
27/08/2025
“Há momentos que só precisava da presença ou de um abraço, só isso.”
“Porque é que parece sempre difícil explicar aos outros o que sinto?”
“Eu esforço-me por dizer o que preciso, mas ainda assim entendem tudo ao contrário.”
Muitas vezes, os problemas de comunicação surgem não porque as pessoas explicam mal as suas necessidades mas porque os intervenientes estão em estadios emocionais diferentes, existe falta de de empatia ou até não há interesse em compreender.
Imagine uma pessoa que está ansiosa e outra que está calma: a primeira pode até dizer dizer objectivamente que está ansiosa e que precisa da presença da outra pessoa, e ainda assim se sentir ignorada ou mal compreendida se a outra pessoa não demonstrar interesse sequer em entender sua ansiedade: “tens de ter calma e isso passa, vais ver!”.
Falarmos a mesma linguagem emocional não signif**a necessariamente termos vivido as mesmas experiências, mas sim estar disposto a se conectar com o que o outro sente.
Por exemplo, alguém que nunca passou por uma perda signif**ativa pode mostrar empatia ao ouvir atentamente e validar os sentimentos de quem está de luto. Por exemplo:
“Imagino que seja muito difícil o que estás a sentir. Há alguma coisa que possa fazer para te sentires melhor?”
Este interesse genuíno, em compreender e aprender a linguagem emocional do outro, cria uma conexão mais profunda e evita a necessidade constante de “traduzir” emoções.
Quando estamos cercados por pessoas que fazem esse esforço, que mostram interesse pelas nossas emoções, a comunicação torna-se mais autêntica e as relações mais verdadeiras e sentidas.
Um bom dia, cheio de conexões reais e sentidas, para todos! ♥️
▫️Maria Filomena Abreu - psicóloga clinica e hipnoterapeuta
▫️www.psicologiaholistica.pt