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Sara Cruz- Clínica de Psicologia

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Viseu
Sara Cruz- Clínica de Psicologia

A sua Clínica de Psicologia em LISBOA e VISEU!

Nas nossas consultas vai aprender a gerir e controlar as suas emoções, a reconhecer e respeitar os seus limites, a melhorar a suas relações, a aceitar-se como é e a GOSTAR MAIS DE SI!

30/10/2025

Dizer “não” pode ser simples para uns e quase impossível para outros.

Quando pôr limites vem acompanhado de medo: medo de desagradar, de perder ligação, de ser mal interpretado, é sinal de que há algo por trás.

Muitas vezes, vem de histórias antigas, onde ser aceite dependia de agradar ou ficar em silêncio. Mas pode vir de muitos sítios deferentes, e a sua história pode-nos dizer muito sobre o porquê de ser tão difícil fazê-lo.

Aprender a pôr limites é um processo. E em terapia, esse “não” pode começar aos poucos a ganhar um novo significado: o de se escolher.

28/10/2025

Doomscrolling: o hábito de consumir continuamente notícias negativas tem um impacto real na nossa saúde mental.

Desde a pandemia, a necessidade de “estar informado” transformou-se, para muitos, num ciclo de vigilância constante, onde o cérebro procura segurança através da informação.

Segundo a American Psychological Association (2022), o excesso de exposição a conteúdos negativos ativa repetidamente o sistema de stress, aumentando a ansiedade, a irritabilidade e o pessimismo.

Estudos recentes (Sharma et al., 2022; Harvard Health Publishing, 2024) mostram ainda que este padrão interfere com o sono, a concentração e a regulação emocional: o cérebro não distingue ameaça real de ameaça mediática 💡 Quando a informação é constante e alarmista, reage da mesma forma: tensão, preocupação e cansaço.

Reduzir o doomscrolling = proteger o seu equilíbrio mental.

👉 Comece com pequenas mudanças: desligar notificações, limitar o tempo de ecrã e escolher fontes mais positivas e locais. Cuidar da saúde mental também é cuidar do que entra na sua mente 🌿

27/10/2025

A ansiedade é visível. O que está por baixo, nem sempre.

Por trás da preocupação constante, do controlo excessivo ou da tensão no corpo, podem estar medos e histórias que ficaram guardados.

➡️ Medo de falhar, de perder, de não ser suficiente.

Trabalhar a ansiedade não é apenas aliviar sintomas, é compreender o que ela tenta comunicar. Porque, muitas vezes, a ansiedade não é o problema em si, mas o sinal de algo que precisa de atenção.

24/10/2025

As nossas crenças moldam a forma como interpretamos o mundo, e, muitas vezes, como cuidamos (ou não) de nós e da nossa saúde mental.

Na saúde mental, essas crenças nem sempre são conscientes... mas são comuns:
“Tenho de ser forte.”
“Os outros têm problemas maiores.”
“Isto passa sozinho.”
“Se pedir ajuda, é porque falhei.”

Estas ideias (APRENDIDAS, REPETIDAS e INTERNALIZADAS) tornam-se filtros mentais. 🧠 E quando o sofrimento aparece, em vez de o reconhecermos como um sinal legítimo, acabamos por o minimizar, justificar ou ignorar.

De acordo com a Terapia Cognitivo-Comportamental, as crenças disfuncionais estão na base de muitos estados emocionais negativos. Elas influenciam a forma como avaliamos o que sentimos e como reagimos ao mal-estar, perpetuando ansiedade, culpa e exaustão. E em muitos casos, adiando a procura de ajuda!

A boa notícia é que as crenças são aprendizagens. E tudo o que é aprendido, pode ser revisto.

✨ A terapia é o espaço onde começamos a desafiar essas ideias automáticas. Onde o “tenho de aguentar” pode transformar-se em “posso cuidar de mim”.

Cuidar da saúde mental começa por mudar a forma como pensamos sobre ela.

23/10/2025

A terapia começa a funcionar muito antes de tudo “melhorar”.

Os sinais podem ser discretos: percebe o que sente com mais clareza, reage com mais calma, tolera o desconforto por mais tempo…

E quando as coisas voltam a doer, já não se julga tanto por isso.

Progresso em terapia não é sobre deixar de sentir dor, é sobre começar a responder de outra forma ao que antes parecia impossível de lidar.

22/10/2025

Muitos dos comportamentos que nos protegem nasceram de uma necessidade legítima.

Distanciar-se., evitar o conflito, não depender de ninguém...

São formas de segurança que, em algum momento, fizeram sentido e foram ÚTEIS! Mas o que começa como proteção pode transformar-se, no longo prazo em algo que não nos faz bem.

Nas relações por exemplo: Quando o medo de se magoar é maior do que a necessidade de se ligar, a defesa deixa de proteger e passa a ser uma barreira.

🧠 Em psicologia, chamamos a isto um mecanismo de defesa: estratégias automáticas que o cérebro ativa para reduzir o sofrimento emocional. Elas são úteis, até deixarem de o ser. Com o tempo, podem gerar desconexão emocional, dificuldades relacionais e sensação de solidão.

🌿 A terapia é muitas vezes o espaço onde estas defesas se compreendem, para, aos poucos, se tornarem mais flexíveis.

20/10/2025

🧠 Os Rastreios de Saúde Mental estão de volta!

Os rastreios permitem uma avaliação breve de sintomas de ansiedade, depressão e stress, ajudando a identificar precocemente sinais de sofrimento psicológico.

📍 Disponível em Lisboa, Viseu e Online
👩‍⚕️ Realizado por psicólogas em formação, sob supervisão clínica da nossa equipa
⏱️ Duração: 30 minutos
💬 Resultados entregues no mesmo dia
💸 Gratuito (vagas limitadas)

Em parceria com o ISPA, ISMT, UBI e Universidade Católica de Lisboa, no âmbito dos estágios curriculares de Psicologia Clínica.

✨ Se sente que anda mais cansado, ansioso ou emocionalmente exausto, este pode ser um bom ponto de partida para cuidar da sua saúde mental. Se não sente, mas está apenas curioso, pode agendar também!

Agende o seu rastreio por mensagem direta ou através dos nossos contactos.

16/10/2025

Ninguém nasce com medo de sentir. Aprende-se.

Quando crescer envolveu ouvir frases como “engole o choro”, “não faças drama” ou “isso não é nada”, é natural que expressar emoções tenha começado a parecer arriscado.

Com o tempo, o corpo adapta-se: sente, mas disfarça.

Até que já não sabe bem o que sente, só sabe que está cansado.

A terapia ajuda a reconstruir essa ligação, devagar, com espaço e segurança.

15/10/2025

Hoje, não queremos explicar. Queremos apenas lembrar.

Que há lutos que não se veem.
Que há mães e pais que choram em silêncio. Pais estes que são muitas vezes esquecidos quando se fala neste tema.
Que há frases que, mesmo ditas com boa intenção, ferem mais do que confortam.
E que o silêncio, às vezes, é o gesto mais cuidadoso. Assim como a presença.

A perda gestacional não é apenas o fim de uma gravidez.
É a interrupção de um sonho, de um plano, de um amor que começou antes de nascer um bebé.
É uma dor invisível que merece espaço e validação.

Neste dia, deixamos um abraço sentido a quem passou por esta perda.
E um lembrete: o luto não precisa, nem deve, ser apressado para ser curado. 💛

13/10/2025

Nem toda a distância é física.

A solidão nem sempre acontece quando estamos sozinhos, pode surgir também no meio de pessoas, de relações, de rotinas cheias e dias preenchidos.

O que a ciência mostra é que a solidão está mais ligada à QUALIDADE das conexões do que à sua QUANTIDADE.

Estudos da American Psychological Association (APA) indicam que a perceção de isolamento social tem um impacto significativo na saúde mental e física, podendo aumentar o risco de depressão, ansiedade e até alterações neurobiológicas associadas ao stress crónico.

Quando a pessoa sente que não é compreendida, validada ou emocionalmente vista, instala-se uma forma de desconexão silenciosa, um afastamento interno que mina o bem-estar, mesmo em relações próximas.

💭 Sente-se distante, mesmo quando está acompanhado? Esse é muitas vezes um dos primeiros sinais de que algo precisa de ser notado.

A terapia pode ajudar a reconstruir o sentido de ligação consigo, com os outros e com o mundo à volta.
Cuidar da saúde mental é também restaurar a capacidade de se sentir próximo, presente e pertencente, nas relações que já tem ou na construção de novas.

13/10/2025

Em consulta, falávamos sobre a Perturbação Obsessivo-Compulsiva (POC) e sobre o quanto os pensamentos intrusivos nos tornam reféns. Prisioneiros de algo que, na verdade, não está lá.

A imagem deste vídeo surgiu na minha mente com uma ideia: temos escolha, mas nem todos sabemos disso, ainda.

Esses pensamentos tentam convencer-nos do contrário: que não há saída, que não temos controlo, que é obrigatório agir em conformidade. Mas a experiência mostra-nos outra coisa:
o que eles dizem… não é verdade.

Na POC, é como se existisse uma corda invisível: Que puxa. Que prende. Que obriga. Que faz duvidar de tudo o que antes era certo.

Os pensamentos envergonham. A ansiedade controla. E, no meio disso tudo, esquecemo-nos:
🧠 Os pensamentos não são previsões do futuro.
🧠 Nem tudo o que a tua mente diz é verdade.
🧠 Sentir medo não é o mesmo que estar em perigo.

Como este cavalo que parece preso… mas não está. O caminho para a cura é esse:
- Desconfiar: e se a corda não me estiver realmente a prender, e eu for, na verdade, livre?
- Testar: e se eu tentar sair daqui?
- Escolher: ouvi-los ou não.

Se vives com POC, guarda esta publicação para te lembrares disto:
👉 não tens de acreditar em tudo o que o teu cérebro te diz.

10/10/2025

A disparidade entre o que desejamos e o que vivemos pode tornar-se um peso invisível. Viver em desacordo com as suas necessidade é desgastante.

A vida que se imagina muitas vezes não é a mesma que se vive. E isso pode gerar uma grande sensação de insatisfação, como se algo estivesse sempre fora do lugar.

Talvez esteja a fazer tudo "certo", a seguir o que se espera de si, a cumprir metas, responsabilidades e expectativas...Mas, ao final do dia, a sensação de vazio persiste.

“Porque é que, apesar de tudo, não estou feliz?"

O que acontece é que, muitas vezes, estamos a viver para cumprir papéis, mas não estamos a viver por nós. O vazio e desconexão surge quando as ações, valores e desejos não estão alinhados, quando aquilo que "é suposto" não é o que ressoa verdadeiramente no seu interior.

É urgente parar e questionar-se: O que é que realmente importa para mim? ✨

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