Marcela Bianco Psicóloga Clínica

18/07/2025

16/07/2025

🚪✨ Já parou para pensar por que parece que toda vez a história se repete? Os complexos, esses "ecos do passado que habitam o nosso inconsciente, têm muito a nos ensinar!

1️⃣ Complexo é como uma lente através da qual vemos o mundo. Formados por vivências emocionais significativas, especialmente na infância, eles moldam nossas reações e escolhas, frequentemente sem que estejamos cientes. Cada complexidade emocional carrega consigo um mundo de significados que influenciam nossa vida cotidiana.

2️⃣ Esses ecos não vêm do nada; eles se originam de experiências como traumas, rejeições e medos. Mesmo que estejam silenciosos, suas marcas psíquicas nos acompanham, moldando nosso comportamento em diferentes esferas da vida. É uma dança entre passado e presente que merece ser desvendada!

3️⃣ Um dos sinais mais claros de que um complexo está ativo é a repetição incessante de padrões. Você se vê repetindo histórias em relacionamentos, no trabalho ou até em como se cuida? Observar esses comportamentos é um convite a mergulhar mais fundo em nosso inconsciente.

4️⃣ Nos relacionamentos, então, a história se complica. Muitas vezes, projetamos nossas feridas e inseguranças nas pessoas mais próximas. Essa interferência do passado pode sabotar a intimidade e gerar mal-entendidos, criando barreiras invisíveis entre nós e os outros.

5️⃣ Mas a transformação é possível! A abordagem junguiana sugere que, ao encararmos nossos complexos com curiosidade, podemos integrá-los e romper ciclos viciosos. Transformar padrões repetitivos em novas possibilidades é uma jornada repleta de autodescoberta e crescimento pessoal.

🔍✨ Vamos juntos refletir sobre essas repetições? O reconhecimento é o primeiro passo para a mudança! Compartilhe essa mensagem com alguém que possa se beneficiar desse olhar.

15/07/2025

A consciência corporal desempenha um papel fundamental na interação entre o corpo e a psique, promovendo uma conexão mais profunda e significativa com o nosso ser integral. Através da consciência corporal, somos capazes de cultivar a propriocepção — a capacidade de perceber a posição e o movimento do nosso corpo no espaço — e a interocepção, que se refere à percepção das sensações internas, como padrão respiratório, batimentos cardíacos, e outras sinalizações orgânicas. Ambas as habilidades são essenciais para o desenvolvimento de um maior entendimento e acolhimento das nossas experiências emocionais e físicas.

A re-significação do corpo, especialmente em indivíduos que passaram por vivências traumatizantes, torna-se uma necessidade premente. O corpo é um reservatório de memórias e emoções, muitas vezes manifestadas por meio de tensões, dores ou desconfortos que se instalam e dificultam o nosso bem-estar. Ao engajar-se em práticas de toque consciente e exploração do corpo, criamos um espaço seguro onde é possível evocar e iluminar essas memórias reprimidas. Essa abordagem permite que as emoções encapsuladas sejam processadas, re-significadas e, em última instância, transformadas em oportunidades de crescimento pessoal e emocional.

Os benefícios decorrentes dessa prática são corroborados por pesquisas nas áreas de psicologia e saúde mental, que evidenciam a eficácia do toque consciente na redução de níveis de ansiedade e estresse, além de fomentar um ambiente propício para o processamento de experiências emocionais. Este espaço de intimidade e acolhimento se torna crucial para abordar traumas e reinstaurar um senso de segurança interna. Assim, a prática do toque consciente emerge como uma ferramenta poderosa para restaurar a autoestima e reconstruir a autoimagem de forma substancial.

O comprometimento com a consciência corporal e o toque consciente propõe uma reavaliação significativa da nossa relação intrínseca conosco.

14/07/2025

🌟 Você já se questionou sobre o profundo significado da jornada do eu? Convido você a explorar o fascinante conceito de individuação na Terapia Junguiana! 🌟

Na abordagem junguiana, a jornada do eu envolve um processo complexo e rico de autodescoberta e transformação. Um dos elementos centrais dessa jornada é a Sombra, que representa os aspectos ocultos e frequentemente negativos da nossa psique. Reconhecer a Sombra é um passo fundamental, pois nos permite enfrentar medos e impulsos reprimidos, desafiando a tendência de ignorar partes de nós mesmos que preferiríamos não ver. A abertura desse espaço interior, repleto de dúvidas e inseguranças, pode ser um caminho para a verdadeira libertação.

Outro aspecto importante é o entendimento e a aceitação do Eu. Esta fase central da jornada diz respeito à descoberta de nossas emoções genuínas, valores e desejos, propiciando o reconhecimento do eu autêntico. Aceitar nossa identidade é essencial para viver de forma mais plena e consciente.

A integração da Anima e do Animus, representações do lado feminino e masculino dentro de nós, também é crucial para o processo de individuação. O equilíbrio dessas energias contribui para o fortalecimento de relações mais saudáveis e autênticas com os outros, permitindo uma conexão mais significativa com o nosso entorno social e emocional.

Além disso, o conceito de Self emerge como a totalidade da nossa psique. Essa integração das diversas partes de nós mesmos é fundamental para alcançarmos a harmonia interna e uma renovação da nossa identidade.

Por fim, a jornada culmina no encontro com o Sagrado, onde nos conectamos profundamente com o significado da vida. Esta experiência transcendental nos permite reconhecer nosso lugar e propósito no universo, promovendo uma sensação de plenitude e pertença.

Explore essa jornada de autodescoberta e transformação contínua, e permita-se vivenciar todo o potencial que a individuação pode oferecer! 💫

11/07/2025

✨ A vulnerabilidade é um superpoder que aprendemos desde a infância ✨

Essa semana, a educadora da minha filha comentou algo simples e profundo:
👉 “Quando algo a desagrada, ela cruza os bracinhos e diz: ‘Estou brava!’” e destacou o papel da família como promotora desse espaço para o desenvolvimento de habilidades emocionais que acabam por substituir comportamentos comuns na idade dela, como bater, empurrar, disputar brinquedos e revidar.

Parece pequeno? Mas é imenso.
Nomear o que se sente, com clareza e sem medo, é um ato de coragem.
É a semente da autoconfiança brotando 💛

Na infância, aprendemos que mostrar o que sentimos não nos enfraquece — nos fortalece.
Crianças que reconhecem suas emoções e se expressam com liberdade crescem mais empáticas, resilientes e conectadas consigo mesmas.

🌱 Ao acolhermos a vulnerabilidade dos pequenos, mostramos que sentir é seguro, que estar triste, bravo ou com medo faz parte da vida — e que tudo isso pode ser dito, vivido, transformado.

💫 Porque vulnerabilidade não é sobre fraqueza, é sobre verdade.
E quanto mais verdade habitamos, mais confiança construímos.

Vamos juntos fortalecer essa base emocional com escuta, presença e respeito?

Cada “estou brava” que é acolhido com amor prepara o terreno para um adulto que saberá se expressar com inteireza. ✨

10/07/2025

🌑 Integrar a sombra é um caminho de volta pra casa.
Desde cedo, aprendemos a esconder partes de nós: sentimentos “errados”, impulsos “feios”, vontades que não cabiam. Para sermos aceitos, fomos deixando pedaços pelo caminho. Assim nasce a sombra — esse território interno onde vivem tudo aquilo que foi negado.

Mas a sombra não é algo a temer.
Ela guarda potência, verdade, vitalidade.
É no encontro com ela que podemos finalmente nos tornar inteiros.

✨ Integrar a sombra não significa eliminar o que dói, mas acolher — com presença e curiosidade — quem somos por inteiro.
Luz e escuridão. Força e fragilidade. Medo e desejo.
É dessa inteireza que nasce a autenticidade.

🌱 Quando olhamos com compaixão para o que rejeitamos em nós, algo se transforma.
Ganhamos leveza nas escolhas, mais liberdade nas relações e uma vida com mais sentido — porque ela passa a ser vivida de dentro pra fora.

🌿 Integrar a sombra também é redescobrir o que temos de mais bonito:
nossas qualidades esquecidas, talentos escondidos, a centelha do que nos torna únicos.

✨ Ser autêntico é, no fim, permitir-se ser quem se é — sem máscaras, sem excessos de defesas, com verdade.

E você, tem se permitido viver sua inteireza?

02/06/2025