, entram sozinhas num universo — o da pornografia — que chega demasiado cedo e demasiado cru.

O problema não é “só” verem “algo impróprio”.
É que a pornografia aparece antes do desejo, antes da fantasia, antes do corpo estar pronto para sentir.
Chega-lhes como um guião mecânico e rápido, que ocupa precisamente o lugar onde a sexualidade deveria nascer devagar.

𝙀 𝙝𝙖́ 𝙖𝙡𝙜𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙦𝙪𝙖𝙨𝙚 𝙣𝙞𝙣𝙜𝙪𝙚́𝙢 𝙙𝙞𝙯:
𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙪𝙢𝙖 𝙘𝙧𝙞𝙖𝙣𝙘̧𝙖, 𝙘𝙚𝙧𝙩𝙖𝙨 𝙞𝙢𝙖𝙜𝙚𝙣𝙨 𝙥𝙤𝙙𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙫𝙞𝙫𝙞𝙙𝙖𝙨 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙪𝙢𝙖 𝙞𝙣𝙩𝙧𝙪𝙨𝙖̃𝙤, 𝙪𝙢 𝙖𝙗𝙪𝙨𝙤 𝙥𝙨𝙞́𝙦𝙪𝙞𝙘𝙤.
Não porque alguém tenha tocado no corpo, mas porque aquilo que entra pelos olhos invade a cabeça com uma força para a qual não têm defesas.
𝘼𝙨𝙨𝙪𝙨𝙩𝙖, 𝙘𝙤𝙣𝙛𝙪𝙣𝙙𝙚, 𝙖𝙣𝙜𝙪𝙨𝙩𝙞𝙖 — 𝙚 𝙛𝙞𝙘𝙖 𝙨𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙙𝙞𝙩𝙤.
Quando tudo é mostrado antes de ser imaginado, mata-se a fantasia.
E sem fantasia, a sexualidade deixa de ser descoberta para ser imitação; deixa de ser encontro para ser coreografia; deixa de ser corpo para ser consumo.

Os pais não conseguem vigiar tudo — e não devem viver a vigiar.
Mas precisam de estar muito atentos.

A pornografia estraga a sexualidade porque entra onde ainda não devia entrar — e porque rouba o espaço onde o desejo, a imaginação e o vínculo deveriam crescer. 💥‼️

ALERTA para pais, educadores e professores:a infância não precisa de palcos, precisa de Presença.Estamos a encher as cri...
15/11/2025

ALERTA para pais, educadores e professores:
a infância não precisa de palcos, precisa de Presença.

Estamos a encher as crianças de programas “espetaculares” — fins-de-semana temáticos, actividades perfeitas, agendas dignas de um gabinete de eventos — e esquecemo-nos de que o que as marca não é o espetáculo, é o VÍNCULO.

As crianças não contam quantos programas fizeram.
Contam quem lá estava.
Contam quem se sentou no chão, quem ouviu, quem deixou tempo acontecer sem pressa de mostrar nada a ninguém.

A relação não precisa de um guião extraordinário.
Precisa de um adulto inteiro, disponível, curioso.

Porque, no fim, o que é realmente espetacular não são os planos:
é o lugar que o adulto ocupa dentro da criança.
♥️

A S. perguntou-me se era verdade que se pensasse positivo o que sentia iria passa. Que talvez a culpa fosse dela por não...
06/11/2025

A S. perguntou-me se era verdade que se pensasse positivo o que sentia iria passa. Que talvez a culpa fosse dela por não conseguir pensar positivo.

Dizem “pensa positivo” como quem entrega um remédio mas talvez se esqueçam de que o sofrimento não obedece a ordens.
Quem está a sofrer não precisa que lhe digam o que sentir: precisa que alguém tenha coragem para f**ar ao lado, mesmo quando não há nada a dizer.

O pensamento positivo tornou-se a forma moderna de tapar o desconforto.
Serve para quem o diz, não para quem o ouve.
Porque é mais fácil ensinar o outro a calar a sua dor do que suportar escutá-la.

Há dores que não passam assim.
Passam quando são pensadas, quando são nomeadas, quando alguém f**a presente o tempo suficiente para que pensar volte a ser possível encontrar um [novo] lugar para o sofrimento.

Pensar positivo não é o antídoto da dor é a mais fast food das expressões que temos nos tempos modernos para dizer “deixa lá de ser mariquinhas, faz como eu e finges que estás bem.”

31/10/2025

🚨 S.O.S.: este vídeo devia ser mostrado a todas as crianças!
Descobrimos um segredo…
As bruxas e as fadas não vivem só nas histórias.
Vivem em nós.
E, nas mães também…! vivem as duas!

Porque as fadas curam, acalmam, fazem magia.
E as bruxas conhecem o medo, o cansaço, os limites e a zanga.
Ser mãe é ser um bocadinho das duas —
e continuar a acreditar que o amor é o maior feitiço de Todos. 🪄🎃

Há mães que espreitam pela frincha da janela ou pela grade do recreio. Não é curiosidade — é amor em modo de alarme.Quer...
29/10/2025

Há mães que espreitam pela frincha da janela ou pela grade do recreio.
Não é curiosidade — é amor em modo de alarme.

Querem saber se o filho comeu, se brincou, se foi escolhido, se chorou.
Querem confirmar que o mundo o recebe com o mesmo cuidado com que as mães seguraram no colo.

Mas há uma linha fina [e muito importante] entre cuidar e controlar.
Quando o amor vigia, o filho sente-se olhado e inseguro, mas não necessariamente visto e seguro de si mesmo.

Confiar é outro verbo:
é acreditar que o filho cresce mesmo quando não o vemos.
Que o laço não precisa de estar à vista para ser real.

Porque o amor — o verdadeiro — não é quem não sai da janela.
É quem a consegue fechar devagar, e ainda assim, f**ar.

28/10/2025

A transformação não acontece por conselho — acontece na relação.

Na psicoterapia, não dizemos o que fazer. Criamos um espaço onde é possível pensar.
Um lugar onde o pensamento se descola da urgência e pode, finalmente, respirar.

A dependência que ali se constrói não é fraqueza — é um abrigo temporário.
É o intervalo necessário para que alguém consiga, depois, estar só consigo.

E, no tempo certo, quando a relação tiver cumprido a sua função, o que f**a não é a voz do terapeuta —
é a liberdade de viver a própria história.
♥️

É curioso como quem diz isto, diz também — sem saber — “tenho medo de me surpreender com o que sinto”.Saber não é o mesm...
25/10/2025

É curioso como quem diz isto, diz também — sem saber — “tenho medo de me surpreender com o que sinto”.
Saber não é o mesmo que compreender.
E compreender não é o mesmo que se permitir sentir.

O inconsciente não se convence com a lógica.
Ele só vai falar quando for ouvido.
E há coisas que só se revelam quando alguém as escuta connosco — no tempo, no tom, com o silêncio que precisamos.

Ir à terapia não é procurar alguém que saiba mais do que nós.
É ter a coragem de deixar que o saber que nos habita encontre outra forma de existir.

Porque às vezes o que dói não é o que desconhecemos —
é o que já sabemos há demasiado tempo…
e ainda assim não conseguimos viver em paz com isso.

Um Abraço, Carlota Teotónio e Maria Andresen
[reflexões - mes da Saúde menfal]

Na infância, as amizades são autênticos ensaios de dança das relações na vida. É nelas que as crianças repetem — sem sab...
21/10/2025

Na infância, as amizades são autênticos ensaios de dança das relações na vida.
É nelas que as crianças repetem — sem saber — as coreografias afectivas que vivem em casa.
Quem manda e quem obedece, quem acolhe e quem se retira, quem fala e quem não é escutado.

Por isso, quando um amigo humilha, quando uma criança se cala ou aceita tudo para não perder o lugar, talvez o problema não esteja apenas no recreio.
Talvez comece nas histórias que ela aprende dentro de casa sobre amor, autoridade e pertença.

A tarefa dos adultos não é apenas intervir, é escutar com curiosidade clínica:
como é que esta criança ama?
Como é que pede ajuda?
De que forma tenta ser aceite?

Nem todo o conflito é bullying, mas todo o bullying é um pedido de leitura — de ambos os lados.
Porque há sempre um que repete a violência que conheceu, e outro que repete o silêncio que aprendeu.

E é quando um adulto consegue ver para lá da cena — para a história que se ensaia dentro dela — que a infância começa, finalmente, a sentir-se segura. 🌸🎈

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Rua Caldas Xavier Nr 38 1 O Direito
Porto
4150-162

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