06/07/2021
Nunca pensamos tanto sobre o Tempo. Nos últimos meses, em meio à pandemia, temos nos visto desafiados ao isolamento (quem pôde realmente colocar-se nessa oportunidade), com a manutenção da vida e afetos à distância. Parece que estamos perdendo Tempo e isso às vezes nos desespera. No entanto, a necessidade do estarmos abriu uma diversidade de respostas. Observo, a breve exemplo, muitas empresas criativas e empreendidas por mulheres de baixa renda que gestam com representatividade seus negócios e produtos, e que neste momento, encontraram caminhos para superar as adversidades com coragem e autonomia gestiva.
Mas pergunto, será que essas matrigestoras já não se moviam antes da pandemia ou nós não tínhamos o Tempo necessário para estarmos com elas, para promovermos, nos conhecermos?
O fazer dessas mulheres tem um Tempo que não cabe no social media. Não podemos nos acomodar em vermos por aqui essas mulheres e pensarmos que de fato estão inseridas no advento da economia de infoprodutos e marketing digital que promova uma economia sustentável. Esse Tempo, talvez, não caiba nos storys. Percebo que esse Tempo da rede ainda me passa uma aura positivista e compensatória.
Nas fotos, um galho de murta que secou ao Tempo. Quanto mais velha, mais dourada e mais reveladora. Observá-las me pareceu um convite para uma pausa, sem culpa.
Tudo requer tempo, e Tempo está em Tudo. Posso saber muito, mas nada como saber no Tempo certo. Tempo, tempo, tempo. E quem ensina mesmo é Tempo.
Bom domingo, Amora! ♡
Asè.