09/04/2020
A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP) está vigilante e preocupada com o respeito pelos direitos das mulheres, bebés e famílias, nestes tempos conturbados para todas e todos.
Inúmeras/os mulheres/casais grávidas/os relatam-nos preocupação, ansiedade e insegurança associadas à incerteza sobre os seus direitos no parto e no pós-parto em unidades de saúde.
Até ao momento, no que respeita ao acompanhante de grávidas sem infeção suspeita ou confirmada, as medidas e o grau de contingência adotado está ao critério de cada unidade hospitalar, não havendo uma orientação específica da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Embora compreendamos que situações excecionais exigem medidas excecionais, é importante dar resposta às dúvidas e inquietações das famílias e tentar compreender por que razão nem todos os serviços têm a mesma abordagem.
Neste sentido, incitamos a DGS e as autoridades de saúde a reformularem e clarificarem quaisquer orientações que não sejam baseadas em evidência científica robusta, que apresentem divergências com as recomendações da OMS, e que não tenham em consideração as repercussões negativas decorrentes da sua implementação no estabelecimento do vínculo entre a mãe e o seu recém-nascido, na amamentação e na saúde e bem-estar emocional de ambos, como muita literatura científica resultante de pesquisas internacionais tem vindo a confirmar.
Caso queira juntar a sua voz à nossa, em nome individual e/ou da sua organização, pode subscrever a tomada de posição AQUI: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfX8rZsYGOPeQ5phN0WS_MJU31FVsRJzbbpBzQxne345E38Gg/viewform
Quantas/os mais formos, mais força teremos perante as autoridades, decisores e opinião pública."
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A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP) está vigilante e preocupada com o respeito pelos direitos das mulheres, bebés e famílias, nestes tempos conturbados para todas e todos. Inúmeras/os mulheres/casais grávidas/os relatam-nos preocupação, ansiedade e ...