
21/10/2020
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EXERCÍCIO NOSSO DE CADA DIA" Por
Normalmente reduzimos as nossas atividades quando estamos com dor, incluindo as caminhadas. De alguma forma, esta redução pode ser benéfica no início, mas prejudicial depois. Se a dor for CRÔNICA, caminhar pode ajudar no condicionamento físico, na motivação para se tornar ativo novamente e para colocar a farmacinha que temos em nosso corpo para funcionar.
Caminhar é algo simples, que na dose certa, é remédio. A exposição ao exercício deve ser gradual, com segurança, passo a passo, no seu tempo, sem forçar a barra e sem medo. Encarar de frente é um ótimo passo para iniciar. Um bom profissional pode te auxiliar nesse processo.
Caminhar de 30 a 50 minutos por dia, de forma no mínimo moderada irá trazer benefícios para as pessoas com dor crônica mas, ao mesmo tempo, o exagero da caminhada irá trazer prejuízos.
Opções de exercícios realmente não faltam. O que falta mesmo é saber escolher um tipo de exercício que fará diferença na vida de um paciente que se queixa de dor.
Já se sabe que exercícios aeróbicos são um grande aliado assim como o fortalecimento e resistência. Dentre estes, a maior e melhor recomendação vem para os exercícios aeróbicos no mínimo moderados, com grande potencial de controlar os curto circuitos cerebrais de forma rápida. Já o fortalecimento e resistência demoram mais um pouquinho para ter efeito.
DICAS😉
Para acertar a prescrição e na exposicão do paciente ao exercício devemos levar em conta alguns pontos.
➡️As preferências do paciente;
➡️O nível de condicionamento e capacidade funcional;
➡️Explicar os efeitos de cada tipo de exercício;
➡️ Estimar o tempo
🟢Importante inicialmente realizar a educação em dor (mudar a crença em relação a dor através da reconceitualização). Usar material de consulta como cartilhas;
🟢Treino muscular cognitivo-orientado (treinamento contigenciado por tempo para atividade);
🟢Exercícios funcionais e dinâmicos cognitivos-orientados
*aumentar em complexidade de exercício para tarefa funcional;
*progredir para movimentis considerados ameaçadores para o paciente;
*exercitar o paciente em estresse fisico e cognitivo