
09/07/2025
Hoje falamos da importância do diálogo e da compreensão num processo terapêutico ❗
Recorrentemente, surgem na articulação com outros profissionais ou em algumas interações com pais/avós ou outros cuidadores de crianças e jovens, questões ou diálogos aparentemente inusitados, desconcertantes ou até mesmo desconfortáveis e que levam muitas vezes a um clima de insegurança continua na intervenção, quebra de relação terapêutica e por vezes até ao término da intervenção, mas que implicam por outro lado a uma reflexão importante: o que originou a situação? Como lidar ou resolver? 🤔
Na verdade, a resposta é clara:
🔹Se existem questões, estas devem ser esclarecidas e se surgiram significa que pode não ter existido antes um correto esclarecimento do assunto ou que a informação não foi bem apreendida e deverá ser reforçado/esclarecido o conteúdo;
🔹 É do respeito, transparência e colaboração que surge uma boa relação terapêutica e portanto todos os assuntos devem ser tratados seguindo estas máximas;
🔹 Não existem receitas, mas sim guidelines e um racional teórico/raciocínio técnico-teórico que norteiam os processos terapêuticos e logo algumas estratégias, técnicas ou objetivos podem implicar ajustes, graduações ou ou reestruturações por forma a atingir o êxito no processo;
🔹 Deve ser fomentada uma relação de diálogo e articulação por forma a potenciar a partilha de ideias, a extensão de estratégias, facilitar todo o processo;
🔹Todos cometemos erros e é possível que aconteça ao longo do tempo, sendo estes o fator perfeito para a análise e melhoria! 😊
Culpabilizar, julgar, repreender, esconder ou fugir são opções pouco válidas quando falamos de um objetivo comum: o da vida da criança/jovem! 👶👦 Já envolver, dialogar, esclarecer, suportar e ajustar, são requisitos a qualquer processo terapêutico! ✔️
E por aí? Quais as vossas perspectivas ❓❓
TERAPEDI