21/06/2025
No ápice do ciclo solar, quando o Sol alcança seu ponto mais alto no céu, celebra-se o solstício de verão — o dia mais longo do ano. É o momento em que a luz triunfa, inundando a Terra com calor, energia e esperança. As sombras se encurtam, e a natureza pulsa em sua máxima intensidade: os campos florescem, os frutos amadurecem, e os dias parecem eternos.
É uma época de plenitude, de gratidão pela abundância que a vida oferece. Culturas antigas o reverenciavam como um portal sagrado, um instante em que o véu entre o céu e a Terra se torna mais tênue. Fogos eram acesos, danças preenchiam as noites, e corações se voltavam ao sol em reverência.
O solstício de verão não é apenas um fenômeno astronômico — é um convite à celebração da vitalidade. É tempo de expandir, de vibrar com coragem, de abraçar o calor da vida com alegria. Assim como o Sol, podemos brilhar em nossa totalidade, deixando que nossa luz toque tudo ao redor.
E quando a noite finalmente chega, mesmo curta, ela nos lembra que toda luz também precisa de pausa, e que há beleza no equilíbrio dos ciclos. O solstício é, enfim, uma lembrança viva: tudo tem seu tempo, e o verão é o tempo de viver plenamente.
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