
10/10/2025
❤️🩹Hoje trazemos uma história real ❤️🩹
A Margarida tem 15 anos.
Na escola, todos a descrevem como “simpática e divertida”. Ri nas conversas, participa nas aulas, até ajuda colegas.
Em casa, o cenário é outro: passa horas fechada no quarto, evita refeições em família, responde em monossílabos.
Os pais pensam: “É a adolescência, daqui a uns meses passa.”
Não viram os sinais mais pequenos: a respiração acelerada sem motivo, as pesquisas constantes na internet, a forma como se isolava sempre que podia.
Foi preciso a professora de Português chamar a atenção: “Ela parece diferente… mais distante, mais frágil.”
Só aí os pais deram conta de que algo não estava bem.
Mas quando procuraram ajuda, já não bastava conversa. Foi preciso consulta médica.
E veio a pergunta dura: “Como é que não vimos isto antes?”
A verdade é que os sinais estavam lá, mas ninguém sabia como chegar até ela.
Porque a Margarida tinha aprendido a disfarçar — um sorriso fora de casa, silêncio dentro dela.
👉 Não desvalorizes os sinais.
👉 Não assumes que é só “fases da idade”.
👉 Escuta o que é dito… e o que é escondido.
Ainda é possível recomeçar, desde que haja presença, escuta e apoio certo.
Na ACIP Saúde acreditamos que saúde mental não é só reagir quando já não dá mais. É estar atento desde o início — porque cada silêncio pode estar a pedir ajuda.