24/10/2024
Parietaria officinalis
A Parietaria officinalis é uma planta medicinal da família das urticácias, rica em salitre, azotado de potássio, mucilagem e enxofre.
Outros Nomes da Parietaria officinalis Alfavaca-de-cobra, tiritana, erva-das-muralhas, saxifrágia, erva-de-vidro, erva-fura-paredes, parte-pedras, erva-dos-muros, vitríolo, erva-de-santa-ana, erva-de-nossa-senhora, helxina, cobrinha, pulitaina, pulitária, mauerkraut (alemão), espargoule (francês), pellitory (inglês).
Tem as seguintes propriedades: emolientes, calmantes; diuréticas e antiflogisticas, particularmente recomendadas no combate à nefrite, cálculos renais, e outros distúrbios do aparelho urinário, furúnculos, feridas, chagas e queimaduras, catarro brônquico, tosse e afecções pulmonares, hidropisia, disfunções hepáticas, fissuras dos seios, e do â**s, problemas das artérias e coração, febres inflamatórias.
Usos comuns
Muito rica em enxofre, nitrato de potássio, cálcio, pigmentos flavónicos, mucilagem e taninos.
Utiliza-se internamente em forma de infusão ou tisana para tratar infecções das vias urinárias, nefrites, pedra nos rins e na bexiga, acalmando a dor na passagem da urina e fortalecendo todo o aparelho urinário.
É diurética e tem uma acção suavizante nos tecidos, alivia edemas e ajuda em casos de retenção de líquidos. Muito eficaz em uso externo e interno no tratamento de hemorróidas.
Usa-se ainda para tratar infecções de Herpes zoster e estão a ser realizados estudos sobre a sua utilização no tratamento de outras doenças virais incluindo a sida dos gatos.
A infusão fresca é mais eficaz do que a versão seca. Recomenda-se duas colheres de chá da planta fresca, picada ou apenas uma se a planta estiver seca, para uma chávena de água a ferver, tapar e esperar 10 a 15 minutos, tomar três vezes ao dia.
Esta planta era já utilizada no tempo dos gregos e dos romanos, existindo relatos sobre as suas utilizações pelos médicos da Antiguidade: Cláudio Galeno (139-199d.C.) já a utilizava para tratar todos os problemas relacionados com as vias urinárias mas também em uso externo em forma de cataplasmas no tratamento de inflamações, queimaduras e inchaços, dores de ouvidos e gota.
Plínio-o-velho (23 a 79 d.C.) também lhe atribuía as mesmas propriedades. Nicholas Culpeper (1616-1654) recomendava um xarope de parietária com mel para resolver problemas de edemas ou retenção de líquidos, em chá e lavagens para tratar hemorróidas.
John Parkinson, também no século XVII, aconselhava-a no tratamento de tosse, dores uterinas e externamente para inflações da pele.
Mrs Grieve (1858-1941) receitava a parietária para dissolver pedra na bexiga e nos rins.
Em Portugal é uma planta bastante conhecida e utilizada pela medicina popular, sendo o seu uso mais comum em lavagens ou vapores no tratamento de hemorróidas.
Propriedades da Parietaria officinalis
Muito rica em enxofre, nitrato de potássio, cálcio, pigmentos flavónicos, mucilagem e taninos.
Utiliza-se internamente em forma de infusão ou tisana para tratar infecções das vias urinárias, nefrites, pedra nos rins e na bexiga, acalmando a dor na passagem da urina e fortalecendo todo o aparelho urinário.
É diurética e tem uma acção suavizante nos tecidos, alivia edemas e ajuda em casos de retenção de líquidos.
Muito eficaz em uso externo e interno no tratamento de hemorróidas.
Usa-se ainda para tratar infecções de Herpes zoster e estão a ser realizados estudos sobre a sua utilização no tratamento de outras doenças virais incluindo a sida dos gatos.
A infusão fresca é mais eficaz do que a versão seca. Recomenda-se duas colheres de chá da planta fresca, picada ou apenas uma se a planta estiver seca, para uma chávena de água a ferver, tapar e esperar 10 a 15 minutos, tomar três vezes ao dia.