DUPLA TAREFA NA MARCHA
Estudos mostram que os amputados de membros inferiores mantém a atenção a cada passo durante a marcha. Isso ocorre principalmente nos indivíduos com amputação Transfemural.
O aumento do uso da cognição ocorre para compensar a perda do Feedback periférico aferente e do controle eferente do membro residual.
O maior uso da cognição durante a marcha e ortostatismo pode limitar outras atividades concomitantes cognitivas, assim como as interações sociais e a observação do ambiente.
Além disso, a maior necessidade de concentração durante a marcha foi correlacionada com medo e maior risco de quedas nessa população.
A redução dessa necessidade durante essas tarefas pode auxiliar na melhora da qualidade de vida através da promoção segurança na marcha.
Ainda há controvérsias sobre a influência da dupla tarefa na marcha dos amputados, mas na minha experiência, esses indivíduos até atingirem um nível mais alto de atividade não tem uma marcha automática. Eles mantem inicialmente uma grande concentração durante o caminhar, e o treino de tarefas simples e complexas concomitantes são muito importantes.
No vídeo associamos uma atividade durante a marcha enquanto paciente precisa manter o controle sobre o joelho protético e equilíbrio.
Ahhhhh as crianças….
Corpo livre, movimentos suaves, sem travas ou bloqueios.
Facilitação da Marcha
No primeiro video o paciente apresenta grande desvio da marcha. Ele realiza uma circundução da prótese e pode-se pensar que há um mal alinhamento protético.
Apresenta na verdade uma dificuldade durante a fase de apoio em transferir o peso até o ante pé protético. Faz isso por insegurança e medo de que ocorra a flexão do joelho (que é necessária e fisiológica).
Ao realizar durante a fisioterapia a facilitação da marcha houve grande melhora do padrão de marcha.
A facilitação visa dar a sensação do movimento fisiológico, estimulando a contração do músculo glúteo máximo e conjunto dos abdominais (estabilizadores) gerando a extensão desejada do quadril. Quando realiza a extensão do quadril, transfere peso para o ante pé e o joelho flete, entrando na fase do balanço com flexão suficiente para que não precise circunduzir o membro na tentativa de não arrastar o pé da prótese.
Complexo?!
Importante sabermos avaliar corretamente e identificar quais problemas levam à alteração da marcha!
***Paciente não realizou treinamento quando foi protetizado em outro serviço e adquiriu desvios e essa insegurança na marcha.
#rickybenzing
#h3clinic
Dia de treinamento externo!
Momentos de descontração, treino de equilíbrio, atividades dinâmicas em terrenos irregulares.
Interação entre pacientes e troca de experiências.
Foi uma tarde deliciosa com Marlene e Fábio!
O querido Dionatan de Chapecó/SC esteve conosco na H3 Clinic.
Sofreu uma amputação TT (coto curto) e artrodese em tornozelo contralateral há 12 anos. Alguns momentos do seu trabalho intenso na fisioterapia para ganho de FM, controle protético e equilíbrio. Testou durante essa semana 4 diferentes tipos de sistemas de suspensão da prótese.
@h3clinic
@rickybenzing
@jr_paratleta
@dionatan_schroer