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Dra. Bruna Costa Endocrinologista, Campinas (2025)

05/01/2023

No verão, com o calor mais presente, é comum nosso paladar estar mais “aberto” ao consumo de saladas e esse é um ótimo hábito, já que temos nelas o potencial de uma refeição completa com baixa caloria e alto poder de saciedade.

Mas, não é porque é salada que deve ser ingerida sem pensar! Muitas vezes observo pessoas consumindo de maneira “errada”, digamos assim, sem balancear os nutrientes, atrapalhando o seu poder de saciar e aumentando muito as calorias dessa refeição.

Hoje, então, trago aqui para vocês dicas de como pensar e montar uma salada que de fato seja favorável a melhora da composição corporal, mais saborosa e prazerosa, para que entre de vez na sua rotina alimentar.

Gostou dessas dicas? Salve para consultar sempre que precisar.

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

04/01/2023

Essa é uma pergunta que recebo com frequência em meu consultório. Afinal, qual é o melhor suplemento para emagrecer?

Na verdade, NÃO EXISTE suplemento que sozinho faça você perder peso!

O processo de emagrecimento acontece a partir de um conjunto de fatores, que incluem dieta mais equilibrada, atividades físicas regulares, sono adequado, mudanças nos hábitos de vida e, em alguns casos, medicações e suplementação.

Os suplementos, portanto, seriam como as janelas de uma casa. Se não houver uma estrutura firme para sustentá-las, não vale a pena usar, mas, se já há essa base, podem sim auxiliar.

A avaliação do melhor suplemento sempre deve ser feita de maneira individualizada, mas, até o momento, os que temos mais evidências de que auxiliam a alcançar uma melhor composição corporal são Whey Protein e Creatina.

Independente do produto a ser consumido, o importante é que todo esse processo seja feito com acompanhamento, de modo a respeitar as necessidades do indivíduo e garantir sua segurança no uso.

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Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

02/01/2023

Mais um ano está começando e nessa época, especialmente, é normal que inúmeras pessoas busquem por algo que lhes ajude a alcançar uma estética corporal que julgam ser mais adequada.

O problema é que, na busca desenfreada por um corpo em forma, muitas pessoas apostam em dietas extremamente restritivas e não balanceadas sem acompanhamento profissional, medicações “naturais”, suplementos e desafios de emagrecimento em curto período de tempo, sem saber dos riscos que essas práticas podem trazer à saúde.

Ao realizar uma dieta radical sem acompanhamento, ou ao fazer “maluquices” para emagrecer de maneira rápida, você corre o risco de perder massa magra (músculos) e líquidos, ao invés de gordura.

Também, é possível que seu centro de fome e saciedade fique desregulado, aumentando o apetite e desacelerando o metabolismo, no futuro dificultando a manutenção do peso. E não podemos nos esquecer da baixa adesão a longo prazo.

Esse caminho, então, até pode te dar um resultado inicial no verão, mas te trará muito mais dificuldades durante o resto do ano.

É preciso, portanto, ter em mente que o processo de transformação do corpo ocorre de maneira gradual, baseando-se em hábitos que podem ser sustentados por toda a vida. E nesse contexto, o atendimento multidisciplinar de qualidade se faz essencial e é extremamente eficaz, te ajudando não só no verão, mas pra vida toda, a cuidar melhor do seu corpo.

Use a motivação do “projeto verão” a seu favor e invista em profissionais sérios (nutri, endócrino, educador físico) que possam te guiar e te ajudar a adotar hábitos de vida mais saudáveis e duradouros. Assim, o verão será só o início de uma linda jornada de auto cuidado!

Dúvidas sobre a nossa conversa? Deixe sua pergunta nos comentários e vamos conversar!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

24/12/2022

Gostaria de desejar a todos que não lhes falte bons momentos com as pessoas que amam, com seus corações cheios de paz e amor. Que o Ano Novo traga muita esperança, sonhos, saúde e realizações.

Feliz Natal e um próspero Ano Novo!!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

21/12/2022

Uma boa noite de sono é essencial para o adequado funcionamento do metabolismo, do sistema imunológico, para a produção hormonal, consolidação da memória, além de promover a redução do estresse e regulação do humor.

Trago aqui algumas dicas para te ajudar a obter um sono de maior qualidade:

- Reduzir telas próximo ao horário de dormir (a luz de telas, como TV e celular, inibe a produção de melatonina - hormônio fundamental para um sono de qualidade);

- Evite bebidas estimulantes, como café e refrigerantes, próximo ao horário de dormir e evite comer muito tarde ou beber muito líquido no período da noite;

- Reduza o consumo de álcool;

- Tentar criar uma rotina antes de dormir, sinalizando ao seu corpo que é hora de “desacelerar”, por exemplo: tomar um banho quente, reduzir as luzes da casa, tomar um chá, ler um livro…;

- Se acordar no meio da noite, não brigue com o sono, isso gera mais ansiedade e dificulta o retorno ao descanso. Levante, mude o ambiente, respire, beba uma água e somente então tente voltar para cama;

- Faça por escrito uma lista dos afazeres do dia seguinte;

- Tente estabelecer uma rotina de horários para dormir e acordar.

Se ainda assim tiver dificuldades para dormir, não deixe de procurar auxílio de um profissional no assunto, afinal, o sono é fundamental para nossa saúde!

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19/12/2022

Recebo muitos pacientes com queixa de “baixa imunidade” e questionando a necessidade de polivitamínicos. Venho aqui hoje para esclarecer a verdade sobre esse tema.

Nosso sistema imunológico é extremamente complexo e seu funcionamento depende de inúmeros fatores: idade, genética, alimentação e nutrição adequadas, sono adequado, controle de doenças metabólicas (como diabetes mellitus), controle do uso de medicações de maneira contínua, avaliação de doenças que afetam o sistema imune, como HIV e câncer, das bactérias presente em nosso intestino e das vacinas que já fizemos uso.

Enfim, quando estamos enfrentando algum problema com a imunidade, como infecções de repetição, está longe de uma vitamina ser a única solução.

Sabemos sim que algumas vitaminas são importantíssimas, mas entenda que a deficiência delas é coisa rara! Na grande maioria das pessoas sem problemas na digestão e absorção de nutrientes, não há porque ocorrer falta de vitaminas se há uma alimentação equilibrada.

A falta de vitaminas deve ser pensada e investigada em alguns pacientes específicos, sempre de maneira individualizada, após uma cuidadosa avaliação médica. E algumas delas conseguimos investigar através de exames básicos de sangue.

Sendo assim, tomar polivitamínicos não é o que vai melhorar sua imunidade. Pelo contrário, isso pode causar outros problemas de saúde, como a intoxicação, e no mínimo lhe fazer gastar dinheiro a toa.

Antes de realizar qualquer tipo de suplementação, procure um especialista para uma cuidadosa avaliação da saúde em geral! Essa é a melhor forma de consumir polivitamínicos com segurança.

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Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

15/12/2022

Já conversamos em outros posts que o balanço de calorias negativo (ou seja, ingerir menos calorias do que se gasta) é fundamental para que o corpo mobilize nossos estoques de gordura e promova, assim, o emagrecimento. Hoje vamos conversar um pouco mais sobre como o álcool atrapalha esse processo.

Muitas pessoas não sabem, mas o álcool tem uma das maiores densidades calóricas. Entenda:
• 1g de álcool tem 7cal;
• 1g de proteína tem 4cal;
• 1g de carboidrato tem 4cal;
• 1g de gordura tem 9cal.

Agora pense comigo:
Muitas vezes, a bebida vem junto com petiscos e churrasco, refeições ricas em gordura. Ou seja, combina-se 2 substâncias com maior densidade calórica. Nem preciso dizer o quanto isso impacta no emagrecimento, né?

Ainda assim, vejo pessoas mais preocupadas com o coitado do carboidrato! 🤦🏻‍♀️

Portanto, se você tem o objetivo de emagrecimento, tenha em mente: reduzir o consumo de álcool é simplesmente fundamental!

Aqui vão algumas dicas:
- Escolha sempre a bebida que você vai beber menos!
- Intercale um copo de álcool com um copo de água.
- Faça refeições balanceadas antes de começar a beber.
- Que tal criar o hábito de intercalar o consumo de cerveja ou coquetéis sem álcool nos eventos?

Gostou das dicas? Vamos tentar praticá-las?

Em caso de dúvidas sobre o assunto, mande aqui nos comentários!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

14/12/2022

As festividades de fim de ano já começaram… Que tal aproveitá-las de maneira equilibrada e sem exageros? Continue comigo que eu vou te explicar.

1. O foco não deve ser a restrição, mas sim o planejamento!
A restrição e sensação de proibido podem comumente levar a compulsão, ao pensamento de “já que…”, o que pode levar aos excessos. Já o planejamento auxilia a aproveitar os momentos que fazem mais sentido para você. Sendo assim, planeje e racionalize:
Ex. Tenho 3 eventos na semana, qual provavelmente terá a comida que gosto mais? Nos outros, evite os excessos. Gosta mais de doce nas festas? Ok, então faça uma refeição mais leve antes de ir e na festa desfrute das sobremesas, planejando melhor as outras refeições da semana;

2. Evite comer com as mãos, prefira montar seu prato colocando um pouco de cada coisa que gosta e, se possível, mantendo um equilíbrio dos grupos alimentares (fibras, carbo, proteína e gordura em quantidades equilibradas). Se tem petiscos na mesa, sempre pare e conte 10s antes de pegar, para evitar comer no automático;

3. Respeite seus sinais de fome e saciedade. Às vezes, sem intenção de fazer mal, é claro, as pessoas acabam sabotando nosso plano alimentar, insistindo para repetirmos. Tenha consciência nesse momento. Não coma para agradar ou para não deixar no prato, coma se estiver com fome!

4. Contabilize a bebida alcoólica. O álcool é muito calórico, portanto, racionalize: se vai beber, tenha uma refeição mais equilibrada. Se prefere desfrutar das comidas e doces, reduza a ingestão alcoólica;

5. Organize sua rotina para não falhar na atividade física.

Enfim, o segredo está em se planejar e trazer a atenção plena ao momento de se alimentar. Não restrinja, mas permita com consciência. Esses momentos de confraternização são importantes em nossas vidas, como seres sociais que somos, portanto, não devemos nos privar deles e sim gerenciá-los melhor!

Anotou as dicas? Não se esqueça de compartilhar para que mais pessoas possam acessá-las.

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

12/12/2022

É comum em meu consultório as pessoas me dizerem “Dra, me alimento corretamente e não consigo emagrecer” e aí quando conversamos está quase tudo certo, com exceção dos finais de semana.

Entenda, não há nenhum problema em, às vezes, sair da rotina! Mas, se fazemos isso toda semana, de sexta a domingo, não é exceção e sim uma rotina, que pode levar a diversos prejuízos.

Vou dar um exemplo:
- Se o plano alimentar do nutricionista recomenda para emagrecimento 1500 calorias ao dia e mantemos assim de segunda a quinta, mas, de sexta a domingo aumentamos o consumo para 2000 kcal, ao fazermos o balanço da semana (dividindo o total de calorias por dia) podemos notar um total de 1700 kcal/dia, ou seja, mais que o recomendado. Isso, é claro, impacta e prejudica a perda de peso.

Não se esqueça, então, de incluir os finais de semana na sua rotina de cuidados!

Que tal aproveitar o tempo a mais para se exercitar, fazer uma comida ao invés de pedir um delivery ou, até mesmo, manter a alimentação da rotina e incluir outras atividades de prazer que não a comida nesses dias de descanso?

Já tinha pensado sobre isso? Se ficou com alguma dúvida, mande aqui nos comentários e vamos conversar!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

08/12/2022

Muitas pessoas me perguntam “Dra, qual é o melhor remédio para emagrecer?”, e nesse caso a minha resposta é sempre: “melhor para quem?” “melhor para qual padrão alimentar?” “melhor para qual história de ganho de peso?”

Na medicina não há nenhum tratamento que seja bom para todo mundo ou ruim para todo mundo. Ainda mais quando se trata de sobrepeso e obesidade, que tem causa sempre multifatorial.

Ao prescrever uma medicação, precisamos conhecer a história do paciente, seus antecedentes médicos, as outras medicações em uso contínuo, a história familiar, enfim. É só com essas informações que conseguimos avaliar risco e benefício de medicações e escolher a mais eficaz, com menor chance de evento adverso.

Por mais que hoje existam medicações extremamente eficazes, não é todo mundo que vai responder a elas.

Portanto, desconfie de quem oferece um tratamento “milagroso” sem nem mesmo te conhecer.

Quer uma medicação boa, eficaz e segura para VOCÊ emagrecer? Procure um endocrinologista para uma avaliação individualizada!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

07/12/2022

Sim, existem diferentes “tipos” de fome e saber reconhecê-las pode auxiliar muito quem deseja o emagrecimento.

A fome física é aquela que reflete a necessidade fisiológica do nosso corpo por nutrientes. Em geral, se apresenta por meio de sintomas físicos: é aquela dor e sensação de vazio no estômago, “barriga roncando”, irritabilidade, dor de cabeça, sensação de fraqueza. Não há uma vontade específica de um alimento nesse caso, é só comer que, normalmente, a sensação imediatamente cessa.

Já a fome emocional se refere a busca do alimento na tentativa de aliviar alguma emoção negativa ou de intensificar uma emoção positiva, ela evidencia a dificuldade em reconhecer e lidar com alguma emoção e a comida então vem como uma alternativa.

Na maioria das vezes, ela NÃO vem acompanhada de sintomas físicos, é aquela vontade específica de um alimento, vontade de reviver um sabor ou de experimentar algo novo.

Há a sensação de que comer alguma coisa é a melhor e única opção, o que pode surgir em momentos não muito após a última refeição, em que nos pegamos vagando pela cozinha em busca de algo que não sabemos ao certo o que é e, muitas vezes, mesmo após termos comido, ainda nos sentimos insatisfeitos.

A fome emocional quando ocorre ocasionalmente não é um problema, porém, quando ela predomina no padrão alimentar pode colaborar muito para o aumento da ingestão calórica e ganho de peso.

Nesses casos, há várias estratégias a serem adotadas, incluindo psicoterapia, nutrição comportamental e medicações. Além disso, o acompanhamento de um especialista se torna fundamental.

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Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

05/12/2022

O uso de medicamentos injetáveis para obesidade, popularmente chamados de “canetas”, tem se tornado cada vez mais comum, por isso, no post de hoje decidi trazer o assunto à discussão.

Todas as canetinhas são análogos de GLP-1, um hormônio produzido no intestino que atua tanto no aparelho digestivo (retardando o esvaziamento gástrico e proporcionando maior saciedade) quanto no sistema nervoso central (no hipotálamo, centro regulador da fome/ saciedade) e é justamente essa ação no hipotálamo que as tornam tão especiais, o que vou explicar a vocês hoje…

Temos no cérebro o hipotálamo, que é nosso centro regulador de fome e saciedade. Ele recebe a informação do ambiente externo e interno e nos ajuda a processar essas informações, tomando a decisão de nossas ações, entre elas o que comer e o quanto comer.

Estudos nos mostram que pacientes que estão acima do peso, por uma série de fatores, têm alterações nesse processamento de informações pelo hipotálamo (como se ele estivesse “inflamado”), o que faz com que não exerça de forma 100% eficiente sua função. Isso pode resultar em uma redução da saciedade e na distorção do paladar, com preferência por alimentos mais calóricos e maior dificuldade para perda de peso.

Os análogos de GLP1 atuam ajustando essa ação do hipotálamo, ou seja, não simplesmente inibem o apetite como antigas medicações para perda de peso e sim atuam em uma das causas, auxiliando a regulação metabólica, por isso tendem a ser tão eficientes. Além disso, são medicações com menos efeitos adversos e maior perfil de tolerância em relação às medicações antigas.

Os análogos de GLP1 vêm revolucionando a maneira de tratar a obesidade. E esse é só o começo, felizmente ainda há inúmeras novas medicações a caminho, que muito nos ajudarão nos tratamentos.

Lembro aqui que nenhuma medicação deve ser utilizada sem acompanhamento médico, pois o tratamento sempre deve ser individualizado!

Ficou com alguma dúvida? Deixe sua pergunta nos comentários. Será um prazer ajudar!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

01/12/2022

Você sabia que esses sintomas podem sinalizar desidratação?

Muitos me procuram acreditando ter alterações hormonais e na verdade basta beber a quantidade correta de água (em média 30ml/kg ao dia) para melhorar os sintomas!

A ingestão adequada de água é simplesmente essencial e indispensável! Por isso, separei algumas dicas pra te ajudar a não se descuidar da hidratação:

• Tenha sempre uma garrafinha perto de você;
• Utilize alarmes de celulares para te lembrar;
• Estabeleça metas por períodos ou atividades (ex: beber 1 copo de água sempre que finalizar uma etapa do seu trabalho do dia). Fazer associações facilita a criação do hábito!
• Se você está fazendo pouco xixi ao longo do dia e ele não está transparente, tenha certeza: precisa de mais água!
• Aumente a ingestão de água se ingerir álcool ou exagerar nos alimentos muito doces ou muito salgados, em especial nos finais de semana.

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Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

30/11/2022

Prolactina é o nome dado a um dos hormônios produzidos pela glândula hipófise. Um dos principais efeitos desse hormônio é a produção do leite materno no período gestacional e pós-parto na mulher.

Quando os níveis dessa substância estão elevados, damos o nome de hiperprolactinemia, o que pode ocorrer tanto na mulher quanto no homem.

Essa condição pode ser fisiológica, ou seja, normal, como é o caso da gestação, estresse, exercício físico e estímulo mamário, ou pode estar associada a outras condições, como: efeito colateral do uso de algumas medicações, tumor na glândula hipófise, problemas na tireoide, entre outros.

Entre os sintomas provocados pelos altos níveis de prolactina, podemos mencionar:
• Produção de leite sem gestação (galactorreia) e dores nas mamas;
• Diminuição da libido;
• Menstruação irregular ou ausência de menstruação na mulher;
• Ginecomastia e disfunção erétil no homem...

De toda forma, somente um especialista (Endocrinologista) pode dar um diagnóstico acertado, após análise clínica e laboratorial muito cuidadosa de cada caso individualmente.

Se você tem algum desses sintomas ou apresenta alteração nesse exame, não deixe de buscar a avaliação de um Endocrinologista!

Já conhecia a hiperprolactinemia? Compartilhe este conteúdo e permita que mais pessoas possam acessá-lo.

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

28/11/2022

A ginecomastia é uma condição caracterizada pelo crescimento das mamas no s**o masculino, o que pode ser fisiológico, ou seja, normal em bebês recém-nascidos, adolescentes e nos mais idosos.

Nesses casos fisiológicos, em geral, o crescimento das mamas é discreto, bilateral e simétrico, e, no caso dos bebês e dos adolescentes, tende a regredir.

Contudo, se a ginecomastia é persistente, se o crescimento ocorre de maneira súbita e rápida, com aumento mais acentuado no volume das mamas, pode indicar sim algum problema na saúde desse homem e precisa ser avaliado.

A ginecomastia patológica pode ser um sintoma de efeito colateral do uso de medicações, distúrbios hormonais ou até mesmo de câncer.

Embora seja considerado um tema delicado para muitos, o crescimento anormal das mamas no homem tem tratamento. Se esse é o seu caso, não deixe de procurar um especialista.

Tem alguma dúvida sobre o assunto? Envie sua pergunta nos comentários para que eu possa te ajudar!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

23/11/2022

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) consiste na desordem reprodutiva hormonal mais comum entre as mulheres. 85% dos casos de anovulação crônica são relacionados a SOP.

Como falamos no post anterior, trata-se de uma doença crônica complexa que pode provocar alterações menstruais, acne, hirsutismo (aumento dos pelos), maior facilidade de ganho de peso, risco de infertilidade e alterações na glicemia.

A SOP infelizmente não tem cura, mas são várias as opções de tratamento existentes e a escolha deve ser sempre individualizada, a depender dos sintomas predominantes e se a mulher deseja ou não engravidar naquele momento.

Mas, o que é unânime e que sabemos que melhora muito qualquer espectro da SOP é a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e o controle do peso corporal.

Se atentar a qualidade da alimentação (reduzindo consumo de industrializados e de alimentos ricos em açúcar e gorduras ruins), aumentar o consumo de vegetais e cereais integrais, bem como a prática regular de atividade física, melhora muito o controle da SOP, proporciona uma melhora da composição corporal, reduz os sintomas da doença e até mesmo, em alguns casos, substitui a necessidade de medicações.

A mudança do estilo de vida, então , deve sempre ser estimulada, uma vez feito esse diagnóstico, além é claro da avaliação do especialista, para avaliar a indicação de medicações associadas.

Alguma dúvida sobre o assunto? Deixe sua pergunta nos comentários e vamos conversar!

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

21/11/2022

Essa é uma confusão bastante comum, por isso decidi trazê-la em discussão.

Ao contrário do que muitos acreditam, a evidência de cistos nos ovários ao fazer um ultrassom (US) de rotina não significa necessariamente ter a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).

São várias as causas de cistos ovarianos e a SOP é uma delas. Contudo, cerca de 7 a 20% das mulheres com SOP podem ter US de ovários normal!

A Síndrome dos Ovários Policísticos é uma condição complexa, de causa ainda não completamente conhecida, que acomete até 8% das mulheres em fase reprodutiva.

Na SOP pode ocorrer irregularidade menstrual e anovulação, excesso de produção de hormônios “masculinos”, o que pode levar ao excesso de pelos pelo corpo, acne e alopecia, e alterações metabólicas que favorecem ganho de peso e alterações na glicemia.

Para fazer o diagnóstico de SOP é necessário cumprir 2 de 3 critérios, sendo o US alterado um dos 3 que pode ou não estar presente. Além disso, para o diagnóstico, obrigatoriamente precisamos excluir outras causas que possam causar um quadro clínico semelhante.

Na hipótese de notar qualquer manifestação citada anteriormente, não hesite em procurar um especialista. Embora não tenha cura, a Síndrome dos Ovários Policísticos e suas consequências podem ser tratadas, mas, antes de tudo, um diagnóstico correto e cuidadoso precisa ser feito por um médico da área.

Já conhecia essa condição? Compartilhe para que mais pessoas possam acessar essas informações.

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

17/11/2022

A maioria dos pacientes diagnosticados com diabetes já deve ter ouvido falar que as fibras são essenciais para o controle da doença. Mas, de que maneira isso acontece?

Esse é o tema da nossa conversa de hoje! Arraste para o lado e confira as informações que preparei.

Não se esqueça de salvar o conteúdo para consultar sempre que quiser.

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

16/11/2022

Ainda no final de setembro, o Ministério da Saúde anunciou a integração de novos medicamentos ao programa Farmácia Popular do Brasil, voltados ao controle de doenças cardiovasculares, diabetes e insuficiência cardíaca.

Nessa lista, destaca-se a Dapagliflozina 10 mg, uma medicação fantástica que revolucionou o tratamento do diabetes tipo 2, pois, além de ser muito potente em controlar a glicemia, auxilia na prevenção de complicações cardíacas e renais.

Já era muito utilizada, porém, muitas vezes seu custo elevado impedia a continuação do tratamento para muitas pessoas. Agora, na farmácia popular, a medicação estará disponível na modalidade de copagamento, ou seja, o paciente ainda precisará pagar, mas um valor bem menor, uma vez que o governo custeará parte desse tratamento.

Infelizmente ainda não estará disponível para todos. Apenas a partir de 65 anos e em casos de doença cardiovascular estabelecida. Ainda assim, já é uma grande vitória para os pacientes diabéticos, já que o custo elevado do tratamento ainda é uma dificuldade para muitos!

A previsão é que esteja disponível no novo programa ainda neste mês de novembro.

Já sabia dessa novidade? Compartilhe para que mais pessoas possam acessá-la.

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

14/11/2022

Às vezes, recebo em consultório pacientes que têm indicação e potencial benefício no uso de medicações para prevenir alguma condição, mas se mostram resistentes pelo fato de resumir o conceito de saúde à ausência de necessidade de medicação.

Saúde é uma concepção extremamente mais ampla do que esse pensamento. Ela envolve ter funcionalidade para trabalhar, viajar, se relacionar, se alimentar bem, se exercitar, manejar bem o estresse do dia a dia, ter disposição, prevenir complicações ou doenças e tratá-las quando surgirem, etc.

O uso de medicações, claro, quando bem indicadas, tem o poder de colaborar e gerar mais saúde!

Pensem comigo, quem acham que é mais saudável:

- Paciente com diagnóstico de diabetes que não toma remédios, não vai ao médico e tem descontrole nos seus níveis glicêmicos ou paciente diabético que faz uso de remédios com níveis glicêmicos normalizados e com qualidade de vida mantida?

- Paciente com depressão que não se trata e tem dificuldades para se relacionar ou um paciente com depressão que faz uso de suas medicações e tem qualidade de vida?

- Paciente com asma que não toma remédios e tem crises frequentes de falta de ar ou o que usa regularmente as medicações para prevenir crises e, inclusive, consegue praticar atividade física?

É claro, sempre vamos focar o máximo em ajustes no estilo de vida, mas, em muitos casos, as medicações ainda assim são necessárias.

Portanto, trabalhe a confiança no médico que lhe acompanha. Um médico ético e responsável jamais prescreverá algo que possa piorar sua saúde.

Questione, pergunte, entenda seu tratamento, mas nunca deixe de usar o remédio prescrito sem que antes seja feita essa avaliação cuidadosa e em conjunto. Muitas vezes deixar de tomar uma medicação é o que vai piorar sua saúde!

Ficou com alguma dúvida sobre a nossa discussão? Deixe sua pergunta nos comentários e vamos conversar...

Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia

10/11/2022

Muitas pessoas confundem a atuação do Nutricionista com a do Endocrinologista, em especial quando o assunto é emagrecimento. Por isso, no post de hoje eu decidi abordar um pouco sobre o papel de cada um desses profissionais.

Vamos conferir? Arraste para o lado…

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Dra. Bruna Costa
Endocrinologia e Metabologia