Andreia Lourador Psicóloga Clínica

Andreia Lourador Psicóloga Clínica CONSULTAS PORTO | LISBOA 913429774

21/10/2025

Sobre a violência doméstica:
As lesões invisíveis, aquelas que se instalam na alma das crianças que assistem, são as mais difíceis de curar.

Por trás de muitos bons resultados pode esconder-se um peso emocional difícil de reconhecer.Cada vez mais as crianças e ...
14/10/2025

Por trás de muitos bons resultados pode esconder-se um peso emocional difícil de reconhecer.

Cada vez mais as crianças e adolescentes vivem o estudo não como uma oportunidade de aprender, mas como uma prova constante de valor.
O medo de falhar, de não estar à altura, de desiludir os pais ou de não corresponder às expectativas transforma o sucesso num gatilho de ansiedade.

Muitos destes jovens parecem responsáveis, focados e autónomos, mas internamente sentem-se em alerta permanente.
Dormem mal, sofrem de dores de barriga, bloqueiam nas avaliações ou choram sem saber explicar porquê.
O corpo fala o que a mente não consegue expressar: “tenho medo de não ser suficiente”.

Aqui, o papel dos pais é determinante!
Quando o amor e a valorização estão demasiado associados ao desempenho, a criança aprende que precisa de “fazer perfeito” para merecer aprovação e essa perceção fragiliza a autoestima e rouba o prazer de aprender.

Promover o sucesso escolar é importante, mas é ainda mais importante ensinar que o valor pessoal não se mede por notas. Valorizar o esforço mais do que o resultado; elogiar a persistência; permitir o erro e o descanso são gestos que ajudam os seus filhos a sentirem-se seguros e confiantes.

O objetivo não é criar alunos perfeitos, mas crianças e adolescentes emocionalmente saudáveis, que saibam aprender, errar e crescer com tranquilidade.

Análise Criminal
09/10/2025

Análise Criminal

A resposta é dura: raramente.O s**o não é tudo, mas ignorar a sua importância mina silenciosamente a relação.Primeiro é ...
10/09/2025

A resposta é dura: raramente.

O s**o não é tudo, mas ignorar a sua importância mina silenciosamente a relação.

Primeiro é a rotina, os filhos, o trabalho, o cansaço… E o s**o vai f**ando sempre para “depois”:

Depois do jantar.

Depois das crianças.

Depois do fim de semana.

Até que o “depois” se transforma em nunca.

E quando o s**o desaparece, não é só o corpo que se afasta. É a intimidade, a conexão, a linguagem do desejo que se perdem.

E o s**o não é apenas penetração. S**o também é toque, beijo, cheiro, olhar, arrepio. É a forma de continuar alimentar o “eu quero-te”.

E fingir que está tudo bem quando não está, é o atalho mais rápido para o que ainda resta, morrer.

Falar sobre isto incomoda? Sim.
Mas é pior fingir que está tudo bem, quando já não está.
Num casamento ou numa relação de longa duração, o desejo não se espera, cultiva-se.

A comparação.A comparação constante, a exigência de performance e a falta de tempo para simplesmente sentir.O maior vene...
25/08/2025

A comparação.
A comparação constante, a exigência de performance e a falta de tempo para simplesmente sentir.
O maior veneno emocional do nosso tempo é a comparação.
Vivemos num tempo em que todos parecem ter de estar sempre “bem”, sempre produtivos, sempre interessantes.

É uma corrida sem fim para mostrar resultados, para corresponder a expectativas, para exibir vidas perfeitas. Para impressionar.

Mas o que vejo no consultório é o contrário: por detrás dessa performance, há exaustão, ansiedade e um profundo vazio. Porque quando a vida se transforma numa vitrine, sobra pouco espaço para a autenticidade.

O que adoece não é o fracasso, é o esforço em parecer impecável a todo o instante.

Hoje no programa falamos sobre um tema importante: nem tudo é doença mental. Há comportamentos que são, simplesmente, ex...
24/07/2025

Hoje no programa falamos sobre um tema importante: nem tudo é doença mental. Há comportamentos que são, simplesmente, expressão de mau caráter.

Como psicóloga, também é essencial esclarecer que nem todo comportamento violento, manipulador ou cruel é sinal de uma perturbação mental.

Muitas vezes, é simplesmente uma expressão do caráter — daquilo que a pessoa escolhe alimentar em si: a mentira, o domínio, a frieza, a ausência de empatia.

Há quem faça mal porque está doente.
Mas há também quem faça mal porque quer controlar, punir, ou dominar, de forma consciente, estratégica e continuada.
E isso não é psicopatologia.
É uma escolha de conduta, é perversidade relacional.
É um problema de integridade.
De valores.
De limites morais.

Precisamos parar de medicalizar o mau caráter.

Doença mental trata-se. Maus princípios, responsabilizam-se e penalizam-se.

Quando a SIC me convidou para integrar neste programa, confesso que senti borboletas na barriga. À data, já fazia televi...
05/06/2025

Quando a SIC me convidou para integrar neste programa, confesso que senti borboletas na barriga. À data, já fazia televisão há 9 anos…mas nunca um formato semelhante.
Acontece que a Análise Criminal tem sido um desafio incrível. Sair da zona de conforto, é, de facto a maior e melhor forma de aprendizagem e evolução.

Enquanto psicóloga, encanto-me com a complexidade de cada história, com os padrões que se repetem diante dos mesmos factores, com os silêncios que dizem tanto.

Estudo constantemente, porque sei que cuidar do outro exige responsabilidade, técnica e presença.
E quanto mais eu estudo, mais dou conta do quanto ainda há para aprender.

A psicologia é isso: um encontro constante o tempo todo — no que vejo no outro e no que descubro em mim. É estar sempre em movimento, por dentro e por fora, numa sociedade que se transforma a cada instante.

Agradeço à equipa maravilhosa da que fazem acontecer! Do entretimento à informação, é um programa que minimiza também diariamente a solidão de milhares de pessoas.

Sigo firme e apaixonada neste caminho, com dedicação, coragem e amor pelo que faço. ✨

Você passa o dia todo ocupado(a),distraindo-se, a resolver mil coisas.Mas quando a casa silencia, o telefone descansa e ...
19/05/2025

Você passa o dia todo ocupado(a),distraindo-se, a resolver mil coisas.

Mas quando a casa silencia, o telefone descansa e a rotina desacelera… a mente acelera. Sim, a mente liga quando tudo se desliga.

E então vem a pergunta:

“Por que parece que minha ansiedade piora justamente à noite?”

Porque à noite não há ruído para o(a) distrair.

Não há mais conversa, já não há tarefas, não há correria para ocupar a mente.
E quando tudo lá fora silencia, é quando tudo aí dentro da sua mente começa a gritar.

A mente ansiosa tem medo do vazio — porque no vazio, ela encontra tudo o que evitou o dia todo: pensamentos, angústias, inseguranças, dúvidas, cobranças, culpa, preocupações.

Não é que a ansiedade aparece à noite. Ela já estava aí.

A diferença é que agora finalmente ela faz-se ouvir.

Por isso, a resposta não está em fugir da ansiedade.

O que precisa fazer é aprender a lidar com o que habita em silêncio em si. Páre, dedique-se tempo. Escute o ruído da sua mente. Converse com ela. Acolha as inquietudes que ela tem.

A mente só grita, se não lhe dedicarmos tempo. Se criar o hábito de fazê-lo todos os dias, irá perceber como ela acalma a cada vez que a ouve, que conversa com ela, que a acolhe.

A mente é como uma criança nas idade dos porquês. A criança não desiste até que lhe responda. A mente é igual. Responda-lhe, descontrua as suas preocupações, as sossegue-a.

Não é incomum que após uma discussão calorosa, um dos cônjuges resolva – ou seja intimado a passar a noite no sofá, porq...
17/03/2025

Não é incomum que após uma discussão calorosa, um dos cônjuges resolva – ou seja intimado a passar a noite no sofá, porque dividir a mesma cama depois de tamanha discussão parece ser demasiado. Se isto acontecesse em vezes isoladas não seria de todo pejorativo, mas o dormir na sala pode ser uma metáfora para ilustrar aquele casal que nunca resolve os seus conflitos quando eles acontecem, enquanto isso, usam o “penso rápido” de dormirem separados, e vão deixando acumular assuntos mal resolvidos, que vão desgastando a relação.

Deixar para o outro dia pode ser uma ótima ideia, já que quando as coisas acalmam, a cabeça f**a mais assertiva, as palavras fluem melhor, o tom de voz abaixa, e assim torna-se realmente possível ouvir o que o outro tem a dizer. Mas, é bom compreender que uma conversa pós-discussão precisa ter menos o intuito de atribuição de culpas e/ou inocência. É necessário sim, assumir responsabilidade do que ocorreu e resolver da melhor forma para ambos, mas para isto, é necessário uma boa dose de humildade. Não pode deixar que o seu orgulho seja soberano, porque neste caso o que está a ter prioridade é o orgulho e não a relação.

Num relacionamento funcional, os casais conseguem colocar uma discussão em espera e ainda assim, deitar e dormir juntos. Dormir no sofá sempre que há uma discussão é uma ação imatura que, commumente , é bastante normalizada, mas sem benefício algum para o casal.

13/03/2025

As intervenções tardias, os subdiagnósticos e o pouco caso que se faz com a saúde mental infantil, vai conduzir-nos sempre ao mesmo lugar. Uma sociedade cada vez mais adoecida.

Uma avaliação cuidadosa e atempada pode fazer toda a diferença. Os estudos provam-nos que a Intervenção Precoce pode prevenir problemas emocionais e de conduta, proporcionando um desenvolvimento mais saudável e equilibrado da criança.

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