Mónica Machado, PSI - Brain in Storm

Mónica Machado, PSI - Brain in Storm Psicóloga Infantil e Juvenil
Psicóloga Clínica
Coaching Psicológico e Educacional
em Joane, VNF

Serviços de: psicologia, psicoterapia, terapia de casal, ludodiagnóstico, avaliação psicológica, recrutamento e seleção, consultoria académica e cientif**a.

Hoje é véspera de Natal! Dia em que muitas famílias se juntam à mesa, partilham momentos e oferecem prendas! Também é di...
24/12/2024

Hoje é véspera de Natal! Dia em que muitas famílias se juntam à mesa, partilham momentos e oferecem prendas! Também é dia em que muitos estão sós! Uns por opção, outros porque já não têm ninguém que os acolha ou os faça sentir acolhidos.

E o Natal tem que ser muito mais do famílias sentadas à mesa, com crianças aos gritos, mulheres na cozinha e lista de prendas interminável (e muitas vezes impossível). Façam do Natal tempo de amor, conexão, acolhimento, respeito.

Colaborem com as mulheres nos preparativos.
Ajudem as crianças a regularem as suas emoções ao momento.
Não exijam que a criança agradeça, mas ensinem a agradecer.
Não lhe digam que se se portar mal não terá presentes.
Não gritem uns com os outros!
Não fiquem em locais e com pessoas que vos fazem sentir mal e não acolhidos!
Esqueçam listas de prendas intermináveis! Deiam Amor!
Façam jogos de grupo como Uno, cartas, mimica.
Pintem com as crianças.
Respeitem os horários dos bebés e não peçam impossíveis aos novos papás.
Respeitem as rotinas e regras dos pais face aos seus bebés e crianças e não tentem oferecer um bombom ou um bocadinho de pão de ló "que vai focar ougadinho".
Não digam à grávida que ela está gorda. Também não digam ao casal sem filhos "quando vem o bebé" porque não sabem o que eles podem estar a passar.
Não digam a quem perdeu alguém que "a vida anda para a frente" porque essa pessoa tem o seu tempo.
Não se zanguem porque o jantar se atrasa ou aquele irmão chegou atrasado.
Convidem aquele vizinho ou amigo que está só!
Esqueçam os telemóveis, tablets, redes sociais!

Acima de tudo respeitem-se a vocês próprios, às vossas esposas/ maridos e filhos (as)! Amem-se! Conectem-se uns com os outros!

Feliz Natal🎄
Mónica Machado

Em muitas casas já se sente a magia do Natal. Aqui em casa começou há 3 semanas com a montagem da arvore, com direito a ...
03/12/2024

Em muitas casas já se sente a magia do Natal. Aqui em casa começou há 3 semanas com a montagem da arvore, com direito a explicação sobre o nascimento e morte de Jesus. Mas isso, é aqui em 🏠, onde ela pergunta e nós alimentamos a sua curiosidade e imaginação.

A psicologia recomenda alimentar a imaginação porque esta desenvolve a criatividade e também fomenta o raciocínio analítico. Fazer a criança acreditar no Pai Natal não tem nada de negativo, pelo contrário, é bastante benéfico em termos cognitivos e emocionais.

Agora, dizer há criança que só quem se porta bem é que tem prendas?! Ora, isso já não tem nada de benéfico, nem promove autoestima ou bem-estar emocional. Pelo contrário, demonstra amor...condicional: "eu só mereço uma prenda se me portar bem e ontem bati na minha irmã. Já não vou ter prenda".
É o mesmo que dizeres "se hoje fizeres o que eu mando, vou gostar muito mais de ti". "E nos dias em que não te obedeço, gostas menos?!" 🤔 pensa a criança.

Também não é benéfico alimentar o consumismo:listas extensas de presentes que os os Pais/ Família/ Amigos se esfalfam para corresponder para que a Criança não sinta que o Pai Natal não existe. E este é o meu "catch" número 2 🫣 e no qual admito que entro em conflito com aqueles pais e avós que entopem a criança de prendas, que f**a assoberbada com tanta coisa e depois nem aproveita o que recebeu.

Então como "alimentas" a Magia do Pai Natal?
Primeiro, falamos do Natal como tempo de paz, amor, partilha e família.

Segundo, nunca dizemos ou promovemos o pedir o presente ao Pai Natal, mas sim que este é um ser mágico que ajuda Jesus na noite de Natal a fazer as famílias felizes.

Terceiro, somos Nós que dá-mos os presentes (e não o Pai Natal) e se sentirmos que estão a ser demais (até porque dizemos à família para não exagerar), não abre tudo que lhe é oferecido no dia, ou seja, vai abrindo ao longo do ano.

E por último e para mim o mais importante: não precisas de portar bem para teres presentes ou gostarmos mais de ti. Nós gostamos de ti sempre, mesmo que te portes menos bem, choras, gritas, fazes birras! O importante é amar e amar sem reservas! Sem condicionalismos!

Feliz Natal!
Mónica

"O Monstro das Cores" da Anna Llena entrou pela nossa casa! Por acaso, é um dos livros (e material lúdico) ao qual recor...
15/10/2024

"O Monstro das Cores" da Anna Llena entrou pela nossa casa! Por acaso, é um dos livros (e material lúdico) ao qual recorro para ajudar as crianças a aprenderem sobre as emoções. E admito que é maravilhoso, as mesmas serem apresentadas sobre a forma de...Monstros!

Em que consiste este livro? Conta a história de um Monstro que muda de cor de acordo com o que está a sentir, ou seja, as suas emoções.

VERMELHO associa-se a raiva.
ROSA a amor.
AZUL a tristeza.
AMARELO será a alegria.
CINZENTO o medo.
VERDE é a calma
E o Monstro COLORIDO é a confusão.

Os livros, as mensagens que passa, os bonecos, são maravilhosos, no entanto o que acontece em muitos casos é que as crianças passam a associar as emoções, às cores e depois em vez de dizerem "estou triste" dizem "sinto-me azul" (e sim, já aconteceu e tive crianças que se expressaram desta forma 🤔). Ora, isto não é assim tão bom pois não ajuda em nada a criança a entender aquilo que está a sentir e que num Monstro AZUL há mais do que a Tristeza. E que no Monstro VERMELHO inclui o zangado, frustrado, irritado.

Usar o Monstro é bom, desde que ensines à criança que o importante é o que ela está a sentir, independentemente da cor. Que as emoções contemplam sensações pelo corpo, que a expressão facial muda, que pode haver lágrimas de alegria e tristeza, que podemos sentir tensão! E esta é a parte mais importante e só assim a ajudarás a desenvolver a sua inteligência emocional e a regular as suas emoções.

Queres saber mais sobre regulação emocional?
Mónica

Quando procurar uma Psicóloga Infantil? Esta é uma pergunta que me colocam com alguma frequência e à qual eu respondo qu...
11/10/2024

Quando procurar uma Psicóloga Infantil?

Esta é uma pergunta que me colocam com alguma frequência e à qual eu respondo que depende sempre da Criança e da sua capacidade em expressar verbalmente ou através de tarefas aquilo que a poderá estar a incomodar.

A criança mais nova que tive em consulta tinha 4 anos. Expressava-se verbalmente com muita facilidade e recorri à Ludoterapia e a uma Terapeuta Ocupacional para chegarmos aos resultados esperados. E é importante reconhecer aqui onde começa o nosso trabalho e onde começa o de outro profissional.

Então, a que deves prestar atenção antes de marcar uma consulta de Psicologia Infantil?
🌻que dificuldades a criança apresenta e que não são expectáveis para a idade dela
🌻atrasos signif**ativos na linguagem
🌻atrasos signif**ativos na aquisição de competências
🌻baixa tolerância à frustração e irritabilidade frequente
🌻padrões de sono e alimentação desregulados
🌻períodos de atenção curtos
🌻construção frásica pobre
🌻dificuldades de interação social
🌻ausência de contacto ocular ou evitamento social
🌻choro frequente sem motivo aparente
🌻tristeza excessiva ou Irritação
🌻medos frequentes
🌻ansiedade

E se estes persistem no tempo e em mais do que um contexto, então deves pensar seriamente em marcar uma avaliação.

O importante na consulta da criança é que esta se identifique com o psicólogo. Se isto não acontecer, será melhor não forçar e procurar outro profissional.

Para marcares, basta clicares em https://psionline.buk.pt ou enviar uma mensagem!

Mónica

10/10/2024

Hoje assinala-se o Dia da Saúde Mental e nunca se falou tanto na Saúde Mental como nos nossos dias! Posso "agradecer" à pandemia por esta preocupação crescente com a mesma dado que colocou em evidência o quão os problemas de saúde mental se encontravam "mascarados" pelas atividades do dia a dia.

Hoje sabemos que 21% dos universitários têm um diagnóstico de saúde mental.
5% das crianças em todo o mundo apresentam um quadro depressivo.
Cerca de 10% das adolescentes sofrem de ansiedade (e 5% dos adolescentes).
11% da população portuguesa está diagnosticada com depressão.
80% dos portugueses apresentam, pelo menos, um sintoma de burnout.

A Saúde Mental importa! É tão importante quanto a física. Sem as nossas capacidades mentais e emocionais em pleno, todas as áreas da nossa vida são afectadas.

Ter uma Doença Mental não signif**a que estás "maluco" ou que perdeste a tua capacidade de gerir a tua vida.

Ter uma Doença Mental signif**a que gerir as nossas emoções, resolução de problemas, sentimentos, cognicões está a ter um break down e como tal, o nosso dia a dia, será afectado.

Não descures da tua Saúde Mental! Não ignores as queixas da tua Criança! Não penses que passa com "umas férias"! Com a Saúde Mental não se br**ca.

Já cuidaste da tua Saúde Mental hoje?
Mónica

Esta é a minha Roda das Emoções! Utilizo-a frequentemente nas minhas sessões e consultas, seja com Crianças ou Adultos. ...
09/10/2024

Esta é a minha Roda das Emoções! Utilizo-a frequentemente nas minhas sessões e consultas, seja com Crianças ou Adultos. Torna-se, para mim, um instrumento valioso que permite mostrar às pessoas o quão nós ocultamos as nossas emoções e somos ensinados, desde pequenos, a não sentir, a não expressar a nossa opinião sobre a situação ou pessoa, a ouvir o outro a dizer que a nossa emoção não é válida.

Vamos a um exemplo?! Quantas vezes, perante a pergunta "como estás?", respondeste com um "estou bem" quando na verdade te sentias triste ou tiveste um dia de trabalho miserável, em que só precisas de um abraço!

Ou, quantas vezes, como Mãe ou Pai já disseste "não podes dizer que não gostas da vovó" ou mesmo "não estás nada cansada, acabaste de acordar" à tua Criança?

Estes exemplos são a indicação da não validação das emoções. Quase como se nós não pudéssemos sentir nada, excepto emoções felizes porque o mundo que nos rodeia só está preparado para estas. A não validação das emoções e a nossa tendência para as ocultar, omitir, esconder são um dos motivos principais para o surgimento de problemas e dificuldades associadas à Saúde Mental.

Por isso, tenho um exercício para ti e para a tua família: em vez de responderem "foi um dia bom", digam o que sentem:
🍂Hoje fiquei feliz com...
🍂Hoje gostei de br**car com...
🍂Fiquei triste porque...
🍂Zanguei-me com/ porque...
🍂Senti raiva quando...
🍂Tive medo porque...
🍂Fiquei ansioso (a) quando...

Ajuda? Experimentem durante uma semana e usem a Roda das Emoções para se exprimirem, afinal temos imensas Emoções e usamos quase sempre a mesma expressão.

Vamos?
Mónica

Este fim de semana recebi uma mensagem de uma mãe, a qual foi chamada à atenção que o filho f**a "ansioso" sempre que se...
08/10/2024

Este fim de semana recebi uma mensagem de uma mãe, a qual foi chamada à atenção que o filho f**a "ansioso" sempre que se aproxima a hora de o ir buscar.

Ora, devemos aprender a distinguir Ansiedade Boa de Ansiedade Má: a Boa, faz o nosso coração palpitar, o corpo avançar e as emoções são positivas. Já a Má, faz exactamente o oposto: não nos permite pensar, vemos em tudo perigo, temos medo e não somos capazes de avançar, associada quase sempre a emoções negativas como tristeza, frustração, desalento.

Então, se a esta altura a minha Criança ainda não estiver adaptada às novas rotinas ou à nova escola, como a posso ajudar?
A primeira coisa a fazer é mesmo respeitar. A segunda, é tu, Adulto, não associares as dores da tua Criança como tuas, pois isso só lhe vai trazer ainda mais ansiedade. Se a tua Criança te vê a chorar quando a deixas na escola, ora, encontra aí a justif**ação para continuar a chorar.

Parte da resolução desta Ansiedade é auxiliar a Criança a compreender as novas rotinas, os horários, as pessoas com as quais vai conviver, os espaços. É dar espaço à Criança para sentir e dizer o que a incomoda, assim como abordar com ela os motivos por detrás da sua Ansiedade.

Há que explicar que é nornal perante as mudanças sentir Ansiedade, mas que estas mudanças fazem parte do crescimento. É ajuda-la a encontrar pontos positivos nas novas rotinas e relembrar os mesmos antes de sair de casa. É ajudar a Criança a ter mais autoestima e alimentar a mesma, demonstrando como numa situação similar fariam.

Claro que há Crianças que precisam de ajuda além dos Pais, em que a partir do momento que há interferência na sua vida com choro frequente, hiperventilação, abandono das atividades anteriormente prazeirosas, o melhor caminho é procurar ajuda de um profissional de Saúde Mental.

E agora, como anda a Ansiedade aí por casa? Dos Pequenos e dos Graúdos?

Mónica


25/09/2024
Novidades novidades :-) finalmente, a minha agenda está disponível online.
20/09/2024

Novidades novidades :-) finalmente, a minha agenda está disponível online.

Faça aqui a sua marcação de forma simples e rápida.

A nossa filha fez anos! E este foi o primeiro ano em que outras Crianças entregaram os primeiros convites para festas. E...
25/07/2024

A nossa filha fez anos! E este foi o primeiro ano em que outras Crianças entregaram os primeiros convites para festas. Emocionante para qualquer ser pequeno! A nossa filha não foi diferente e perguntou se podia ter uma festa de anos, com os "amigos e as amigas, na nossa casa". A nossa resposta foi "sim"!

A Antónia é uma menina empática. Com uma capacidade enorme de se colocar no lugar do outro e aceitar a diferença. Mas também é uma menina que sente muito, seja felicidade, seja tristeza e, claramente que o pedido dela nos deixou algumas reservas, contudo, avançamos.

A nossa filha fez uma lista de convidados e não incluiu todas as crianças que conhece. Na sua lista estavam aquelas que, para ela, faziam sentido estar na sua festa, com as quais partilharia a família, os seus brinquedos e daria "um lanche delicioso".

E porquê Empatia? Porque ela, na sua lista, colocou amigos "especiais" e a maior preocupação dela, em todos os momentos, foi transmitir-nos que "eles são diferentes" e dar-nos a informação do que era necessário para eles terem uma tarde "maravilhosa". E estas atitudes vão muito além do ser Simpática.

A Empatia não nasce connosco. E a maioria das pessoas não é Empática, mas simpática, sendo que ensinamos à Criança a ser "simpática e educada" e ignoramos, muitas vezes, que ela não tem gostar de toda a gente e ser igual a todas as outras, porque socialmente assim nos dizem que temos que ser.

Ser Empático vai além da simpatia. Implica a capacidade de se colocar no lugar do outro, sentir o que ele sente, pensar como ele pensa, interpretar como ele interpreta, sem emitir um juízo de valor ou uma opinião do tipo "se fosse comigo".

E para a Antónia era importante, não apenas ter os amigos especiais, mas também que nós percebêssemos que eles "não gostam de barulho, os papás deles podem ter que f**ar, que o J. precisa de uma televisão e a V. de instrumentos musicais".

E ensinar a uma Criança a ser empática é maravilhoso! Contudo, o primeiro passo é vosso. Serão vocês empáticos ou simpáticos? Atrevem-se a refletir?

Mónica

Endereço

Vila Nova De Famalicão

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