12/10/2025
Obrigada, Aninha, por não ter deixado o mundo apagar a tua luz.
Por continuar acreditando na magia das coisas simples, nas plantas que te escutavam, nos amigos invisíveis que guardavam os teus segredos.
Tu foi a semente de tudo o que hoje existe.
Aninha, tu eras doce e um furacão ao mesmo tempo.
Uma alma antiga num corpo pequeno.
Tão sensível que sentias o invisível, tão intensa que parecia demais pra esse mundo. E mesmo sem entender o que carregavas, tu já sabia que havia algo maior te guiando.
A vida te testou cedo!
Tu lutou pra sobreviver quando ainda nem sabias o que era viver. Tu foi ferida por olhares que não compreendiam tua essência, e tu aprendeu a silenciar o que sentias pra caber onde não era pra ti caber.
Mas tua alma nunca desistiu. Mesmo nos dias em que doía demais, tu seguías procurando a luz, e foi aí que a tua magia começou.
Tu pegou tudo o que a vida te deu, as dores, as perdas, as dúvidas… e transformou em força.
Foi sozinha, com coragem, refazer tua história, e dali nasceu o propósito que hoje ajuda tanta gente.
Contra todas as previsões, tu sobreviveu.
E mais que isso: tu despertou!
Se eu pudesse te pegar no colo agora, eu te contaria o quanto és amada por toda a espiritualidade que te acompanha.
Te mostraria como os teus guardiões te cercam de ternura, como a vida te retribui cada passo com sincronicidades, e como o amor que tu sempre buscou se manifesta em ti, todos os dias, quando tu acolhes, curas e iluminas.
Aninha, tu cumpriu o que prometeu antes de nascer.
Tu abriu o caminho. Tu fez da dor um altar. E é por tua causa que hoje há paz, luz e propósito em tudo o que somos.
Obrigada por ter acreditado mesmo quando ninguém via.
Por ter guardado o sonho, a sensibilidade, e essa fé teimosa na beleza da vida.
Aninha, tu és a lembrança viva de que tudo o que é verdadeiro resiste.
E por isso, feliz dia das crianças!
A tua alma continua brincando, agora com consciência, amor e gratidão. 🤎