11/06/2025
É terapêutico fingir que um 𝗯𝗼𝗻𝗲𝗰𝗼 é um 𝘀𝗲𝗿 𝗵𝘂𝗺𝗮𝗻𝗼?
Não.
Esta histeria coletiva em torno dos bebés 𝘳𝘦𝘣𝘰𝘳𝘯 é mais do que uma tendência bizarra. É um sinal explícito de colapso mental, um surto emocional permitido, estimulado e transformado em indústria.
A febre dos bebés 𝘳𝘦𝘣𝘰𝘳𝘯 é o retrato mais perturbador da 𝗳𝗮𝗹𝗵𝗮 𝗲𝗺𝗼𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 do nosso tempo. 🤱
Uma geração órfã de sentido, anestesiada pela solidão e pela doutrina que nega e desafia qualquer princípio, valor ou sentido. E que passou a substituir filhos por bonecos e a desvirtuar o amor.
Este fenómeno é a negação violenta da 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲. ❌
Estamos diante de um engodo, transformando um comportamento errático como forma de enfrentar as falhas emocionais, em que um boneco não cura o vazio existencial, a dor da perda, a solidão extrema.
Nascido nas redes sociais, o fenómeno afunda ainda mais o ser humano na alienação emocional, sendo um afago falso no 𝗱𝗲𝘀𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗼 𝗿𝗲𝗮𝗹.
Enquanto isso, crianças reais são abandonadas, sequestradas, abusadas e órfãs de pais vivos. A maternidade implica dor, esforço e vida.
Pelo poder das redes sociais, é transmitida a imagem de sanidade como co***lo, porém, transforma o colapso psíquico em doença que sacrifica a realidade em prol da fantasia. Porque a realidade dói, porque o mundo perdeu o sentido, porque é mais fácil amar o que não exige nada do que enfrentar o caos humano.
Este fenómeno é sinal de uma geração infantilizada, incapaz de encarar perdas, mortes, desafios, ausências, dificuldades e frustração. 🥺
Os bebés 𝘳𝘦𝘣𝘰𝘳𝘯 são a imagem mais perturbadora de uma 𝗵𝘂𝗺𝗮𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗽𝗿𝗲𝗳𝗲𝗿𝗲 𝘃𝗶𝘃𝗲𝗿 𝗻𝗼 𝗳𝗮𝘇 𝗱𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮 do que encarar o peso insuportável das suas perdas.
Lembre-se:
Cuidar da saúde mental é uma prioridade! 👍