
18/09/2024
É tão fácil chegar aqui e dizer que somos tão evoluídos espiritualmente.
É tão fácil dizer que a nossa jornada foi uma de luta e de resiliência... porém, a pergunta persiste:
Como chegaste até aqui?
Quem foste TU e quem és tu hoje?
O que ainda existe em ti, gravado no teu Ser, que te dá essa força ou essa fraqueza?
GLADIADOR — essa palavra não me sai da cabeça, e sempre que ela vem, as lágrimas caem... Que mensagem carregam essas minhas lágrimas?
Ser gladiador era tudo o que eu sabia ser. Nem sei bem como fui parar ao Coliseu Romano, mas ali estava eu, lutando, sangrando, dando aos espectadores o que eles tanto queriam ver: SANGUE!
Os deuses sempre me favoreceram. Eu era bem alimentado, bem cuidado, e minha única responsabilidade era lutar e manter-me vivo! Cada entrada naquele Coliseu era uma sentença de morte ou vida, e eu, destemido, sem medo, resiliente, estratega, pronto para morrer ou viver, entrava e fazia o que sabia fazer muito bem: MATAVA.
Quanto mais eu matava, mais correção (KARMA) se acumulava na minha Alma, e com o véu do esquecimento nessa energia tão densa que era a Terra naquela época, eu nem imaginava o que ficava gravado no meu ADN. Meu corpo e mente endurecidos pela crueldade, minhas feridas ainda abertas, fruto da última luta, deixavam-me com sede de ir mais longe, de mostrar que eu podia ser ainda mais cruel em minha matança.
Os deuses quiseram que eu tivesse um corpo bem constituído e um semblante de uma beleza fora do comum para aquela época. Negava-me a qualquer prazer, cumprindo apenas o dever com certas mulheres da sociedade, pois eram os próprios maridos que me as entregavam.
No meio dessa brutalidade, havia um Espírito e uma Alma gentil que estavam sufocados dentro de mim, e um dia uma mulher, brincando, deu-me uma flor e pediu-me que arrancasse suas pétalas. Eu respondi que jamais faria isso a uma flor! E foi assim que soube que havia algo muito belo dentro de mim. Morri pouco tempo depois...
Na vida de gladiador, aprendi a resiliência, a ser destemido, a sofrer em silêncio, a desconfiança, a rejeição, o medo, a luta pela sobrevivência, a obediência, o grito abafado, as lágrimas escondidas, e a força e paixão pela vida — sim, eu queria viver! Bloqueei o sentimento mais nobre de todos: o amor, e só o descobri quando fui incapaz de arrancar as pétalas daquela bela flor!
Ao levar essa experiência e lições, minha Alma, ao revisar essa vida, compreendeu que precisava fazer correções. É fácil ver o que foi pedido, e também é fácil perceber a bagagem que veio dessa vida para uma nova, desta vez nas Cruzadas!
Acham que é fácil aceitar isso? A mensagem das minhas lágrimas em relação a essa vida é: EU TE PERDOO.
E tu? Já paraste para pensar que mensagem as tuas lágrimas carregam?
É tão fácil chegar aqui e dizer que somos tão evoluídos espiritualmente.
É tão fácil dizer que a nossa jornada foi uma de luta e de resiliência... porém, a pergunta persiste:
Como chegaste até aqui?
Quem foste TU e quem és tu hoje?
O que ainda existe em ti, gravado no teu Ser, que te dá essa força ou essa fraqueza?
GLADIADOR — essa palavra não me sai da cabeça, e sempre que ela vem, as lágrimas caem... Que mensagem carregam essas minhas lágrimas?
Ser gladiador era tudo o que eu sabia ser. Nem sei bem como fui parar ao Coliseu Romano, mas ali estava eu, lutando, sangrando, dando aos espectadores o que eles tanto queriam ver: SANGUE!
Os deuses sempre me favoreceram. Eu era bem alimentado, bem cuidado, e minha única responsabilidade era lutar e manter-me vivo! Cada entrada naquele Coliseu era uma sentença de morte ou vida, e eu, destemido, sem medo, resiliente, estratega, pronto para morrer ou viver, entrava e fazia o que sabia fazer muito bem: MATAVA.
Quanto mais eu matava, mais correção (KARMA) se acumulava na minha Alma, e com o véu do esquecimento nessa energia tão densa que era a Terra naquela época, eu nem imaginava o que ficava gravado no meu ADN. Meu corpo e mente endurecidos pela crueldade, minhas feridas ainda abertas, fruto da última luta, deixavam-me com sede de ir mais longe, de mostrar que eu podia ser ainda mais cruel em minha matança.
Os deuses quiseram que eu tivesse um corpo bem constituído e um semblante de uma beleza fora do comum para aquela época. Negava-me a qualquer prazer, cumprindo apenas o dever com certas mulheres da sociedade, pois eram os próprios maridos que me as entregavam.
No meio dessa brutalidade, havia um Espírito e uma Alma gentil que estavam sufocados dentro de mim, e um dia uma mulher, brincando, deu-me uma flor e pediu-me que arrancasse suas pétalas. Eu respondi que jamais faria isso a uma flor! E foi assim que soube que havia algo muito belo dentro de mim. Morri pouco tempo depois...
Na vida de gladiador, aprendi a resiliência, a ser destemido, a sofrer em silêncio, a desconfiança, a rejeição, o medo, a luta pela sobrevivência, a obediência, o grito abafado, as lágrimas escondidas, e a força e paixão pela vida — sim, eu queria viver! Bloqueei o sentimento mais nobre de todos: o amor, e só o descobri quando fui incapaz de arrancar as pétalas daquela bela flor!
Ao levar essa experiência e lições, minha Alma, ao revisar essa vida, compreendeu que precisava fazer correções. É fácil ver o que foi pedido, e também é fácil perceber a bagagem que veio dessa vida para uma nova, desta vez nas Cruzadas!
Acham que é fácil aceitar isso? A mensagem das minhas lágrimas em relação a essa vida é: EU TE PERDOO.
E tu? Já paraste para pensar que mensagem as tuas lágrimas carregam?