18/11/2025
A imaginação é uma das nossas ferramentas internas mais valiosas.
Na imagem, vemos dois cenários simples, mas profundamente reveladores: de um lado, alguém que lê e permite que a mente se expanda, crie, explore; do outro, alguém que recebe estímulos prontos, já “mastigados”, que ocupam o espaço onde antes poderia existir criação própria.
Não se trata de demonizar a televisão nem de idealizar os livros. Ambos podem ser fontes de conhecimento, descanso e prazer. O ponto central está na qualidade da experiência mental que cada um favorece.
Quando imaginamos — seja através da leitura, da arte, da brincadeira, da curiosidade — ativamos recursos internos fundamentais: criatividade, pensamento crítico, capacidade simbólica, organização emocional. Criamos mundos, soluções e sentidos que sustentam a nossa autonomia psicológica.
Quando consumimos conteúdos excessivamente visuais ou automáticos, podemos, sem perceber, tornar-nos mais passivos. Recebemos imagens prontas, pensamentos prontos, narrativas fechadas. E assim, pouco a pouco, a mente pode perder espaço para inventar, reinterpretar e questionar.
Cultivar a imaginação é cultivar saúde mental 🧠💜