21/09/2022
Se há algo muito usual na vida das pessoas é o ato de tomar remédios. E não falamos apenas dos pacientes de cânceres do sangue ou de qualquer outro tipo. Todo mundo f**a doente em algum momento, precisa de suplementos ou até mesmo, no caso das mulheres, usa contraceptivos orais para evitar gravidez. O fato é que, seja qual for o objetivo, o medicamento precisa ser ingerido da forma correta para que tenha uma ação realmente ef**az.
🔴1 – É permitido tomar o remédio com leite ou outra bebida?
Nem todos os remédios podem ser tomados com qualquer líquido. Por exemplo, o Sulfato Ferroso não deve ser ingerido com leite e derivados, uma vez que diminuem a biodisponibilidade do ferro. O Mesilato de Imatinibe deve ser tomado apenas com água. Por isso, para não errar, a indicação é tomar sempre com água.
🔴2 – Posso tomar os remédios a seco, sem nenhum líquido?
Não é errado, porém, não é o ideal. Além de ser desconfortável, a absorção pode ser iniciada no esôfago, que possui pH diferente do estômago, podendo levar a alterações na ação.
🔴3 – Melhor tomar antes ou depois de comer (quando é solicitado que não seja tomado em jejum, claro)?
O ideal é depois de se alimentar, mas se for logo antes de começar a comer, não há problema.
🔴4 – Há alguma comida ou bebida que possa intensif**ar positivamente o efeito de uma medicação?
Algumas medicações ao serem tomadas com determinado alimento podem ter melhor absorção, como no caso da Ciclosporina quando ingerida junto com alimentos mais ácidos. Um outro exemplo é o da vitamina C, que melhora a absorção do Sulfato Ferroso quando ingeridos ao mesmo tempo.
🔴5 – A comida ingerida junto com os remédios pode prejudicar o efeito?
Alguns alimentos podem, sim, causar alguns prejuízos, como acelerar o metabolismo hepático. É o que acontece com a fruta americana grapefruit, que não deve ser ingerida junto com determinadas medicações (como o Imatinibe). Outro exemplo importante são as bebidas alcoólicas, que podem, de forma muito perigosa, potencializar a ação de calmantes, levando a uma diminuição da atividade dos sistemas nervoso central, cardiovascular e respiratório.