06/07/2024
Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção bacteriana que causa doença respiratória, presente em todo o mundo, e que nos últimos anos vem registrando aumento de casos.
Ela é transmitida por meio do contato direto com um paciente através de secreções que são emitidas pela pessoa infectada com coqueluche. Os sintomas, no início, são semelhantes aos de um resfriado, como coriza, febre leve e tosse, podendo evoluir para uma tosse mais severa, intensa e persistente.
A principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação que deve ser iniciada ainda no primeiro ano de vida. No entanto a proteção da vacina não é definitiva, dependendo de reforços ao longo da vida para sua manutenção. Confira algumas das vacinas indicadas para a prevenção da doença:
Vacina Pentavalente nos serviços privados - Proteção contra difteria, tétano, coqueluche acelular, Haemophilus influenzae B e poliomielite. No SUS, há uma Pentavalente que tem coqueluche de células inteiras e hepatite B no lugar da poliomielite. Esquema de aplicação: com 2, 4 e 6 meses de vida e reforço aos 15 meses.
Vacina Hexavalente - Proteção contra difteria, tétano, coqueluche acelular, Haemophilus influenzae B, poliomielite e hepatite B na forma de vacina combinada. Esquema de aplicação: com 2, 4 e 6 meses de vida e reforço aos 15 meses. É intercalada com a Pentavalente nos serviços privados.
Vacina dTpa e dTpa-IPV – Proteção contra difteria, tétano e coqueluche para maiores de 4 anos de idade. Com IPV a partir dos três anos. Esquema de aplicação: reforço para crianças. A partir dos nove anos de idade é são utilizadas como reforço a cada 10 anos ao longo da vida. Gestantes devem receber uma dose a partir de 20 semanas de gravidez, em toda gestação, independentemente do passado vacinal; nessa indicação, além de proteger a mulher, protege a criança nos primeiros meses de vida.