Maria Andresen

Maria Andresen Consultas de psicologia clínica, psiquiatria, psicodrama para crianças, jovens e adultos. Consulta de Pais, bebés , regulação emocional e desenvolvimento.

Grupos de desenvolvimento de competências. Terapia da Fala e Terapia Ocupacional


ERS 25834/2025

01/09/2025

✨ Recomeçar… ✨
Setembro é tempo de Reencontro.

Na Clínica Maria Andresen acreditamos que cada etapa da vida merece acompanhamento especializado, desde os primeiros dias até à idade adulta.

Sabia que somos uma equipa multidisciplinar que o acompanha desde o nascimento? 💙

As nossas áreas de intervenção incluem:

👶 Consulta dos Pais e Bebé 🌐
🧒 Psicologia da Criança e do Adolescente 🌐
👨‍👩‍👧 Aconselhamento Psicológico para Pais 🌐
🧠 Psiquiatria da Infância e Juventude 🌐
🎓 Orientação Vocacional e Profissional 🌐
📝 Avaliação Psicológica – Criança e Adulto 🌐
🗣️ Terapia da Fala 🌐
🤲 Terapia Ocupacional
💞 Terapia do Casal e da Família 🌐
🎭 Psicodrama Psicanalítico 🌐
❤️ Sexologia 🌐
🧩 Supervisão e grupos de reflexão para psicólogos 🌐

🌐 Disponível online em todas as consultas (exceto Terapia Ocupacional).

📍 Saiba mais em mariaandresen.com
📧 geral@mariaandresen.com
📞 / WhatsApp: 914 312 178

Nem todas as famílias regressam das férias mais próximas. Muitas vezes regressam exaustas: demasiado tempo juntos, sem e...
29/08/2025

Nem todas as famílias regressam das férias mais próximas. Muitas vezes regressam exaustas: demasiado tempo juntos, sem espaço para respirar, sem diálogos ou com muitas discussões, e a convivência expõe silêncios e tensões escondidas no dia a dia.

As férias podem, por isso, ser um espelho cruel — não só mostram o que há de bom, mas também o vazio que vem camuflado com planos, restaurantes e viagens. Quando a relação está em perigo, a presença prolongada pesa e inquieta.
Cultivar o vínculo em família não é marcar férias em conjunto; é investir nos pequenos gestos do quotidiano. É aprender a falar antes do grito, a escutar antes da crítica, a procurar o outro antes que seja tarde.

Mas tenho uma importante notícia: o desconforto que sentimos pode ser, afinal, um sinal de esperança. Porque só nos incomoda o que nos ainda importa. O silêncio que pesa pode ser o convite para criar uma nova forma de estar em família. O importante é começar a ter um lugar dentro para Pensar. ♥️

Os irmãos não crescem apenas dentro de casa. Crescem no barulho da rua, nas corridas à beira-mar, nas discussões sobre q...
26/08/2025

Os irmãos não crescem apenas dentro de casa. Crescem no barulho da rua, nas corridas à beira-mar, nas discussões sobre quem ficou mais tempo debaixo de água. Crescem no excesso de sol, nas guerras de bolas de areia e nas pazes que chegam sempre depois.

O verão dá-lhes aquilo que o calendário escolar não permite: tempo. Tempo para se zangarem e voltarem a rir, para criarem códigos secretos e empresas na praia, para experimentarem ser aliados e rivais no mesmo dia.

Entre mergulhos e zangas, os irmãos aprendem a partilhar, a disputar, a reparar. Aprendem que podem ser diferentes e ainda assim pertencer uns aos outros.

Mais do que férias, o verão é o palco onde a irmandade se reinventa — com sol na pele, liberdade nos pés e memórias que ficam para sempre. E já sabem… supervisão máxima, intervenção mínima! ♥️

Autonomia não significa independência absoluta. Uma criança não cresce saudável quando é deixada sozinha demasiado cedo,...
25/08/2025

Autonomia não significa independência absoluta. Uma criança não cresce saudável quando é deixada sozinha demasiado cedo, mas quando sente que há alguém disponível, atento, capaz de a segurar se cair. Só assim arrisca, explora e descobre que consegue por si.

O desfralde torna-se conquista quando respeita o tempo interno da criança.
A chupeta deixa de ser necessária quando há segurança suficiente para a largar.
A bicicleta ganha asas quando o adulto acompanha ao lado sem empurrar.
As guerras entre irmãos podem ser laboratório de vida: espaço para aprender a lidar com frustração, rivalidade e, pouco a pouco, parceria.

Supervisionar ao máximo é criar esse campo seguro, onde o olhar atento mostra que há quem ampare.
Intervir ao mínimo é confiar que, nesse espaço, a criança pode experimentar ser autora dos próprios passos. ♥️

A verdadeira autonomia nasce assim: sustentada, protegida, mas nunca sufocada.

Podemos encher uma criança de presentes e ainda assim deixá-la vazia. O que ela pede não cabe numa prenda embrulhada, ma...
22/08/2025

Podemos encher uma criança de presentes e ainda assim deixá-la vazia. O que ela pede não cabe numa prenda embrulhada, mas num olhar que a reconhece e encontra.
Dar é rápido. Amar demora. E talvez seja por isso que tantas vezes escolhemos: o mais fácil.

As férias de verão são o melhor exemplo disso: podemos gastar em programas, objetos e distrações… mas o que a criança mais deseja é tempo. Tempo para brincar connosco, para inventar histórias, para sentir que, finalmente, não estamos com pressa.

No fim, não será o presente de loja que ficará na memória. Será o momento em que estivemos inteiros. E esse “menos” pode ser tudo. ♥️

Vivemos rodeados de rostos, mensagens, convites, grupos. Mas a proximidade não se mede em números, mede-se no silêncio q...
21/08/2025

Vivemos rodeados de rostos, mensagens, convites, grupos. Mas a proximidade não se mede em números, mede-se no silêncio que alguém suporta connosco, na palavra que não julga, no abraço que não pede explicação.

Solidão não é estar só — é não ter quem nos escute quando a voz falha, é sentir que ninguém cabe no espaço mais íntimo da nossa dor. É poder falar muito… e não dizer nada.

Entre tantas pessoas, a confiança não nasce do acaso: constrói-se, prova-se, cuida-se. Porque contar com alguém é diferente de apenas o conhecer.

E talvez seja essa a maior urgência do nosso tempo: trocar multidões por presenças verdadeiras.
♥️

Amar não é aplaudir tudo.Estar presente não é dizer sempre “sim”.Na relação entre pais e filhos — como em tantas outras ...
20/08/2025

Amar não é aplaudir tudo.
Estar presente não é dizer sempre “sim”.

Na relação entre pais e filhos — como em tantas outras — confundimos muitas vezes apoio com concordância. Mas apoiar é mais fundo: é segurar sem prender, é estar ao lado mesmo quando se diz “não”.

É no espaço entre a proteção e o limite que crescemos.
Um pai que nunca contraria, deixa órfão de fronteiras.
Um chefe que nunca discorda, abandona ao caos.
Um amigo que só valida, não ajuda a pensar.

Podemos estar com alguém sem abdicar de nós. Podemos amar e discordar. Podemos cuidar e frustrar.

Porque o verdadeiro vínculo não se mede pela ausência de conflito, mas pela capacidade de continuar de mãos dadas apesar dele. ♥️

Podia parecer que se trata apenas da criança, como se fosse um corpo separado, uma ilha independente. Mas a infância nun...
19/08/2025

Podia parecer que se trata apenas da criança, como se fosse um corpo separado, uma ilha independente. Mas a infância nunca chega sozinha: traz raízes, memórias, fantasmas e sonhos próprios e emprestados.

Quando uma criança começa terapia, também os pais são convocados. Não só porque a criança entra com as suas histórias, mas porque precisa que os pais entrem com ela.

Perguntam os Pais na sala de espera: “A V. entra sozinha?”
Não, as crianças não entram sozinhas.
Entram com os pais — que têm também uma função terapêutica: compreender o sofrimento dos filhos, rever-se nele e arriscar novas formas de estar como pais e como família.

Porque não há colo sem braços e sem presença.

E não há cura sem que quem educa também se deixe transformar.
♥️

Seria tão fácil se o sol curasse.Se a areia apagasse as sombras.Se o mar devolvesse aquilo que a vida roubou por dentro....
18/08/2025

Seria tão fácil se o sol curasse.
Se a areia apagasse as sombras.Se o mar devolvesse aquilo que a vida roubou por dentro.

Mas não é o verão que leva a depressão.
Porque há dores que resistem e resistem…. há silêncios que não se quebram com gargalhadas de férias,
há olhares perdidos mesmo diante do horizonte mais bonito.

O Francisco tinha tudo o que o mundo chama futuro.
E, ainda assim, o vazio gritou mais alto.Não foi falta de sol, nem de amor. Foi a força cruel de uma dor sem rosto.

Que esta perda não seja só mais um luto sem nome. Que seja memória, alerta, compromisso.
Porque a depressão não passa com a estação.
E cuidar dela é urgente, em qualquer tempo do ano.
Morrer para Matar a dor. A depressão mata. Ela não passa com o verão.
🫶🏼

Sou a mãe que queria ter tido” — disse-me a F., num misto de orgulho e ferida aberta.E é assim tantas vezes: no colo que...
16/08/2025

Sou a mãe que queria ter tido” — disse-me a F., num misto de orgulho e ferida aberta.
E é assim tantas vezes: no colo que damos, ecoa o colo que faltou. No cuidado que oferecemos, vive o silêncio de quem não cuidou.

Ser mãe é escrever por cima da própria infância. É querer dar ao filho aquilo que nunca se recebeu. Mas nem sempre o que faltou é o que ele precisa.
Há filhos que pedem espaço quando a mãe oferece abrigo, e outros que pedem presença quando a mãe oferece liberdade. Do que é que precisa este filho?

A tentação de reparar no filho o que doeu na própria história é grande. e perigosamente automática. Mas a tarefa maior é distinguir: onde é que acaba a menina ferida e começa a mãe real? Onde é que o amor deixa de ser compensação e passa a ser encontro?

Talvez ser mãe também seja isto: aprender a cuidar do filho sem o confundir com a criança que fomos. E, nesse processo, descobrir que ainda é possível cuidar de ambas.

♥️
Maria Andresen

Ainda há quem reduza a amamentação a “dar leite”.E, com a mesma indecência, ache escandaloso que uma mãe queira — imagin...
15/08/2025

Ainda há quem reduza a amamentação a “dar leite”.
E, com a mesma indecência, ache escandaloso que uma mãe queira — imagine-se — ficar perto do seu filho, esse pequeno ser que carrega o futuro de todos nós.

Amamentar é dar corpo ao amor, é ensinar que o mundo começa num colo que acolhe e não num relógio de ponto.
É escrever no corpo da criança as primeiras memórias de segurança e pertença.

Mas quando quem decide não sabe o que é crescer com esse alicerce, confunde amor com custo e vínculo com tempo perdido.
O Excel não calcula o impacto de um colo nem o preço de um afeto.
Talvez por isso seja tão fácil cortar no tempo de nutrir — afinal, nunca sentiram a fome de um amor que segura.

Falar de amamentação é falar de humanidade, de saúde mental, de futuro.
Mas como explicar isto a quem vê os primeiros anos de vida apenas como “despesa pública”?

No fim, não importa apenas ter leite.
Importa ter amor.
Mas isso… não cabe no orçamento.

Equipa Maria Andresen ♥️

Antes de haver palavras, há o corpo. O toque, o cheiro, o som do leite a chegar — e com ele, o Outro.Amamentar não é ape...
03/08/2025

Antes de haver palavras, há o corpo.
O toque, o cheiro, o som do leite a chegar — e com ele, o Outro.

Amamentar não é apenas nutrir.
É oferecer o próprio corpo como primeiro lugar de abrigo.
É ser fronteira e contenção, pele que embala, ritmo que regula.
É ali que o bebé começa a pensar o mundo — pela experiência sentida, vivida, recebida.

Mas nem sempre o corpo pode.
E o Amor, quando é amor, encontra Sempre outras formas.
Há gestos que não passam pelo peito, mas chegam ao coração do bebé com a mesma força:
uma presença constante, um colo atento, uma resposta silenciosa que diz “estou aqui”.

Não é o método, é o Encontro.
O bebé precisa de alimento, sim.
Mas, mais ainda, precisa DA RELAÇÃO.

Alimentar é sempre mais do que dar de comer.
É dar um lugar.
É dizer, sem palavras: “Existes, e eu vejo-te.”

E é isso que o amor faz — sustenta. Mesmo quando muda de forma.

Endereço

Rua Caldas Xavier Nr 38 1 O Direito
Porto
4150-162

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