Mentes_in_quietas

Mentes_in_quietas Clínica do Desenvolvimento, Comportamento e Emoções

Rafaela Dinis, Terapeuta Ocupacional Pediátrica, licenciatura em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde de Al...
25/10/2025

Rafaela Dinis, Terapeuta Ocupacional Pediátrica, licenciatura em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde de Alcoitão (2015); Pós-Graduação em Integração Sensorial em colaboração com a CLASI (Collaborative for Leadership in Ayres Sensory Integraion) (Coimbra, 2020).
Frequência em formações ao nível de Integração Sensorial, PEA e Seletividade Alimentar. Formação do instrumento de diagnóstico Autism Diagnostic Observational Schedule (ADOS-2) para avaliações de despiste de Perturbações do Espetro do Autismo (Dra. Amaia Hervás).

Percurso profissional: Estágio profissional em Unidade de Cuidados Continuados (Pampilhosa da Serra, 2015-2016). Terapeuta Ocupacional na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Portador de Deficiência em variadas valências, tais como: Residência autónoma, Lar, Centro de Atividades Ocupacionais e Centro de Atendimento e Acompanhamento e Reabilitação do Cidadão Portador de Deficiência. Intervenção em contexto clínico, essencialmente nas áreas de Perturbações do Neurodesenvolvimento, Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), Doenças Raras e Perturbação da Regulação do Processamento Sensorial.

Áreas de Interesse: Perturbações do Processamento Sensorial, Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) e Seletividade Alimentar.

Em nome de toda a nossa equipa, quero expressar o nosso agradecimento ao Dr. Luís Paulino Ferreira pela sua colaboração,...
23/10/2025

Em nome de toda a nossa equipa, quero expressar o nosso agradecimento ao Dr. Luís Paulino Ferreira pela sua colaboração, dedicação e compromisso com as mentes inquietas e com todos os nossos pacientes nos últimos anos.

A sua competência técnica, sensibilidade clínica e disponibilidade foram fundamentais para o desenvolvimento do nosso trabalho multidisciplinar e para o bem-estar de tantos.

Ainda que a vida o leve agora para um novo país e desafios profissionais além-fronteiras, sentimos alegria por saber que continuará a colaborar connosco, mesmo à distância. A sua presença, ainda que em novo formato, continuará a enriquecer a nossa prática e a fortalecer o nosso propósito comum.

Desejamos-lhe o maior sucesso nesta nova etapa. Vá mas volte, esperamos por si!

Com gratidão e estima,

Júlia Vinhas

A Clínica Mentes Inquietas foi distinguida com o Certificado de Empresa Feliz, uma certificação que reconhece organizaçõ...
21/10/2025

A Clínica Mentes Inquietas foi distinguida com o Certificado de Empresa Feliz, uma certificação que reconhece organizações que valorizam o bem-estar, a motivação e o equilíbrio das suas equipas.

Esta distinção reflete o nosso compromisso em promover um ambiente de trabalho positivo, colaborativo e saudável, onde cada profissional é incentivado a crescer pessoal e profissionalmente. Acreditamos que o bem-estar das equipas é essencial para a qualidade dos serviços prestados e para a construção de uma cultura organizacional sólida, baseada no respeito, na empatia e na cooperação.

Aqui, o cuidado com a saúde mental começa dentro da própria clínica. Trabalhamos diariamente para criar um espaço em que os nossos profissionais se sintam valorizados, motivados e apoiados, reforçando o propósito que nos move, cuidar das pessoas em todas as dimensões do seu bem-estar 🧠💗

Quando falamos de Obesidade falamos também de saúde mental. Mais do que um IMC superior a 30 Kg/m2 ou um perímetro abdom...
17/10/2025

Quando falamos de Obesidade falamos também de saúde mental. Mais do que um IMC superior a 30 Kg/m2 ou um perímetro abdominal maior do que 80cm nas mulheres e de 94 cm nos homens, a obesidade caracteriza-se por um excesso de massa gorda no organismo comparativamente com a massa magra (músculos, ossos e órgãos).

De causa multifatorial, em que a ingestão energética supera as necessidades energéticas do indivíduo, existindo por vezes défices de micronutrientes, a obesidade mantém-se e é muitas vezes agravada pela existência de problemas de sono, ansiedade, depressão ou distúrbios do comportamento alimentar, entre os quais a compulsão alimentar. Por outro lado, as limitações físicas que muitas vezes a obesidade acarreta com perda de mobilidade, apneia do sono e isolamento social são fatores que contribuem e agravam a doença mental pré-existente.

Assim, um estado nutricional saudável, com a ingestão dos nutrientes (macro e micro) necessários ao indivíduo contribui para a saúde mental, tal como a saúde mental tem impacto direto na manutenção de um estilo de vida saudável, contribuindo para um melhor estado nutricional.

Dr. Raquel Campos, Psiquiatra da Infância e Adolescência, com Mestrado integrado em Medicina pela Faculdade de Ciência M...
13/10/2025

Dr. Raquel Campos, Psiquiatra da Infância e Adolescência, com Mestrado integrado em Medicina pela Faculdade de Ciência Médicas de Lisboa – Nova Medical School (2009-2016). Médica Interna de Formação Específica em Psiquiatria da Infância e Adolescência no Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência- Hospital Garcia de Orta, EPE (2018-2022). Curso “The Professional Course on The Greenspan Floortime Approach®”, abordagem a crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (2020). Especialização Avançada em Terapias Cognitivo-Comportamentais, 280h, certificado pelo GEPE – Ministério da Educação e Ciência (2021). Curso Avançado em Psicofarmacologia, instituto de formação CRIAP (2021). Sócia da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência.

As suas áreas de atuação são: Perturbações do humor, Perturbações de ansiedade, Perturbações do comportamento e da atenção, Perturbações do neurodesenvolvimento, Perturbações do sono, Perturbações psicóticas, Perturbações de personalidade e Perturbações aditivas

“Há dias em que sinto que passo mais tempo a tentar acalmar o meu medo do que realmente a viver. Lavo as mãos vezes sem ...
09/10/2025

“Há dias em que sinto que passo mais tempo a tentar acalmar o meu medo do que realmente a viver. Lavo as mãos vezes sem conta, verifico a porta ou a repito ações e pensamentos vezes sem conta …

O ritual começa com um pensamento — um “e se?”. “E se algo mau acontecer porque não fiz isto da forma certa?”; “E se estou sujo?” ; “E se contamino alguém?”
O coração acelera, a ansiedade aumenta, e a única forma de sentir algum alívio é fazer o ritual.

Por alguns segundos, sinto-me seguro. Mas o alívio dura pouco. Logo a dúvida volta: “E se não foi o suficiente?”. E eu começo tudo de novo. Viver assim consome tempo, energia e paz.
Chego atrasado, evito pessoas, adio decisões.
A minha mente exige garantias absolutas — e, como o mundo não as dá, fico preso num ciclo sem fim de verificar, repetir, confirmar.

O que as pessoas que estão à minha volta não percebem é que estes rituais não são uma mania — é uma tentativa desesperada de controlar o incontrolável. Durante muito tempo, eu achava que conseguiria lidar sozinho e que ninguém se apercebia destes comportamentos. Mas rapidamente percebi que todos observavam os meus rituais e todos tentavam para-los. Percebi que mesmo que eu tente parar já não o consigo fazer. É mais forte que eu.

A POC não é falta de força de vontade. É uma luta constante contra o medo e a dúvida, que muitas vezes toma conta de cada decisão, de cada gesto, de cada pensamento. E tentar controlá-lo sozinho é como tentar apagar um incêndio com as próprias mãos.

Com a terapia percebi que: o objetivo não é eliminar os pensamentos obsessivos — é mudar a forma como me relaciono com eles.

Aprender a tolerar a incerteza. Permitir que o medo exista sem responder com um ritual. Aceitar o desconforto e continuar. Passo a passo, aprendo que o alívio verdadeiro não vem de repetir, mas de não precisar repetir. E, em alguns casos, a medicação também é necessária neste processo.
Não como fraqueza, mas como suporte, porque, às vezes, o cérebro precisa de ajuda para se acalmar o suficiente para aprender algo novo.

Procurar ajuda é o primeiro passo para recuperar o que a POC tenta roubar: a liberdade de simplesmente viver.”

O Outubro Rosa é mais do que uma campanha de prevenção é um movimento de cuidado, força e esperança. O diagnóstico de ca...
05/10/2025

O Outubro Rosa é mais do que uma campanha de prevenção é um movimento de cuidado, força e esperança. O diagnóstico de cancro da mama traz consigo uma avalanche de emoções. Medo, incerteza e ansiedade fazem parte deste caminho, mas nunca devem ser percorridos sozinhos.

Cuidar da saúde mental é essencial em todas as fases desde o diagnóstico, ao tratamento e à recuperação. O apoio psicológico ajuda a lidar com as mudanças, reforça a auto-estima e promove o bem-estar emocional. Neste Outubro Rosa, lembramos que cuidar da mente também é parte do tratamento. 💗

O Dia Internacional da Não Violência, celebrado a 2 de outubro, é uma oportunidade para refletirmos sobre a forma como n...
02/10/2025

O Dia Internacional da Não Violência, celebrado a 2 de outubro, é uma oportunidade para refletirmos sobre a forma como nos relacionamos com os outros e com o mundo. A data, inspirada na vida e no legado de Mahatma Gandhi, relembra-nos que a verdadeira mudança social e política pode nascer da paz, do diálogo e do respeito.

Não violência não é sinónimo de fraqueza ou de silêncio, mas sim de coragem para agir sem recorrer à agressão. É escolher diariamente atitudes que promovam a empatia, a justiça e a dignidade humana.

Neste dia, somos convidados a pensar em como cada gesto, cada palavra e cada escolha podem contribuir para uma sociedade mais tolerante e solidária. A paz constrói-se no nosso dia a dia e começa em cada um de nós 🕊️

Todos possuímos um diálogo interno – aquela conversa silenciosa que acompanha cada decisão, cada acção e cada erro.Em eq...
23/09/2025

Todos possuímos um diálogo interno – aquela conversa silenciosa que acompanha cada decisão, cada acção e cada erro.
Em equilíbrio, essa voz é um recurso valioso: ajuda-nos a refletir, a aprender e a crescer.
Contudo, por vezes transforma-se num juiz severo, pronto a apontar falhas e a exigir perfeição.

Frases como:
“Nunca faço o suficiente.”
“Deveria ser melhor.”
“Não vou conseguir.”

Ganham força e passam a soar como verdades absolutas.

É fundamental reconhecer que essa voz não é a realidade, mas sim o reflexo de experiências, crenças e expectativas que fomos acumulando ao longo da vida. Quando não é questionada, pode alimentar ansiedade, insegurança e a sensação permanente de insuficiência.

Escutar com compaixão não significa desculpar erros ou evitar responsabilidades. Significa acolher essa parte de nós com curiosidade, perceber a intenção de protecção que, muitas vezes, está escondida por detrás da crítica, e escolher uma resposta mais equilibrada.

Três passos para começar:
Reconhecer:
Identificar o momento em que surge a autocrítica:“Estou a notar pensamentos exigentes.”

Respirar e observar:
Parar por alguns segundos, notar as sensações do corpo e permitir que a respiração abrande o ritmo interno.

Responder com gentileza:
Formular uma frase interna de autocuidado: “Estou a aprender e posso ajustar sem me culpabilizar.”

Estimular a autocompaixão é um exercício contínuo, feito de pequenas escolhas diárias.
Cada vez que optamos por falar connosco com respeito, reforçamos a capacidade de enfrentar desafios com serenidade e clareza.

É com enorme satisfação que anunciamos a assinatura do novo protocolo entre o Vitória Futebol Clube (Futebol Formação) e...
22/09/2025

É com enorme satisfação que anunciamos a assinatura do novo protocolo entre o Vitória Futebol Clube (Futebol Formação) e a Mentes Inquietas – Clínica do Desenvolvimento, Comportamento e Emoções.

Este protocolo prevê ações de formação dirigidas a pais, atletas e equipa técnica, assim como um acompanhamento especializado aos atletas que sejam sinalizados ou que manifestem vontade de receber apoio.

Um passo importante que reforça o compromisso comum de promover não só o desempenho desportivo mas também o bem-estar emocional e o desenvolvimento humano de todos os que fazem parte da família vitoriana 💚

Quantas oportunidades já deixámos passar por medo de não sermos bons o suficiente?O medo do fracasso pode ser paralisant...
19/09/2025

Quantas oportunidades já deixámos passar por medo de não sermos bons o suficiente?
O medo do fracasso pode ser paralisante. Pode fazer-nos duvidar de nós próprios, evitar desafios e impedir que avancemos mas falhar também é aprender, crescer e reajustar.

Não precisamos ser perfeitos para tentar. Precisamos apenas de coragem para dar o primeiro passo mesmo com algum medo.

Na clínica MentesINquietas, caminhamos consigo na construção de uma relação mais saudável com os seus medos e consigo mesmo(a) 🩷

Viver com bipolaridade é, às vezes, sobreviver a mim mesma(o)Há dias em que me sinto como um furacão por dentro. É difíc...
15/09/2025

Viver com bipolaridade é, às vezes, sobreviver a mim mesma(o)

Há dias em que me sinto como um furacão por dentro. É difícil explicar, tudo gira com uma intensidade brutal. Penso rápido, falo rápido, crio mil planos, tenho mil certezas e sinto que posso conquistar o mundo.
Mas, de repente, esse mesmo mundo desaba sobre mim. Sem aviso, o que era euforia vira exaustão. O corpo não responde. A alma afunda. E eu? Eu olho para o caos que deixei para trás e pergunto:
“O que foi que eu fiz?”
“Porque não sou suficiente?”

Viver com bipolaridade é isso:
É viver entre extremos.
É ser sol e tempestade no mesmo corpo.
É desejar parar, mas não conseguir.
É querer ir, mas não ter forças.

Durante muito tempo, achei que era fraca (o), insuficiente.
Hoje, aos poucos, aceito a minha doença.

Com psicoterapia, medicação e suporte familiar, aprendi a reconhecer os ventos antes do furacão.
Nem sempre consigo evitar a tempestade, mas já não me perco tanto dentro dela.

Viver com bipolaridade não é uma sentença. É um desafio. E eu sigo, um dia de cada vez.
Com recaídas, com avanços, com muito trabalho invisível. Mas sigo.

Porque eu sou muito mais do que os meus ciclos.
Sou alguém que sente o mundo com força…
…e que está a aprender a amar-se, mesmo nos dias em que o vento sopra mais forte.

Endereço

Avenida D Joao II, N46B
Setúbal
2910-549

Horário de Funcionamento

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Terça-feira 08:00 - 20:00
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