13/02/2015
A medicina homeopática, fundada pelo Dr Samuel Hahnemann, nascido em Meissen (Alemanha) dia 10 de Abril 1755 e morto em Paris dia 2 Julho 1843, é um ramo da medicina e não uma medicina alternativa, como normalmente é definida. A confirmação disso esta o facto que, com as novas regras, quem pratica a Homeopatia deve ser um Medico, com uma impostação e uma cultura medica clássica, mas que por própria escolha decide especializar-se e praticar a Homeopatia.
Só quem conhece as duas medicinas, as metódicas, as técnicas diagnostica, os medicamentos de ambas, pode perceber e exercer a Homeopatia.
Além disso a medicina homeopática não quer “roubar” o lugar a Medicina “tradicional”, mas auxiliar e adjuvar esta ultima, criando um maior desenvolvimento clinico e terapêutico.
A homeopatia é uma ciência medica que trata o doente na sua totalidade como ser humano, enfim, em maneira “holística” (terreno); este conceito é noto também na Medicina clássica e o mesmo Pasteur, após uma vida dedicada ao estudo dos microrganismos e das doenças infecciosas, antes de morrer disse “não é importante o microrganismo que ataca o individuo, mas o terreno que ele encontra”.
O terreno é representado da estrutura do organismo com os seus processos psico-neuro-endocrino-imunologico que são próprios dele e as suas continuas modif**ações fisiológicas e patológicas que em este manifestam-se.
Esta definição de terreno mostra o conceito de totalidade do ser humano e a própria individualidade, permitindo de curar, não a doença, mas o Doente; este ultimo é considerado como um sistema completo, em que a anatomia, a fisiologia, o sistema psico-neuro-endocrino-imunologico, a hereditariedade, as influencias externas do mundo circunstante, apresentam-se essencialmente como os aspectos analíticos de um conjunto individual.
A base da medicina homeopática é a Lei dos Semelhantes ”Similia similibus curantur” (a doença poderia ser debela- da pela aplicação de medidas semelhantes à doença: exemplif**ando, um medicamento capaz de provocar, em uma pessoa saudável, um sintoma, por exemplo diarreia, curaria uma pessoa cuja doença natural apresente este sintoma, diarreia), em contraposição a Lei do Contrario “Contraria contrariis curantur” (os contrários curam), utilizada na Medicina tradicional. Enquanto na segunda os sintomas são tratados diretamente com medidas contrárias a eles (por exemplo a dor seria aliviada com o uso de sedativos, sem a maior preocupação com a sua origem), a primeira consiste no facto que a melhoria realiza-se em forma semelhante a natureza (“Natura morbosum medicatrix”: a natureza se encarrega de restabelecer a saúde do doente e cabe ao médico tratar o paciente imitando a natureza, a fim de reconduzi-lo a um perfeito estado de equilíbrio). A Homeopatia intervém potenciando a resposta do organismo a doença, mas segundo o curso natural.
Na Homeopatia são utilizados medicamentos extraídos do reino animal, vegetal e mineral, diluídos e “dinamizados” (diluições Centesimais Hehnemianianas (CH), Korsakovianas (K) ou cinquentamilesimais), com a finalidade de estimular a força vital, a energia do nosso organismo para restabelecer o equilíbrio alterado do terreno.
Os fármacos são milhares, testados em humanos em bom estado de saúde (psíquico e físico), para dar ao medico a possibilidade de orientar-se na melhor maneira possível.
Em conclusão a homeopatia pode ser definida brevemente como “a medicina que trata o estudo, a diagnose e a terapia do terreno humano que esta doente baseando-se na Lei dos Semelhantes”.