Recanto das Mães

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02/16/2020

Recanto das Mães continua suas atividades no Instituto Paganini em Newark

09/01/2018
Dica pra grávidas que já fizeram de tudo pra melhorar o enjôo. Essa dá certo .
07/03/2018

Dica pra grávidas que já fizeram de tudo pra melhorar o enjôo. Essa dá certo .

A Primeira Vez Depois do PartoA quebra do resguardo e’ popularmente conhecida como o dia que o casal retorna a vida sexu...
01/05/2018

A Primeira Vez Depois do Parto

A quebra do resguardo e’ popularmente conhecida como o dia que o casal retorna a vida sexual ativa. Apesar de haver várias formas do resguardo ser quebrado, como aborrecimentos, noticias que mudam a rotina da família e complicações no pós-parto, é essa primeira transa após o parto que caracteriza que o resguardo foi quebrado. Trinta dias se o parto foi va**nal, quarenta se foi uma cesariana. Essa é a recomendação médica e culturalmente difundida. Porém podem levar meses pra acontecer se o casal não consegue achar o fio da meada, perdido muitas vezes ainda na gravidez.

Esse evento envolve uma gama de sentimentos, que podem ir da euforia do
“ não vejo a hora”, `a angústia do “ não quero nem pensar nisso”. Em geral, o parceiro da puérpera está contando os dias. Não vê a hora, está prontíssimo. Ela, principalmente, se teve um parto traumático, com complicações durante ou após o parto, está cheio de receios que atormentam sua mente constantemente com a aproximação do “dia que já pode”. Se a mulher estiver amamentando e a amamentação teve complicações, ainda está complicada ou não aconteceu após tentativas frustradas de sucesso, o desejo de retornar a vida sexual ativa pode ser ainda menor.

A primeira coisa que a mulher precisa entender que essa data não é um novo “due date” — indo do hoje o bebê tem que nascer pro hoje eu tenho dar. Esse momento de prontidão, de disponibilidade para se entregar ao ato sexual só pode vir da mulher. Foi no corpo dela que tudo aconteceu, no psique dela que tudo foi transformado. Algumas mulheres voltam a ter libido após duas semanas após o parto, outras meses depois. Não é o provedor de saúde, as regras culturais e religiosas ou o que as amigas estão fazendo que vão ditar qual é o momento certo pra você.

Sinais que você está pronta para retornar a vida sexual

O melhor sinal é o retorno do libido. Sonhos eróticos, saudades dos beijos, do cheiro, do parceiro. Sentir que o corpo está pedindo para estar com o parceiro de forma mais intima, mais só os dois.

E se a libido não chega ?

Essa é a reclamação número um das mulheres que atendo e com quem convivo.
“ Não tenho vontade” ; “ Não me sinto sexy” ; “ Tenho medo que doa”
E ai? Faz o que ? Da’ umazinha só pra satisfazer o parceiro? De ladinho e rapidinho? S**o sem penetração com prazer só pra ele?
Toda pessoa tem direito de uma vida sexual prazeirosa. S**o não é uma obrigação conjugal. Os dois têm que querer. O que pode ser feito é estimular esse libido com mudanças de comportamento simples, para que os dois se divirtam.
- Sono de melhor qualidade: dormir quando bebê dormir, praticar a higiene do sono, por exemplo
- Caprichar na hidratação e alimentação com alimentos frescos e super nutritivos sem focar na perda de peso
- Suplementação de vitaminas e minerais como vitamina D, omegas, ferro, auxiliam muito, procure uma nutricionista
- Ter sutiãs e calcinhas que a façam se sentir mais sexy, e que caiam bem no novo formato do seu corpo
- Se dedicar aos cuidados pessoais. Banhos com sabonete com aroma que a façam sentir sexy, cabelos lavados e escovados, creme no corpo, esfoliantes, ir a manicure ou qualquer outro cuidado que a faca se sentir bem-cuidada
- Voltar atividade física da sua preferência após liberação medica
- Praticar relaxamento com aulas de yoga, meditação
- Voltar a ter convivência social gradualmente
- Pensar em s**o e conversar sobre s**o com o parceiro
- Voltar a ter intimidade com o parceiro, massagens, olhares, mensagens de texto apimentadas
- Beijar o parceiro diariamente
- Usar estimulantes naturais como maca, comida apimentada
- Se toque . Se masturbação é um tabu pra você, sinta como está sua va**na, toque o clitóris para sentir como o corpo reage
- Música pra entrar no clima
- Fazer um baby detox no local que vocês preferem tr***ar. Nada de fotos do bebê, paninhos de bocas espalhados e ursinhos
- Contrate uma ajudante para os serviços da casa ou uma doula pós-parto pra cuidar de você
- Peça ajuda
Aceite que é um processo, não uma única cartada. Invista nesse momento que quando mal vivido pode ser o desencadeamento de varios problemas na relação.

Dizem que dói

Mesmo após uma cesariana algumas mulheres reclamam de dor. Se houve episiotomia ou laceração profunda as reclamações são ainda mais frequentes. O fator psicológico interfere muito mas existem razões físicas que dificultam também.
Se a mulher estiver amamentando ela pode ter um agravante , a dificuldade de lubrif**ação va**nal por causa da prolactina. O uso de óleos e o aumento das preliminares do ato sexual podem amenizar o problema. Conversar com o parceiro abertamente sobre seus receios e’ essencial. Muitas mulheres reclamam da incompreensão e insensibilidade dos parceiros ao lidar com o assunto mas muitas vezes eles nem percebem o que está acontecendo. Você precisa explicar com todas as letras como está se sentindo e o que está acontecendo. Não assuma que ele entenderá o que lhe parece óbvio.
Aguarde o momento que você se sente pronta, física e emocionalmente. Procure uma psicóloga se essas tentativas não apresentarem nenhum resultado. Se você estiver experimentando flashbacks do parto, suores frios apenas em pensar no retorno à vida sexual, ojeriza pelo parceiro, autoflagelação, pensamentos destrutivos em relação a você ou ao bebê, procure ajuda psicológica imediata .
Pense em você primeiro. Agradar, aliviar o parceiro nunca deu certo pra quem busca uma vida sexual saudável.

E se é o parceiro quem não quer ?

Essa também é uma possibilidade. Muitos homens que não se prepararam para a realidade do parto e testemunharam cenas traumáticas durante o mesmo,podem sim, ter dificuldade de retornar a vida sexual com a parceira. Alguns homens, infelizmente, não se sentem atraídos pelas novas formas, novo cheiro, ou por tabu, pela mulher-mãe.
Algumas queixas que ouço com frequência:
- Não consigo esquecer o click da tesoura cortando minha mulher
- Aqueles estranhos fazendo exame de toque toda hora foi difícil pra mim
- O cheiro dela mudou
- Vejo ela com o bebê não vejo lugar pra mim
- Ela só quer saber do bebê
- A cena “deles” arrancando o bebê não sai da minha cabeça
- Ela mudou muito, não sei como agradá-la
- Ela não se cuida mais
Dar ao homem a oportunidade de se expressar e aterrizar também na nova realidade é muito importante. Em alguns casos, uma terapeuta de casal é necessária.

O que ninguém te conta que é possível

A primeira vez após o parto, o reencontro, e redescoberta da atração que vocês tem um pelo outro, pode e deveria ser pra todos os casais algo incrível, delicioso, uma celebração. Principalmente após um parto onde a mulher se sentiu respeitada, honrada, dona do ato, empoderada, esse retorno pode ser o nascimento de uma vida sexual ainda melhor, mais intensa, onde você sabe o caminho e guia o parceiro de forma despudorada à um destino de muito prazer para ambos.

Aquela mamaderinha de 1oz e 1/2 de leite artificial que dão aos recém-nascidos nos hospitais é um verdadeiro crime contr...
12/27/2017

Aquela mamaderinha de 1oz e 1/2 de leite artificial que dão aos recém-nascidos nos hospitais é um verdadeiro crime contra os bebês. Formulado com ingredientes da pior qualidade e em quantidade desproporcional ao estômago do bebê, é o primeiro passo para a obesidade infantil. Converse com a consultora de amamentação do hospital, tenha dinheiro reservado pra contratar uma consultora particular, se informe em fontes que forneçam informações baseadas em evidências. Não permita a suplementação sem que todas as opções que envolvam seu próprio leite sejam exploradas e discutidas com você.

Eu já postei sobre esse assunto aqui, mas é sempre bom lembrar!!! Os bebês nascem com um estômago muito pequenininho! Portanto, vão conseguir mamar apenas um pequeno volume de leite nas primeiras semanas de vida, digerindo rapidamente e consequentemente sentindo necessidade de mamar o "tempo todo"! É uma fase bastante cansativa para os cuidadores, mas logo passa!!! 🙏🏻 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
👉🏻Marque uma gestante ou uma mãe que precisa saber disso!! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Antes de existir chupeta já existia peito. Se acalmar no peito é parte da amamentação.Antes de existir chupetas tribos a...
12/23/2017

Antes de existir chupeta já existia peito. Se acalmar no peito é parte da amamentação.
Antes de existir chupetas tribos antigas já usavam artifícios pra acalmar o bebê para substituir o peito. Bebês que tomam fórmula exclusivamente ou tomam leite da mãe na mamadeira, em geral, precisam de chupeta.
Agora, fazer o peito de chupeta não existe.
Sucção não-nutritiva é parte do processo natural da amamentação. Leiam mais sobre o assunto abaixo.

Você já se perguntou o que é sucção não-nutritiva? O nome é claro, mas a função nem sempre. Saber o que é sucção não-nutritiva pode ser essencial no seu processo de amamentação. Responsável pelo ajuste de demanda e da produção de leite materno, a suc…

Essa estória é incrível e inspiradora. Parto normal humanizado com walking epidural após 4 cesarianas. Porque nós mulher...
12/12/2017

Essa estória é incrível e inspiradora. Parto normal humanizado com walking epidural após 4 cesarianas. Porque nós mulheres somos muito fortes.

Relato de parto VBA4C : A Doula que finalmente Pariu!

Vou ter que começar a contar sobre meus primeiros partos.

Engravidei com 19 anos do primeiro filho, foi em 2006. Sempre quis parto normal. Todas as mulheres de minha família tinham partos normais então, eu também tinha o mesmo desejo.
Na época não tinha noção do que era violência obstétrica, não sabia de nada, e não me informei sobre a realidade do cenário obstétrico no Brasil.

Na primeira conversa com uma GO (ginecologista obstetra), percebi que não concordava com minha vontade de parir, aí eu corri para outro GO (o famoso GO fofo) que me pareceu super convincente. Ele falava que eu iria conseguir parir fácil ,me incentivava a fazer exercícios, e durante toda a gestação falou que eu teria um estupendo parto normal. Terminou me enganando e me levando a banho maria até o final da gestação. Quando senti as primeiras contrações (hoje em dia sei que eram prodomos) liguei para o GO que me mandou imediatamente para a Fundação Bela Lopez. Conclusão: terminei na cesariana porque o hospital não tinha sala de parto normal, somente salas de cirurgias e tinha que ser cesárea. Porque ele me mandou para essa clínica se tínhamos combinado parto normal?
Primeiro parto roubado !!

Engravidei do segundo pouco tempo depois. Meu primeiro filho, Alejandro tinha 5 meses quando engravidei do Otávio Luiz.
Decidi ter pelo plano de saúde, igual ao primeiro. Procurei uma GO que atendia pelo meu plano de saúde perto de casa e tinha boas indicações sobre ela. Não tentei muito conversar sobre parto normal , deixei pra lá , que fosse a vontade de Deus.
Com 37 semanas a bolsa estoura de madrugada. Marido liga para a médica e ela atende mal humorada mandando ir para Amiu de Jacarepaguá. Chegando lá, ela já estava à nossa espera. Fez toque, nada de trabalho de parto, então me mandou fazer a papelada para internação. Fui tomar água ela fala:
- Não pode tomar água!!
Eu; porque não?
Ela me diz como se fosse a coisa mais óbvia do mundo:
-Você vai pra cesariana!!
Eu não quero uma cesariana , quero esperar pelo trabalho de parto!!
Ela falou que não iria fazer parto normal depois de uma cesariana prévia. Uma vez cesárea vai ser sempre cesárea! E ainda que se eu insistisse nessa loucura de parto normal ela me deixaria!! Fiquei impotente, sem saber o que fazer, e fui para cesárea .
Segundo parto roubado!!

Com 23 anos (em 2010) engravidei de uma menina , fiquei super feliz!
Decidi ter a Valentina pelo SUS na Maternidade Escola de Laranjeiras que era a minha referência.
A essa altura do campeonato percebi que pelo plano de saúde não iria achar GO que assistisse parto normal. Aí eu pensei que no público ainda poderia ter uma chance maior de parto normal.
O procedimento era esperar entrar em trabalho de parto para fazerem uma cesariana.
Um belo dia senti a barriga f**ando dura e mole, cheguei à maternidade andando, à 18hs, não sentia muita dor, fizeram toque e surpresa! Estava com 5 de dilatação!! Escutei a médica falar que ia para parto normal se seguisse tudo bem comigo e a bebê! Eu fiquei contente, logo em seguida trocou o plantão . O novo plantão decidiu levar-me para cesárea sem direito ao pai assistir o parto. Pedi por meu marido e não deixaram entrar.
Nas outras duas cesáreas meu marido tinha assistido. Desta vez fiquei sozinha e muito assustada com a ignorância desse plantão, pois eu tinha bem claro que estavam me tirando o direito de um acompanhante e tirando o direito do pai ver o nascimento da filha.
Durante a cirurgia fiquei nervosa, impotente , desesperada querendo mexer as pernas e sair correndo! Cirurgia é coisa séria!! Eu sempre tive medo e principalmente da cesariana, onde te abrem no meio, com a pessoa acordada!!
Pedi para uma das médicas ou alguém da equipe falasse comigo para me acalmar porque estava com muito medo.
E a médica respondeu, de uma forma que ninguém merece escutar num momento tão vulnerável, que eu parasse de falar e fazer perguntas porque estava atrapalhando o trabalho dela. As lágrimas caíram no meu rostro enquanto eu era aberta, sem poder reagir! E ainda escuto; Tá chorando? Para de ser fresca!!
Não queria nada daquilo, fiquei impotente , queria morrer! Minha filha nasceu e no dia seguinte pedi a alta dela e nem precisava da minha alta. Queria sair da maternidade o antes possível de tão traumático e violento que foi o parto.
Nunca mais quiz ter filhos depois desse parto horrível, roubado e ultrajante!!

Depois de 4 anos nasceu a vontade de ter mais um bebê, só que desta vez corri atrás de informação. A princípio frequentei o Ishtar com meu marido, antes mesmo de engravidar. Foi f**ando mais forte o desejo em nós de termos mais um filho . Engravidei e fiz o curso de Doula .
Decidi ter o Estevan na Maternidade Maria Amélia pelo SUS.
Desta vez escondi meu histórico e falei que tinha passado somente por uma cesárea e dois partos va**nais . Sabia que só assim me deixariam passar pela prova de trabalho de parto.
Com 37 semanas estourou minha bolsa, quiz f**ar em casa até começar o trabalho de parto , mas o nervosismo tomou conta da família de f**ar em casa com bolsa rota sem monitoramento fetal. Decidimos ir para a maternidade.
Isso foi no sábado (logo no rodízio de plantão) até que foi tranquilo o primeiro plantão , cheguei às 20hs,aproximadamente, do sábado e fiquei internada. O procedimento era esperar pelo trabalho de parto até 18 horas de bolsa rota. Completei as 18hs de bolsa rota e não tinha entrado em trabalho de parto efetivo . Então chegaram pra mim e me deram a escolher entre cesárea ou induzir o parto com ocitocina sintética. Aceitei a indução! O trabalho de parto tomou conta de mim. Foi muito dolorido, quando cheguei a 6 de dilatação comecei a sentir a necessidade de fazer força. As contrações foram f**ando cada vez mais intensas e eu não tinha levado doula. Esse foi um enorme problema!
A dor foi tanta que comecei a f**ar em pânico de ruptura uterina. Fiquei com medo do plantão que já tinha mudado e não eram dos mais simpáticos. Os traumas dos outros partos começaram a atormentar minha cabeça e fiquei com mais medo ainda.
Meu marido não teve como f**ar comigo, coisa que agravou minha situação. Fiquei estressada e com 8 de dilatação pedi por anestesia e me negaram. Fiquei aterrorizada. Negaram-me um direito e isso me fez f**ar em pânico, terminei indo para cesárea por medo de viver um parto va**nal violento. Se tivesse levado uma Doula provavelmente teria conseguido.
Os traumas, uma assistência que deixou a desejar, e sem doula, não poderia ter dado em outra coisa . Mais um parto que foi pelo ralo!

Cheguei tão perto de ter meu parto va**nal que um ano depois engravidei novamente. Desta vez cavei terra, mar e céu! Desta vez levaria duas doulas!! Juliana Monteiro Maio e a Ju Menezes Doula que já tinham acompanhado toda minha história e trajetória mesmo antes de engravidar da Olivia Antonella.

No começo pensei em parto domiciliar, procurei várias equipes e falei sobre meu histórico dos partos e minha vontade de parir. E todas me falaram o mesmo "o conselho de enfermagem proíbe partos em casa com risco aumentado" que seria meu caso, e ainda com uma cesariana prévia de menos de dois anos, aumenta ainda mais o risco.
Procurei GO humanizados e a grande maioria me esfregavam o 5% de risco de rotura uterina e que não seria possível. Que seria muito arriscado e não t**avam. Inclusive uma GO falou: "em você nem parto normal nem cesárea, procura outra GO " . Fofa né?
Procurei a Ana Fialho, liguei diretamente para o celular dela e resumi toda minha história em um minuto , "t**a VBA4C? Tem que ser vc ou então estou ferrada!! Tem 95% de chances de dar certo!! Graças a Deus, por ela ter a mesma visão que eu, de focar nos 95% de dar certo e não nos 5% de dar errado.

Já com 38 semanas e ansiedade me deixando maluca, falei para meu marido logo ao acordar "vamos todos para a praia dar um mergulho e conversar com a Olívia"
Isso foi no Domingo de manhã, e a noite bolsa d'Água rompeu ! Eba!! Água saiu esverdeada! Putz! Mecônio! Liguei para Ana e avisei que o mecônio não estava denso e sim verde clarinho. Ela me aconselhou fazer um cardiotoco. Decidimos fazer monitoramento do BB e depois ver o que fazer.
Eu entrei pelo projeto nascer na perinatal, e o projeto não cobre emergências . Então fui para o MMA fazer a cardiotoco.
Chegando lá, me toca, o GO mais chato de todos os plantões!! Liguei para minha doula e pedi socorro porque o cara iria querer me enfiar na cesariana.
(Esse GO do MMA ele já sabia das minhas cesariana anteriores e toda vez que eu ia lá para tomar buscopam por causa dos pródomos e dores em geral, típicos da gestação, ele sempre me esfregava as 4 cesarianas na cara. Ele sabia que era uma Doula à procura de um VBA4C)
Antes mesmo da avaliação eu falei que tinha estourado bolsa com mecônio e ele falou que iria direto para cesariana. Eu dei uma gargalhada e falei que se os batimentos da bebê estivessem ok, não iria para a cesariana e que ligasse para minha GO Ana Fialho. Ele falou que não iria ligar para ninguém.
Fez o toque e escutaram o coração da Olívia. Batimentos em 145, nada de dilatação e confirmou a presença de mecônio. "Vou fazer o pedido de internação e vai direto para sala de cirurgia!" Eu: Não! Não vou f**ar, vou embora! Minha filha está bem, tchau!
Aí ele disse para primeiro fazer o cardiotoco antes de ir embora . Que nada!! O que ele queria era tempo para convencer meu marido para ir para cirurgia. Quando me colocaram no cardiotoco o GO aproveitou para chamar meu marido no particular e colocar terror psicológico! E eu sem poder sair da cama, com as faixas na barriga, queria matar o GO!! Quem ele acha que sou? O bebê e meu! Nem registrada foi ainda pelo pai, ele não tem poder sobre mim!! O útero é meu!! Meu marido não é meu dono!!
Meu marido chega até a mim bem preocupado dizendo que o GO falou que com sorte conseguiria salvar minha vida e não garantia salvar a vida da bebê. O GO falou que estávamos cometendo uma loucura!!
Quem me conhece sabe que se fosse outra situação eu pularia no pescoço do GO na hora!! Só que pensei melhor e decidi sair de lá da melhor forma possível para salvar meu parto. (Meu útero! Poderia sofrer uma histerectomia!)
Minha doula Ju Menezes chegou para ajudar a acalmar meu marido preocupado.
Eu deitada, o GO chega e vê a impressão da cardotocografia e diz que a bebê estava deprimida! Coincidentemente o cardiotoco para de imprimir logo depois dele mexer no aparelho (para não poder levar a impressão para minha GO? Será?) A minha doula tem a ideia de tirar fotos do monitor e mandar para Ana Fialho pelo celular. Confirmação de que estava tudo bem. Eu com contrações, e os batimentos da bebê estavam ótimos. Não era para ceder ao terror.
Terminou o exame e voltamos para a sala do GO. Chego na sala e ele manda chamar meu marido novamente (eu pensei: é mole? Meu marido não está gestante,viu? Machista!) Eu falei e insisti que não iria f**ar e fui embora! GO disse: vc vai assumir todo os riscos? Eu: eu assumo sim!

Fiquei muito raivosa e saímos de lá direto para o calçadão de Copacabana andar um pouco até me acalmar do susto e da raiva que o médico do MMA tinha me causado. Era 1:00 da madrugada, aproximadamente. Escorria rios e mares pelas minhas pernas, mas como só tinha um ou outro bêbado no calçadão, não me importei.
As contrações estavam vindo direitinho e Ana manda mensagem para minha doula oferecendo internação, eu aceitei me internar.
Tive uma fase latente demorada. Chegou a manhã e as contrações seguiam vindo a cada 30,20,15 minutos e, as vezes, de 5 em 5 minutos. Tentei dormir e não conseguia pela intensidade da dor das contrações. Eram contrações espaçadas, mas doloridas o suficiente para não me deixarem dormir.
Entrei em trabalho de parto ativo só na noite de segunda-feira. Foi muito tempo sem dormir: fiquei domingo todo na praia, mais umas 20 horas na fase latente desde que a bolsa estourou. Quando o trabalho de parto ativo começou, eu já estava morta de cansaço.

No momento que vi minhas doulas e a Ana Fialho no quarto, me senti segura para mergulhar no trabalho de parto com tudo! Recebi massagem, conforto, abraços e a presença delas com olhar atento às minhas necessidades fez uma diferença muito positiva para mim. Não me imagino parir sem Doula.

Não lembro de horas, minutos, não contei o tempo entre as contrações e ,simplesmente, me permiti viver a dor de cada contração intensamente . Fiquei procurando durante tantos anos poder viver aquilo que me entreguei ao processo .

No primeiro toque eu estava com 6 de dilatação e foi o momento que comecei a sentir vontade de fazer força. Do parto do Estevan tinha passado por isso também, começar a sentir a necessidade de fazer força tão cedo!

Entrando na fase de transição, começo a pedir para "subir" não sabia falar outra coisa. Eu queria sair do quarto e ir para sala de parto e entrar na banheira. E a sala de parto f**ava no mesmo andar que estávamos , mais eu insistia em "subir". A essa altura do campeonato já estava viajadona na partolândia.
Quando "subimos" para a sala de parto, entre contrações e contrações que me levavam ao chão da intensidade que era, tentei entrar na banheira.
A cada força que fazia eu sentia uma dor absurda, coisa que me levou a pensar se a BB estava bem encaixada. Pedi para Ana verif**ar se estava bem encaixada e ela estava. Aí pensei que talvez estivesse tendo edema de colo. Vinha fazendo força cedo. só que não perguntei mas nada e pedi analgesia.

Estava muito esgotada e com muita dor. Se estivesse com edema no colo a analgesia iria aliviar.
Precisava me recompor para poder parir. Tinha f**ado 48h, no mínimo, sem dormir. Precisava de algo para recuperar forças. Cheguei a pensar mil vezes em não tomar, mas já estava no meu limite e talvez se não tomasse analgesia, não conseguisse parir de esgotamento. Me deram analgesia só para me recompor mesmo! Pra mim durou uns 15 minutos de alívio e isso foi maravilhoso!! Mas durou pouco, pois quando levantei da cama para sentar na banqueta senti minhas pernas e consegui andar como se não tivesse tomado nada! Sentia as contrações mudando de padrão já para o expulsivo e a vontade de fazer força era incontrolável!
Lembro de ter reclamado "a analgesia não pegou no meu cú!" No momento que levantei, a sensação era de estar nascendo pelo buraco errado! Que dooorrrr!! Sentei na banqueta, olhei para o relógio que estava em cima da porta: 3:15h. Tomei água e falei para a Ana: "já é dia 31/10, Olívia é de escorpião, se passar das 4:00 da madrugada ela vai nascer ascendente escorpião!! Tira com kiwi!! Não deixa passar das 4:00 pelo amor de Deus!
Não precisou, Olívia nasceu as 3:47 (ascendente Libra!
Coloquei o dedo dentro do canal e senti a cabeça vindo. Na próxima força senti a cabeça saindo e logo em seguida o corpinho , foi uma dor misturada com muito prazer!! Como um orgasmo aumentado a mil!! Foi muito bom sentir esse corpinho passando por mim!! Peguei a minha preciosa quentinha e levei direto para meu colo. É o melhor presente, a conquista do mundo!!! A dor de dar vida é uma dádiva divina!!

Tive laceração de segundo grau, levantei, deitei na cama e Ana começou a me costurar, senti dor nessa parte e me deram anestésico .
Fiquei durante o processo com a Olívia no meu colo e logo foi mamar. Em seguida, sinto uma contração forte e eu: "meu Deus! O parto ainda não acabou?!!". Senti a placenta saindo!
Em um determinado momento, senti um sono enorme, incontrolável e pedi para alguém pegar a Olívia. Minha doula, Juliana Monteiro, pegou e entregou para o pai . Vi a Ana seguindo dando pontos e apaguei! Já viram alguém dormir enquanto leva pontos na pepeca?? Eu nunca!

Amei toda a equipe , e agradeço infinitamente o apoio das Doulas Juliana Monteiro Maio e Ju Menezes Doula amiga e colega de formação junto com a fotógrafa amiga e colega de formação Débora Silveira.
Das preciosas obstetras Ana Fialho e Bruna Ortiz e da pediatra Fernanda Niskier Cukier.
E meu marido que acreditou em mim até o último momento

12/08/2017

12 RAZÕES PARA TER UM PARTO NATURAL

1. Liberdade de movimento

Você tem muito mais liberdade para se movimentar durante o trabalho de parto, durante um parto natural. Pode sair da água, entrar na água, banheira, chuveiro, ir andar no quintal, entre os cômodos, deitar, levantar. O que você sentir vontade de fazer durante as contrações. O movimento durante o trabalho de parto é seu amigo, a gravidade ajuda o bebê a descer e quanto mais você se movimento, mais flui o trabalho de parto.

2. Várias formas de amenizar a dor

Você pode usar várias formas de amenizar a dor das contrações: massagem, respiração, f**ar na água quente imersa, música, visualizações, diferentes posições usando bola de pilates. Anestesia acaba aumentando a chance de mais intervenções e também reduz seus movimentos.

3. Um parto natural reduz as chances de cesárea

A anestesia aumenta a chance de precisar de uma cesariana, pois, na maioria das vezes, gera a necessidade de uma cascata de intervenções.

4. Um trabalho de parto mais curto

Sentir as contrações pode ser bem dolorido, mas seu corpo responde naturalmente à dor e responde melhor às contrações, quando está livre de medicações. Dessa forma, partos sem anestesia tendem a ser mais rápidos (não é regra, mas na maioria dos casos, é menor).

5. Uma recuperação mais rápida

A anestesia pode demorar para ser processada por seu corpo, e assim você não pode se mover às vezes por horas. Outros efeitos colaterais podem ser: dores nas costas, dor de cabeça, coceira no corpo todo, vômitos. A cesárea então, precisa de ainda maior tempo de recuperação: por semanas, necessita de medicamentos para dor. Um parto natural oferece à seu corpo as melhores chances de uma recuperação rápida.

6. A experiência de um parto natural

"Existe um segredo em nossa cultura, e não é sobre o parto ser doloroso. É sobre as mulheres serem fortes". O parto não é sobre experimentar dor, ele é sobre saber como é um parto, como você se sente durante e após um parto, é saber que seu corpo é capaz de parir. É muito mais que dor. Experimentar o que nosso corpo é capaz de fazer é uma experiência única.

7. É melhor para o bebê

Talvez a maior razão de tentar um parto natural é que ele é muito melhor para o bebê. Evitar que medicações desnecessárias passem para o sistema dele, faz com que o bebê nasça mais alerta e mais ativo, e mame mais tranquilamente.

8. Menos riscos para a mãe e o bebê

Medicações para dor podem causar efeitos colaterais em ambos. Usar anestesia ou ocitocina sem real necessidade pode aumentar os riscos do parto. Claro que não estamos falando de momentos onde isso será necessário. Estamos falando do uso indiscriminado, ou por medo da dor somente.

9. Uma experiência de parto mais satisfatória

Pesquisas mostram que a satisfação com o parto natural é muito grande, apesar da dor. A mulher deve poder ter o parto que deseja, não um parto padrão desenvolvido na linha de produção. Quando a mulher tem poder de escolha (movimento, local) e respeita o tempo de seu parto, sua experiência é mais satisfatória.O parto natural inclusive diminui a chance de depressão pós-parto.

10. Amamentação flui melhor e mais facilmente

O fato de estar mais alerta e ativo após o parto facilita a amamentação. Medicações podem dificultar a descida do leite, o que leva mães a grande angústia.

11. Aumenta sua confiança em si mesma

Se preparar para um parto geralmente envolve empoderamento aprendizados como saber dizer não, saber se colocar, ter suas vontades ouvidas e respeitadas. Muitas mães relatam que o parto natural as levou para um caminho sem volta de empoderamento e busca por respeito, seja para si mesma e seu corpo, seja para seu bebê também. Sentindo-se fortes e respeitadas em um dos momentos mais importantes de suas vidas, as mulheres podem seguir com ainda mais força o caminho da maternidade.

12. Por que não tentar?

Muitas mães f**am pensando quão forte é a dor e se serão capazes de aguentá-la. Você não tem como saber isso, a não ser em trabalho de parto. Analgesias bem indicadas podem salvar um parto, todos sabemos. Porém a maioria das mulheres não vai precisar de ajuda de medicação. Por que não tentar, então? Muitas vezes a dor é bem menor do que imaginamos. Seja em casa, seja no hospital, um parto natural pode ser mais tranquilo do que pensamos. Ou não! E isso pode nos mostrar que somos mais fortes do que pensávamos. Bom parto!

*texto de Nina Spears, traduzido por Carolina Darcie.

11/24/2017

Por que, não inovar? Mais uma do obstetra Humanizado que sugere que suas pacientes dance durante o parto. E dança junto.

11/17/2017
Tour Hospitalar Se vc cresceu ao redor de bichinhos - cachorros, gatos, porquinhos- vc pode observar q dias antes de dar...
11/11/2017

Tour Hospitalar

Se vc cresceu ao redor de bichinhos - cachorros, gatos, porquinhos- vc pode observar q dias antes de dar à luz a fêmea escolhe o local que vai parir. Rodeia, rodeia, se familiariza com o cantinho, se assegura q é seguro, e uns dias depois, lá está ela com seus filhotes no local q escolheu.
A fêmea humana não é diferente. Se o parto for em casa ela age da mesma.
Por isso que para a maioria das mulheres, o " hospital tour " é tão importante.
Ele ajuda a mulher a conhecer o ambiente, entender por onde entrar no meio da noite, onde é a triagem e como é o quarto no qual o bebê vai nascer, ajudando a dar formato ao dia que parece estar tão distante e tão só no imaginário.

O que observar durante o tour.

- se estacionamento é de fácil e interno acesso ao prédio da maternidade
- se admission office é no andar da maternidade, se não for, onde f**a
- como é a " nurse station" - a interação entre os profissionais
- onde o berçário e qts bebês lá estão
- se os quartos têm banheira, chuveiro, cama pro acompanhante, cadeira de balanço, bola, berçário acoplado ao quarto

O que perguntar

- quanto vc f**ará na triage

- qts pessoas podem f**ar comigo na triage

- se poderá beber água e comer enquanto não é admitida

- o IV pode ser preparado qd já estiver admitida

- se poderá caminhar pelo hospital

- qual o horário de visitas e se é permitida entrada de criança

- se cópias dos papéis q têm q ser assinados no dia estão disponíveis pra revisão antes do parto

- se tem área de espera para familiares

- horário da cafeteria

- se o chuveiro e a banheira podem ser usados livremente
- Se as enfermeiras suportam parto natural ( mesmo q vc não queira um)
- Índice de cesariana do hospital
- Se uma refeição pode ser providenciada após o parto mesmo q a cafeteria esteja fechada
- Se o hospital é baby friendly
- Se o hospital tem Lactation Consultant in staff , qual o horário q ela trabalha, como contacta-lá nas " off-hours", se é possível conhecê-la antes do parto
- Quantas pessoas são permitidas no quarto durante o parto
- Se pode filmar o parto
- Se o hospital tem " wireless monitor "
- Se o bebê pode permanecer com vc o tempo todo
- Se os quartos do pós-parto são privados
- E qualquer outra pergunta q lhe vier a cabeça

Conhecer o local que irá parir facilita e ajuda a humanizar o parto.

Address

375 Chestnut Street
Newark, NJ
07105

Opening Hours

Monday 9am - 3pm
4pm - 5pm
Tuesday 9am - 3pm
4pm - 5pm
Wednesday 9am - 3pm
4pm - 5pm
Thursday 9am - 3pm
Friday 9am - 3pm
6pm - 7:30pm
Sunday 9am - 6pm

Telephone

(908) 327-0594

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