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Maria Filomena Abreu - Psicóloga Clínica 🇵🇹
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Quantas vezes nos preocupamos com a incoerência dos outros? Quantas vezes exigimos clareza, coerência, ao outro quando n...
25/11/2025

Quantas vezes nos preocupamos com a incoerência dos outros?

Quantas vezes exigimos clareza, coerência, ao outro quando nós somos a verdadeira confusão?

Se não sabemos o que queremos, como podemos exigir seja o que for aos outros?

Na neurociência, falamos em coerência quando pensamento, emoção e acção estão em sintonia.
Quando isso acontece, o cérebro activa o córtex pré-frontal (o nosso “sistema ABS”) e regula a amígdala (o acelerador/turbo).

Ou seja: ser coerente ajuda a pensar melhor, sentir mais calma e agir com maior clareza.

Por outro lado, quando estamos incoerentes, pensamos uma coisa, sentimos outra e agimos de forma diferente e o corpo interpreta como conflito interno. O resultado? Stress, ansiedade, fadiga mental e decisões confusas.

Então, agora, vocês perguntam:

Como é que podemos aumentar a nossa coerência?

1. Pode parecer algo muito básico, ou clichê, mas um exercício que costumo utilizar em consulta, e comigo, é simplesmente “RESPIRAR”. Já sei que todos respiramos, faz parte de se estar vivo; mas neste caso, é fazê-lo de forma consciente, e no sentido de reduzir a activação da amígdala para percebermos o que estamos a sentir: inspirar em 1 tempo, e expirar em 5 tempos.

2. Depois, SENTIR, termos consciência corporal, ou seja, qualquer tensão, aperto ou desconforto são sinais de desacordo entre pensamento, emoção e acção. É um sinal de alarme que nos avisa que algo não está bem. Temos de parar, não agir por impulso.

3. Depois devemos PENSAR; para pensarmos de forma consciente ajuda conhecermos 2 ou 3 valores importantes para nós. Quando temos uma decisão difícil, questionamos: “O que vou fazer está em sintonia com os meus valores?”

4. Depois fazermos pequenas ESCOLHAS
Dizer “não”, respeitarmos o nosso tempo, agir com honestidade. Pode parecer pouco, mas são coerências pequeninas que ajudam a fortalecer o cérebro e a aumentar a auto-confiança.

5. Falarmos com honestidade para nós próprios: “eu posso”, “eu não posso”. Sabermos o que nos faz bem e mal, ajuda a sermos igualmente honestos com os outros.

Fui coerente?! ☺️

Uma semana cheia de coerência para todos! ♥️

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clínica e hipnoterapeuta

As bandeiras vermelhas, nas relações, são sinais de alerta que nos indicam comportamentos abusivos, “tóxicos” ou prejudi...
24/11/2025

As bandeiras vermelhas, nas relações, são sinais de alerta que nos indicam comportamentos abusivos, “tóxicos” ou prejudiciais. Ignorarmos esses sinais pode trazer-nos consequências muitos negativas para a nossa saúde mental.

E agora vocês perguntam:

Mas se são prejudiciais porque é que somos atraídos por elas?

Muitas vezes, o excesso é o que nos chama a atenção.

O love bombing, por exemplo, acontece quando alguém exagera nas declarações de amor, presentes e atenção logo no início. Parece encantador, mas a intensidade excessiva pode ser um sinal de controlo. Aliás, como se costuma dizer “tudo o que é demasiado é erro.”

Alguns exemplos de bandeiras vermelhas:

- Quando fala mal de alguém ou algo de mal que aconteceu, a culpa é SEMPRE do outro ou de alguma coisa, nunca assume a própria responsabilidade na história;

- Não respeita limites ou opiniões, mostra pouca tolerância quando é contrariado ou alguém manifesta uma ideia diferente da sua;

- Trata com “desprezo” ou “desdém” empregados de mesa, funcionários de lojas e até pessoas próximas, quando percebe que a outra pessoa não lhe pode dar nada em troca, tende a menosprezar e maltratar o outro. As pessoas são apenas bem tratadas se forem percebidas como úteis.

Nunca é demais lembrar, é já escrevi muitas vezes sobre isso: a forma como alguém trata os outros geralmente é um reflexo de como o irá tratar a si.

Não existem duas pessoas. Existe apenas uma pessoa, somos inteiros e não devemos aceitar apenas metades.

Não se arme em super herói a querer resgatar a parte boa de alguém.

Valorize sempre relações equilibradas, baseadas em respeito, responsabilidade e cuidado mútuos.

Boa semana! 🤍

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clínica e hipnoterapeuta

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Depois eu ligo.Depois eu falo.Depois eu faço.Depois eu vou.Quantas vezes pronunciamos a palavra “depois” e DEPOIS nada d...
23/11/2025

Depois eu ligo.

Depois eu falo.

Depois eu faço.

Depois eu vou.

Quantas vezes pronunciamos a palavra “depois” e DEPOIS nada do que dissemos cumprimos?!

Dizemos muitas vezes “depois”porque queremos fugir à ansiedade que um agora implica. Dizemos depois porque no momento sentimos medo, ansiedade, e queremos fugir das sensações desagradáveis que o desconhecido nos faz sentir.

E depois?!

E depois o medo passou, a ansiedade passou…e ficou o vazio, o nada, a ausência, a oportunidade perdida.

Depois não atende.

Depois não está lá.

Depois já não quer.

E depois a vida passa…e o que fazemos com ela? O que vivemos? O que sentimos?

Nem sempre é o medo que nos faz dizer “depois”, por vezes é o prazer imediato (não dá alegria). Estamos tão anestesiados pela dopamina do momento que esquecemos que esse momento é finito e depois? O que resta?

Os momentos não voltam mais. A vida não é como uma série da Netflix ou uma playlist em que podemos voltar atrás, podemos voltar a ver os momentos.

Tudo o que não dizemos, fazemos…todos os momentos que decidimos não viver, consciente ou inconscientemente, f**am apenas na nossa memória como vontades perdidas, apenas isso.

Costumo dizer que a vida é um presente, um presente que nos é oferecido todos os dias. Podemos escolher recebê-lo ou ignorá-lo.

O que faz com os presentes que recebe?

A nossa vida não é depois. A nossa vida é agora. Depois…depois são apenas memórias.

Viver requer coragem.

E se tentar substituir o medo, a ansiedade pela coragem?

E se?

E se decidir viver agora?!

Ligue agora.

Fale agora.

Faça agora.

Vá agora.

Viva agora! 💙

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clinica e hipnoterapeuta

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Às vezes, podemos sentir que temos o coração em mil pedaços. Olhamos em volta e tudo o que nos resta são fragmentos de p...
22/11/2025

Às vezes, podemos sentir que temos o coração em mil pedaços. Olhamos em volta e tudo o que nos resta são fragmentos de pessoas, lugares, de uma vida que já tivemos.

Nestes momentos a angústia pode surgir, o sentimento de impotência pode ser tão avassalador que podemos sentir-nos incapazes de avançar, f**amos a olhar para os pedaços e tentamos encontrar o que é nosso meio de tanto que já não parece de ninguém.

Mas, se eu lhe disser que todos esses pedaços são seus? Que afinal nenhum desses pedaços era de outra pessoa ou de outro lugar?

Tudo o que acontece na nossa vida é o espelho de quem somos, vemos o mundo através dos nossos olhos. Por exemplo, as pessoas são boas porque vemos a bondade nelas.

Assim, se olhar com esperança para os fragmentos, eles serão também esperança.

Cada pedaço de si, faz parte de si, mesmo que não tinha sido você a partir nada. A responsabilidade de conectar-se novamente com o mundo é sua, não é de mais ninguém. Ninguém irá apanhar os pedaços por si. Esse processo é seu.

Assim como a luz reflecte nas bolas de espelhos e transforma esses pequenos pedaços de vidro em mil e uma imagens coloridas reflectidas, as adversidades da nossa vida podem ser transformadas em novas imagens , em novas memórias, é assim que nos tornamos resilientes.

Esta capacidade de nos reconstruirmos , de sermos imperfeitos, é o que nos torna seres humanos únicos.

A vida é uma dança, e se não soubermos dançar, não se esqueçam… podemos ser a bola de espelhos 😊

Boas danças!

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clinica e hipnoterapeuta

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Se está a ler esta publicação, provavelmente o conteúdo da imagem deixou-o com alguma ansiedade. Antes de pensarmos sobr...
21/11/2025

Se está a ler esta publicação, provavelmente o conteúdo da imagem deixou-o com alguma ansiedade.

Antes de pensarmos sobre o que quer que seja, se estamos ansiosos, em primeiro lugar devemos sentir a ansiedade e aprender a regular esta emoção para que depois o pensamento seja efectivamente produtivo.

Se repararem as pessoas quando estão ansiosas respiram de forma acelerada, rápido, e superficial.

Já as pessoas quando estão deprimidas têm tendência a ter uma respiração mais profunda mas com muitos “suspiros”,

As pessoas quando estão zangadas ou impacientes tendem a “bufar”, a libertar o ar de forma brusca.

Os nossos pensamentos, as nossas preocupações, as nossas emoções são também expressas na forma como respiramos.

Controlar os pensamentos é difícil, as emoções também. Embora seja possível, é mais complexo e requer mais tempo e muitas horas de terapia (vale a pena, claro, os resultados são duradouros mas não se obtêm a curto prazo).

Embora seja possível gerir pensamentos e emoções, demora tempo.

Mas, aprender a controlar a respiração é algo que está ao alcance de todos, e não precisa de grandes manuais.

Controlando a respiração, conseguimos enviar mensagens fisiológicas ao cérebro de “calma”, “relaxamento” e as emoções de tristeza, medo ou raiva tendem a atenuar-se, não provocando desconforto.

Estão prontos?!

Inspire profundamente e rápido pelo nariz (conte até 3) - ao inspirar o coração acelera;

Expire lentamente pela boca ( conte até 6 ) - ao expirar o coração acalma, relaxa…

Inspire rápido, e expire lentamente.

Repita as vezes que achar necessário.

Quanto mais vezes treinar mais facilmente será relaxar e não “pirar” 😊

Uma boa sexta-feira… relaxada para todos!

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clinica e hipnoterapeuta

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“Tenho medo de perguntar.”“E se f**a a achar que sou tolo/a?”“Vou fazer figuras de parvo/a.”“Mais vale estar calado/a do...
20/11/2025

“Tenho medo de perguntar.”

“E se f**a a achar que sou tolo/a?”

“Vou fazer figuras de parvo/a.”

“Mais vale estar calado/a do que dizer asneiras.”

Existem muitas dúvidas que nos trazem sentimentos de desconforto, confusão, medo; porque são isso mesmo: dúvidas, incertezas.

Quando se conhece a natureza da dúvida, quando se identif**a o problema, o que antes era desconhecido passa a ser algo objectivo, e os sentimentos deixam de ser de desconforto ou de incerteza. Neste caso, mesmo que o medo permaneça, será um medo de algo objectivo, e saberemos como enfrentar ou resolver.

Muitas das vezes não perguntamos algo a alguém, não pedimos ajuda, não esclarecemos as nossas dúvidas porque temos receio do julgamento externo, do que poderão pensar de nós.

A verdade é que esse pensamento, esse julgamento é apenas nosso, não é do outro, já que a outra pessoa desconhece a nossa dúvida e, por isso, nunca nos poderá julgar de algo que não conhece verdadeiramente.

Se não colocamos a dúvida, como poderá alguém emitir algum parecer?!

Ao expormos a nossa dúvida, mesmo que os outros a considerem uma “tolice”, saberemos, pelo menos, que esse assunto para essa pessoa não é importante, e isso já é uma resposta à questão. Neste caso, siga em frente e coloque a questão a outra pessoa, e das várias respostas, encontre a sua própria resposta.

Não desista! Como diz a nossa sabedoria popular, é a perguntar que a gente se entende (e aprende).

Uma boa semana para todos! 🤍

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clínica

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Sou uma sonhadora. Sempre fui. Gosto de sonhar, durante a noite, mas sobretudo durante o dia.Entusiasmo-me com sonhos. P...
19/11/2025

Sou uma sonhadora. Sempre fui.

Gosto de sonhar, durante a noite, mas sobretudo durante o dia.

Entusiasmo-me com sonhos. Porque, acredito, que muitos deles se podem viver de verdade, realizar.

Falo sobre isso nas minhas consultas, como psicóloga, sobre a capacidade que nós, humanos, temos de materializar os sonhos. Sonhar já é bonito, mas viver um sonho é sentir a beleza da vida.

Não estou a dizer para vivermos de sonhos, vivermos na irrealidade. Estou a falar no processo: sonhar e trabalhar para materializar o sonho.

E, tenho o privilégio de já ter realizado muitos, e ter feito parte de centenas deles…

Sou uma defensora acérrima dos sonhos…Cada vez mais.

São os sonhos e a esperança que nos mantêm vivos quando tudo parece esmorecer. E num mundo que, às vezes, é tão hostil, cinzento e imprevisível, ter a liberdade de sonhar pode ser a única fonte de esperança.

Nunca deixem que vos roubem os sonhos. Não existe idade para se deixar de sonhar.

Se alguém julgar o vosso caminho, se alguém criticar os vossos objectivos, se alguém quiser limitar os vossos sonhos; experimentem dizer a esse alguém:

“Percebo que estás interessado nos meus objectivos, nos meus sonhos; agradeço o interesse. Diz-me, de que forma me poderás ajudar, para que sejam atingidos ou a serem ainda melhores?

Não devemos aceitar limites, críticas gratuitas, de quem só consegue criticar e apontar problemas sem apresentar soluções.

Muitas vezes f**amos perturbados com as críticas e julgamentos dos outros, apenas porque nós mesmos duvidamos do nosso próprio valor.

Se nos focarmos no que queremos atingir, muito dificilmente iremos desviar do nosso caminho.

É importante escutar quem caminha ao nosso lado, mas se for para apoiar, para nos ajudar a melhorar. Se for para nos tentar atrapalhar há que questionar!

Bons sonhos! 🤍

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clínica e hipnoterapeuta

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Dia 18 de Novembro - Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual1 cada 5 crianças s...
18/11/2025

Dia 18 de Novembro - Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual

1 cada 5 crianças são vítimas de abuso sexual ou exploração sexual na Europa.

Em 70-85% dos casos a criança conhece previamente o abusador.

Os dados são do “Europe Council” que instituiu este dia em 2015, para prevenir e travar a violência sexual contra as crianças.

E como podemos educar, proteger, as crianças do abuso sexual?

Uma das formas de proteger as crianças é educá-las para a sexualidade, para o respeito pelo seu corpo e dos outros.

Por exemplo, explicar que:

- O nosso corpo, e as nossas partes íntimas, são só nossas, ninguém deve tocar se não quisermos.

- Existem “toques bons” e “toques maus”.

- Devemos explicar que os toques BONS deixam-nos tranquilos, o nosso coração f**a sossegado.

- E que toques MAUS provocam dúvida (não sabemos bem se é bom ou se é mau) provocam medo, nojo, desconforto, dor.

- Devemos ainda ensinar às crianças que quem gosta de nós vai respeitar-nos sempre.

- Devemos explicar ainda que existem “segredos maus”; que devemos guardar segredo apenas de coisas que nos façam felizes (por exemplo uma festa de anos supresa para a mãe); que quando o segredo nos faz sentir em dúvida, assustado, com medo...nunca devemos guardar o segredo!

- Os segredos maus é a forma dos abusadores (os que fazem os toques maus) continuarem a fazer mal às crianças, porque a única forma de parar é contar!

- Devemos explicar ainda que existem pais, educadores, familiares que podem fazer toques maus; e que não devem guardar esse segredo; devem falar com alguém, contar esse segredo a alguém com quem se sintam bem, sem nenhuma dúvida.

De uma forma simples, e aqui muito geral, é assim que explico às crianças o que é o abuso e como se deve prevenir.

A melhor forma de prevenção ainda continua a ser a informação, a comunicação.

Se tem dúvidas, procure um psicólogo clínico.

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clínica e hipnoterapeuta

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Muitas vezes, dizemos que não estamos felizes não porque sentimos a infelicidade mas porque comparamos a nossa felicidad...
17/11/2025

Muitas vezes, dizemos que não estamos felizes não porque sentimos a infelicidade mas porque comparamos a nossa felicidade com a dos outros.

Por exemplo, muitas das pessoas que cometem suicídio, que estão no “extremo da infelicidade”, muitas vezes parecem estar “felizes” dias antes de isso acontecer. Pessoas que cometeram suicídio partilham fotografias “felizes”, tiram fotografias a sorrir...dias antes de acontecer.

Não são raros comentários acerca destas pessoas que dizem “mas parecia estar tão bem”, “ninguém diria parecia tão feliz.”

Pois é, a “infelicidade extrema” não se avalia por uma fotografia.

O interior de cada um não se avalia apenas através de uma cara sorridente ou de um corpo esculpido.

A depressão, a ansiedade, a doença mental, a perturbação, pode ter também uma cara sorridente, um corpo musculado e roupas bonitas.

As redes sociais, cheias de fotografias, filtros, gostos e validações instantâneas baseadas quase exclusivamente nas aparências, vieram agravar este tipo de sentimento, quando transformam 24 horas de um dia num segundo ou num “like.”

As pessoas podem publicar uma fotografia que espelha, ou aparenta , alegria, boa disposição, diversão, conexão, quando nas restantes 23h59, nos restantes segundo, nem sempre é isso que acontece.

A depressão não se vê numa fotografia sorridente, a ansiedade não se vê num vídeo de um céu azul, os problemas conjugais não se veem em frases bonitas acompanhadas de um casal abraçado, a violência não se vê em fotografias do carro ou da última ida ao cabeleireiro.

A essência não se vê ou avalia apenas pela aparência.

Da próxima vez que achar que está infeliz, pense na sua vida; não olhe para as fotografias da sua vida, olhe para si, olhe-se ao espelho, olhe à sua volta, quem está só seu redor, foque-se no que lhe está a acontecer a si, no seu mundo real.

Aquilo que vê na vida dos outros, principalmente nas redes sociais, no mundo virtual, não é vida, são segundos, minutos.

A vida é o que acontece, principalmente, fora deste mundo virtual.

Uma boa semana para todos! 🤍

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clinica e hipnoterapeuta

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Antes de querer mudar o mundo, mudar os outros, questione-se:O que tem feito para que essa mudança aconteça?É você que n...
16/11/2025

Antes de querer mudar o mundo, mudar os outros, questione-se:

O que tem feito para que essa mudança aconteça?

É você que não está bem, é você que se queixa, é você que quer ver mudanças.

“Queixar” é apenas isso: falar dos próprios sentimentos e comportamento, ou dos comportamentos dos outros.

Não espere que a outra pessoa adivinhe que tem de mudar alguma coisa só porque você se queixa.

Imagine está numa esplanada e que se queixa a alguém que está com frio; a outra pessoa ouve e responde que também tem frio. E f**am os dois ali sentados, parados, com frio. Porque ninguém está disposto a mudar, ou a fazer qualquer mudança.

Tem frio? Não tem casaco? Verbalize o que lhe falta, solicite ajuda ao outro:

“Tenho frio, podemos ir para um sítio mais quente?”; “Tenho frio, podes abraçar-me?”

Este exemplo é simples, mas explica brevemente o processo.

Tem um problema?! Não se esqueça, o problema é seu. De que forma está disposto a revolvê-lo?!

Expresse as suas necessidades. Se o outro não mudar, mude-se.

O mundo muda, quando mudamos!

Um bom fim de semana, para todos! 🤍

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clínica e hipnoterapeuta

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15/11/2025

Às vezes, a nossa cabeça tem tantos pensamentos que parece um rádio que não tem antena, que não conseguimos sequer escut...
15/11/2025

Às vezes, a nossa cabeça tem tantos pensamentos que parece um rádio que não tem antena, que não conseguimos sequer escutar o que ela nos diz. É apenas ruído.

E porque é que temos dificuldade em sintonizar a nossa mente na estação da “calma”?!

Porque ainda que possamos ter a melhor antena não conseguimos controlar tudo o que acontece em redor dela: as paredes podem impedir o sinal de chegar, pode existir mau tempo, os locutores podem ser muito barulhentos; ou seja, nem sempre é possível controlarmos tudo em nosso redor, e é aí que a ansiedade pode surgir.

Como é que podemos então lidar com o ruído?

Como podemos lidar com os nossos pensamentos ansiosos?

O primeiro passo é aceitar que os temos. É impossível “não pensar o que já pensou.” Se pensou, está pensado.

Depois, não devemos julgar os pensamentos ansiosos, nem julgar ninguém porque os tem. Pensamentos não são factos. Se os pensamentos o ajudam a lidar com a realidade então acolha-os; se não ajudarem faça de conta que foi apenas uma rádio que não tem cobertura no sítio onde está. Continue a sintonização! Não fique parado.

Seguidamente foque-se no que está a fazer, continue a actividade que estava a fazer. A melhor forma de reduzir os sintomas físicos da ansiedade é através do movimento. Movimente-se.

Se ansiedade afecta a forma como se relaciona com os outros, ou está presente nas suas relações; neste caso, a melhor forma de lidar com ela é a conversar! Fale sobre ela. Diga o que sente. Valide o que o outro sente. Ninguém tem culpa do que pensa mas podemos controlar a forma como agimos em relação ao que pensamos. Encontrarmos estratégias comuns pode reduzir muito a ansiedade dos envolvidos. Acção, lembra-se?!

Podemos não controlar o que pensamos, mas é importante assumirmos sempre responsabilidade pelas nossas acções. Não se encontrar culpados, como costumo dizer, trata-se de distribuir as responsabilidades.
Todos nós, que temos um cérebro, enfrentamos desafios mentais, e a ansiedade não é uma excepção.

Seja ansioso, mas com moderação 😊

▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clinica e hipnoterapeuta

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