Nuno Oliveira Homeopatia

Nuno Oliveira Homeopatia PARA MARCAÇÃO DE CONSULTAS E CONTATOS VISITE O MEU BLOG: https://www.nunooliveirahomeopatia.pt

A Homeopatia faz parte da minha vida, através dela chego diariamente aos meus doentes e, acompanho-os na viagem rumo a uma vida mais saudável. Nesta página, mostro um pouco da forma como sinto a Homeopatia, como a pratico, como a vivo...para os que já conhecem esta minha forma de sentir a Homeopatia, é como um reviver de conceitos. Para os que não conhecem, é como seja uma porta de entrada para um novo mundo, um mundo com mais saúde, o mundo da Homeopatia, o meu mundo... Obrigado pela visita!

Já pensaste como é fácil rotular alguém?Uma ação, um erro, um deslize. Basta isso para resumirmos uma pessoa no seu todo...
29/10/2025

Já pensaste como é fácil rotular alguém?

Uma ação, um erro, um deslize. Basta isso para resumirmos uma pessoa no seu todo a uma palavra. "Criminoso." "Mau-caráter." "Injusto."

Mas e se fossemos sempre definidos pelo nosso pior momento?
Pela palavra mais dura que já dissemos. Pela decisão errada que já tomámos. Pela fraqueza que já nos apanhou num dia difícil.

Não é assustador?

Alguém pode cometer um erro sem que isso seja quem realmente é. Um gesto errado não apaga todas as vezes que teve gestos bons. Um dia infeliz não apaga uma vida inteira.

E, no entanto, somos implacáveis. Apontamos o dedo com tanta facilidade, como se nunca tivéssemos falhado, como se nunca tivéssemos desiludido alguém.

Mas será que aguentaríamos o peso do rótulo que colocamos nos outros? Será que suportaríamos ser para sempre reduzidos a um instante de fraqueza, a uma má escolha?

Ainda assim, insistimos nos rótulos. Como se um erro fosse definitivo. Como se as pessoas não mudassem, não aprendessem, não carregassem também elas o peso do que fizeram.

Talvez seja hora de olhar com mais calma. Para além do rótulo, há uma história. Há arrependimento, luta, tentativa. Há mais do que aquilo que vemos à primeira vista.

Porque ninguém merece ser reduzido ao seu pior momento. Nem eu, nem tu, nem ninguém.

Queremos a felicidade dos nossos filhos, é o que sempre ouvimos. Mas e quando o desejo de felicidade vem misturado com o...
24/10/2025

Queremos a felicidade dos nossos filhos, é o que sempre ouvimos. Mas e quando o desejo de felicidade vem misturado com o peso de dores passadas?

É subtil, quase invisível. Um comentário a mais, um suspiro longo, aquele olhar cansado.

Em vez de serem espaços de aconchego, os lares muitas vezes transformam-se em palcos para as cicatrizes dos pais. Cicatrizes que os filhos, sem escolha, acabam a carregar no peito.

Pais que, sem perceber, deixam transbordar as suas mágoas e expectativas, as suas frustrações e medos – e os filhos, com as suas almas jovens e cheias de sonhos, assumem a responsabilidade de curar feridas que nunca foram suas.

Tornam-se cuidadores emocionais, herdeiros de uma tristeza que não escolheram.

Assim, aprendem a viver entre a alegria e a culpa, entre o desejo de serem livres e o medo de ferir quem amam.

Em silêncio, renunciam a pequenos prazeres, escondem as suas conquistas e hesitam em partilhar alegrias. Quantos filhos sentem vergonha de serem felizes? Quantos viajam com o coração apertado, comemoram com medo, e até escondem as próprias vitórias para não despertarem ressentimentos e mágoas adormecidas?

É um ciclo cruel e silencioso: ao tentar proteger, alguns acabam por sobrecarregar. E é nesse silêncio, entre o amor e a dor, que muitos filhos crescem confusos, divididos entre a lealdade ao afecto e a vontade de respirar.

Quando será que vamos conseguir desejar felicidade sem aprisionar? Amar sem projetar? Ser pais sem pedir ao outro a cura de uma dor que só nós mesmos podemos resolver?

Que possamos ver os nossos filhos como eles são: seres livres, que não nos devem carregar.

Que tenham a oportunidade de viver sem o peso de histórias que não escolheram.

O valor de um croqueteHoje almocei fora e comi um croquete vegan. Mas não era um croquete qualquer. Era aquele croquete ...
21/10/2025

O valor de um croquete

Hoje almocei fora e comi um croquete vegan.

Mas não era um croquete qualquer. Era aquele croquete — feito com cuidado, sabor e alma.

Fiquei tão surpreendido que senti vontade de agradecer ao rapaz que os fez.
Fui lá, disse-lhe o quanto tinha gostado.
Vi um sorriso nascer no rosto dele — sincero, tímido, feliz.

E fiquei a pensar: não é preciso fazer grandes feitos para sermos reconhecidos.
Não é preciso ser famoso, subir a palcos, aparecer na televisão.

Às vezes, basta fazer bem aquilo que fazemos.
Com amor.
Com presença.
Com verdade.

Um croquete pode ser um pequeno gesto de arte.
Um café bem tirado pode ser uma forma de carinho.
Uma palavra simpática, um olhar atento — também podem mudar o dia de alguém.

E se reconhecêssemos mais o que cada um faz de bom?
Se disséssemos “obrigado” com o coração, se fizéssemos saber o quanto apreciamos o trabalho, a dedicação, a gentileza?

Talvez o mundo ficasse um bocadinho mais bonito.
Croquete a croquete.
Sorriso a sorriso.

A maioria das pessoas está a sofrer.Uns por dentro, outros por fora.Uns escondem, outros gritam.Mas quase todos andam ca...
17/10/2025

A maioria das pessoas está a sofrer.
Uns por dentro, outros por fora.
Uns escondem, outros gritam.
Mas quase todos andam cansados, partidos, em silêncio.

Vivemos com o coração cheio de feridas, a tentar parecer inteiros.
Dormimos mal, trabalhamos demais, pensamos em demasia.
E cada um carrega um peso invisível que o mundo não vê.

E, mesmo assim…em vez de transformar esse sofrimento em empatia,
muitos transformam-no em raiva.
Em ironia.
Em desprezo.
Em ódio.

É um paradoxo cruel: quanto mais magoados estamos,
menos conseguimos ver a dor dos outros.
Como se o sofrimento nos cegasse —
como se, para sobreviver, precisássemos endurecer o coração.

Mas o ódio é só dor mal digerida.
É sofrimento a gritar num idioma que ninguém entende.
E quanto mais alimentamos esse ódio,
mais nos afastamos de tudo o que poderia curar-nos.

Quem foge da empatia foge da cura.
Porque a empatia é o espelho que nos devolve humanidade.
É o único lugar onde a dor deixa de ser guerra e começa a ser ponte.

A vida está cheia de gente a arder por dentro,
mas a apontar o fogo aos outros.
Gente que precisaria de um abraço, mas dispara palavras.
Gente que quer ser ouvida, mas só sabe ferir.

Talvez a verdadeira revolução seja esta:
transformar o sofrimento em ternura.
Em vez de espalhar o que dói,
espalhar o que cura.

Porque todos estamos a lutar batalhas invisíveis — mas só alguns escolhem não se tornar no inimigo.

A resposta não está na farmácia.Vivemos a era da medicina mais avançada de sempre — cirurgias robóticas, inteligência ar...
07/10/2025

A resposta não está na farmácia.

Vivemos a era da medicina mais avançada de sempre — cirurgias robóticas, inteligência artificial, novos fármacos todos os dias, mas também a era das pessoas mais cansadas, inflamadas e doentes de sempre.

Tomamos comprimidos para dormir, para acordar, para acalmar, para aguentar. Mas o corpo continua a gritar. Porque o comprimido cala o sintoma — não a causa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Harvard School of Public Health e diversas instituições reforçam que fatores como alimentação inadequada, sedentarismo, stress crónico, privação de sono, álcool, tabaco e excesso de medicamentos estão entre os principais causadores de doenças cardíacas, diabetes, obesidade, depressão e doenças auto-imunes.

Mas é mais fácil engolir um comprimido do que mudar de vida, não é?

Só que não há milagre químico capaz de compensar um corpo maltratado. O que chamamos de “cuidar da saúde” é muitas vezes só tentar continuar a viver mal… com menos dor.

A farmácia pode salvar vidas — sim. Mas não deveria ser o nosso modo de vida. Não é lá que se encontra saúde.

A saúde constrói-se todos os dias, com escolhas, consciência e responsabilidade.

Não há remédio que cure o que o estilo de vida insiste em destruir.

Porque falas tanto dos outros?É fácil. Quando não suportas o peso do teu próprio reflexo, preferes olhar para o espelho ...
03/10/2025

Porque falas tanto dos outros?

É fácil. Quando não suportas o peso do teu próprio reflexo, preferes olhar para o espelho partido dos outros.

Apontar o dedo é uma fuga. É mais simples dissecar as falhas alheias do que encarar as tuas próprias sombras. Criticar na ausência é uma anestesia para a dor que não sabes como tratar.

Mas eu pergunto:

Quem és tu quando ninguém está a ouvir?

Porque quando sussurras críticas nas costas, o que gritas ao mundo é algo muito mais profundo:

Gritas que te falta amor próprio.
Gritas que tens medo de ser visto na tua vulnerabilidade.
Gritas que carregas feridas tão antigas que preferes projectá-las nos outros.

O que é que te dói tanto?
O que é que em ti se partiu ao ponto de encontrares alívio em partir os outros?

Cada palavra que espalhas, cada juízo, cada risinho escondido… Não se perdem no ar. Eles colam-se à pele de quem é alvo, sem que tu vejas. Quem ouve sente o peso, mas tu não estás lá para ver o que vem depois.

Sabes o que vem depois?

Vem o silêncio.
Vem o afastamento.
Vem a insegurança.

Já reparaste que falamos mais dos outros do que com os outros?

Desenhamos versões distorcidas das pessoas e vendemo-las como verdade, sem nunca lhes dar voz para se defenderem.

E tudo isso para quê?

Para acalmar uma dor que nem ao menos tens coragem de enfrentar?

Por que não falamos das coisas que importam?

Das batalhas internas que todos travamos?
Do medo de falhar, da solidão, da ansiedade?
Por que não falamos dos traços de bondade que tantas vezes escolhemos ignorar?

Será que o problema é mesmo o outro… ou és tu?

Destruir é fácil.
Construir exige coragem.

E talvez esteja na hora de seres mais corajoso.
Mais empático.
Mais humano.

Porque falar dos outros diz muito mais sobre ti do que sobre eles.

O peso de sentir num mundo que desaprendeu a sentir.Há pessoas que ainda sentem. Sentem tudo. Sentem demais. E por isso ...
26/09/2025

O peso de sentir num mundo que desaprendeu a sentir.

Há pessoas que ainda sentem. Sentem tudo. Sentem demais. E por isso andam exaustas.

São aquelas almas humanistas — de carne viva, coração aberto, olhar atento. Num mundo que se transformou em pedra, elas ainda insistem em sentir. E sangram por isso.

Vivem numa realidade onde a empatia é vista como fraqueza, onde o afeto é tratado como carência, onde a compaixão passou a ser um luxo que ninguém quer pagar. Carregam dentro de si uma sensibilidade que o mundo despreza — como se fosse uma doença. Como se fosse um erro de fabrico.

Vêem o outro. Escutam o silêncio. Reparam nos detalhes que todos ignoram. E esse “dom” — que já foi virtude — hoje é castigo.

Trabalham em ambientes que esmagam a alma. Onde só importa o desempenho, a entrega, a performance. Gente tratada como engrenagem. Corpos exaustos, mentes adoecidas. Humanidade? Só no papel da missão da empresa.

Relações... cada vez mais rasas. Os amigos desaparecem. Os vínculos evaporam. Ninguém tem tempo. Ninguém tem espaço. Amar passou a ser um jogo de resistência emocional. E quem sente muito assusta. Porque amor profundo não cabe na pressa de agora.

E essas pessoas… vão ficando. Vão resistindo. Vão tentando não se perder de si mesmas.

Não endurecer.
Não ser mais um.
Não deixar de sentir.

São poucos. Mas ainda existem. E talvez sejam as únicas que ainda nos lembram do que é, de facto, ser humano.

Sensibilidade é revolução.

Último dia de verãoO verão despede-se em silêncio. O sol, cansado de iluminar a nossa indiferença, mergulha num horizont...
23/09/2025

Último dia de verão

O verão despede-se em silêncio. O sol, cansado de iluminar a nossa indiferença, mergulha num horizonte de fogo que parece chorar por nós. Último dia de verão — e o mundo arde.

Na Palestina, crianças contam os minutos entre explosões como quem recita uma canção de embalar feita de medo.

Na Ucrânia, as ruínas substituem memórias; no Iémen, a fome é mais constante que o ar; no Sudão, a vida vale menos que o preço de uma bala.

Enquanto isso, aqui, desfilamos filtros e sorrisos de plástico. As redes sociais — essas praças de egos — transformam a dor em espetáculo, o horror em trend, a tragédia em entretenimento descartável.

Vivemos a era da distração: medimos o sucesso em likes, não em humanidade. A ganância pede sempre mais: mais lucro, mais poder, mais aplausos. E quanto mais grita o mundo, mais fundo enterramos a empatia, como se o silêncio pudesse redimir a nossa cegueira.

O último dia de verão não é apenas o fim de uma estação. É o espelho de um tempo em que o calor que sentimos não é o da esperança, mas o da terra em combustão. Se este sol que se despede não nos desperta, talvez o próximo amanhecer já não encontre quem o contemple.

Se continuarmos a olhar para o lado, seremos cúmplices — e quando o inferno enfim chegar, será feito à imagem da nossa apatia, porque quando a compaixão morre, não há estação que renasça: só sobra um inverno eterno dentro de nós.

O que podemos esperar de uma sociedade que maltrata os animais?Numa sociedade onde o respeito deveria ser a base de toda...
17/09/2025

O que podemos esperar de uma sociedade que maltrata os animais?

Numa sociedade onde o respeito deveria ser a base de todas as relações, ainda nos deparamos com cenas de crueldade que nos fazem questionar a essência da humanidade. Os animais, seres vulneráveis, são vítimas silenciosas de uma sociedade que se esquece da compaixão.

Quando alguém levanta a mão contra um ser indefeso, está a revelar uma sombra na sua alma, uma falha profunda na sua capacidade de sentir empatia. E quando uma sociedade permite, ignora ou até mesmo justifica tais actos, está a traçar um caminho perigoso, um caminho que leva à desumanização e ao endurecimento dos corações.

A violência contra os animais não é apenas um reflexo de crueldade momentânea, mas um sintoma de algo muito mais sombrio. Ela revela uma desconexão com o que há de mais puro na vida: a capacidade de cuidar, proteger e amar. Se um ser humano pode causar dor a um ser inocente sem sentir remorsos, o que isso diz sobre a sua essência? O que isso diz sobre quem somos como sociedade?

Por isso, é crucial que desde cedo ensinemos às nossas crianças a importância da empatia com todos os seres vivos. O respeito pelos animais não é apenas uma lição sobre compaixão, mas sobre o valor intrínseco da vida em todas as suas formas.

Quando incentivamos as crianças a tratar os animais com carinho e respeito, estamos a plantar as sementes de uma sociedade mais justa, onde a bondade e a empatia são os pilares que sustentam todas as nossas ações.

Cada acto de crueldade contra os animais não é apenas um ataque contra eles, mas contra todos nós, pois diminui a nossa humanidade.

Se não conseguimos ver o sofrimento num ser que não pode defender-se, como poderemos reconhecer e valorizar a dor dos nosso pares? O que podemos esperar de uma sociedade que falha em proteger os mais vulneráveis?

Apenas o eco de uma moralidade que se esvai, de um coração coletivo que está a tornar-se insensível e frio.

Quando maltratamos os animais, estamos, na verdade, a revelar o que há de pior em nós mesmos. E o preço a pagar por essa falta de empatia é alto: a perda da nossa própria humanidade.

Há um medo que corrói por dentro. O medo de errar. Não é só a ideia de falhar que pesa – é o que vem depois, o eco do ju...
10/09/2025

Há um medo que corrói por dentro. O medo de errar.

Não é só a ideia de falhar que pesa – é o que vem depois, o eco do julgamento, o olhar de quem observa de longe, a voz que insiste em lembrar do erro, mesmo quando ninguém está a olhar.

É um medo que toma conta dos passos, que nos mantém quietos, parados, presos. E quanto mais ele cresce, mais ele nos amarra.

Esse medo rouba pequenos pedaços da vida. Ele impede-nos de arriscar, de experimentar, de dizer sim a algo novo.

Começamos a hesitar, a medir cada palavra, a repensar cada gesto. Tudo passa a ser calculado, ensaiado, para não sair do controle. E nessa dança de tentar acertar, acabamos afastando-nos de quem somos de verdade. Cada decisão é um peso. E de tanto tentar evitar o erro, a vida vai escorrendo pelos dedos.

O medo de errar vai sufocando a coragem de ser humano, de sentir, de permitir cair e levantar, de olhar para o próprio reflexo sem desviar o olhar.

Ele transforma a vida numa sequência de cautelas e evita que se viva com intensidade. Porque, no fim, o erro é o que nos faz crescer. Mas o medo de errar? Esse apenas nos faz desaparecer um pouco de cada vez.

E talvez o mais cruel desse medo é que ele nos faz acreditar que precisamos ser perfeitos para sermos amados, respeitados, aceites. Mas a perfeição nunca chega, e enquanto esperamos por ela, a vida vai se encolhendo.

Porque não são os erros que nos definem, mas a forma como decidimos viver apesar deles.

Hoje amanheci com mais um ano de vida.�E percebi que idade não é peso nem troféu — é mais um idioma que vamos aprendendo...
09/09/2025

Hoje amanheci com mais um ano de vida.�E percebi que idade não é peso nem troféu — é mais um idioma que vamos aprendendo a falar.

Ao longo do caminho, colecionei escolhas que me abriram portas, e outras que me ensinaram a conviver com fechaduras.

Conquistas que brilharam, frustrações que queimaram, desejos que insistem em não se calar. E no meio disso tudo, o sonho permanente: continuar humano, imperfeito, mas em movimento.

Na homeopatia, aprendi que não existem sintomas isolados — cada dor carrega a história inteira do ser. Talvez a vida seja assim também: cada vitória, cada queda, cada silêncio compõe uma única narrativa.

Hoje não quero celebrar o que já passou, nem adivinhar o que virá. Quero apenas agradecer a travessia, com as suas luzes e suas sombras. Porque no fundo, a vida é este paradoxo delicado: é tudo e é nada.

E é nesse espaço entre o tudo e o nada que eu sigo, curioso, paciente e aprendiz.

ESTE PAÍS ESTÁ A ARDER E CONTINUAMOS A FAZER DE CONTA QUE É NORMAL.Todos os anos, os mesmos discursos, as mesmas lágrima...
21/08/2025

ESTE PAÍS ESTÁ A ARDER E CONTINUAMOS A FAZER DE CONTA QUE É NORMAL.
Todos os anos, os mesmos discursos, as mesmas lágrimas, a mesma m***a. Mas este ano já está a bater recordes de área ardida e nada muda. A nossa floresta é devorada, aldeias são ameaçadas, vidas são destruídas… e no fim? Lucro para alguns, cinzas para todos nós.

E é aqui que está o verdadeiro crime: há quem GANHE com os fogos. Empresas privadas, contratos milionários, interesses escondidos. Enquanto houver negócio no meio do caos, os incêndios nunca vão parar. Isto tem que acabar! Precisamos de uma força nacional, pública, paga com o orçamento de Estado. Quem defende a nossa terra não pode estar a encher os bolsos de acionistas.

E mais: em cada área ardida com um determinado número de hectares, devia ser LEI — nos 15 ou 20 anos seguintes, nada de construções, nada de parques eólicos ou foto voltaicos, nada de lítio, nada de madeireiros a sugar lucro da desgraça. ZERO! Só reflorestação. O terreno precisa de renascer, não de ser explorado como um campo de saque.

Enquanto houver interesses económicos, esta m***a não pára.

Mas claro, prevenção quase não existe. As autarquias estão de mãos atadas, sem dinheiro para limpar florestas ou criar acessos.

Multas para quem não limpa terrenos privados? Devia ser lei dura e sem desculpas.

E chega de eucalipto a lixar isto tudo! Precisamos de uma reflorestação inteligente, com árvores que travem o fogo, não que o espalhem. A nossa floresta não pode ser um isqueiro gigante.

A cada hectare queimado, não perdemos só árvores. Perdemos futuro, perdemos ar, perdemos vida. E tudo isto porque este sistema capitalista nojento transforma até o fogo num negócio.

BASTA. Este país precisa de coragem, precisa de mudar as leis, precisa de defender a floresta como se fosse a própria pele. Porque é isso que ela é.

Endereço

Rua Gil Eanes, Nº 226 B, Penedo
São Domingos De Rana
2785-374

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