Raízes - Psicoterapia / Psicanálise

Raízes - Psicoterapia / Psicanálise Psicoterapia | Psicanálise

07/02/2025

A libertação de reféns no conflito israelo-palestiniano: o trauma e o terror profundo, o seu impacto sistémico e a importância do reencontro com lugares de afeto e humanidade, no comentário da Dra. Carolina Franco da Silva no telejornal do 

 

“A legitimação dos discursos de ódio a que temos assistido mais não parece ser do que a aceitação e encorajamento dos nú...
21/09/2023

“A legitimação dos discursos de ódio a que temos assistido mais não parece ser do que a aceitação e encorajamento dos núcleos mais primários e destrutivos existentes no Homem. De repente, torna-se aceitável que a rejeição do outro e da sua diferença seja verbalizada de forma absolutamente violenta, parecendo poder coexistir com uma sociedade que se pretende cada vez mais justa e humana. Da discordância passa-se ao ataque, do desagrado passa-se ao ódio visceral – sem espaço “entre”, de aceitação das diferenças.

Por paradoxal que possa parecer, ao não haver espaço para a discussão desta toxicidade num contexto aberto e sanígeno, que consiga entrar em contacto com essa malignidade sem com isso se intoxicar e destruir, rejeita-se o pensamento do outro que é rejeitante, permitindo ou até involuntariamente encorajando a criação de grupos unidos pelo não pensamento, pela recusa do que é diferente e pela procura de reforço daquilo que os une – o seu ideal comum, aniquilador do outro que é distinto. (…)

A inversão desta tendência passará pela discussão sanígena, pela educação precoce e pelo apoio à cultura, dado o seu carácter absolutamente vital na construção de uma mais evoluída consciência social. Só assim poderemos caminhar em direção a uma sociedade aberta ao diálogo, à reflexão e intervenção crítica, respeitadora da saudável pluralidade que pode e deve existir. De que estamos à espera?”

Texto completo no blog: https://raizespsicologia.com/2023/09/21/a-ilusao-no-vazio-movimentos-politicos-extremistas-e-o-espelhamento-das-partes-odiosas-da-mente/

Texto adaptado de conferência proferida com Isabel Mesquita a 16 de maio de 2021 no (re) Vision 2021: International Forum for Psychoanalytic Education (EUA)

Um ano depois, recuperamos um texto que se mantém, infelizmente, actual. Neste regresso à escola, muitos são os pais a q...
11/09/2021

Um ano depois, recuperamos um texto que se mantém, infelizmente, actual. Neste regresso à escola, muitos são os pais a quem é vedada a entrada no espaço que os filhos vão frequentar, muitos pela primeira vez, com pessoas que ainda lhes são estranhas. Podemos até confiar na extrema amabilidade e atenção de quem acolhe as crianças, podemos estar confiantes nos laços que foram sendo fortalecidos em casa, mas será que isso chega? Serão estas políticas aquelas que irão, no geral, favorecer a saúde dos mais pequenos, aparentemente mais protegidos do "vírus mau" mas sujeitos a doses maciças de stress, com tudo o que de prejudicial isso traz ao sistema imunitário? Deixemos de separar corpo e mente e cuidemos, por fim, das crianças no seu todo.

https://raizespsicologia.com/2020/08/28/o-amor-nao-f**a-a-porta/ -738

"Não, filho, tens de entrar sozinho. Não, eu não posso entrar, é aqui que nos despedimos. Eu sei que não conheces ninguém, que nunca aqui entraste, mas não poderá ser de outra forma. Vá, vais brincar e explorar, vais fazer corridas, desenhos ou até reclamar por aquele brinquedo mesmo especial. Estás cheio de saudades de brincar com outras crianças, não estás? Então, aqui vais ter muitas com quem brincar! Eu sei que adoras brincar ao faz-de-conta, e de rapazinho passarás facilmente a super-herói ou talvez vilão – mesmo que, na realidade, não passes de um menino assustado que se vê obrigado a crescer mais do que seria razoável exigir.

Não, por detrás das máscaras não se esconde nenhum monstro – só pessoas como nós, ansiosas por te conhecer. Sim, eu sei que não as conheces e que ainda não te sentes confortável, e que nem nos vais poder ver a conversar descontraidamente para te ires tranquilizando. Vês os olhos a sorrir? Sim, o sorriso mantém-se, mesmo não se vendo! E, quando chorares, por dor numa perna ou no coração, os abraços vão continuar a existir, de certeza.

Acho eu.
Espero eu.

Eu sei que pode ser um pouco assustador. Para mim também o é – mas tenho de confiar. Em ti e nas tuas capacidades, em nós enquanto família, que te teremos dado ferramentas para enfrentares estas coisas difíceis da vida, e em quem te recebe e que terá de saber fazer o malabarismo mais delicado e importante de sempre – equilibrar saúde física e saúde mental em tempos de pandemia. A própria (porque os adultos também sofrem com isto, sabes?) e a das crianças de quem estarão a cuidar.

Mas sei que sabes que o meu amor por ti não f**a à porta. F**a nas memórias às quais te vais poder agarrar quando te sentires triste, porque a tristeza faz parte da vida; seria absurdo achar que te podemos proteger de tudo. F**a no que te vou conseguindo explicar, procurando não projetar as minhas próprias angústias e dando espaço àquilo que é uma preocupação para ti. E f**a, principalmente, na permanência do abraço que te dou ao nos despedirmos à porta, com a certeza de que, ao deitar, te continuarei a puxar os lençóis para cima e a dizer que te amo."

Quanto menos extremistas, mais nos desenvolvemos (e envolvemos o outro, que pode ser diferente).
01/03/2021

Quanto menos extremistas, mais nos desenvolvemos (e envolvemos o outro, que pode ser diferente).

Cambridge University team say their findings could be used to spot people at risk from radicalisation

"Não, filho, tens de entrar sozinho. Não, eu não posso entrar, é aqui que nos despedimos. Eu sei que não conheces ningué...
28/08/2020

"Não, filho, tens de entrar sozinho. Não, eu não posso entrar, é aqui que nos despedimos. Eu sei que não conheces ninguém, que nunca aqui entraste, mas não poderá ser de outra forma. Vá, vais brincar e explorar, vais fazer corridas, desenhos ou até reclamar por aquele brinquedo mesmo especial. Estás cheio de saudades de brincar com outras crianças, não estás? Então, aqui vais ter muitas com quem brincar! Eu sei que adoras brincar ao faz-de-conta, e de rapazinho passarás facilmente a super-herói ou talvez vilão – mesmo que, na realidade, não passes de um menino assustado que se vê obrigado a crescer mais do que seria razoável exigir.

Não, por detrás das máscaras não se esconde nenhum monstro – só pessoas como nós, ansiosas por te conhecer. Sim, eu sei que não as conheces e que ainda não te sentes confortável, e que nem nos vais poder ver a conversar descontraidamente para te ires tranquilizando. Vês os olhos a sorrir? Sim, o sorriso mantém-se, mesmo não se vendo! E, quando chorares, por dor numa perna ou no coração, os abraços vão continuar a existir, de certeza.
Acho eu.
Espero eu.

Eu sei que pode ser um pouco assustador. Para mim também o é – mas tenho de confiar. Em ti e nas tuas capacidades, em nós enquanto família, que te teremos dado ferramentas para enfrentares estas coisas difíceis da vida, e em quem te recebe e que terá de saber fazer o malabarismo mais delicado e importante de sempre – equilibrar saúde física e saúde mental em tempos de pandemia. A própria (porque os adultos também sofrem com isto, sabes?) e a das crianças de quem estarão a cuidar.

Mas sei que sabes que o meu amor por ti não f**a à porta. F**a nas memórias às quais te vais poder agarrar quando te sentires triste, porque a tristeza faz parte da vida; seria absurdo achar que te podemos proteger de tudo. F**a no que te vou conseguindo explicar, procurando não projetar as minhas próprias angústias e dando espaço àquilo que é uma preocupação para ti. E f**a, principalmente, na permanência do abraço que te dou ao nos despedirmos à porta, com a certeza de que, ao deitar, te continuarei a puxar os lençóis para cima e a dizer que te amo."

https://raizespsicologia.com/2020/08/28/o-amor-nao-f**a-a-porta/

Texto no blog: www.raizespsicologia.com/blogMuito se tem escrito desde que Pedro Lima, ator bem conhecido do grande públ...
23/06/2020

Texto no blog: www.raizespsicologia.com/blog

Muito se tem escrito desde que Pedro Lima, ator bem conhecido do grande público, se suicidou. Além da não surpreendente cobertura jornalística, em que há uma excessiva exploração deste tema tão difícil e multifactorial, geralmente de forma leviana e profundamente desrespeitosa para com família e amigos, encontram-se um sem-fim de publicações no Facebook e no Instagram, onde comentários aparentemente pouco problemáticos saltam à vista.

“Ele lá sabe.”

“Antes ele que eu.”

“Não somos ninguém para julgar, lá teve os seus motivos.”

“Cada um sabe de si.”

Ora, Pedro Lima estava doente. Não interessa explorar a sua situação específ**a, por respeito a todos os que o amam. Mas, se há algo se pode retirar de toda a gravidade da situação, é que a depressão não é só tristeza, não é só fragilidade – é, na realidade, muitas vezes acompanhada de sorrisos. A depressão é um monstro que se infiltra por debaixo da pele, que grita mais alto que as palavras de afeto e os abraços dos que são próximos, que tolda a visão e traz desespero. O suicídio nunca é uma decisão descomplicada, em que “cada um sabe de si”, como quem está indeciso entre escolher carne ou peixe para o jantar. Estamos a falar de continuar a viver ou preferir morrer, tal não é a escuridão avassaladora que povoa o mundo interno de quem se encontra nesta situação.

Quando se diz “ele lá sabe, não temos nada a ver com isso”, como se leu em alguns comentários aleatórios, foi impossível não pensar na forma como talvez, no nosso quotidiano, nos coloquemos à margem dos problemas dos outros. No caso do ator, parece que já haveria acompanhamento médico e suficiente suporte da família e amigos – mesmo assim, a tragédia não foi evitável. Em contexto clínico, surgem frequentemente pessoas que não se sentem apoiadas e validadas no seu sofrimento pelos que as rodeiam. Como se, de uma forma geral, familiares e amigos não pudessem (quisessem?) ter um papel nesta equação, mantendo-se apenas como apenas espetadores da sua vida.

Seremos realmente só espetadores dos outros que nos são próximos, do seu sofrimento, sem intervir? Pensaremos que eles “lá saberão o que fazem” – e, com sorte, não será assim tão mau? Felizmente, a maioria das pessoas não saberá o que é estar tão angustiado que a morte parece a melhor solução – mas, na realidade, a cada 40 segundos morre uma pessoa que sente já não haver nada a que se possa agarrar. São oitocentas mil pessoas que se suicidam no mundo todos os anos. Oitocentas mil pessoas que sentem tanta dor, tanta angústia, tanto desespero, que preferem não sentir nada.

Nem todas as pessoas que estão deprimidas farão tentativas de suicídio, é certo. Ainda assim, nos primeiros três meses de 2020 – o que mal inclui o início da pandemia que desestabilizou quase toda a população – foram vendidas em Portugal mais de cinco milhões de embalagens de antidepressivos e ansiolíticos. Numa população de dez milhões de habitantes, estes números tornam-se absolutamente arrepiantes. Quando saírem os dados relativos ao segundo trimestre de 2020, estes serão certamente maiores – em plena pandemia, a saúde mental dos portugueses foi profundamente afetada.

O que é que podemos fazer? Observar, e não só olhar. Escutar, e não só ouvir. Nunca, mas nunca, desvalorizar o sentimento do outro. É essencial encaminhar a situação para quem trabalha na área da saúde mental, porque “não penses nisso, isso passa” tem tanto efeito na depressão como no cancro. Aqui, numa discussão sobre a doença mental, a mesma gravidade tem de ser empregue, a mesma atenção, o mesmo cuidado. Este tema é sério, é muito sério, e merece a atenção de todos nós.

A doença mental é ainda, em pleno século XXI, olhada com desconfiança, com descrédito, como se de algo absurdo se tratasse. Não se questiona a dor de um problema físico, mas o problema emocional continua a ser visto como decorrente da falta de vontade ou da fraqueza de quem o sente. Isso tem de parar. Sim, existe dor. Sim, existe sofrimento. Mas também é verdade que sim, existem soluções. Nem sempre se consegue encontrá-las quando se está mergulhado neste desamparo profundo, e é exatamente aí que é mais necessário que alguém dê a mão. Existem cada vez mais respostas em saúde mental, e, qual raio de sol num período negro como o atual, muitas delas são grátis. Linhas telefónicas, grupos de apoio psicológico online, contexto psicoterapêutico tradicional… O importante é que se saiba que existem pessoas disponíveis para ouvir, sem julgar, e que tentarão ajudar a encontrar respostas para que, mais uma vez, a vida volte a ser a melhor escolha.

Que estejamos todos atentos. Que saibamos passar do “cada um sabe de si” ao “estou aqui para ti”.

Contactos úteis:

Linha telefónica SOS Voz Amiga – linha de prevenção do suicídio, grátis, a funcionar das 16h às 24h, 7 dias por semana – 213 544 545 – 912 802 669 – 963 524 660

Linha telefónica Lisboa Liga-te – linha grátis a funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana – 800 916 800

Grupos de Apoio Psicológico Online da Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica – sessões de apoio psicológico online em grupos de 3 a 10 pessoas, grátis, sob inscrição – https://www.apppp.pt/eventos/grupos-de-apoio-psicologico-online-gapo_40

Acalmaonline – consultas de psicologia online, grátis, sob marcação – https://acalma.online/

Linha SOS Criança – linha telefónica grátis, 24 horas por dia, 7 dias por semana – 116 111 – 217 931 617

Linha Nacional de Emergência Social – linha telefónica grátis, 24 horas por dia, 7 dias por semana – 144

Marcamos presença nesta linha, que tão importante trabalho desenvolve junto da comunidade. Parabéns à Câmara Municipal d...
16/06/2020

Marcamos presença nesta linha, que tão importante trabalho desenvolve junto da comunidade. Parabéns à Câmara Municipal de Lisboa pela iniciativa e obrigada à Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica pela parceria!

A linha “Lisboa Liga-te” pretende dar apoio psicológico e social a quem mais precisa. Gratuita, está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.

A partir desta semana, iremos colaborar com a linha Lisboa Liga_te - Linha de Atendimento Psicossocial, através de parce...
27/05/2020

A partir desta semana, iremos colaborar com a linha Lisboa Liga_te - Linha de Atendimento Psicossocial, através de parceria com a Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica. Esta linha funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana, com psicólogos clínicos prontos a escutar e acolher as necessidades dos munícipes, apontando respostas nas mais variadas áreas de intervenção psicossocial. Parabéns à Câmara Municipal de Lisboa pelo reconhecimento da necessidade absolutamente premente de respostas para a comunidade!

Nestes últimos dois meses, as noites de segunda a sexta de muitas pessoas foram passadas no Instagram, a descobrir Como ...
20/05/2020

Nestes últimos dois meses, as noites de segunda a sexta de muitas pessoas foram passadas no Instagram, a descobrir Como é que o Bicho Mexe, direto de Bruno Nogueira. Aí, milhares de pessoas assistiram a conversas espontâneas, criativas e, sobretudo, com muito afeto, entre o humorista e os amigos, com especial destaque para Nuno Markl e Filipe Melo, companheiros já de outras viagens. (…) Foi isso que Bruno Nogueira trouxe a tantos milhares de portugueses, neste período que f**ará para a história pelos piores motivos – a sensação de se estar com amigos, em mais um final de noite, com um bom copo de vinho, a tentar aguentar mais um dia difícil. Talvez sem se dar conta, o humorista contribuiu de forma incalculável para a saúde mental de tantos e tantos portugueses, ao começar estes diretos de forma tão despretensiosa.

Leia o texto completo no blog e siga as nossas páginas no Instagram e Facebook!

https://raizespsicologia.com/2020/05/19/como-e-que-o-bicho-mexeu-connosco

Foto por

"...estas soluções apresentadas não parecem trazer mais do que a possibilidade do retorno à atividade económica, com ver...
09/05/2020

"...estas soluções apresentadas não parecem trazer mais do que a possibilidade do retorno à atividade económica, com verdadeiro prejuízo para o bem-estar e para o desenvolvimento saudável dos mais pequenos". Tema quente e polémico! Partilhem a vossa opinião!

Dois metros de distância entre crianças. Brinquedos unipessoais e intransmissíveis. Isolamento dos grupos. Expressões faciais ocultadas por máscaras e viseiras. Ninguém duvida da necessidade de que…

Destaque importante dado à Saúde Mental em tempos de pandemia.
20/04/2020

Destaque importante dado à Saúde Mental em tempos de pandemia.

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A nossa missão

Existe um lugar onde tempo passado e presente interagem e se entrelaçam. Nesse lugar inacessível aos nossos olhos, mas tão familiar a cada um de nós, deixamos de sentir o hoje como mera representação de quem somos, mas como parte de uma teia de relações, de experiências passadas e de sonhos futuros, marcando de forma indelével o nosso sentir.

Neste passado, tão enraizado dentro de nós, encontramos muitas vezes dificuldades profundas, com um impacto nefasto no amanhã que pretendemos construir. Nem sempre a semente de quem somos desponta, se enraíza e avança de forma harmoniosa. Por vezes perdemos algo ou alguém, sofremos com sonhos que f**am por concretizar, não conseguimos explicar sentimentos que nos angustiam para lá do suportável.

Acreditamos que no centro de nós reside a força para retomar uma vida em suspenso, ainda que não a vejamos ou que esta possa estar algo inacessível. Estas raízes, que são aquilo que de mais profundo temos, podem ser pensadas, elaboradas, fortalecidas. Porque todos podemos encontrar as raízes que nos sustentam. As raízes a partir das quais crescemos e nos desenvolvemos. As raízes que nos permitem resistir às intempéries da vida.