23/03/2024
Gostei!
A SOCIEDADE VOCACIONAL (REFORMA EDUCATIVA DA ASSOCIAÇÃO AS QUINAS)
As reformas educativas iluministas e socialistas destruíram a vocação humana, potenciada, desenvolvida e fomentada pela Igreja Católica e pelos antigos sábios gregos e romanos, nos moldes de uma sociedade vocacional, que a Associação As Quinas propõe. Uma sociedade vocacional que, à imagem da Academia Grega e do conhecimento monástico dos Católicos, dava o intelecto aos intelectuais, a força aos guerreiros e a ceifa ao agricultor. Essa sociedade, sem imposições do Estado, gerou os maiores génios, pensadores e sábios da humanidade, os maiores obreiros artísticos e arquitectónicos, os maiores líderes e oradores, os maiores cientistas e matemáticos, os maiores linguistas e militares, os maiores sacerdotes e santos.
O que é uma sociedade vocacional? É aquela que adere a um projecto de vida de acordo com as suas inatas qualidades humanas, físicas, intelectuais ou espirituais. O indíviduo, sufocado pelas pressões sociais do Estado, sente-se legalmente forçado a seguir uma formação académica e concretizá-la. Verificamos, claramente, um total divórcio, em muitos casos, do aluno e da sua escolha académica, desenvolvida apenas para que se obedeça à ditadura do academicismo. Afinal, um jovem não-licenciado é, nos tempos modernos, rematado para o canto do ostracismo e embaraço social. Quantos dos nossos jovens optaram por formações para agradar os ditames sociais, em tantos cursos ideológicos, vazios e que servem apenas para sustentar camaradagens políticas e académicas?
Impõe-se a questão: por inerência à pressão social do academicismo, quantas vocações foram diluídas? Quantos artesãos, pensadores, investigadores, artistas, militares, sacerdotes, carpinteiros, comerciantes e electricistas perdeu a nação? Quantos comércios tradicionais foram ceifados pelo abandono da herança comercial dos pais, apenas porque os filhos anseiam por uma formação, muitas das vezes por embaraço e não por vocação? É falsa, portanto, a ideia de que a nação depende de mão-de-obra estrangeira. A nação teria mão-de-obra nacional na justa e equilibrada sociedade vocacional, onde prevalecesse uma maior e esclarecida liberdade de escolha das famílias.
Ademais, a organização do ensino é ineficaz, redundante, débil, europeísta, globalista e distante da natureza potenciadora dos indíviduos e das nações. Em que medida é que um advogado precisa de conhecer a tabela periódica ou um médico carece de conhecimento geológico? O Ensino deveria ser, em todos os casos, um indutor do potencial intelectual, físico e espiritual dos alunos, tornando-os agentes ao serviço de Deus, da humanidade, da pátria e da família, com retidão moral e conhecimento consolidado na verdadeira formação académica que pretendem concretizar.
Nesses termos, a Associação As Quinas , num pequeno rascunho do que seria o Ensino numa Sociedade Vocacional,
1 - Eliminação da obrigatoriedade do ensino público, existindo liberdade da família para optar entre professores particulares, ensino privado e ensino público.
2 - Redução do ensino obrigatório até ao 4.º ano de escolaridade, com as seguintes disciplinas: Português, Matemática, História, Teologia, Ciência, Inglês, Informática, Geografia, Política, Filosofia e a nova Identidade Nacional e Etnográfica, Economia e Família. Caso os pais identifiquem no filho (ou ele mesmo) uma vocação artística, militar, artesanal, sacerdotal ou outra, prevalece a liberdade da autonomia intelectual deste, para que a nação não arrisque a perda de um grande artesão, sacerdote, artista ou militar (meros exemplos).
Português: em tudo semelhante à disciplina actual, demonstrando a evolução da língua portuguesa até aos dias de hoje e os seus principais obreiros.
História: em tudo semelhante à disciplina actual, mas distinta no começo dos manuais: apresentação das duas explicações da origem da humanidade: Teológica (com os argumentos lógicos dos pensadores e filósofos deístas, sobretudo católicos e os argumentos científicos propostos pelos criacionistas) e Naturalista (abordagem da Teoria da Evolução das Espécies, com os seus argumentos, mas também com os seus buracos irreparáveis). Deste modo, o aluno poderá, em consciência e reflexão, decidir a explicação mais ajustada à sua autonomia intelectual, sem a imposição naturalista, positivista e ideológica do Darwinismo).
Geografia: com incidência maior na geografia portuguesa, mas também mundial. Saber, por exemplo, as explicações para os diferentes climas nos continentes, as potencialidades do mar e do rio, as origens naturais do mundo, a importância das florestas, etc. Eliminação dos aprofundamentos geológicos.
Inglês: em tudo semelhante à disciplina actual.
Informática: em tudo semelhante à disciplina actual, dando-se também destaque à componente da edição, da criatividade e do empreendorismo.
Teologia: conhecimento aprofundado da Apologética, dos argumentos para a existência de Deus, das teorias filosóficas de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Santo Anselmo e de outros doutores da Igreja, doutrina social da Igreja, magistério, hierarquia, contributo civilizacional da Igreja para a humanidade. Apesar do ênfase cristão/católico, destacar o pensamento grego e islâmico (por ex, Cosmologia de Khalam). A Moral Cristã.
Inglês: em tudo semelhante à disciplina actual, com alguns ajustes.
Matemática: em tudo semelhante à disciplina actual, com alguns ajustes.
Política: aprofundamento sobre sistemas políticos (monarquias, teocracias, repúblicas, democracias, tiranias, etc) e de teorias políticas (fascismo, nazismo, comunismo, etc) e como falharam ou triunfaram no mundo concreto.
Ciência: em tudo semelhante à disciplina actual, actuando em complemento com Geografia, no conhecimento do mar, da floresta, das leis naturais e do universo. Inclusão de teorias naturalistas e criacionistas.
Economia: conhecimento e desenvolvimento sobre as várias teorias económicas, apresentando onde fracassaram ou triunfaram no mundo concreto.
Família: estabelecimento
Educação Psicológica: uma nova disciplina que ressaltaria a importância da saúde mental e dos hábitos adequados para o efeito e das formas de potenciar a capacidade mental dos jovens.
Educação Física: em tudo semelhante à disciplina actual, eliminando modalidades inúteis e teoria desportiva, substituindo-as por conhecimento nutricional, anatomia,
Identidade Municipal, Nacional e Ocidental uma nova disciplina que situaria os alunos, em primeiro lugar, na sua realidade mais aproximada (munícipio: costumes, tradições, heróis; nacional: costumes, tradições, heróis, eventos históricos relevantes, símbolos, bandeira, hino e importância do patriotismo; e ocidental: substituição do termo europeista por ocidental, na sua dimensão grega, romana e católica).
3 - Conclusão dos programas curriculares até ao 9.º ano de estudo, com as seguintes disciplinas:
Finanças - autonomia financeira dos alunos: recibos, facturas, poupanças, impostos, aprender a negociar, vender e investir, etc.
Direito - aspectos básicos, conhecimento sobre naturezas contratuais e aprofundamento da Constituição portuguesa (desejavelmente distinta da actual).
Sobrevivencialismo e Militarismo - técnicas de sobrevivência, resgaste, resolução em situações adversas, manuseio de mapas e bússolas e auto-defesa.
Música - disciplina indutora de sensibilidade estética, motricidade motora, desenvolvimento sensorial e criatividade. Às opcionais, acrescentar-se-iam:
4 - Transformação de disciplinas como Físico-Química, Sociologia, Psicologia, Francês e Espanhol como disciplinas opcionais. A estas, acrescentar outras como:
Código da Estrada - aprendizagem de conhecimentos básicos sobre o código de condução que antecedessem a carta. (disciplina de curta duração)
Gastronomia - transmissão dos conhecimentos mais elementares da arte de cozinhar. (disciplina de curta duração).
Latim, Retórica e Oratória
Literatura
5 - Eliminação da disciplina Ideologia de Género.
6 - Proibição do uso de telemóvel e outros dispositivos tecnológicos em recinto escolar.
7 - Presença policial em todas as escolas para protecção de alunos, professores e funcionários e como modo de imposição de respeito às hierarquias.
8 - Proibição de comportamentos indutores de más condutas e acções, sob pena de expulsão imediata do aluno, em casos de violência, ameaças a professores, utilização de dr**as, etc.
9 - Criação da "Hora do Professor", na qual os alunos podem procurar um professor particular, para esclarecimento de dúvidas e estreitamento de laços benignos. Essa hora ocuparia uma hora do habitual ensino de uma disciplina.
10 - O hino nacional deve ser cantado na primeira disciplina de cada dia.
11 - Presença do cruxifico em cada sala de aula, como elemento indiscutível da matriz cultural e social da sociedade portuguesa.
12 - Eliminação de listas e associações de estudantes, permanentes focos de problemas e insubordinações.
13 - A cada escola, a existência de um psicólogo ou sacerdote para que o aluno, na sua convição espiritual (ou falta dela), possa encontrar amparo, devidamente escrutinado.
14 - A Bandeira Portuguesa deve ser hasteada em toda a escola nacional, ignorando a bandeira da União Europeia.
15 - Redução do número de horas de ensino, com alunos e professores a entrar, somente, pelas 10h, na plenitude das suas capacidades mentais e intelectuais.
16 - A utilização da farda deve ser da autonomia de cada escola.
17 - Acolhimento da pluralidade, sem prejuízo da matriz cristã e portuguesa da sociedade.