Psicóloga - Ana Rita Matias

Psicóloga - Ana Rita Matias Psicóloga Ana Rita Matias oferece um conjunto de serviços na área da Psicologia Clínica e Psicot

26/09/2025

Os direitos dos bons alunos

Todos as crianças têm direito a ser bons alunos. Ao que só se chega se tiverem bons professores, claro. E uma escola amiga da criança; como não lida deixar de ser.
Mas, por mais que tenha boas notas, nenhuma criança se transforma num bom aluno se não tiver:

O direito a ter “língua de perguntador”, “a vista na ponta dos dedos” e a nunca se cansar de perguntar “porquê?”.
O direito, com parcimónia e com maneiras, a poder “falar pelos cotovelos”.
O direito a distrair-se, sobretudo quando lhe pedimos para que faça “um esforço” para estar atenta.
O direito a não ser “marrona” quando, em vez disso, se pode passear pelos livros e ir à lua e voltar e, no entretanto, juntar todos os pedacinhos das coisas que se aprende como se fossem um Lego que se constrói e se desmancha.
O direito a recriar em vez de repetir.
O direito a ter a cabeça no ar e os pés na terra, e só assim estar atenta ao que se escuta e atenta ao que pensa, ao mesmo tempo.
O direito a ter “compreensão lenta”. Se essa for a contrapartida para ligar tudo aquilo que se aprende a tudo o mais que já se sabe.
O direito “puxar ela cabeça”. E a querer aprofundar o que se aprende em vez de se f**ar só pela superfície daquilo que lhe ensinem.
O direito de pôr perguntas e de pôr em dúvida, e o direito de encontrar no seu professor o cúmplice especial que, com tudo isso, vá e volte da surpresa ao espanto.
O direito a não estar sempre quieta e calada. Porque a atenção é uma espécie de voar por dentro daquilo que se escuta e tudo isso precisa que se apanhe o jeito para aprender.
O direito de brincar, dentro da sala, com aquilo que se aprende, e fora da sala, com quem a acompanhe nesse crescer.
O direito a engasgar-se e a errar.
O direito de descobri que os bons alunos são todos aqueles que não tiram sempre boas notas.
O direito a fazer do seu professor uma pessoa da família.
E, finalmente, o direito de fugir para a escola. Um dia atrás do outro. E a fazer do amor por ela a mãe de todas as metas curriculares a que se tenha de chegar.

14/09/2025
14/09/2025

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Um convite à Reflexão sobre a Ilusão Emocional.Às vezes, não amamos o outro como ele é, e sim como gostaríamos que fosse...
14/09/2025

Um convite à Reflexão sobre a Ilusão Emocional.

Às vezes, não amamos o outro como ele é, e sim como gostaríamos que fosse. Criamos uma imagem, uma ideia, um reflexo de nossos próprios desejos, carências... Projetamos no outro uma perfeição inexistente, alimentamos a fantasia de que encontramos algo raríssimo, completo, quase "sagrado", que até chegamos a venerar...🙃
Quando somos absorvidos pela consciência e chega o momento em que a realidade se impõe. A imagem começa a rachar e/ou distorcer. Os gestos, antes idealizados, revelam-se comuns, as palavras, antes doces(provavelmente nunca existiram...), tornam-se estranhas. E então, é aqui que percebemos a Realidade, o que doeu não foi a perda do outro, mas da ilusão que criamos dele.
Neste exato instante entendemos que a desilusão se torna libertadora. Porque temos a Consciência, compreendemos que afinal não era amor pleno, mas sim dependência emocional mascarada de encantamento.
A dor, sentida no momento, é mais de um ego ferido do que do a de um coração partido.
No final disto tudo, não nos vamos decepcionar com o outro, mas com a imagem que nós mesmos inventamos. E é neste reconhecimento que começa a verdadeira libertação, ver o outro como é — e a nós mesmos, com mais honestidade🪬👌🌻🍀

Texto by Psicologa Ana Rita Matias
Imagem, retirada da net.

Convido-vos a refletir sobre a importância de vivermos o presente, com a mais pura e plena atenção. Na psicologia, este ...
12/09/2025

Convido-vos a refletir sobre a importância de vivermos o presente, com a mais pura e plena atenção.
Na psicologia, este conceito podemos relacionar à prática do mindfulness, que pode de alguma forma incentivar-nos a estarmos conscientes do momento presente, sem juízo de valores ou distrações.
Quantas vezes, a nossa mente f**a presa ao passado? ou quiçá ansiosa pelo futuro?
Que motivos podem gerar-nos ansiedade, os arrependimentos ou insegurança?
Ao concentramo-nos no agora, podemos experimentar uma maior sensação de paz, de gratidão e de bem-estar.
Viver o hoje é desafiar, é valorizar cada momento, é cultivar as relações sinceras. É ainda aproveitar as oportunidades que surgem neste momento exato.
Assim, compreender que a vida acontece no presente pode ajudar-nos a criar uma existência mais plena, consciente e signif**ativa.
Afinal, o único tempo que realmente temos é este, "o aqui e o agora."

Ja pensaram nisto?

Texto by Psicologa Ana Rita Matias, imagem retirada da net.

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8900-206

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