Psicóloga Evelini Ferraz CRP 185.740

Psicóloga Evelini Ferraz CRP 185.740 Psicóloga, mas não só isso! 🦋| Autoconhecimento, Acolhimento, Cuidado e Empatia🌻|

Tem gente tentando costurar a alma com linha de resposta automática.E não é por falta de vontade de se cuidar — é por ca...
18/06/2025

Tem gente tentando costurar a alma com linha de resposta automática.
E não é por falta de vontade de se cuidar — é por cansaço, por urgência, por não saber onde mais procurar.
Quem nunca buscou alívio num texto pronto, numa conversa rápida, numa tela que não julga?

Mas tem dor que não cabe num bate-papo programado.
Tem silêncio que só se entende quando alguém está ali… de verdade.
Algumas perguntas exigem presença, não algoritmo.

Ninguém ensina a esperar quando tudo ao redor exige pressa.
Mas saúde emocional não é entrega expressa.
Não é pra ontem — é pra durar.

Tem gente que não precisa de respostas.
Precisa de espaço.
De um lugar onde não tenha que dar conta de tudo.

Às vezes, a maior virada começa quando alguém segura a dor com a gente.
Sem tentar resolver. Só f**ando ali.
Com escuta, com preparo, com tempo.

Não é milagre.
É processo.
E quando há cuidado de verdade, até o que parecia confuso começa a se alinhar.

🦋 Psicóloga Evelini Ferraz Rodrigues | CRP: 185.740
📱 Contato: (18) 99695-4736



Esses dias vivi um episódio que, aos olhos de fora, poderia parecer irrelevante: minha filha dormiu sozinha no carrinho ...
21/05/2025

Esses dias vivi um episódio que, aos olhos de fora, poderia parecer irrelevante: minha filha dormiu sozinha no carrinho pela primeira vez.
Sem embalo, sem colo, sem mim.

Foi uma vitória — dela e minha. Mas logo depois da euforia, veio o silêncio. Um silêncio interno que me dizia: “ela não precisou de você agora”.

E então entendi: o peso da insignificância.

Ser mãe é viver esse paradoxo. Você se torna o mundo inteiro de alguém, e ao mesmo tempo precisa preparar esse alguém para sair desse mundo — para dormir só, andar só, decidir só. Winnicott chamava isso de ser uma mãe suficientemente boa: aquela que, após atender intensamente às necessidades do bebê, começa a se ausentar de forma gradual e saudável.

É uma tarefa cheia de amor, mas também cheia de dor.

Porque o ego materno, em muitos momentos, é inflamado. A maternidade nos coloca em um lugar de protagonismo absoluto, e pode ser difícil sair dele. Quando a criança cresce, mesmo que por segundos, e mostra que já pode algo sozinha, algo em nós sente um vazio.

Melanie Klein fala da angústia da separação. Do quanto a mãe, ao se afastar, precisa confiar que o vínculo já está instalado, mesmo sem a presença física constante.

É nesse espaço que a insignificância emerge — e com ela, um luto discreto. O luto de não ser mais o centro. Mas, é nesse mesmo espaço que surge algo ainda mais bonito: a confiança no vínculo, a força do invisível, o amor que não precisa se provar o tempo todo.

Quando minha filha dormiu sozinha, percebi: eu fui suficientemente boa para que ela pudesse dormir sem mim.

E isso… é tudo.
🦋 Psicóloga Evelini Ferraz Rodrigues | CRP: 185.740
📱 Contato: (18) 99695-4736.

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O que estamos tentando curar com esses filhos que não choram?Recentemente, um caso chocante envolvendo uma mãe e sua fil...
18/05/2025

O que estamos tentando curar com esses filhos que não choram?

Recentemente, um caso chocante envolvendo uma mãe e sua filha recém-nascida escancarou o que muitos preferem ignorar: o sofrimento psíquico intenso que pode emergir no puerpério.

A psicose puerperal é rara, mas gravíssima. Pode surgir nos primeiros dias após o parto e envolve delírios, confusão, alucinações. É uma urgência psiquiátrica — e ainda assim, tantas vezes ignorada ou mal compreendida.

Em um extremo, o delírio: uma realidade paralela construída pelo colapso psíquico.

No outro, a fantasia: vemos crescer o fenômeno dos bebês reborn — bonecos realistas que não choram, não adoecem, não exigem. Mas são embalados, cuidados, alimentados como filhos. Segundo o psicanalista Christian Dunker, há aí uma tentativa de curar o impossível, de consertar o que se quebrou de forma simbólica e silenciosa.

Ambos os extremos — o surto e a fantasia — podem nascer do mesmo ponto: a solidão materna, o ideal inalcançável da “mãe perfeita” e a ausência de redes de apoio.

💬 A pergunta que f**a: quem está cuidando das mães?

🌱 A saúde mental materna não pode mais ser tabu. Psicologia perinatal é cuidado, é escuta, é prevenção.

Vamos conversar?
🦋 Psicóloga Evelini Ferraz Rodrigues | CRP: 185.740
📱 Contato: (18) 99695-4736.

🌸 𝑻𝒆𝒎 𝒇𝒍𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒐́ 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒆𝒎 𝒏𝒐 𝒔𝒊𝒍𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒐. E, às vezes, é nesse silêncio que algo em nós começa a respirar pela primeira ...
30/04/2025

🌸 𝑻𝒆𝒎 𝒇𝒍𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒐́ 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒆𝒎 𝒏𝒐 𝒔𝒊𝒍𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒐.

E, às vezes, é nesse silêncio que algo em nós começa a respirar pela primeira vez.

Nem todo renascimento faz barulho.
Às vezes, ele vem como uma brisa leve, um olhar acolhido, uma parte da gente que finalmente encontra espaço para existir.

Acompanhar processos é presenciar esse nascimento silencioso —
e estar ali quando o novo decide florir por dentro.

🌱 Se algo dentro de você também está pedindo para nascer, esse pode ser um bom momento para começar a escutar.

Se essa mensagem falou com você, me conta aqui nos comentários ou compartilha com alguém que está vivendo um renascimento. 💬

🦋 Psicóloga Evelini Ferraz Rodrigues | CRP: 185.740
📱 Contato: (18) 99695-4736.

Bella nasceu às 02h03min de uma terça de fevereiro. Veio ao mundo cercada por mãos amigas e cuidadosas. Nós agradecemos ...
23/02/2025

Bella nasceu às 02h03min de uma terça de fevereiro.
Veio ao mundo cercada por mãos amigas e cuidadosas.

Nós agradecemos por todo respeito e carinho recebidos.

Obrigada em especial pra minha médica e minha doula 💜

Essa mensagem levou cerca de 8 meses para ser gestada, porque é fruto de um intenso processo interno de análise, reconhe...
01/01/2025

Essa mensagem levou cerca de 8 meses para ser gestada, porque é fruto de um intenso processo interno de análise, reconhecimento e cura.

Receber um diagnóstico pode ser devastador, mas também pode ser um convite para se (re)descobrir e (re)signif**ar sua história.

Com 14 anos, no auge de uma grave depressão, fui diagnosticada como “histérica”. Na época, pouco se falava sobre psicologia e cuidado emocional, e minha família, sem recursos ou informação, me encaminhou para a rede pública. Durante uma consulta, um médico afirmou: “Ela nunca poderá ter filhos, é por isso que ela é assim.”

Naquela época, eu não sabia nem o que o termo signif**ava, mas entendi, de forma dura, o peso que um diagnóstico mal conduzido pode ter na vida de uma pessoa. E foi exatamente esse peso que carreguei por muitos anos.

O processo de FIV foi um caminho difícil, marcado por renúncias, perdas e, em alguns momentos, pelo cansaço de lutar por um sonho que parecia distante.

Mas, entre altos e baixos, continuei transformando minha dor em trabalho. Meu propósito foi se fortalecendo à medida que comecei a atender mulheres e mães que, como eu, enfrentavam desafios únicos em suas jornadas. E, após muita dedicação, o resultado finalmente chegou: em 12/06/24 recebi o resultado do meu Beta HCG: Positivo.

Como paciente, aprendi que nenhum diagnóstico me define. E, como psicóloga, compreendi que precisamos de muito cuidado, ética e sensibilidade ao fechar um diagnóstico, pois ele pode impactar (ou destruir) uma vida inteira. E é exatamente essa a perspectiva que levo para clínica com minhas pacientes: descaracterizar para preencher.

Se você sente que um diagnóstico te aprisiona, lembre-se: você é mais do que qualquer rótulo. E eu posso caminhar ao seu lado nessa jornada de reconstrução. ✨
🦋 Psicóloga Evelini Ferraz Rodrigues | CRP: 185.740
📱 Contato: (18) 99695-4736.

**ar “ #2025

“Eu não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que escolhi ser.” Jung.Lembro da primeira vez que ouvi essa frase no meu pr...
25/04/2024

“Eu não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que escolhi ser.” Jung.

Lembro da primeira vez que ouvi essa frase no meu primeiro ano da faculdade, aos 17 anos, logo após sair do ensino médio. Ela causou um grande impacto em mim, mas naquela época eu ainda não tinha maturidade suficiente para compreendê-la. Os anos se passaram, concluí a faculdade aos 21 anos, com a certeza de que jamais me atreveria a clinicar.

Anos depois, por meio de um trabalho de reorientação profissional e psicoterapia, percebi um desejo que estava muito escondido em mim. Foi muito difícil aceitá-lo, mas hoje sou grata por essa escolha todos os dias.

Ter a humanidade para reconhecer o tamanho da minha insignificância e, mesmo assim, poder cuidar de pessoas é, em si, uma tarefa muito signif**ativa.

Em tudo, não posso dizer que já me tornei exatamente o que escolhi ser, mas, com toda certeza, tenho muito orgulho do caminho que escolhi e do que venho me tornando!

TBT desse ensaio que fez meu coração estremecer, lembrando toda a trajetória para torná-lo realidade!

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