Maria Andresen

Maria Andresen Consultas de psicologia clínica, psiquiatria, psicodrama para crianças, jovens e adultos. Consulta de Pais, bebés , regulação emocional e desenvolvimento.

Grupos de desenvolvimento de competências. Terapia da Fala e Terapia Ocupacional


ERS 25834/2025

31/10/2025

🚨 S.O.S.: este vídeo devia ser mostrado a todas as crianças!
Descobrimos um segredo…
As bruxas e as fadas não vivem só nas histórias.
Vivem em nós.
E, nas mães também…! vivem as duas!

Porque as fadas curam, acalmam, fazem magia.
E as bruxas conhecem o medo, o cansaço, os limites e a zanga.
Ser mãe é ser um bocadinho das duas —
e continuar a acreditar que o amor é o maior feitiço de Todos. 🪄🎃

Há mães que espreitam pela frincha da janela ou pela grade do recreio. Não é curiosidade — é amor em modo de alarme.Quer...
29/10/2025

Há mães que espreitam pela frincha da janela ou pela grade do recreio.
Não é curiosidade — é amor em modo de alarme.

Querem saber se o filho comeu, se brincou, se foi escolhido, se chorou.
Querem confirmar que o mundo o recebe com o mesmo cuidado com que as mães seguraram no colo.

Mas há uma linha fina [e muito importante] entre cuidar e controlar.
Quando o amor vigia, o filho sente-se olhado e inseguro, mas não necessariamente visto e seguro de si mesmo.

Confiar é outro verbo:
é acreditar que o filho cresce mesmo quando não o vemos.
Que o laço não precisa de estar à vista para ser real.

Porque o amor — o verdadeiro — não é quem não sai da janela.
É quem a consegue fechar devagar, e ainda assim, ficar.

28/10/2025

A transformação não acontece por conselho — acontece na relação.

Na psicoterapia, não dizemos o que fazer. Criamos um espaço onde é possível pensar.
Um lugar onde o pensamento se descola da urgência e pode, finalmente, respirar.

A dependência que ali se constrói não é fraqueza — é um abrigo temporário.
É o intervalo necessário para que alguém consiga, depois, estar só consigo.

E, no tempo certo, quando a relação tiver cumprido a sua função, o que fica não é a voz do terapeuta —
é a liberdade de viver a própria história.
♥️

É curioso como quem diz isto, diz também — sem saber — “tenho medo de me surpreender com o que sinto”.Saber não é o mesm...
25/10/2025

É curioso como quem diz isto, diz também — sem saber — “tenho medo de me surpreender com o que sinto”.
Saber não é o mesmo que compreender.
E compreender não é o mesmo que se permitir sentir.

O inconsciente não se convence com a lógica.
Ele só vai falar quando for ouvido.
E há coisas que só se revelam quando alguém as escuta connosco — no tempo, no tom, com o silêncio que precisamos.

Ir à terapia não é procurar alguém que saiba mais do que nós.
É ter a coragem de deixar que o saber que nos habita encontre outra forma de existir.

Porque às vezes o que dói não é o que desconhecemos —
é o que já sabemos há demasiado tempo…
e ainda assim não conseguimos viver em paz com isso.

Um Abraço, Carlota Teotónio e Maria Andresen
[reflexões - mes da Saúde menfal]

Na infância, as amizades são autênticos ensaios de dança das relações na vida. É nelas que as crianças repetem — sem sab...
21/10/2025

Na infância, as amizades são autênticos ensaios de dança das relações na vida.
É nelas que as crianças repetem — sem saber — as coreografias afectivas que vivem em casa.
Quem manda e quem obedece, quem acolhe e quem se retira, quem fala e quem não é escutado.

Por isso, quando um amigo humilha, quando uma criança se cala ou aceita tudo para não perder o lugar, talvez o problema não esteja apenas no recreio.
Talvez comece nas histórias que ela aprende dentro de casa sobre amor, autoridade e pertença.

A tarefa dos adultos não é apenas intervir, é escutar com curiosidade clínica:
como é que esta criança ama?
Como é que pede ajuda?
De que forma tenta ser aceite?

Nem todo o conflito é bullying, mas todo o bullying é um pedido de leitura — de ambos os lados.
Porque há sempre um que repete a violência que conheceu, e outro que repete o silêncio que aprendeu.

E é quando um adulto consegue ver para lá da cena — para a história que se ensaia dentro dela — que a infância começa, finalmente, a sentir-se segura. 🌸🎈

Confundir conflitos com violência é esquecer que crescer implica fricção e agressividade. As crianças aprendem umas com ...
20/10/2025

Confundir conflitos com violência é esquecer que crescer implica fricção e agressividade.
As crianças aprendem umas com as outras: testam, reagem, discordam, medem forças. É assim que descobrem limites — os seus e os dos outros.

O bullying começa quando a relação deixa de ser entre dois.
Quando um tem poder e o outro fica sem voz, ou na sombra desse poder.
Quando o medo fica no lugar do vínculo e a diferença transforma-se no alvo. Sem remorsos. É agressão sem reflexão.

Evitar o conflito não protege. Ensinar a reparar, sim.
A conversar depois da zanga, a reconhecer o que se sente, a pedir desculpa.
Porque é isso que permite que a agressividade se converta em pensamento — e não em ferida perigosa para o Outro.

Costumamos imaginar que crescer é um verbo que pertence à infância — como se a vida, a certa altura, ficasse pronta.Mas ...
16/10/2025

Costumamos imaginar que crescer é um verbo que pertence à infância — como se a vida, a certa altura, ficasse pronta.
Mas não fica.

Crescer em adulto é voltar a olhar para dentro com a coragem de quem já sabe o preço da verdade.
É reconhecer o que sentimos, mesmo quando dói, e aprender a pensar o que antes apenas se suportava.
É revisitar a própria história — não para reescrevê-la, mas para compreender o que ainda nos move e o que já nos prende.

Crescer em adulto é dar espaço às partes que evitámos: a impaciência, o medo, a culpa, os ciúme…e perceber que nelas também há Humanidade.
É deixar de ser refém do que fomos, e começar a escolher o que queremos continuar a ser.
É descobrir que há outras formas de amar, de reagir, de existir.

Crescer em adulto é aceitar que o trabalho de viver é, afinal, um processo infinito, incansável e tão bonito — e que talvez seja essa a melhor parte. Não concorda?

Estamos consigo, ao longo da sua história. A Equipa MA 💫

10/10/2025

O Amor que nos dá colo desde a infância e que nos convence de que a vida vale a pena.
O amor que nos permite falhar sem perder lugar.
O amor que resiste ao medo e ao silêncio, que não exige perfeição e que não desiste quando tropeçamos.

É esse amor que alimenta a vontade de viver.
Não um viver automático, mecânico, mas um viver com desejo, com laço, com raiz.

Porque no fundo, não é a ausência de dor que nos salva.
É a presença de um AMOR que, mesmo no caos, nos diz: Gosto de ti como És. ♥️

10/10/2025

Porque cada “não” que conseguimos pronunciar é, na verdade, um “sim” à nossa verdade.
É recusar viver para agradar, é escolher não trair a própria necessidade só para caber no desejo dos outros.

Aprendemos cedo que dizer “não” é arriscado — pode trazer rejeição, raiva, abandono.
Por isso, tantos adultos se habituaram a sorrir quando querem chorar, a aceitar quando queriam recusar.
Mas viver assim é viver contra si.

Dizer “não” sem culpa é reconhecer que o amor verdadeiro suporta limites.
Que só quem se sabe respeitar pode respeitar o outro.
E que, no fim, um “não” dito a tempo é também uma forma de cuidar.

10/10/2025

Porque rir do que dói é, muitas vezes, a forma mais humana de não sucumbir.
É uma forma de transformar a tragédia em metáfora e o medo em riso cúmplice.

O humor negro não nega a dor — reinventa a dor.
É uma válvula psíquica que nos permite olhar o insuportável sem enlouquecer.
Um disfarce que, em vez de esconder, denuncia o que arde por dentro.

Talvez seja isto: quem não consegue brincar com a própria dor fica prisioneiro dela.
E a saúde mental não é ausência de sofrimento — é também a capacidade de rir dele, mesmo quando o riso vem carregado de sombra.

10/10/2025
10/10/2025

Saúde mental também é aceitar uma birra.

Aceitar que crescer dói.
Que a criança precisa de testar os limites para acreditar que eles existem.
Que por trás de cada grito há sempre um pedido de tradução: “olha para mim, ajuda-me a dar nome ao que sinto”.

Saúde mental não é uma infância sem birras — é uma infância em que as birras não assustam os adultos.
É o espaço onde o choro não é desvalorizado, nem o silêncio imposto à força.
É a certeza de que o amor continua, mesmo quando a raiva explode.

Talvez seja isto o mais provocador: se não conseguimos acolher as birras de uma criança, como vamos aprender a acolher as nossas próprias tempestades?

Porque saúde mental é também isto — saber que o humano não é sempre calmo, dócil e organizado. O humano precisa de espaço para se desorganizar… e de alguém que o ajude a reencontrar-se.

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Rua Caldas Xavier Nr 38 1 O Direito
Porto
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