Materna_gravidez e pós-parto

Materna_gravidez e pós-parto Preparação para o nascimento . Acompanhamento no pós-parto. Amamentação. Exercício na gravidez e pós-parto

22/04/2021
31/01/2021

Atualmente sabe-se que se deve privilegiar a posição de deitado de barriga para cima para o bebé dormir e é isso que as Sociedades de Pediatria recomendam.

Mas importa igualmente os pais saberem que, uma vez que os bebés pequenitos f**am apenas na posição em que são colocados, também se deve adotar ao longo do dia diferentes posturas com diferentes graus de mobilidade.

• posicionar o bebé sentado ao nosso colo para que possa livremente mexer a cabeça

• posicionar o bebé no nosso peito ou antebraço de barriga para baixo

• alternar a posição da cabeça escolhendo diferentes posições de amamentação

• ter o bebé verticalizado num sling ou wrap

↗️todas as anteriores previnem a plagiocefalia (assimetria/achatamento da cabeça) e todas são potenciadoras do desenvolvimento do controlo motor

📍Só que.......a chave 🔑 está em, acima de tudo, respeitarmos as etapas de desenvolvimento motor do nosso filho.

• Colocar o bebé sentado sem apoio com 2 ou 3 meses não é respeitador das suas capacidades de equilíbrio muscular e alinhamento vertebral.

• Colocá-lo de barriga para baixo na cama - só porque lemos que devemos promover o tummy time - com 15 de vida até ele f**ar incomodado, também é mais contraproducente que vantajoso

• colocar num andarilho um bebé de 8 meses que ainda não se agarra aos móveis e sofás nem passa sequer as etapas de lado para 4 apoios e para depois de pé, é ilógico e não ajuda em nada a criar um típico padrão motor

📍os bebés, com e sem patologia motora, precisam essencialmente de 2 coisas e que são as melhores ferramentas de trabalho para nós, fisioterapeutas: O CORPO DO ADULTO E O CHÃO

❣️passinho a passinho, eles vão conseguir explorar o mundo. Sem os limitarmos, sem sobreproteção mas também sem pressa

📹

Desde meados de 2016 que está em Diário da República a regulamentação sobre a presença do Pai ou outra pessoa signif**at...
30/01/2021

Desde meados de 2016 que está em Diário da República a regulamentação sobre a presença do Pai ou outra pessoa signif**ativa nas cesarianas em todos os hospitais de Portugal. Finalmente foi permitido ao Pai estar presente no nascimento do SEU filho, independentemente da via de parto.

O nosso filho nasceu uns meses antes desta Lei e pelas intercorrências da gravidez decidimos que iria nascer num hospital público, sacrif**ando necessariamente a presença do pai.
De tudo, de tudo mesmo, o que mais lamento foi ter-lhe sido roubado este momento.

Ficou dois pisos abaixo, à espera de ser chamado por um altifalante. E esperou quase duas horas. Passou a fase da adrenalina, a da paz, a da ansiedade e chegou à fase do medo. Não sabia nada de nós.

Eu olhei para o meu filho pela primeira vez numa balança. Vai contra tudo o que devia ser. Saiu do ventre da mãe e ficou desamparado. Mas teve que ser. Eu sei que sim. Precisou de ajuda nos primeiros minutos e eu não posso lamentar. Estava seguro e eu serena. E assim que o olhei foi visceral, foi a loucura. Foi, de longe, mas sem culpa para quem não o sente de imediato, o primeiro melhor momento da minha vida.

Mas o pai não. O pai viu o filho que ele fez, sonhou e imaginou, pela primeira vez, agarrado a mim. Já todo vestido e com um gorro na cabeça igual ao de todos os outros bebés. E eu lamento tanto, mas tanto. Ele culpou-se por não ter havido nem um suspiro a sair-lhe das entranhas. Sentiu amor mas não daquele que nos faz soluçar. Teve todo o tempo depois e aproveitou cada segundo. Mas foi injusto. Foi muito injusto não f**ar com a memória que merecia.

Os pais não são espetadores no parto. Os pais ajudam a parir. Seguram, sustêm, relembram, rezam e desejam, tal como nós.
O pai precisa de estar lá e de tocar. Tirar-lhes este boom emotivo é roubar-lhes a possibilidade de um vínculo inicial.

O pai que quer devia ver o seu filho a chegar ao mundo. Porque depois não há volta a dar. E nenhum nascimento de um outro filho compensa a sensação de vazio que pode ter f**ado.

Um abraço às mães que nesta pandemia estão a parir sozinhas. Um abraço aos pais que estão injustamente na bancada, privados deste momento de amor.

Ganhar coragem.   Tentar.  Cair.  Levantar.   Recomeçar.É este o ciclo na infertilidade. Os dias são estranhos e os mese...
27/01/2021

Ganhar coragem. Tentar. Cair. Levantar. Recomeçar.
É este o ciclo na infertilidade.

Os dias são estranhos e os meses passam devagar. Ou depressa, quando se tem quase 40 anos e se diz que as mulheres têm prazo de validade.

É silenciosa. É angustiante. Tem dias de escuridão.

Na verdade acho que “nunca se deixa de ser infértil”. Foi um período mais ou menos longo das nossas vidas e ocupa um espaço onde mais nada cabe. Às vezes olhamos para os nossos filhos e tudo passa. Outras vezes temos que nos permitir voltar a sentir.

“OS FILHOS DA INFERTILIDADE “

🌱este espaço é agora para vocês. Para vocês que querem deitar cá para fora. Que se querem fazer ouvir. Porque merecem que a infertilidade seja compreendida.

🌱E também é para vocês, que ainda não são pais. Bem sei que procuram exaustivamente respostas e outros casos de sucesso. Que precisam de um abraço, ainda que virtual, para pesar a decisão de continuar ou desistir.

👩‍💻 os testemunhos serão gravados e editados em pequenos vídeos.

Conto convosco ?

24/01/2021

Subiu para ali não sei bem porquê. O pai perguntou o que é que ele estava a fazer e respondeu que agora precisava de ajuda para descer. Disse-lhe que ia conseguir.

Tentou saltar lá de cima, largar uma mão, escorregar até à ponta do degrau e de outras tantas que não filmei.
Fez várias tentativas até que conseguiu. Não precisei de dizer que tinha que tirar um pé, descer degrau a degrau ou ter cuidado.

Bastou observar! Eles fazem sozinhos. Esta já era aí a quarta vez que conseguia descer e vejam como num instante ficou aprimorado.
Soube onde tinha que se apoiar e onde era seguro saltar para o chão.

Dizer-lhe “olha que cais” ou “não vais conseguir” é o que mais depressa nos sai. Ser capaz de observar com alguma distância e deixá-los decidir, experimentar, errar e depois acertar é também uma aprendizagem para nós pais.

Ficou orgulhoso e disse que ia repetir para eu tirar uma fotografia.

Em cada circunstância destas vai dominar melhor o corpo, a motricidade, o raciocínio e a confiança.

Sou a mãe mais galinha que há. Mas não no movimento livre. Esse é deles. E sinto que lhes vai desenvolvendo capacidades e sabedoria para os pequenos obstáculos da vida.


Em 2018 nasci como mãe pela segunda vez. De uma gravidez longa, muito desejada. No primeiro dia do meu filho em casa fui...
23/01/2021

Em 2018 nasci como mãe pela segunda vez. De uma gravidez longa, muito desejada.

No primeiro dia do meu filho em casa fui deitá-lo e conhecê-lo mais um bocadinho. Éramos um do outro há menos de 48 horas. Deitei-o no colo, bebeu o leite e adormeceu. E eu não sabia o que lhe fazer. Não sabia onde o deitava, se o acariciava mais um bocadinho, se me encostava ao cabelo para lhe guardar o cheiro. Não sabia se o punha no berço, na cama que lhe tínhamos preparado ou se f**ava simplesmente a vê-lo.

Ele era pequeno e frágil mas não precisava de mim. Pousei-o na cama e esperei. Não acordou nem se mexeu. Ouvia o respirar de bebé e continuava sem saber se o podia deixar.
Para mim, não era assim que um bebé adormecia. Não o queria abandonar.

Um dia antes, na sua antiga casa, eu tinha-o conhecido. E na hora da sesta convidaram-me para o ir adormecer. O pai ficou à espera e eu fui, contente e empolgada, pronta para lhe dar colo, beijinhos e lhe cantar ao ouvido. Mas não! Disseram-me que ele sempre dormiu no berço, sozinho e que mesmo que choramingasse ia adormecer rapidamente.

Dei-lhe um beijo pouco demorado e saí do quarto escuro. O meu coração parou uns segundos e ficou ali um pedaço de mim. Um bebé não pode adormecer assim, sozinho. O meu filho não pode adormecer assim. Como é que sem o contacto de alguém ele sabe que é seguro fechar os olhos!? Jurei para mim que era a última vez.

Uma semana depois já nos exigia por perto e de mão dada. Bastaram poucos dias, para sentir que nos tinha como pais, inteiros, para sempre.

Hoje quando fores adormecer o teu bebé não hesites no colo, nos beijos, nos hábitos. Não hesites no mimo, no abraço que f**a.

Dava tudo, para durante aqueles meses em que ainda não éramos um do outro, ele ter tido companhia, todas as noites, para adormecer feliz.
Nenhum bebé devia precisar de aprender a dormir na solidão.

A extração de leite da mama pode ser feita manualmente ou com bomba - elétrica ou manual. Tudo depende do motivo que lev...
19/01/2021

A extração de leite da mama pode ser feita manualmente ou com bomba - elétrica ou manual. Tudo depende do motivo que leva a essa extração.

Nem todas as mães a amamentar precisam de uma bomba, qualquer que seja.

Se for necessário extrair leite - desliza para o lado - as mães questionam-se quando o devem fazer e por quanto tempo

A hora/momento e duração da extração depende do que a motivou. Consulta uma Conselheira de aleitamento que te ajudará para a tua situação específ**a 🙌

Connosco confesso que a bomba nunca foi necessária mas essencialmente no regresso ao trabalho, se não tivesse facilidade de horários, tinha que ter sido usada.

Como é aí a casa ? A bomba é ou foi uma grande amiga ? ☺️

Os bebés podem engolir ar enquanto são alimentados e precisar de libertar o gás que se acumulou no estômago. Mas também ...
18/01/2021

Os bebés podem engolir ar enquanto são alimentados e precisar de libertar o gás que se acumulou no estômago. Mas também podem não precisar, simplesmente porque esse ar não entrou!

🎀ma**das bem estabelecidas, com pega correta e sem a “luta” na mama do pega/larga - na maioria das vezes, não vai acumular-se ar

🎀bebés em aleitamento por biberão vão ter tendência a engolir mais ar, pela própria pega em si e porque o conteúdo pode ter bolhas de ar e a tetina não estar sempre coberta de leite

Então como sei se precisa arrotar???
🔑a chave está em olhares para o teu bebé !
Se mamou, está tranquilo, sem se contorcer ou choramingar, então não estará incomodado e provavelmente não vai precisar de arrotar

💡Se foi uma ma**da atribulada (aqui pode até precisar arrotar a meio da ma**da), se foi alimentado por tetina, se parecer incomodado:
- verticalizá-lo ligeiramente ! Não tem necessariamente que ser no ombro para que fique em pé. Pode ser ao vosso colo de barriga para baixo, pode ser sentado ligeiramente inclinado à frente, ou pode até simplesmente a vossa mudança de posição fazer com que arrote.

⏰não precisamos esperar muito tempo e muito menos contar minutos

❓e não se engasgam com leite se não forem postos a arrotar ❓
Não!
Com o arroto sai o ar, através do esófago e depois pela boca, e com ele pode também sair leite (bolsado) mas:

• arrotar não impede que os bebés tenham refluxo (que na maioria das vezes é fisiológico)
• não arrotar não provoca o refluxo!

Os pais da minha geração são, na sua maioria, uns aborrecidos nesta coisa de ver os filhos sujos. Pronto, já disse! Não ...
15/01/2021

Os pais da minha geração são, na sua maioria, uns aborrecidos nesta coisa de ver os filhos sujos. Pronto, já disse!

Não é que muitos não permitam que mexam na terra, na água ou noutra coisa qualquer. A questão toda é que, repetem internamente vezes sem conta e também para os filhos, que a seguir têm que tomar banho. Que felizmente aquela roupa não é daquelas que não se pode estragar e que as unhas vão f**ar encardidas três dias.
Não desfrutam! Não olham para aqueles momentos com olhos de ver.

Nós vimos pouco a vida sob a perspectiva deles. Eles não querem saber quando se vão limpar. Nem lhes interessa se as mãos vão f**ar pretas e a cheirar a terra. Eles querem só viver o momento e ser crianças.

A mim, na verdade, preocupa-me que se sujem. Preocupa-me muito até! Preocupa-me ir buscá-los à escola e não haver manchas amarelas nos joelhos. Daquelas que sobraram do bocado em que estiveram a sorrir com os amigos a espojarem-se nas ervas molhadas. Preocupa-me que não venham restos de tinta no meio dos dedos, que f**aram mal lavados porque já o fazem sem ajuda. Preocupa-me que os ténis não tragam areia e que o cabelo venha penteado porque não esteve ao vento. Preocupa-me se as unhas vierem sempre brancas, porque é sinal que não foi dia de brincar com pauzinhos. Preocupa-me que os ténis não se gastem e rasguem à frente, porque não andaram pela areia a correr e a fingir que eram tratores.

Preocupa-me as crianças que ouvem constantemente: “não corras”, “não te sujes” e “não subas a esse tronco”. Preocupa-me o “tem cuidado” desmedido que só lhes tira a confiança em crescer.

Preocupa-me o ambiente asséptico. Preocupa-me tirar-lhes bocados da infância por um bem menor: o raio da limpeza!

Logo à noite tomam banho ou, se não der tempo, lavam bem as mãos e a boca e dão-me um beijo de boa noite com sabor a terra.

Workshop online 👩‍💻 dia 22, sexta-feira, às 10h30A amamentação é efetivamente um mundo. E também aqui conhecimento é pod...
14/01/2021

Workshop online 👩‍💻 dia 22, sexta-feira, às 10h30

A amamentação é efetivamente um mundo. E também aqui conhecimento é poder 💪

Neste workshop vamos falar sobre o que esperar na amamentação nos primeiros dias de vida do vosso bebé.

🔸como temos leite ?
🔸como sei se o meu bebé mamou o suficiente?
🔸tenho que o acordar ?
🔸devo criar um horário para amamentar ?
🔸o que fazer se a mama ingurgitar ?
🔸se eu f**ar com dúvidas, é melhor suplementar no fim ?

Estas e outras questões sobre o leite materno no início da vida dos nossos pequenitos 👶🤱

🌿para grávidas, mães de bebés recém-nascidos, pais, companheir@s, avós e profissionais que trabalhem diretamente com bebés e puérperas

🌿as inscrições têm um valor de 15€. Para todos os pormenores ➡️mensagem !!!😍

Endereço

Setúbal, Corroios, Lisbon
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Telefone

+351961263013

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