Maria Mateus Psicologia Clínica

Maria Mateus Psicologia Clínica Psicóloga Clínica
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Psicóloga clínica com especialização em psicossomática e epigenética em psicoterapia
Trauma e Neurociência

Porque a dor tem muitas histórias...No espaço Jardim de Lótus, Travessa de Angola, 1 C - Setúbal
17/10/2021

Porque a dor tem muitas histórias...
No espaço Jardim de Lótus, Travessa de Angola, 1 C - Setúbal

O caminho faz-se caminhando, é o título de um conto da filosofia Zen, onde um mestre explica a um rapaz que apesar de lh...
18/08/2020

O caminho faz-se caminhando, é o título de um conto da filosofia Zen, onde um mestre explica a um rapaz que apesar de lhe serem dadas todas as indicações para ir até à cidade mais próxima, para realmente aprender o caminho, tem de o fazer.
O mesmo acontece com todas as questões que a vida e cada pessoa vai colocando na sua história.
E por vezes, fazer o caminho leva muito tempo, muitas voltas e superação de obstáculos, internos e externos. Outras, na incerteza do que esperar mais além, ficam tolhidos os passos pela ansiedade que aumenta na proporção do perigo que se imagina à espera.
Ainda outras, procuram-se muitas orientações, calcula-se a distância e o tempo necessário, o esforço a despender, o que é necessário levar, o que implica deixar, indaga-se o que se poderá encontrar e equacionam-se todas as possibilidades do que se vai sentir quando finalmente se chegar – e, ou se perde a vontade de ir ou considera-se que o desfecho não vale o esforço da jornada.
E algumas vezes inicia-se o caminho com a consciência que durante e à chegada muito terá mudado dentro. Porque a cada passo nos caminhos do viver se aprende e se fazem mudanças e com elas se vai superando o que vier, transformando o encontro com a incerteza em curiosidade.
Porque o caminho faz-se,
caminhando.

Cansaço, preocupação, cuidado, indiferença, aborrecimento, impaciência, adaptação, criatividade, ansiedade, revolta... s...
16/06/2020

Cansaço, preocupação, cuidado, indiferença, aborrecimento, impaciência, adaptação, criatividade, ansiedade, revolta... são muitos os sentimentos neste meio de junho de circunstâncias especiais.
Nos noticiários, todos os paradoxos da humanidade no século XXI: crueldade, sofrimento, manipulação, solidariedade, beleza, criatividade, injustiça, incoerência, doença, conhecimento, ignorância... podíamos continuar...
Deixando por um segundo de lado o coletivo (se é que é possível), são os mesmos, desde sempre, os desejos e necessidades profundas de cada ser humano, seja rico, remediado, pobre, com várias cores de pele, oriundo de todos os pontos cardeais:
Sentir-se em segurança, ter alimento, conforto e saúde, criar, ser amado, amar, ter prazer, partilhar e poder sentir-se feliz.
Tão profundamente iguais!
Tão simples!
Tão complicado!

Mudar crenças leva necessariamente à mudança de atitudes e comportamentos. No entanto, mudar crenças que se encontram pr...
03/06/2020

Mudar crenças leva necessariamente à mudança de atitudes e comportamentos.
No entanto, mudar crenças que se encontram profunda e solidamente enraizadas numa pessoa, numa família e até, muitas vezes, no inconsciente coletivo de um povo, de uma nação, é dos processos mais difíceis de concretizar. E, mesmo quando iniciado, leva muito tempo. Implica consciência, aceitação, coragem, aprendizagem e vontade de mudar, de substituir o repetido, o padronizado que enfim se percebeu não ter préstimo, validade ou sentido algum, quer prático, quer humano, por algo novo ou que começa a fazer-se de forma diferente.
A aceitação que advém de uma tomada de consciência, assume-se como a emergida e acontecida capacidade de observar, de sentir, abrindo o espaço necessário para a reconfiguração da experiência e uma nova aprendizagem, esta sim, capaz de criar mudando ou mudando-se criativamente. E só o processo de mudança pode conduzir a uma verdadeira transformação.
E as crenças são narrativas, pedaços de sentidos e experiências vividas ou transmitidas pela palavra, até transgeracionalmente, ou pelo significado que se lhes deu, que se lhes continua a dar, num determinado contexto emocional, muitas vezes carecido de razão.
E para mudar é preciso deixar de ter medo.
Medo da mudança.
Medo da transformação.
Porque isto de sermos todos iguais é uma crença com muitas crenças dentro. Com muitos grupos diferenciados de iguais.
E comunicamos e relacionamo-nos à escala global, mas o acreditar, o sentir e o viver a igualdade, não se globalizou.
Globalizámo-nos com todos os diferentes dentro.
Porque ser, sentir-se e sentir o outro igual, é não ter medo de ser diferente, de aceitar que o outro seja diferente – no sentir, no pensar, no agir, no significar, na forma do seu corpo, na cor da sua pele.

E já estamos em Maio... Para quem vive no campo, pode encontrar agora, se ainda não o ouviu, as "calcinhas de cuco" a co...
05/05/2020

E já estamos em Maio... Para quem vive no campo, pode encontrar agora, se ainda não o ouviu, as "calcinhas de cuco" a competir com as papoilas na coloração da paisagem. Nas redes sociais crepitam por todo o lado cursos, palestras, consultas, concertos, workshops, aulas de tudo um pouco e até retiros, online. As pessoas começam a sair, de máscaras e de luvas, com o desinfetante na mala ou no carro e procuram manter-se distantes umas das outras. E por detrás das máscaras não se vêem os sorrisos forçados, só aqueles que iluminam os olhos.
Todo um Maio novo, com uma nova normalidade a impôr-se. E por detrás das paredes e das janelas dos últimos tempos, muito foi o tempo para estar, para ser de uma outra maneira. Com medo, com ansiedade, com tranquilidade, com preocupação, com o sono e as refeições alterados, com a presença constante de todos os membros da família em casa ou ainda a sós, com a descoberta do real valor que o tempo tem. O tempo, todo aquele que se passava fora de casa, no trabalho, no trânsito, nas lojas, na escola, nos momentos de lazer... e aquele que se revela dentro de cada um. E nem sempre o tempo de fora corresponde ao tempo necessário dentro... para pensar, para sentir, para tomar consciência, para tomar decisões, para iniciar mudanças.
Este novo Maio, além dos necessários objectos de proteção, traz também tudo o que o tempo de fora, o de confinamento e o que o tempo de dentro, aquele que permitiu espaço para contactar com mais vagar com o rumo e necessidades individuais, permitiram.
Caminhará Maio a diversos ritmos e entre uma respiração e outra, alguns abraços ainda estarão adiados, assim como a clareza sobre os novos quotidianos, sobre tudo isto que é estarmos juntos, separados... em todos os domínios da vida e do ser.

Já com algum tempo de isolamento social, em casa e ou a trabalhar online, podem surgir situações de stress associado a p...
01/04/2020

Já com algum tempo de isolamento social, em casa e ou a trabalhar online, podem surgir situações de stress associado a preocupações, com o futuro, com a própria situação de segurança laboral e financeira, com a ameaça da infeção pelo Covid-19, com a segurança e situação de familiares e amigos próximos. E estas são preocupações que nos remetem para um campo mais vasto e primordial, o da segurança e sobrevivência, vivido por cada pessoa de forma única, capaz ou não de mobilizar recursos internos para manter a serenidade e a confiança, ao longo desta fase.
E, frequentes vezes, em situação de stress, neste caso agudizado pela impossibilidade de manutenção de contactos sociais não mediados pelo telefone ou computador, surgem problemáticas psico-emocionais que vinham sendo adiadas ou se encontravam veladas pela diversidade dos afazeres quotidianos e do lazer.
Torna-se então importante repetir que um pedido de ajuda é um acto de coragem e de inteligência e que para o acolher, basta dar o primeiro passo: contactar com um profissional.
Estamos por aqui, sempre que for necessário!

Estamos todos, presentemente, a viver as nossas vidas de uma forma diferente. Em isolamento, com as necessárias limitaçõ...
16/03/2020

Estamos todos, presentemente, a viver as nossas vidas de uma forma diferente. Em isolamento, com as necessárias limitações sociais e profissionais. Forma esta que nos remete para dentro de nós, talvez com mais tempo para olhar de outra forma também para fora.
Por via de um vírus invisível aos nossos olhos, levanta-se com inequívoca clareza a importância que todos temos, individualmente, para a vida comunitária. Porque estamos ligados, não só a quem connosco se relaciona, mas ao mundo inteiro. E é assim, agora e sempre essa ligação, neste momento tornada visível, evidente. A co-responsabilidade, a heteroproteção, a entreajuda, o resultado comum de cada gesto, decisão e comportamento individual. E desta forma, tanto podemos equacionar a manutenção do equilíbrio do planeta em que todos vivemos, como a doença humana nas suas vertentes física e emocional e a saúde e o bem-estar a que todos temos direito.

Todo o ser humano necessita de pertença, não no sentido de posse, mas de fazer parte, plenamente incluído. E é neste con...
26/02/2020

Todo o ser humano necessita de pertença, não no sentido de posse, mas de fazer parte, plenamente incluído. E é neste contexto, “dentro de” que se desenvolve e adquire a possibilidade infinita de partir, de ser um indivíduo único, visto como tal e como tal reconhecido o valor do seu contributo. De início e sempre, à sua família, ao género, aos saudáveis ou portadores de deficiência, a uma cor de pele, depois à escola, à turma, aos amigos, à rua, à aldeia, vila ou cidade, ao país, ao continente e ao planeta. E nos entretantos, à nova família construída, ou aos solteiros, e depois viúvos, divorciados, à instituição, ao local e colegas de trabalho, aos emigrantes de determinado país, à colectividade ou clube, a determinada crença ou espiritualidade, a um grupo social ao qual são reconhecidas determinadas práticas, movimentos e posses e já perto do fim, a uma determinada residência de idosos, ou de dia e finalmente à terra da sua terra, dentro ou não de um jazigo de família.
E a qualidade de todas estas pertenças determinam quem é, e trazem consigo (também através da memória familiar) e deixam marcas epigenéticas (os resultados obtidos a partir de determinados comportamentos); como se sentiu e sente, como viveu e vive em saúde e como adoece, quer no campo mental, quer no físico, e que acabam por constituir-se como outras pertenças; os que sofrem de depressão, os reumáticos, os desportistas, os vegetarianos, os famosos, os alcoólicos... os que perderam tudo ou quase tudo e os que adquiriram e prosperaram.
É neste ou nestes diversos contextos que o indivíduo deve ser visto, incluído num disponível colo terapêutico onde possa encontrar ou reencontrar a sua individualidade, os seus recursos internos e projectos próprios, a sua liberdade enquanto ser que pertence, "dentro de", mas que não é prisioneiro definitivo de nada que não queira, que o faça sofrer.

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